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Defesa Pessoal Policial

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DEFESA PESSOAL POLICIAL
TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO 2020-2021 – 10º BIÊNIO
SUMÁRIO
● INTRODUÇÃO
● UNIDADE 1- DEFESAS
● UNIDADE 2- FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA
● UNIDADE 3- QUEBRA DE RESISTÊNCIA
● UNIDADE 4- PROJEÇÃO 
● UNIDADE 5- IMOBILIZAÇÃO
● UNIDADE 6- ALGEMAÇÃO
● UNIDADE 7- CONDUÇÃO
● UNIDADE 8- AVALIAÇÃO
INTRODUÇÃO
Caro (a) policial militar o conteúdo apresentado tem como objetivo
promover a difusão das técnicas de Defesa Pessoal Policial mais
comuns e acessíveis ao policial militar, o qual, respeitando os
parâmetros legais, éticos, técnicos e táticos terá êxito nas
intervenções policiais envolvendo infratores resistentes. Consultem o
material sempre que necessário e pratiquem as técnicas propostas.
As técnicas adotadas são parâmetro para a realização da prova de
DPP no TPB do biênio 2020-2021.
DEFESAS
O policial militar ao realizar uma intervenção policial deve ter em
mente que a qualquer momento pode ser atacado, estando o agressor
armado ou não. Para repelir uma injusta agressão de um infrator
desarmado, necessário se faz que o policial mantenha uma distância de
segurança, o que lhe proporcionará tempo para a escolha da técnica,
tática ou um instrumento (arma/equipamento), para se defender,
conforme demandar a situação apresentada.
DEFESAS
EQUIVAS:
Ao utilizar uma esquiva o policial
se retira da direção e do ponto de
impacto do golpe. Aliado a isso cria
a possibilidade de um melhor
posicionamento para quebrar a
resistência de um agressor. Vejam
os sentidos possíveis para uma
esquiva.
DEFESAS
Esquiva contra soco reto (jab e direto)
1- gire o tronco 30º na direção do 
lado externo do braço de onde partiu 
a agressão;
2- baixe a cabeça o mínimo para 
desviar-se do soco;
3- retorne à posição de base;
4- contra golpeie para quebrar a 
resistência do agressor.
DEFESAS
Esquiva contra soco cruzado 
1-reduza a silhueta. 2- realize um pêndulo com a
cabeça e tronco na direção
externa do braço agressor.
3- retorne à posição de 
base e contra golpeie.
DEFESAS
Esquiva contra chute frontal
1- dê um passo plano na diagonal para o 
lado externo da perna agressora;
2- use o antebraço para desviar o chute 
do agressor;
3- finalize o posicionando de frente para 
a lateral do corpo do agressor;
DEFESAS
Esquiva contra chute baixo 
1- recolha a perna avançada da
base;
2- após passar o chute do
agressor, o policial pode retornar à
base, ou pode efetuar um chute
de contra-ataque .
DEFESAS
Esquiva contra chute semicircular
1- dê um passo plano na diagonal,
em direção à lateral do corpo do
agressor, contrária ao lado que foi
desferido o chute;
2- use o antebraço para bloquear
qualquer impacto;
3- posição final próximo do corpo
do agressor onde está seu pé de
apoio.
DEFESAS
Boqueio contra socos “jab” e direto
Erros e acertos
Braços e mãos 
distantes do rosto
Braços e mãos 
próximas ao rosto
DEFESAS
Boqueio contra socos “jab” e direto
Erros e acertos
Cotovelos abertos Cotovelos fechados
DEFESAS
Boqueio contra socos “jab” e direto
Erros e acertos
Tronco ereto, cotovelos 
longe da cintura.
Tronco flexionado e levemente inclinado 
à frente, cotovelos próximo à linha de 
cintura.
DEFESAS
Boqueio contra socos “jab” e direto
Erros e acertos
Sem visão do oponente Com visão do oponente
DEFESAS
Bloqueio contra soco cruzado
Para bloquear um soco
Cruzado, o policial deverá
posicionar a mão do braço do lado
que estiver sendo direcionada a
agressão em sua nuca (atrás da
orelha), colando seu braço no
rosto, mantendo o cotovelo
protegendo seu queixo.
Atenção!!!!!
Durante a execução desse bloqueio, o
outro braço do policial deverá
permanecer na posição de guarda alta.
DEFESAS
Bloqueio contra chute baixo (Low Kick´s)
Você deverá elevar a perna do
lado da agressão a 45º em relação a
seu corpo, projetando o joelho na
direção do pé agressor e
aproximando a ponta do pé da perna
de apoio, bloqueando o chute com o
joelho.
DEFESAS
Bloqueio contra chute baixo (Low Kick´s)
Detalhe posição do pé 
esticado.
Detalhe área de contato 
com o pé do agressor.
DEFESAS
Bloqueio contra chute semicircular
Você deve dobrar levemente os
joelhos, reduzindo a silhueta,
aproximando o tronco do golpe
do agressor, bloqueando-o com
o braço/antebraço do lado da
agressão.
Detalhe
A redução da silhueta
permite bloqueio do chute
semicircular sem a
necessidade de abaixar a
guarda, permanecendo
com as mãos protegendo o
rosto.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Para se defender, o policial precisa entender que
existem alguns fundamentos que podem influenciar
diretamente no sucesso da execução de uma defesa
numa intervenção policial.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Movimentação 
em pé
Postura Distância
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Movimentação em pé
Nas movimentações é importante que o policial possa executá-las com a
“perna fraca” à frente, bem como com a “perna forte” ligeiramente à
retaguarda. Isso permite um ganho de tempo em uma situação de risco,
porque economiza o tempo de troca de base, permitido ao policial executar
técnicas a partir de qualquer posição que se encontre, no que se refere à
lateralidade.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Base
A base é exatamente a que usamos
durante todos os dias - sendo a
distância dos pés igual a distância de
uma passada normal (andando, e não
passada correndo). Isso permite um
deslocamento veloz e natural, e até
mesmo correr se for necessário.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Deslocamento de peso
Durante a movimentação quando do uso das técnicas de DPP, a transferência de
peso do corpo de um perna para a outra (apoio), deve ser natural como andar,
aproveitando o conhecimento natural do corpo de movimentar-se em pé.
A única diferença é que em confronto parado (e não correndo), é vantajoso usar as
pontas dos metatarsos (“bolas” dos pés) como apoio, que é diferente de usar o pé
todo com o calcanhar. Sem o calcanhar no chão, o descolamento é mais veloz, bem
como as esquivas e giros de quadril, por simples economia de movimento.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Deslocamento de peso
Metatarsos ou bolas dos pés 
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Posturas
Postura aberta Postura de prontidão Postura defensiva Postura de guarda
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
A distância é fator primordial a ser observado pelo policial, ante a uma
agressão. Deve-se levar em conta vários aspectos para determinar a
distância mais segura para o policial manter de um agressor enquanto
realiza a verbalização.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
TIPO DE ATAQUE DISTÂNCIA MÍNIMA INICIAL
Com arma branca (facas e afins) Regra de
Tueller
6 a 7 metros
Com arma contundente 4 a 5 metros
Desarmado 3 metros
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
Regra de Tueller: O Sargento Dennis Tueller, do Departamento de polícia
de Utah (Estados Unidos) foi o responsável por aquilo que hoje é
conhecido como a Regra de Tueller ou regra dos 21 pés.
A regra estabelece que 21 pés ou o que é o mesmo 6,4 metros de
distância é a mínima para ter possibilidades de se defender com uma arma
de fogo, diante de uma agressão com arma branca, a partir de ter a arma
no coldre[...]
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
AMEAÇA COM FACA: Cabe verbalização e uso de instrumentos 
de menor potencial ofensivo.
ATAQUE COM FACA: Além da verbalização e uso de IMPO, justifica
o uso de arma potencialmente letal, guardados os limites da moderação.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
AMEAÇA COM FACA: Cabe verbalização e uso de instrumentos 
de menor potencial ofensivo.
ATAQUE COM FACA: Além da verbalização e uso de IMPO, justifica
o uso de arma potencialmente letal, guardados os limites da moderação.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
Quem tem a melhor movimentação controla a distância. Logo, se o policial
controla a movimentação controla a intervenção.
Se o policial coloca o infratorna distância certa, e consegue evitar de estar na
distância que favorece o agressor, obtém vantagem tática sobre este.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância
Atente-se à envergadura do agressor.
Esse fator, em especial, conta muito
para o controle de distância.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância 
Zona de Risco 
Para que o policial possa bloquear ou esquivar-se de um golpe desferido
contra sua pessoa ou contra terceiro, inevitavelmente deverá adentrar ao raio de
ação do agressor, o que representa risco muito grande. Para minimizar tal perigo
necessário se faz que o agente entre e saia do raio de ação do oponente
rapidamente.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância 
Zona de Risco
Entende-se como área de risco o espaço de um passo de distância do
agressor, a qual proporciona condições para que ele alcance o policial com um
soco ou chute sem a necessidade de percorrer distância alguma.
FATORES QUE
INTERFEREM NA DEFESA
Distância 
Zona de Risco 
Dentro da Zona de Risco Fora da Zona de Risco
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
A quebra de resistência é fator preponderante para o sucesso da
intervenção policial cujo resistente seja ativo, uma vez que permite
direcionar a atenção e sentidos do agressor para outro ponto,
possibilitando breve neutralização do raciocínio, importante para
aplicação das demais técnicas.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Erros e acertos)
Rosto desprotegido Rosto protegido
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Erros e acertos)
Queixo desprotegido Queixo protegido
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Erros e acertos)
Punho na vertical Punho na Horizontal
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Erros e acertos)
Polegar esticado Polegar dobrado sobre 
os dedos
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Erros e acertos)
Polegar sob os 
demais dedos
Polegar dobrado sobre 
os dedos
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Ponto de contato)
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Soco direto)
O soco direto é o soco desferido com o
braço esticado, em direção ao centro da
cabeça do agressor, de preferência no
queixo do agressor, de forma a causar-lhe
tontura temporária, de maneira a permitir a
aplicação dos golpes de imobilização e/ou
projeção
Soco direto
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Soco “jab”)
Soco “Jab”
O soco “Jab” é o soco direto desferido com
a mão avançada da guarda; e o soco Direto
desferido pela mão recuada da guarda.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco (Soco cruzado)
Soco cruzado
O soco cruzado é o soco desferido com o
braço flexionado, em direção à lateral da
face do agressor, de preferência no queixo,
causando-lhe tontura temporária, de
maneira a permitir a aplicação dos golpes
de imobilização e/ou projeção.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Soco
ATENÇÂO!!!
Não se deve aplicar soco no crânio, pois pode 
causar lesão na mão do policial.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Chutes
O chute é um golpe aplicado com os pés ou parte da canela que,
igualmente ao soco, se aplica de diversas formas conforme a arte marcial
treinada. Os chutes são mais lentos do que os socos, porém muito potentes
para neutralização do agressor, além de proporcionar a aplicação com uma
distância maior. Iremos abordar três tipos de chutes, mais comuns.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Chutes (Chute frontal)
O chute frontal é um golpe aplicado com o intuito de se atingir o agressor na
altura do tronco, quer seja empurrando com a base do pé, ou estocando com a
“bola do pé” (metatarso). Tal chute interrompe a aproximação do agressor.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Chutes (Chute frontal)
Eleva-se o joelho da perna que está à
retaguarda da base, projetando a sola ou a
“bola do pé”, quer seja empurrando com a
base do pé, ou estocando com a “bola do
pé” (metatarso) contra o tronco do agressor,
recolhendo-a rapidamente. Atenção à
proteção do rosto para bloquear um
possível contragolpe.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Chutes (Chute baixo (Low Kick´s))
O chute baixo busca atingir o agressor na
região lateral da coxa, tanto externa quanto
interna. Tal chute tem grande potencial de
quebra de resistência, tanto pela dor
causada, ou mesmo pela quebra de
postura do agressor, possibilitando o
emprego de diversas outras técnicas
sequentes.
90º
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Chutes (Chute baixo (Low Kick´s))
Você deve partir da posição de base, girando o
pé de apoio no sentido da direção do chute, ao
mesmo tempo em que o pé que está à
retaguarda da base é lançado girando o joelho
até que o lado interno da perna do policial fique
paralelo ao solo, desferindo o chute com a
parte inicial da canela, atingindo a musculatura
da coxa do agressor.
90º
Contato
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Chutes (Chute semicircular)
Esse chute é executado conforme a
técnica aplicada ao chute baixo. A
diferença será apenas a zona de
contado que se pretende atingir, pois
este chute objetiva atingir a região
lateral do tronco do agressor. 90º
Contato
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Pontos sensíveis
Os pontos sensíveis são partes em que a constituição estrutural não pode ser
fortificada nem mesmo com treinamentos, seja por não possuir um músculo que
protege essa área ou por que expõe uma estrutura óssea ou uma cartilagem mais
frágil.
Essas regiões do corpo humano se pressionadas ou tracionadas causam dor
intensa e incômodo. 90º
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Pontos sensíveis (Nariz)
90º
É constituído essencialmente por lâminas
cartilagíneas. Dentre essas lâminas está o
septo nasal, que se pressionado para cima
na direção da testa provoca intensa dor e
incômodo. Apresenta quase nenhuma
forma de resistência a uma pressão, golpe
ou trauma.
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Pontos sensíveis (Técnica de pressão no nariz)
É uma técnica que
privilegia a pressão,
que se aplicada na
forma e no sentido
correto incapacita
temporariamente o
agressor.
90º
QUEBRA DE RESISTÊNCIA
Pontos sensíveis (Técnica de pressão no nariz)
O objetivo é conduzir o agressor ao solo,
movimento que deve ser acompanhado
pelo policial, sem soltar a cabeça do
infrator, até a aplicação da técnica de
imobilização.
PROJEÇÃO
O policial deve dominar técnicas de projeção ou condução de um infrator ao
solo como técnica que antecede uma imobilização e sequente algemação.
Para se realizar a imobilização de um agressor é necessário leva-lo a uma
posição que imponha dificuldades de se movimentar, e é inegável que uma
pessoa deitada tem muito mais dificuldades de se mover do que em qualquer
outra posição.
PROJEÇÃO
“Double leg” 1 - bloqueie ou esquive-se do golpe;
2 - desfira um golpe traumático (soco ou 
chute);
3 - flexione os joelhos e se lance na direção
das pernas do agressor;
4 - com as mãos em forma de concha segure 
as duas pernas atrás do joelho;
5 - o ombro deve estar colado à cintura do 
agressor ;
6 - puxe as pernas na sua direção;
7- empurre o infrator para trás com o ombro 
na altura da cintura;
8- projete-o com as costas ao solo. 
1
2
3
PROJEÇÃO
Saída do “mata-leão” com pressão no nariz do infrator
1- o policial 1 é submetido ao golpe;
2- policial 2 rapidamente se aproxima pela retaguarda do agressor;
3- com uma mão esticada empurra a base do nariz do agressor
para cima e para traz, levando-o ao solo;
4- em seguida domina um dos braços do infrator;
5- realiza o giro e coloca-o na posição de algemação;
6- o policial que foi agredido assume a função de segurança.
Observe!!
PROJEÇÃO
Saída do “mata-leão” com pressão no nariz do infrator
1
2
3
4
PROJEÇÃO
Saída do “mata-leão” com projeção
1- imediatamente segure o antebraço envolvido 
em seu pescoço;
2- baixe o quadril e flexione levemente o joelho;
3- baixe o tronco à frente a aproximadamente 
90º;
4- gire a cabeça para o lado e para trás 
projetando o agressor ao solo;
5- realize o giro e o coloca na posição de 
algemação .
PROJEÇÃO
Saída do “mata-leão” com projeção
1
2
3
4
IMOBILIZAÇÃO
1
2
A imobilização é de fundamental
importância para que o policial possa
iniciar uma algemação para deter de vez
o agressor e consequentemente realizar
a sua condução.É consenso que a posição decúbito
ventral é a melhor posição para se fazer
uma imobilização e algemação de um
infrator.
3
4
Decúbito dorsal
Decúbito ventral
Decúbito lateral
IMOBILIZAÇÃO
Imobilização decúbito ventral
1
2
1 -Estando o infrator no solo decúbito ventral, o policial se aproxima pela lateral da
cabeça;
2 -com uma das mãos abraça os dedos da mão dele, exceto o polegar;
3 -faz-se um giro com a mão no sentido horário, finalizando com a palma da mão
do infrator para cima;
4 -apoie os joelhos nas costas, com o braço dele esticado entre as duas pernas,
aplicando torção em três pontos, quais sejam: no ombro, no cotovelo e no punho.
1
21 -Estando o infrator no
solo decúbito ventral, o
policial se aproxima
pela lateral da cabeça;
2 -com uma das mãos
abraça os dedos da mão
dele, exceto o polegar;
3 -faz-se um giro com a
mão no sentido horário,
finalizando com a palma da
mão do infrator para cima;
4 -apoie os joelhos nas
costas, com o braço dele
esticado entre as duas
pernas, aplicando torção
em três pontos, quais
sejam: no ombro, no
cotovelo e no punho.
IMOBILIZAÇÃO
Imobilização decúbito dorsal
1
2
1 - estando o
infrator ao solo
decúbito dorsal,
o policial se
aproxima pela
lateral do corpo
dele;
2- pega a mão do
infrator e pressiona-
a com os dois
polegares no dorso
da mão; ao mesmo
tempo realiza um
giro no punho do
infrator no sentido
horário (se for a mão
direita) e sentido
anti-horário (se for a
mão esquerda)
IMOBILIZAÇÃO
Imobilização decúbito dorsal
1
2
3 - dê um passo
lateral para trás
da cabeça dele;
4 – termine o
movimento do outro
lado do corpo do
agressor com as
pernas pareadas;
IMOBILIZAÇÃO
Imobilização decúbito dorsal
1
2
5 - toma a posição de algemação com
o braço do infrator entre suas pernas,
as quais se apoiam nas costas
fazendo pressão também para baixo.
Lembre-se!
Deve haver três pontos de torção no
braço dominado: ombro, cotovelo e
mão.
IMOBILIZAÇÃO
1
2
Domínio da perna
A imobilização das pernas também pode ser usada como técnica numa
intervenção policial, e apesar de ser uma técnica muito eficiente não é muito
difundida. Para fins do treinamento no biênio atual vamos apresenta-la como
uma forma de auxílio na transição da posição decúbito dorsal para ventral
aplicado pelo policial do apoio.
1
2
1 - o policial do apoio domina a
perna do mesmo lado que o outro
policial pegou o braço. Ambos
vão fazer o giro no mesmo
sentido. O policial do apoio deve
colocar o calcanhar do indivíduo
dentro da curva do seu cotovelo
que estará flexionado em 90º.
IMOBILIZAÇÃO
Domínio da perna
1
2
2 - com a outra mão em forma de
concha passa em frente o joelho
do agressor e faz pegada à
retaguarda deste; em seguida
puxa a perna com essa mão de
trás do joelho, forçando o giro do
seu corpo.
IMOBILIZAÇÃO
Domínio da perna
1
2
3 – com a perna que está do lado
interno das pernas do agressor o
policial faz um laço projetando o
pé para fora. Colocando a canela
entra a panturrilha e a coxa do
agressor. O Pé do agressor deve
estar preso junto à virilha do
policial.
IMOBILIZAÇÃO
Domínio da perna
2
ALGEMAÇÃO
Posição das mãos
Ao algemar o conduzido, as mãos do cidadão deverão
ficar para trás. O bloco de trancamento deve estar em
posição voltada para o dorso das mãos, no punho do
conduzido. Também é possível colocar a algema
acima do punho, acima do osso denominado “cabeça
da Ulna”, pois o posicionamento das algemas nesse
local dificulta que o conduzido tente retirá-las ou
mesmo passá-las para frente do corpo.
2
ALGEMAÇÃO
Algemação na posição deitado
1- o autor pode ser levado ao chão por
meio da verbalização, aliada ao controle
físico ou ao uso dissuasivo da arma de
fogo;
2
ALGEMAÇÃO
Algemação na posição deitado
2- o infrator deve ser colocado deitado em decúbito
ventral (barriga para baixo), com os braços abertos
no prolongamento dos ombros, como um crucifixo, o
abordado não poderá estar olhando para o policial
que faz a imobilização e as palmas das mãos do
abordado deverão estar voltadas para cima;
2
ALGEMAÇÃO
Algemação na posição deitado
4- em seguida, aproxime-se do infrator deitado,
próximo à cabeça, preferencialmente pelo lado
contrário ao que o infrator está virado, evitando ficar
próximo das pernas, que é outro ponto quente
3 - em seguida, aproxime-se do infrator deitado,
próximo à cabeça, preferencialmente pelo lado
contrário ao que o infrator está virado, evitando ficar
próximo das pernas, que é outro ponto quente
2
ALGEMAÇÃO
Algemação na posição deitado
5 -após domínio do braço, saque a algema com a
mão que está livre, procede a algemação no braço
dominado do abordado;
2
ALGEMAÇÃO
Algemação na posição deitado
6 - segurando entre os blocos de trancamento das
algemas, exerça uma torção leve no pulso algemado
e, com a outra mão, pega a mão do infrator do outro
lado do corpo e encaixa na algema livre. Nesse caso,
você pode determinar que o infrator traga a mão para
ser algemada;
ALGEMAÇÃO
Levantando o algemado
2
1 2 3 4
5 6
CONDUÇÃO
Condução
Após imobilização e algemação do indivíduo, você deve conduzi-lo no
compartimento fechado da viatura, com as devidas ressalvas legais no caso
de menores, em seguida à presença da Autoridade Policial para encerrar a
ocorrência. Sendo assim, deve adotar alguns métodos.
CONDUÇÃO
Método de condução com forçamento de punho 
(“mão de vaca”)
Após imobilização e algemação do indivíduo, você deve conduzi-lo no
compartimento fechado da viatura, com as devidas ressalvas legais no caso
de menores, em seguida à presença da Autoridade Policial para encerrar a
ocorrência. Sendo assim, deve adotar alguns métodos.
CONDUÇÃO
Método de condução com forçamento de punho 
(“mão de vaca”)
Se posicione de forma que a arma fique do
lado contrário ao do conduzido. A mão forte
pega o braço do conduzido na região do
cotovelo e a mão fraca pega o dorso da mão
do conduzido, onde é feita uma leve pressão
para cima. Segure firme o cotovelo da mão
que esta sendo pressionada.
Com mais 
pressão
CONDUÇÃO
Método de forçamento de articulações dos dedos
(“revólver”)
A mão forte pega o braço do conduzido na região do
cotovelo e com a mão fraca você fecha a mão
deixando para fora o indicador e o polegar, o que se
assemelha a um “revólver”, introduz o dedo indicador
na articulação (segunda falange) de um dos dedos
da mão do conduzido, o polegar fica na palma da
mão do.
CONDUÇÃO
Método de forçamento das algemas
(“motoquinha”)
A mão forte pega o braço do
conduzido na região do cotovelo e
a mão fraca pega o elo das
algemas, sendo que os quatro
dedos da sua mão envolvem todos
os elos da algema, já o seu dedão
fica sobre a haste da algema.
CONDUÇÃO
Método de forçamento das articulações cotovelo e ombro
Sua mão forte pega o braço do conduzido na região do
cotovelo e a mão fraca entra por trás do braço do
conduzido, na altura do cotovelo, fornecendo o ângulo
para a torção, nesse momento deslize seu braço até
conseguir segurar o tríceps do agressor onde é
colocado os dedos para que o braço do conduzido
fique preso e não possa sair. Ao realizar essa
condução você estará na retaguarda do conduzido.
AVALIAÇÃO
A Avaliação teórica do TPB será realizada por meio de duas provas: uma
prova teórica EaD, no valor de 08 pontos, contendo 32 questões, sendo esta
nota somada à nota da prova de DPP (PDPP) a qual terá o valor de 2 pontos.
A nota obtida pelo discente na prova de DPP será somada à nota da prova
teórica, assim ficará definida a nota final da avaliação teórica do TPB. A prova
de DPP será totalmente prática, durante a realização o policial militar deverá
executar as técnicas estabelecidas observando os critérios energia, destreza
e eficiência.
AVALIAÇÃO
Cada uma dessas técnicas será considerada como fase de uma ação policial 
que exige o uso de técnica Defesa Pessoal. Para tanto o avaliador dará nota 
para cada uma dessas técnicas individualizadas.Assim discriminadas:
I- defesa;
II- projeção;
III- imobilização;
IV- algemação;
V- condução;
VI- apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação será individual, porém a atuação será em duplas, sendo avaliado
o policial interventor 1 e o policial interventor 2, será considerado o interventor
1 aquele que é agredido ou aquele que inicia a intervenção. O interventor 2 é
aquele que atua como apoio do primeiro, e tem funções bem definidas
tecnicamente, evitando a sobrecarga daquele, tornando a ação mais rápida,
segura e objetiva.
AVALIAÇÃO
CONDIÇÃO NOTA
Dispensados definitivos (DEFM) 1,20
Dispensados temporários amparados em Atestado de
Origem (AO)
1,20
Dispensado temporário sem amparo em AO. 0,00
Nº PM P/G NOME UNIDADE nota assinatura
EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE
A avaliação terá a duração de 100 minutos, os 10 primeiros minutos serão destinados às orientações, 90 minutos para execução. Após a 
realização da prova cada aluno deve assinar à frente da sua nota.
1- Serão distribuídos dois pontos na avaliação.
2- Cada técnica será avaliada com base nos critérios, efetividade, energia e a destreza.
2.1 Efeciêcia: observância do procedimento técnico e alcance do objetivo;
2.2 Energia: execução da técnica com vigor e confiança;
2.3 Destreza: execução da técnica sem embaraços e interrupções.
3- O avaliado inicia a prova com o total de pontos, a cada erro cometido dentro dos critérios de avaliação para cada técnica aplicada 
(energia, destreza e efetividade) será marcado um sinal com “X”, assim será subtraído o valor correspondente àquele erro conforme 
tabela contida no anexo II.
APLICADO POR: Nº _______________, P/G________PM, __________________________ ASSINATURA____________________________
AVALIAÇÃO DE DPP REALIZADA NO DIA _____/_____/_____ INÍCIO _____:_____ TÉRMINO ______:_______
Defesa Projeção Imobilização Algemação ApoioCondução
BAREMA PROVA DE DEFESA PESSOAL POLICIAL
TPB - 10 BIÊNIO
2020-2021
A repetição com correção até a exaustão 
leva à perfeição.
Autor indefinido
Fonte: www.pensador.com

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