responsabilidade socio ambiental

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Regiao: Conjunto de pessoas próximas e suas relações espaciais, econômicas e de características sociais, que resulta em tipos próprios de cultura em cada região, dando características que dão unidade de ideias e de modos de vida a um grupo populacional
Regioes divididas do Brasil:
NORDESTE AGRÁRIO DO LITORAL: 
-Função social baseada nas políticas e na economia.
-Sociedade baseada nos engenhos de açúcar, principalmente no século 17.
-Economia açucareira desenvolvida primeiro com o engenho e depois como a usina.
-Resultou na formação de uma sociedade agrária dominada por oligárquias e com características patriarcais.
- Presença de brancos e negros nessa região 
NORDESTE MEDITERRÂNEO:
-Região aberta historicamente à ocupação humana
 -Expansão do litoral, presença do vaqueiro e presença de brancos e indígenas.
-Desenvolveram os currais e as fazendas de criação numa economia baseada na pecuária.
AMAZÔNIA
-Conta historicamente com a presença de vários povos indígenas.
-Riqueza cultural, ligada também a mitos e crenças.
-Desenvolvimento econômico que se deu a partir da metade do século XX.
-Seringais como centro expressivo ligado á exploração da borracha.
-Expansão das fronteiras agrícolas
-Crescimento da imigração de pessoas de outras regiões.
-Extrativismo e desenvolvimento de algumas cidades como Manaus.
CENTRO OESTE:
-Baseada na ocupação humana iniciada com a mineração.
-Presença de brancos, negros e indígenas.
-Fundamentou-se economicamente em áreas de extração mineral.
-Passou a desenvolver a criação de gado.
-Plantações do tipo monocultura a soja em latifúndios, predominante hoje em dia.
EXTREMO SUL:
-Formação pela expansão da migração de paulistas nordestinos e fluminenses.
-Presença da figura do gáucho.
-Influências históricas no desenvolvimento da pecuária como principal atividade econômica.
-Abriga monocultura de soja.
CORRENTES MIGRATÓRIAS:
-Alemães
-Italianos
-Poloneses
-Russos
-Árabes na faixa do extremo sul do Rio grande do sul no estado do paraná
REGIÃO CULTURAL DO CAFÉ:
-Bases históricas e espaciais:
-Trablho escravo
-exploração cafeeira em RJ, MG E SP (Trabalho livre em parte desses Estados, em áreas urbanas, por imigrantes de vários países.
-Fazenda de café é seu núcleo característico
- Influenciado social e politicamente na sociedade
-Barões de café por meio de economia agrícola
-Grandes fazendas de café
REGIÃO CULTURAL DA FAIXA INDUSTRIAL
-Surgiu nas zonas de antiga ocupação cafeeira
-Tranformações sociais pela ocupação das industrias.
-Resultaram numa economia baseada nas industrias implantadas com o capital proveninente do café
1. A geografia estudou a cultura e desenvolveu uma série de conceitos e trabalhos, fomentados, principalmente, a partir do fim século XIX, com os geógrafos Paul Vidal de La Blache (1844-1904) e Friedrich Ratzel (1848-1918).
Tais geógrafos utilizaram aspectos antropológicos para uma compreensão cultural da análise espacial, tratando a cultura como:
D) Intermediária entre as sociedades e o meio, modelando a paisagem.
Ratzel estudou a cultura sob os aspectos materiais e o uso de objetos; Vidal de La Blache elaborou o conceito de gênero de vida. Ambos tinham como pressuposto a cultura como intermediadora entre ser humano e seu meio natural, entendida pelos instrumentos e tipos de hábitat dos grupos que ordenam a paisagem. As alternativas que são incorretas tratam da existência dos modos de vida da população. Existem, sim, tanto em níveis maiores ou menores de desenvolvimento, várias etnias num mesmo país ou região, sempre ocorrendo de forma homogênea, e não é somente um papel da cultura instituir dependência econômica e tecnológica de países do terceiro mundo; há também o papel da economia e da política, além de outros elementos.
2. Na década de 1920, a escola da geografia cultural considerava a cultura um ente com suas próprias lógicas e que influenciava os indivíduos, os quais eram vistos como mensageiros da cultura. Essa abordagem permaneceu até a década de 1970, quando os geógrafos culturais desenvolveram outra abordagem cultural.
Tal abordagem consistia:
Na associação da cultura a um sistema de representações.
A década de 1970 trata como os significados e valores constroem a identidade expressa por objetos e ações no espaço, revelando o modo de vida de uma sociedade, como a produção de objetos, o sistema cultural, um sistema simbólico e um sistema imaginário. O conhecimento de outras culturas diferentes pelo globo, o determinismo biológico e a cooperação de corporações para a proteção e a adaptação de um indivíduo a um ambiente são alternativas incorretas, já que tratam de condições subsequentes dos sistemas de representação.
3.  A ideia de que diferentes culturas produzem padrões de comportamento que são socialmente transmitidos e usam técnicas para sua organização política, econômica e social, bem como para exercer suas crenças, é o oposto do que propõe o determinismo biológico.
As ideias que baseiam o uso do determinismo biológico para explicações sobre o âmbito cultural das sociedades têm como fundamento:
C. imputar características aos grupos, cultura que influencia no âmbito biológico.
O determinismo biológico defende que a cultura influencia no plano biológico, fomentando preconceitos culturais sem base científica em direção às populações negra e indígena, por exemplo. As alternativas incorretas tratam de espacializar as variadas relações em diferentes sociedades e épocas, o que não condiz com as ideias do determinismo biológico, mas da geografia como um todo. O desempenho do papel de cidadania, o processo de globalização, a formação de blocos comerciais e as políticas econômicas são, de certa forma, consequências de políticas ligadas ao determinismo biológico, e não de seus fundamentos.
4. A expressão cultura ecológica fundamenta-se no sistema de valores ambientais que influencia as práticas individuais e coletivas na compreensão e na utilização de recursos naturais.
Hoje em dia, essa expressão é agenciada como discurso por corporações, organizações não governamentais e Estados com a fundamental finalidade de:
E. Calcular a riqueza da natureza para definir seu valor financeiro.
Por meio do agenciamento da expressão cultura ecológica, a noção de natureza começa pelo seu valor econômico, em que os biomas se valorizam conforme sua potencial exploração, preservação e conservação. As alternativas incorretas são as que imputam essa visão em reconhecer formas de organização social e suprir suas necessidades. Impor limites para reger as relações sociais e entender a projeção do Estado e a projeção de conflitos ideológicos não são fundamentalmente os fatores agenciados por esses elementos, mas fazem parte de uma consequência de ações sobre o espaço político e econômico.
5. Há uma série de estudos e proposições que partem da premissa de que as populações tradicionais devem participar dos direitos de propriedade intelectual e das benfeitorias resultantes da exploração econômica de elementos da biodiversidade.
D.  usa, conserva e não agrega valor à biodiversidade, permitindo sua existência.
As ricas tradições culturais e as populações nativas utilizam o solo e preservam a biodiversidade em que vivem, sem agregar valor aos recursos biológicos, permitindo sua existência até hoje. As alternativas incorretas são o desenvolvimento de teorias baseadas em correntes de pensamento filosófico, o que não ocorre por meio de sua cultura ecológica. Também não há domínio provisório das terras nem imposição de relações hierárquicas que coloniza territórios.
Tratar da cultura ecológica demanda um entendimento e reflexões sobre o que é biodiversidade e como esse conceito pode ser utilizado e por quais agentes, segundo suas intenções. Também é importante reconhecer o significado de biodiversidade e os processos complexos que envolvem o meio e a sociedade, principalmente a brasileira, com grande variedade e abrigo de centenas de milhares de espécies animais e vegetais, bem como de diversos povos e culturas.
Acompanhe, neste Na Prática, como um professor de Geografiapropôs uma aula sobre a biodiversidade brasileira e o uso de seus recursos segundo uma noção de cultura ecológica para privilegiar ações e agentes, principalmente no bioma Cerrado.
AULA 2
A Virada Ontológica é um movimento intelectual que chama
atenção para a necessidade de reconhecer a multiplicidade de
arranjos possíveis entre humanos e não humanos. Isso evidencia
que o modelo ocidental moderno não é a única via possível,
pois se trata de uma construção histórica.
De acordo com o filósofo e antropólogo Philippe Descola (2006),
a separação dos seres humanos da natureza foi feita em etapas.
A SEPARAÇÃO DOS SERES HUMANOS DA NATUREZA
Portanto, a separação entre natureza e cultur, por mais que se mostre estável, é algo que foi gradativamente forjado ao lono da histórica acidental.
Nas Ciências Sociais contemporâneas, diversos conceitos e modelos analíticos têm sido criados a fim de lançar luz sobre a complexa teia de relações que envolve os agentes humanos e não humanos, isto é, as populações, os ecossistemas, os modos de produção, as comunidades e as diversas formas de vida na Terra. 
Tratam os animais e plantas como pessoas, por isto, o animismo é o contrario do naturalismo.
Ex sistema de casta da sociedade hindu