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CIVIL - DIREITO DAS COISAS - DIREITOS REAIS - OAB - RESUMO

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REVISÃO OAB 
DIR. CIVIL 
Alta incidência 
Exame XXXII; XXVIII; XXVI; XXV; XXIV 
 
 
FEITO COM BASE NOS EXAMES APLICADOS DA OAB 
DO XX AO XXXII 
 
 
Exame XXIX; XXVIII, XXIII, XX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEM IMÓVEL 
15 anos - sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, independentemente de título e boa-
fé; 
10 anos: 
- Possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de 
caráter produtivo; 
- Aquele que, contínua e incontestadamente tomar posse com justo título e boa-fé, 
 
05 anos: 
Zona rural: até 50 hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, 
e não for proprietário de qualquer outro imóvel. 
Zona urbana: até 250m², utilizando-a para sua moradia ou de sua família, não for proprietário de qualquer 
outro imóvel. 
 
02 anos: 
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 02 anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com 
exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² cuja propriedade dividia com ex-cônjuge ou ex-companheiro 
que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, 
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
 
HIPOTECA: JÁ CAIU NA PROVA!!! 
A usucapião é um modo de aquisição originária da propriedade. Portanto, ao adquirir a propriedade por 
Usucapião, acaba originando em um "NOVO" imóvel, livre de hipoteca ou qualquer outra garantia. 
A decisão que reconhece a aquisição da propriedade de bem imóvel por usucapião prevalece sobre a hipoteca 
judicial que anteriormente tenha gravado o referido bem. 
Obs.: Na usucapião, a hipoteca é perdida, mas a dívida permanece contra o anterior proprietário. 
POSSE 
POSSUIDOR: todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à 
propriedade. 
Posse direta: pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, 
não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o 
indireto. 
DETENTOR: aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome 
deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. 
POSSE JUSTA: que não for violenta, clandestina ou precária. 
POSSE DE BOA-FÉ: se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. 
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, 
ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. 
Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias 
façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. 
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, 
por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às 
despesas da produção e custeio. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa. 
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo 
se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. 
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem 
como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da 
Exame XXIX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA POSSE 
 
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e 
segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
§ 1 o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto 
que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou 
restituição da posse. 
 
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, 
se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido. 
 
 
PROPRIEDADE 
 
Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição. 
Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto 
possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; 
ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. 
 
Art. 1.268. Feita por quem não seja proprietário, a tradição não aliena a propriedade, exceto se a coisa, 
oferecida ao público, em leilão ou estabelecimento comercial, for transferida em circunstâncias tais que, 
ao adquirente de boa-fé, como a qualquer pessoa, o alienante se afigurar dono. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
§ 1 o Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir depois a propriedade, considera-se realizada a 
transferência desde o momento em que ocorreu a tradição. 
§ 2 o Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título um negócio jurídico nulo. 
 
Da Aquisição da Propriedade Imóvel 
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as 
sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a indenização. 
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que, 
de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada 
judicialmente, se não houver acordo. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
 
 
EXTINÇÃO 
Art. 1.410. O usufruto extingue-se, cancelando-se o registro no Cartório de Registro de Imóveis: 
I - pela renúncia ou morte do usufrutuário; 
II - pelo termo de sua duração; 
III - pela extinção da pessoa jurídica, em favor de quem o usufruto foi constituído, ou, se ela perdurar, pelo 
decurso de trinta anos da data em que se começou a exercer; 
IV - pela cessação do motivo de que se origina; 
V - pela destruição da coisa, guardadas as disposições dos arts. 1.407, 1.408, 2ª parte, e 1.409; 
VI - pela consolidação; 
VII - por culpa do usufrutuário, quando aliena, deteriora, ou deixa arruinar os bens, não lhes acudindo com 
os reparos de conservação, ou quando, no usufruto de títulos de crédito, não dá às importâncias recebidas 
a aplicação prevista no parágrafo único do art. 1.395; 
VIII - Pelo não uso, ou não fruição, da coisa em que o usufruto recai (arts. 1.390 e 1.399). 
 
Art. 1.411. Constituído o usufruto em favor de duas ou mais pessoas, extinguir-se-á a parte em relação a 
cada uma das que falecerem, salvo se, por estipulação expressa, o quinhão desses couber ao sobrevivente. 
JÁ CAIU NA PROVA!!! 
 
Exame XXX; XXVIII; XX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MULTIPROPRIEDADE 
Art. 1.358-C. Multipropriedade é o regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo 
imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, 
da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada. 
 
Art. 1.358-I. São direitos do multiproprietário, além daqueles previstos no instrumento de instituição e na 
convenção de condomínio em multipropriedade: 
I - usar e gozar, durante o período correspondente à sua fração de tempo, do imóvel e de suas instalações, 
equipamentos e mobiliário; 
II - ceder a fração de tempo em locação ou comodato; JÁ CAIU NA PROVA!!!III - alienar a fração de tempo, por ato entre vivos ou por causa de morte, a título oneroso ou gratuito, ou 
onerá-la, devendo a alienação e a qualificação do sucessor, ou a oneração, ser informadas ao administrador; 
IV - participar e votar, pessoalmente ou por intermédio de representante ou procurador, desde que esteja 
quite com as obrigações condominiais. 
 
DIREITO DE VIZINHANÇA 
Da Passagem Forçada 
Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento 
de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se 
necessário. 
§ 1 o Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem. 
§ 2 o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via pública, 
nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
§ 3 o Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes da alienação, existia passagem 
através de imóvel vizinho, não estando o proprietário deste constrangido, depois, a dar uma outra. 
 
Servidão 
Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence 
a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e 
subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
 
Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 
1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a 
sentença que julgar consumado a usucapião. 
Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
 
Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a 
terceiros, quando cancelada. JÁ CAIU NA PROVA!!! 
Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, 
será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor. 
 
 
Exame XXXII; XXIV; XXII 
 
 
Súmula 449 do STJ – “A vaga de garagem que possui matrícula própria no registro de imóveis não constitui 
bem de família para efeito de penhora.” JÁ CAIU NA PROVA!!! 
 
Pacto Promissório JÁ CAIU NA PROVA!!! 
Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o 
objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento. 
Parágrafo único. Após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da dívida.

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