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o Digestão e absorção de nutrientes – 6,0 m de comprimento (75% de extensão do TGI); o 3 partes – duodeno, jejuno e íleo. DUODENO o 1º segmento do intestino delgado – 25cm de comprimento do esfíncter pilórico até o ligamento de Treitz; o Maior parte retroperitoneal – mais fixo; o Formado de “C”; o Músculo suspensor do duodeno – de Treitz; o Pregas circulares (de Kerckring) – aumentam a superfície de absorção; o Músculo esquelético diafragmático + músculo liso do duodeno → alargam o ângulo da flexura e facilitam o movimento do conteúdo intestinal. 1ª parte – superior: o Ampola ou bulbo – 2cm; o Com mesentério; o Móvel; o Mucosa lisa. 2ª parte – descendente: o Contém as papilas maior e menor; o Ampola de Vater (hepatopancreática) – esfíncter de Oddi; o Local que desemboca os ductos pancreático principal e colédoco; o Sem mesentério; o Imóvel; o Retroperitoneal; o Mucosa pregueada. 3ª parte – horizontal: o Sem mesentério; o Imóveis; o Retroperitoneal; o Mucosas pregueadas; o Secção mais longa; o Cruza a veia cava inferior e a aorta abdominal; o Cruzada anteriormente pela artéria e veia mesentéricas superiores. OBS.: Pode fazer parte da pinça aorto mesentérica – junto com a veia renal esquerda e o processo uncinado da cabeça do pâncreas. 4ª parte – ascendente: o Sem mesentério; o Imóvel; o Retroperitoneal; o Mucosa pregueada; o Termina na flexura duodenojejunal – ângulo de Treitz; o Transição para intraperitoneal; o Flexura sustentada pelo músculo suspensor do duodeno. Jejuno + calibroso + espesso + vermelho vasos retos e longos + pregas circulares poucos linfonodos Íleo - calibroso + fino + pálido + arcos circulares - pregas muitos linfonodos Intestino delgado Gabrieli Flesch ATM 25/2 HISTOLOGIA o Mucosa; o Lâmina própria – mucosa; o Submucosa; o Muscular própria – externa; o Serosa. •Epitélio colunar simples - células caliciformes (muco - PAS alcian blue +) •Vilosidades (evaginação do epitélio) •Enterócitos - células absortivas na superfície luminal (borda em escova) •Linfócito - 1 a cada 5 enterócitos •Glândulas intestinais (criptas de Lieberkühn) - invaginação, parte inferior do epitélio •Células de Paneth - grânulos eosinofílicos com lisozima (proteção) •Células endócrinas - hormônios Mucosa •Tecido conjuntivo fruxo •Linfócitos, plasmócitos, eosinófilos ocasionais, macrófagos, mastócitos e neutrófilos Lâmina própria - mucosa •Tecido conjuntivo •Vasos sanguíneos e linfáticos •Plexo nervoso submucoso de Meissner •Placas de Peyer (nódulos linfáticos) - abundantes no íleo •Glândulas duodenais (de Brünner) - secretam bicarbonato, glicoproteínas e pepsinogênio II Submucosa •2 camadas de músculo liso - circular interna e longitudinal externa •Plexo nervoso mioentérico de Auerbach •Válvula íleo-cecal - esfíncter Muscular própria - externa •Tecido conjuntivo com revestimento mesotelialSerosa MUCOSA o Enterócito – células absortivas com microvilos na superfície luminal – borda em escova; o Células caliciformes (muco) – PAS alcian blue positivo; o Linfócitos (1linf. : 5 ent.); o Glândulas intestinais (criptas de Lieberkühn) – invaginação: parte inferior do epitélio, células de Paneth (grânulos eosinofílico com lisozima e células endócrinas. SUBMUCOSA o Tecido conjuntivo; o Vasos linfáticos e sanguíneos; o Plexo nervoso submucoso de Meissner; o Placas de Peyer (nódulos linfáticos); o Glândulas duodenais (de Brünner). MUSCULAR PRÓPRIA o 2 camadas de músculo liso – circular interna e longitudinal externa; o Plexo nervoso mioentérico de Auerbach. FISIOLOGIA DIGESTÃO Mecânica: o Boca; o Estômago. Química: o Boca (amilase salivar); o Estômago (pepsina e HCL); Intestino delgado: o Bile; o Suco pancreático; o Suco entérico. Absorção: Enterócitos → vasos sanguíneos Célula de Paneth PATOLOGIAS OBSTRUÇÃO INTESTINAL o Qualquer nível do TGI; o Mais frequente no intestino delgado; Clínica: Dor, distensão abdominal, vômito e constipação. Causas: Hérnias, aderências, volvo, intussuscepção, infarto e tumores. HÉRNIAS Fraqueza ou defeito na parede da cavidade peritoneal – saco herniário (bolsa de peritônio delimitada por serosa). Adquiridas: o Canal inguinal; o Canal femoral; o Umbigo; o Cicatrizes cirúrgicas. ADERÊNCIAS Pontes fibrosas entre o intestino, parede abdominal e local cx. Causas: Cirurgias, infecções, inflamação peritoneal, congênitas etc. VOLVO Torção completa da alça intestinal – comprometimento luminal (obstrução) e vascular (infarto). Mais frequente no cólon sigmoide, ceco e intestino delgado. INTUSSUSCEPÇÃO Parte do intestino se dobra sobre outra parte do intestino – massas intraluminais podem servir de tração. DIARREIA Aumento do volume, frequência ou fluidez das fezes. Disabsortiva: Má absorção de gorduras, vitaminas, proteínas, carboidratos, eletrólitos, sais minerais e água. Patogênese: Distúrbio na digestão química ou na absorção de nutrientes. Clínica: Esteatorreia, flatos, dor abdominal, perda de peso, anemia e deficiências vitamínicas. Protrusão visceral Encarceramento Infarto Causas: o Insuficiência pancreática; o Doença de Crohn; o Deficiência de lactase; o Doença celíaca; o Doença de Whipple. DOENÇA CELÍACA Definição: Enteropatia sensível ao glúten. Patogênese: Glúten → resposta inflamatória imunomediada → dano epitelial → má absorção. Clínica: Bastante variável, esteatorreia, dermatite herpetiforme etc. Diagnóstico: EDA com biópsia do intestino delgado (padrão ouro) e anticorpos (antitransglutaminase). Complicações: Risco de malignidade (linfoma e adenocarcinoma de intestino). Biópsia: Achados típicos, porém não- patognomônicos. o Número aumentado de linfócitos intraepiteliais; o Atrofia parcial ou total de vilosidades; o Hiperplasia das criptas. Laudo: Mucosa duodenal com atrofia de vilosidades e infiltrado inflamatório com linfócitos intraepiteliais, sugestivo de doença Celíaca grau 3c de Oberhuber- Marsh modificado. DOENÇA DE WHIPPLE Lipodistrofia intestinal rara – infecção pela Tropheryma whippelli. Clínica: Esteatorreia, artrite, adenomegalias, sintomas neurológicos etc. Diagnóstico: Biópsia. Microscopia: o Acúmulo de macrófagos repletos de bactérias PAS+ (resistente à diátase) na lâmina própria do intestino delgado e linfonodos mesentéricos; o Dilatação linfática; o Deposição lipídica. Secretória: Secreção de líquido pela mucosa – dano ao epitélio (toxinas). Ex.: Cólera (bactéria Vibrio cholerae). Osmótica: Forças osmóticas excessivas exercidas pelos solutos luminais não absorvidos. Ex.: Laxantes. Exsudativa: Fezes purulentas e sanguinolentas – lesões na mucosa e infecções. Ex.: Doença inflamatória intestinal. TUMORES CARCINOIDE (NEUROENDÓCRINO) Surgem de células endócrinas – TGI local mais frequente (40% no intestino delgado). Macroscopia: Pequenas massas intramurais ou submucosas amarelo-acastanhadas. Microscopia: Tumor composto por ilhas, trabéculas, cordões ou glândulas com citoplasma granular rosado e núcleo pontilhado oval (cromatina padrão “sal e pimenta). ANOMALIAS CONGÊNITAS ATRESIA DUODENAL Espécie de membrana obstruindo a luz – 80% das atresias são distais à ampola de Vater. Comum em pacientes portadores de síndrome de Down. Clínica: Vômitos biliosos. ATRESIA JEJUNOILEAL Mais comum. Obstrução alta – vômitos biliosos e icterícia. Baixa – vômitos fecaloides. DIVERTÍCULO DE MECKEL Anomalia congênita gastrointestinal mais comum – cerca de 45-60cm da válvula ileocecal, na borda antimesentérica do íleo. Ocorre em 2-3% dos lactentes. Patogênese: Fechamento incompleto do ducto vitelino (onfalomesentérico). Tecido ectópico (50%) dos casos: Gástrico (maioria) e pancreático. Complicações:Geralmente assintomático. Se evoluir, pode ocorrer sangramento, obstrução e inflamação.
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