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DEFESA PESSOAL POLICIAL TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO 2020-2021 – 10º BIÊNIO SUMÁRIO ● INTRODUÇÃO ● UNIDADE 1- DEFESAS ● UNIDADE 2- FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA ● UNIDADE 3- QUEBRA DE RESISTÊNCIA ● UNIDADE 4- PROJEÇÃO ● UNIDADE 5- IMOBILIZAÇÃO ● UNIDADE 6- ALGEMAÇÃO ● UNIDADE 7- CONDUÇÃO ● UNIDADE 8- AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO Caro (a) policial militar o conteúdo apresentado tem como objetivo promover a difusão das técnicas de Defesa Pessoal Policial mais comuns e acessíveis ao policial militar, o qual, respeitando os parâmetros legais, éticos, técnicos e táticos terá êxito nas intervenções policiais envolvendo infratores resistentes. Consultem o material sempre que necessário e pratiquem as técnicas propostas. As técnicas adotadas são parâmetro para a realização da prova de DPP no TPB do biênio 2020-2021. DEFESAS O policial militar ao realizar uma intervenção policial deve ter em mente que a qualquer momento pode ser atacado, estando o agressor armado ou não. Para repelir uma injusta agressão de um infrator desarmado, necessário se faz que o policial mantenha uma distância de segurança, o que lhe proporcionará tempo para a escolha da técnica, tática ou um instrumento (arma/equipamento), para se defender, conforme demandar a situação apresentada. DEFESAS EQUIVAS: Ao utilizar uma esquiva o policial se retira da direção e do ponto de impacto do golpe. Aliado a isso cria a possibilidade de um melhor posicionamento para quebrar a resistência de um agressor. Vejam os sentidos possíveis para uma esquiva. DEFESAS Esquiva contra soco reto (jab e direto) 1- gire o tronco 30º na direção do lado externo do braço de onde partiu a agressão; 2- baixe a cabeça o mínimo para desviar-se do soco; 3- retorne à posição de base; 4- contra golpeie para quebrar a resistência do agressor. DEFESAS Esquiva contra soco cruzado 1-reduza a silhueta. 2- realize um pêndulo com a cabeça e tronco na direção externa do braço agressor. 3- retorne à posição de base e contra golpeie. DEFESAS Esquiva contra chute frontal 1- dê um passo plano na diagonal para o lado externo da perna agressora; 2- use o antebraço para desviar o chute do agressor; 3- finalize o posicionando de frente para a lateral do corpo do agressor; DEFESAS Esquiva contra chute baixo 1- recolha a perna avançada da base; 2- após passar o chute do agressor, o policial pode retornar à base, ou pode efetuar um chute de contra-ataque . DEFESAS Esquiva contra chute semicircular 1- dê um passo plano na diagonal, em direção à lateral do corpo do agressor, contrária ao lado que foi desferido o chute; 2- use o antebraço para bloquear qualquer impacto; 3- posição final próximo do corpo do agressor onde está seu pé de apoio. DEFESAS Boqueio contra socos “jab” e direto Erros e acertos Braços e mãos distantes do rosto Braços e mãos próximas ao rosto DEFESAS Boqueio contra socos “jab” e direto Erros e acertos Cotovelos abertos Cotovelos fechados DEFESAS Boqueio contra socos “jab” e direto Erros e acertos Tronco ereto, cotovelos longe da cintura. Tronco flexionado e levemente inclinado à frente, cotovelos próximo à linha de cintura. DEFESAS Boqueio contra socos “jab” e direto Erros e acertos Sem visão do oponente Com visão do oponente DEFESAS Bloqueio contra soco cruzado Para bloquear um soco Cruzado, o policial deverá posicionar a mão do braço do lado que estiver sendo direcionada a agressão em sua nuca (atrás da orelha), colando seu braço no rosto, mantendo o cotovelo protegendo seu queixo. Atenção!!!!! Durante a execução desse bloqueio, o outro braço do policial deverá permanecer na posição de guarda alta. DEFESAS Bloqueio contra chute baixo (Low Kick´s) Você deverá elevar a perna do lado da agressão a 45º em relação a seu corpo, projetando o joelho na direção do pé agressor e aproximando a ponta do pé da perna de apoio, bloqueando o chute com o joelho. DEFESAS Bloqueio contra chute baixo (Low Kick´s) Detalhe posição do pé esticado. Detalhe área de contato com o pé do agressor. DEFESAS Bloqueio contra chute semicircular Você deve dobrar levemente os joelhos, reduzindo a silhueta, aproximando o tronco do golpe do agressor, bloqueando-o com o braço/antebraço do lado da agressão. Detalhe A redução da silhueta permite bloqueio do chute semicircular sem a necessidade de abaixar a guarda, permanecendo com as mãos protegendo o rosto. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Para se defender, o policial precisa entender que existem alguns fundamentos que podem influenciar diretamente no sucesso da execução de uma defesa numa intervenção policial. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Movimentação em pé Postura Distância FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Movimentação em pé Nas movimentações é importante que o policial possa executá-las com a “perna fraca” à frente, bem como com a “perna forte” ligeiramente à retaguarda. Isso permite um ganho de tempo em uma situação de risco, porque economiza o tempo de troca de base, permitido ao policial executar técnicas a partir de qualquer posição que se encontre, no que se refere à lateralidade. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Base A base é exatamente a que usamos durante todos os dias - sendo a distância dos pés igual a distância de uma passada normal (andando, e não passada correndo). Isso permite um deslocamento veloz e natural, e até mesmo correr se for necessário. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Deslocamento de peso Durante a movimentação quando do uso das técnicas de DPP, a transferência de peso do corpo de um perna para a outra (apoio), deve ser natural como andar, aproveitando o conhecimento natural do corpo de movimentar-se em pé. A única diferença é que em confronto parado (e não correndo), é vantajoso usar as pontas dos metatarsos (“bolas” dos pés) como apoio, que é diferente de usar o pé todo com o calcanhar. Sem o calcanhar no chão, o descolamento é mais veloz, bem como as esquivas e giros de quadril, por simples economia de movimento. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Deslocamento de peso Metatarsos ou bolas dos pés FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Posturas Postura aberta Postura de prontidão Postura defensiva Postura de guarda FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância A distância é fator primordial a ser observado pelo policial, ante a uma agressão. Deve-se levar em conta vários aspectos para determinar a distância mais segura para o policial manter de um agressor enquanto realiza a verbalização. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância TIPO DE ATAQUE DISTÂNCIA MÍNIMA INICIAL Com arma branca (facas e afins) Regra de Tueller 6 a 7 metros Com arma contundente 4 a 5 metros Desarmado 3 metros FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância Regra de Tueller: O Sargento Dennis Tueller, do Departamento de polícia de Utah (Estados Unidos) foi o responsável por aquilo que hoje é conhecido como a Regra de Tueller ou regra dos 21 pés. A regra estabelece que 21 pés ou o que é o mesmo 6,4 metros de distância é a mínima para ter possibilidades de se defender com uma arma de fogo, diante de uma agressão com arma branca, a partir de ter a arma no coldre[...] FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância AMEAÇA COM FACA: Cabe verbalização e uso de instrumentos de menor potencial ofensivo. ATAQUE COM FACA: Além da verbalização e uso de IMPO, justifica o uso de arma potencialmente letal, guardados os limites da moderação. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância AMEAÇA COM FACA: Cabe verbalização e uso de instrumentos de menor potencial ofensivo. ATAQUE COM FACA: Além da verbalização e uso de IMPO, justifica o uso de arma potencialmente letal, guardados os limites da moderação. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância Quem tem a melhor movimentação controla a distância. Logo, se o policial controla a movimentação controla a intervenção. Se o policial coloca o infratorna distância certa, e consegue evitar de estar na distância que favorece o agressor, obtém vantagem tática sobre este. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância Atente-se à envergadura do agressor. Esse fator, em especial, conta muito para o controle de distância. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância Zona de Risco Para que o policial possa bloquear ou esquivar-se de um golpe desferido contra sua pessoa ou contra terceiro, inevitavelmente deverá adentrar ao raio de ação do agressor, o que representa risco muito grande. Para minimizar tal perigo necessário se faz que o agente entre e saia do raio de ação do oponente rapidamente. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância Zona de Risco Entende-se como área de risco o espaço de um passo de distância do agressor, a qual proporciona condições para que ele alcance o policial com um soco ou chute sem a necessidade de percorrer distância alguma. FATORES QUE INTERFEREM NA DEFESA Distância Zona de Risco Dentro da Zona de Risco Fora da Zona de Risco QUEBRA DE RESISTÊNCIA A quebra de resistência é fator preponderante para o sucesso da intervenção policial cujo resistente seja ativo, uma vez que permite direcionar a atenção e sentidos do agressor para outro ponto, possibilitando breve neutralização do raciocínio, importante para aplicação das demais técnicas. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Erros e acertos) Rosto desprotegido Rosto protegido QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Erros e acertos) Queixo desprotegido Queixo protegido QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Erros e acertos) Punho na vertical Punho na Horizontal QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Erros e acertos) Polegar esticado Polegar dobrado sobre os dedos QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Erros e acertos) Polegar sob os demais dedos Polegar dobrado sobre os dedos QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Ponto de contato) QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Soco direto) O soco direto é o soco desferido com o braço esticado, em direção ao centro da cabeça do agressor, de preferência no queixo do agressor, de forma a causar-lhe tontura temporária, de maneira a permitir a aplicação dos golpes de imobilização e/ou projeção Soco direto QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Soco “jab”) Soco “Jab” O soco “Jab” é o soco direto desferido com a mão avançada da guarda; e o soco Direto desferido pela mão recuada da guarda. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco (Soco cruzado) Soco cruzado O soco cruzado é o soco desferido com o braço flexionado, em direção à lateral da face do agressor, de preferência no queixo, causando-lhe tontura temporária, de maneira a permitir a aplicação dos golpes de imobilização e/ou projeção. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Soco ATENÇÂO!!! Não se deve aplicar soco no crânio, pois pode causar lesão na mão do policial. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Chutes O chute é um golpe aplicado com os pés ou parte da canela que, igualmente ao soco, se aplica de diversas formas conforme a arte marcial treinada. Os chutes são mais lentos do que os socos, porém muito potentes para neutralização do agressor, além de proporcionar a aplicação com uma distância maior. Iremos abordar três tipos de chutes, mais comuns. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Chutes (Chute frontal) O chute frontal é um golpe aplicado com o intuito de se atingir o agressor na altura do tronco, quer seja empurrando com a base do pé, ou estocando com a “bola do pé” (metatarso). Tal chute interrompe a aproximação do agressor. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Chutes (Chute frontal) Eleva-se o joelho da perna que está à retaguarda da base, projetando a sola ou a “bola do pé”, quer seja empurrando com a base do pé, ou estocando com a “bola do pé” (metatarso) contra o tronco do agressor, recolhendo-a rapidamente. Atenção à proteção do rosto para bloquear um possível contragolpe. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Chutes (Chute baixo (Low Kick´s)) O chute baixo busca atingir o agressor na região lateral da coxa, tanto externa quanto interna. Tal chute tem grande potencial de quebra de resistência, tanto pela dor causada, ou mesmo pela quebra de postura do agressor, possibilitando o emprego de diversas outras técnicas sequentes. 90º QUEBRA DE RESISTÊNCIA Chutes (Chute baixo (Low Kick´s)) Você deve partir da posição de base, girando o pé de apoio no sentido da direção do chute, ao mesmo tempo em que o pé que está à retaguarda da base é lançado girando o joelho até que o lado interno da perna do policial fique paralelo ao solo, desferindo o chute com a parte inicial da canela, atingindo a musculatura da coxa do agressor. 90º Contato QUEBRA DE RESISTÊNCIA Chutes (Chute semicircular) Esse chute é executado conforme a técnica aplicada ao chute baixo. A diferença será apenas a zona de contado que se pretende atingir, pois este chute objetiva atingir a região lateral do tronco do agressor. 90º Contato QUEBRA DE RESISTÊNCIA Pontos sensíveis Os pontos sensíveis são partes em que a constituição estrutural não pode ser fortificada nem mesmo com treinamentos, seja por não possuir um músculo que protege essa área ou por que expõe uma estrutura óssea ou uma cartilagem mais frágil. Essas regiões do corpo humano se pressionadas ou tracionadas causam dor intensa e incômodo. 90º QUEBRA DE RESISTÊNCIA Pontos sensíveis (Nariz) 90º É constituído essencialmente por lâminas cartilagíneas. Dentre essas lâminas está o septo nasal, que se pressionado para cima na direção da testa provoca intensa dor e incômodo. Apresenta quase nenhuma forma de resistência a uma pressão, golpe ou trauma. QUEBRA DE RESISTÊNCIA Pontos sensíveis (Técnica de pressão no nariz) É uma técnica que privilegia a pressão, que se aplicada na forma e no sentido correto incapacita temporariamente o agressor. 90º QUEBRA DE RESISTÊNCIA Pontos sensíveis (Técnica de pressão no nariz) O objetivo é conduzir o agressor ao solo, movimento que deve ser acompanhado pelo policial, sem soltar a cabeça do infrator, até a aplicação da técnica de imobilização. PROJEÇÃO O policial deve dominar técnicas de projeção ou condução de um infrator ao solo como técnica que antecede uma imobilização e sequente algemação. Para se realizar a imobilização de um agressor é necessário leva-lo a uma posição que imponha dificuldades de se movimentar, e é inegável que uma pessoa deitada tem muito mais dificuldades de se mover do que em qualquer outra posição. PROJEÇÃO “Double leg” 1 - bloqueie ou esquive-se do golpe; 2 - desfira um golpe traumático (soco ou chute); 3 - flexione os joelhos e se lance na direção das pernas do agressor; 4 - com as mãos em forma de concha segure as duas pernas atrás do joelho; 5 - o ombro deve estar colado à cintura do agressor ; 6 - puxe as pernas na sua direção; 7- empurre o infrator para trás com o ombro na altura da cintura; 8- projete-o com as costas ao solo. 1 2 3 PROJEÇÃO Saída do “mata-leão” com pressão no nariz do infrator 1- o policial 1 é submetido ao golpe; 2- policial 2 rapidamente se aproxima pela retaguarda do agressor; 3- com uma mão esticada empurra a base do nariz do agressor para cima e para traz, levando-o ao solo; 4- em seguida domina um dos braços do infrator; 5- realiza o giro e coloca-o na posição de algemação; 6- o policial que foi agredido assume a função de segurança. Observe!! PROJEÇÃO Saída do “mata-leão” com pressão no nariz do infrator 1 2 3 4 PROJEÇÃO Saída do “mata-leão” com projeção 1- imediatamente segure o antebraço envolvido em seu pescoço; 2- baixe o quadril e flexione levemente o joelho; 3- baixe o tronco à frente a aproximadamente 90º; 4- gire a cabeça para o lado e para trás projetando o agressor ao solo; 5- realize o giro e o coloca na posição de algemação . PROJEÇÃO Saída do “mata-leão” com projeção 1 2 3 4 IMOBILIZAÇÃO 1 2 A imobilização é de fundamental importância para que o policial possa iniciar uma algemação para deter de vez o agressor e consequentemente realizar a sua condução.É consenso que a posição decúbito ventral é a melhor posição para se fazer uma imobilização e algemação de um infrator. 3 4 Decúbito dorsal Decúbito ventral Decúbito lateral IMOBILIZAÇÃO Imobilização decúbito ventral 1 2 1 -Estando o infrator no solo decúbito ventral, o policial se aproxima pela lateral da cabeça; 2 -com uma das mãos abraça os dedos da mão dele, exceto o polegar; 3 -faz-se um giro com a mão no sentido horário, finalizando com a palma da mão do infrator para cima; 4 -apoie os joelhos nas costas, com o braço dele esticado entre as duas pernas, aplicando torção em três pontos, quais sejam: no ombro, no cotovelo e no punho. 1 21 -Estando o infrator no solo decúbito ventral, o policial se aproxima pela lateral da cabeça; 2 -com uma das mãos abraça os dedos da mão dele, exceto o polegar; 3 -faz-se um giro com a mão no sentido horário, finalizando com a palma da mão do infrator para cima; 4 -apoie os joelhos nas costas, com o braço dele esticado entre as duas pernas, aplicando torção em três pontos, quais sejam: no ombro, no cotovelo e no punho. IMOBILIZAÇÃO Imobilização decúbito dorsal 1 2 1 - estando o infrator ao solo decúbito dorsal, o policial se aproxima pela lateral do corpo dele; 2- pega a mão do infrator e pressiona- a com os dois polegares no dorso da mão; ao mesmo tempo realiza um giro no punho do infrator no sentido horário (se for a mão direita) e sentido anti-horário (se for a mão esquerda) IMOBILIZAÇÃO Imobilização decúbito dorsal 1 2 3 - dê um passo lateral para trás da cabeça dele; 4 – termine o movimento do outro lado do corpo do agressor com as pernas pareadas; IMOBILIZAÇÃO Imobilização decúbito dorsal 1 2 5 - toma a posição de algemação com o braço do infrator entre suas pernas, as quais se apoiam nas costas fazendo pressão também para baixo. Lembre-se! Deve haver três pontos de torção no braço dominado: ombro, cotovelo e mão. IMOBILIZAÇÃO 1 2 Domínio da perna A imobilização das pernas também pode ser usada como técnica numa intervenção policial, e apesar de ser uma técnica muito eficiente não é muito difundida. Para fins do treinamento no biênio atual vamos apresenta-la como uma forma de auxílio na transição da posição decúbito dorsal para ventral aplicado pelo policial do apoio. 1 2 1 - o policial do apoio domina a perna do mesmo lado que o outro policial pegou o braço. Ambos vão fazer o giro no mesmo sentido. O policial do apoio deve colocar o calcanhar do indivíduo dentro da curva do seu cotovelo que estará flexionado em 90º. IMOBILIZAÇÃO Domínio da perna 1 2 2 - com a outra mão em forma de concha passa em frente o joelho do agressor e faz pegada à retaguarda deste; em seguida puxa a perna com essa mão de trás do joelho, forçando o giro do seu corpo. IMOBILIZAÇÃO Domínio da perna 1 2 3 – com a perna que está do lado interno das pernas do agressor o policial faz um laço projetando o pé para fora. Colocando a canela entra a panturrilha e a coxa do agressor. O Pé do agressor deve estar preso junto à virilha do policial. IMOBILIZAÇÃO Domínio da perna 2 ALGEMAÇÃO Posição das mãos Ao algemar o conduzido, as mãos do cidadão deverão ficar para trás. O bloco de trancamento deve estar em posição voltada para o dorso das mãos, no punho do conduzido. Também é possível colocar a algema acima do punho, acima do osso denominado “cabeça da Ulna”, pois o posicionamento das algemas nesse local dificulta que o conduzido tente retirá-las ou mesmo passá-las para frente do corpo. 2 ALGEMAÇÃO Algemação na posição deitado 1- o autor pode ser levado ao chão por meio da verbalização, aliada ao controle físico ou ao uso dissuasivo da arma de fogo; 2 ALGEMAÇÃO Algemação na posição deitado 2- o infrator deve ser colocado deitado em decúbito ventral (barriga para baixo), com os braços abertos no prolongamento dos ombros, como um crucifixo, o abordado não poderá estar olhando para o policial que faz a imobilização e as palmas das mãos do abordado deverão estar voltadas para cima; 2 ALGEMAÇÃO Algemação na posição deitado 4- em seguida, aproxime-se do infrator deitado, próximo à cabeça, preferencialmente pelo lado contrário ao que o infrator está virado, evitando ficar próximo das pernas, que é outro ponto quente 3 - em seguida, aproxime-se do infrator deitado, próximo à cabeça, preferencialmente pelo lado contrário ao que o infrator está virado, evitando ficar próximo das pernas, que é outro ponto quente 2 ALGEMAÇÃO Algemação na posição deitado 5 -após domínio do braço, saque a algema com a mão que está livre, procede a algemação no braço dominado do abordado; 2 ALGEMAÇÃO Algemação na posição deitado 6 - segurando entre os blocos de trancamento das algemas, exerça uma torção leve no pulso algemado e, com a outra mão, pega a mão do infrator do outro lado do corpo e encaixa na algema livre. Nesse caso, você pode determinar que o infrator traga a mão para ser algemada; ALGEMAÇÃO Levantando o algemado 2 1 2 3 4 5 6 CONDUÇÃO Condução Após imobilização e algemação do indivíduo, você deve conduzi-lo no compartimento fechado da viatura, com as devidas ressalvas legais no caso de menores, em seguida à presença da Autoridade Policial para encerrar a ocorrência. Sendo assim, deve adotar alguns métodos. CONDUÇÃO Método de condução com forçamento de punho (“mão de vaca”) Após imobilização e algemação do indivíduo, você deve conduzi-lo no compartimento fechado da viatura, com as devidas ressalvas legais no caso de menores, em seguida à presença da Autoridade Policial para encerrar a ocorrência. Sendo assim, deve adotar alguns métodos. CONDUÇÃO Método de condução com forçamento de punho (“mão de vaca”) Se posicione de forma que a arma fique do lado contrário ao do conduzido. A mão forte pega o braço do conduzido na região do cotovelo e a mão fraca pega o dorso da mão do conduzido, onde é feita uma leve pressão para cima. Segure firme o cotovelo da mão que esta sendo pressionada. Com mais pressão CONDUÇÃO Método de forçamento de articulações dos dedos (“revólver”) A mão forte pega o braço do conduzido na região do cotovelo e com a mão fraca você fecha a mão deixando para fora o indicador e o polegar, o que se assemelha a um “revólver”, introduz o dedo indicador na articulação (segunda falange) de um dos dedos da mão do conduzido, o polegar fica na palma da mão do. CONDUÇÃO Método de forçamento das algemas (“motoquinha”) A mão forte pega o braço do conduzido na região do cotovelo e a mão fraca pega o elo das algemas, sendo que os quatro dedos da sua mão envolvem todos os elos da algema, já o seu dedão fica sobre a haste da algema. CONDUÇÃO Método de forçamento das articulações cotovelo e ombro Sua mão forte pega o braço do conduzido na região do cotovelo e a mão fraca entra por trás do braço do conduzido, na altura do cotovelo, fornecendo o ângulo para a torção, nesse momento deslize seu braço até conseguir segurar o tríceps do agressor onde é colocado os dedos para que o braço do conduzido fique preso e não possa sair. Ao realizar essa condução você estará na retaguarda do conduzido. AVALIAÇÃO A Avaliação teórica do TPB será realizada por meio de duas provas: uma prova teórica EaD, no valor de 08 pontos, contendo 32 questões, sendo esta nota somada à nota da prova de DPP (PDPP) a qual terá o valor de 2 pontos. A nota obtida pelo discente na prova de DPP será somada à nota da prova teórica, assim ficará definida a nota final da avaliação teórica do TPB. A prova de DPP será totalmente prática, durante a realização o policial militar deverá executar as técnicas estabelecidas observando os critérios energia, destreza e eficiência. AVALIAÇÃO Cada uma dessas técnicas será considerada como fase de uma ação policial que exige o uso de técnica Defesa Pessoal. Para tanto o avaliador dará nota para cada uma dessas técnicas individualizadas.Assim discriminadas: I- defesa; II- projeção; III- imobilização; IV- algemação; V- condução; VI- apoio. AVALIAÇÃO A avaliação será individual, porém a atuação será em duplas, sendo avaliado o policial interventor 1 e o policial interventor 2, será considerado o interventor 1 aquele que é agredido ou aquele que inicia a intervenção. O interventor 2 é aquele que atua como apoio do primeiro, e tem funções bem definidas tecnicamente, evitando a sobrecarga daquele, tornando a ação mais rápida, segura e objetiva. AVALIAÇÃO CONDIÇÃO NOTA Dispensados definitivos (DEFM) 1,20 Dispensados temporários amparados em Atestado de Origem (AO) 1,20 Dispensado temporário sem amparo em AO. 0,00 Nº PM P/G NOME UNIDADE nota assinatura EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE EF EN. DE A avaliação terá a duração de 100 minutos, os 10 primeiros minutos serão destinados às orientações, 90 minutos para execução. Após a realização da prova cada aluno deve assinar à frente da sua nota. 1- Serão distribuídos dois pontos na avaliação. 2- Cada técnica será avaliada com base nos critérios, efetividade, energia e a destreza. 2.1 Efeciêcia: observância do procedimento técnico e alcance do objetivo; 2.2 Energia: execução da técnica com vigor e confiança; 2.3 Destreza: execução da técnica sem embaraços e interrupções. 3- O avaliado inicia a prova com o total de pontos, a cada erro cometido dentro dos critérios de avaliação para cada técnica aplicada (energia, destreza e efetividade) será marcado um sinal com “X”, assim será subtraído o valor correspondente àquele erro conforme tabela contida no anexo II. APLICADO POR: Nº _______________, P/G________PM, __________________________ ASSINATURA____________________________ AVALIAÇÃO DE DPP REALIZADA NO DIA _____/_____/_____ INÍCIO _____:_____ TÉRMINO ______:_______ Defesa Projeção Imobilização Algemação ApoioCondução BAREMA PROVA DE DEFESA PESSOAL POLICIAL TPB - 10 BIÊNIO 2020-2021 A repetição com correção até a exaustão leva à perfeição. Autor indefinido Fonte: www.pensador.com
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