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Ação de Alimentos com Pedido de Fixação de Alimentos Provisórios

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AO DOUTO JUIZO DE DIREITO DA ... VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE ...
Menor, nacionalidade, menor impúbere, neste ato representada por sua genitora, Requerente e Responsável, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da Carteira de Identidade n.º ..., , inscrita no CPF sob o n.º ..., residente e domiciliada na Rua ..., nº ..., Bairro ..., no município do estado, CEP ..., vem, muito respeitosamente, pela presente com fundamentos na lei 5.478/68, artigos 1.694 e 1.696 do Código Civil (CC), bem como o artigo 229 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, propor:
AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
em face de Requerido, nacionalidade, profissão, portador da carteira de identidade n.º ..., inscrito no CPF sob n.º ..., residente e domiciliado na Rua ..., nº ..., Bairro ..., no município do estado, CEP ..., em razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Destaca-se que a Autora não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência, razão pela qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do artigo 98 do Código de Processo Civil e do inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição da República Federativa Brasileira de 1988.
II – DA SÍNTESE DOS FATOS 
(Nome do Pai) é o genitor de Menor (Filha), que tem apenas 5 (Cinco) anos de idade, filha de (Nome da Mãe) com quem teve uma união estável de 8 (Oito) anos. O Requerido trabalhava como vendedor na empresa Diamante Valioso a 3 (Três) anos, porém devido a pandemia acabou sendo demitido. 
No atual momento o Requerido encontra-se trabalhando como táxi lotação. A Requerente trabalha como manicure de forma independente, mas com a pandemia e o medo do contágio iminente teve sua clientela reduzida e por não está conseguindo manter a subsistência de sua filha e ela e o Requerido, não ajuda nas despesas da filha.
III – DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA 
O compromisso de alimentos decorre diretamente da Constituição da República Federativa Brasileira de 1988, mais especificamente do artigo 229, elencando o dever de assistência, criação e educação dos pais para com seus filhos, como também o inverso.
	Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Na mesma sequência, os alimentos, tanto como dever, como direito, também são preconizados pelo Código Civil de 2002, nos seguintes termos:
	Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros
	Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros
	Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.
Deste modo, é inequívoca e inarredável a pretensão autoral que busca respaldar seus direitos aos alimentos de subsistência.
Com efeito, o direto à regulamentação da guarda resta previsto pelo art. 1.583 e seguintes do CC/2002, havendo preferência, mas não obrigatoriedade, na fixação desta de forma compartilhada, possibilitando maior convívio e interação com seus pais, conforme aduz o § 2º e 3º do precitado artigo.
No que atine ao direito de visitas, este encontra-se previsto no art. 1.589, do CC/2002, dispondo que:
	O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Deste modo, no presente caso, há de se atribuir valor ao acordo entabulado anteriormente como expressão de vontade, de modo a possibilitar ao Réu, genitor, que mantenha o seu direito de visitação a cada 15 (quinze) dias.
a) DO TRINÔMIO: NECESSIDADE, POSSIBILIDADE E RAZOABILIDADE.
A necessidade da Autora é veementemente comprovada com fulcro na base documental acostada a estes autos, que dentre alimentação, vestuário, higiene, medicamentos, lazer, educação e moradia, torna imprescindível a fixação de alimentos em 40% do salário-mínimo, ao menos.
Impende destacar que nas demandas visando à obtenção de alimentos, deve-se utilizar da razoabilidade e proporcionalidade entre as necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante.
IV - DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Em virtude da necessidade e da impossibilidade de a genitora arcar com o sustento da menor por meio de recursos insuficientes da pensão alimentícia, como também na prova inequívoca constante da certidão de nascimento anexa, que afirma, indene de dúvidas, o estado de filiação entre Autor e Réu, demonstra-se curial seja determinado, doravante, o pagamento de alimentos provisórios ao infante.
Reza o artigo 4º, da Lei 5.478/68, que “ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Ademais, convém destacar que a fixação dos alimentos em fase pré-sentencial se equipara à concessão da tutela de urgência, como também de evidência, porquanto incidem, intrinsecamente, os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, nos termos do art. 300 e 311 do CPC/15.
Portanto, requer desde já a fixação dos alimentos provisórios, sugerindo ao magistrado o valor de 30% do salário-mínimo, por desconhecer detalhadamente a atual situação financeira do Réu.
V – DA TUTELA DE URGÊNCIA
Diz assim o artigo 300, caput do CPC:
	Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Mais certeiro ainda é o artigo 4º da Lei 5.478/68:
	Artigo 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Logo, o autor tem plena confiança e espera serenamente que vossa excelência, ao analisar a presente inicial, de pronto, defira os alimentos requeridos, como medida da mais pura e lídima justiça.
VI – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
a) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, de acordo com o artigo 98 do Código de Processo Civil e do Inciso LXXIV do artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
b) A concessão de alimentos provisórios no valor de R$ 330,00 (Trezentos e Trinta Reais) a serem depositados na conta da Requerente, conta ..., agência ..., banco ...;
c) A designação de audiência prévia de conciliação e mediação, nos termos do art. 319, VII, do CPC;
d) A citação do Réu, para comparecer em audiência conciliatória, bem como, querendo, ofereça posteriormente sua contestação, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato.
Dá-se a causa o valor de R$ 3.960,00 (Três Mil, Novecentos e Sessenta Reais) valor correspondente a uma prestação anual (equivale a soma de 12 prestações mensais) de acordo com a Lei nº 13.105, artigo 303, §4.
Temos em que, pede e aguarda deferimento 
Cidade – Estado, Data.
Advogado ...
OAB nº ...

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