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Desenvolvimento Sexual Humano

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• Sexo determinado no momento da fecundação; 
CROMOSSOMO Y 
• Gene SRY é o responsável pelas características 
sexuais masculinas (aparelho genital e 
hormônios masculinos); 
• Genes SRY são expressos nas células de Sertoli 
e as células da granulosa; 
CROMOSSOMO X 
• Responsável por características somáticas; 
• Inativação do X (em mulheres), formando o 
corpúsculo de Barr, chamado de dose de 
compensação, serve para mulher não 
desenvolver características “em dobro”; 
• Ocorre na fase de blastocisto. 
FORMAÇÃO GONADAL 
• 5ª semana de desenvolvimento, ocorre a 
migração das células germinativas para a crista 
gonadal; 
No macho: 
• desenvolvimento dos cordões seminíferos (7ª 
semana) é o primeiro evento da formação dos 
testículos; 
• Células de Leydig (8ª semana) originam células 
mesenquimais; e permitem o desenvolvimento 
da genitália interna e externa; 
• Células de Sertoli produzem o hormônio anti-
Mulleriano, que causa regressão dos ductos de 
Muller. 
Na fêmea: 
• Formação do ovário ocorre mais tarde que o 
testículo; 
• Cordões sexuais formados a partir do epitélio 
celomático; 
• São formados os folículos primordiais; 
• 9ª semana início da prófase meiótica; 
• 14ª semana início da foliculogênese; 
 
• Maturação pré-natal dos ovócitos: Durante a 
vida fetal inicial, as ovogônias se proliferam por 
divisões mitóticas para formar os ovócitos 
primários antes do nascimento. O ovócito 
primário circundado por uma camada de células 
epiteliais foliculares constitui um folículo 
primordial. Os ovócitos iniciam sua primeira 
divisão meiótica antes do nascimento, mas 
param na prófase I (na fase do diplóteno) até a 
adolescência. 
• Maturação pós-natal: Na puberdade, a cada 
período reprodutivo, vários ovócitos reiniciam a 
divisão meiótica, porém apenas um vai ser 
eliminado a cada mês na ovulação. 
O ovócito primário aumenta de tamanho e 
termina a primeira divisão meiótica pouco antes 
da ovulação (48 a 72 horas antes), porém a 
divisão gera duas células de tamanhos 
desiguais: o ovócito secundário fica com quase 
todo o citoplasma e a maioria das organelas, a 
outra célula, bem menor, é chamada de 
corpúsculo polar e logo degenera. Durante o 
processo de ovulação (eliminação do ovócito do 
ovário), o ovócito inicia a segunda divisão 
meiótica, porém esta é novamente suspensa, 
desta vez na metáfase, e só será completada no 
momento da fecundação com a entrada do 
espermatozóide no interior da célula. 
Formação do folículo ovariano 
• Folículo ovariano é a estrutura no interior do 
ovário, localizada no córtex da gônada e é 
constituída pela célula germinativa, o ovócito, 
envolta pelas células foliculares, que são células 
derivadas do estroma do ovário. 
• No momento em que é formado o ovócito 
primário a partir da ovogônia, ele é envolvido 
por uma camada de células foliculares, que têm 
forma achatada. O folículo é denominado 
folículo primordial. 
• Na puberdade, quando o ovócito primário 
cresce, as células epiteliais tornam-se cuboides 
e depois colunares, tendo o seu núcleo forma 
esférica, constituindo assim o folículo primário. 
Nessa fase, ovócito é envolvido por uma 
camada de material amorfo, acelular, chamada 
de zona pelúcida, constituída por glicoproteínas 
e glicosaminoglicanos. 
• As células foliculares proliferam e constituem 
várias camadas envolvendo o ovócito. Nessa 
fase o folículo é chamado folículo em 
crescimento. Essa proliferação das células 
foliculares é estimulada pelas Gonadotrofinas 
hipofisárias, principalmente o FSH. 
• O folículo aumenta de tamanho e, devido ao 
crescimento desigual das células foliculares, 
assume uma forma oval surgindo em um dos 
polos uma cavidade entre as células foliculares, 
cheia de líquido, denominada antro folicular. O 
ovócito rodeado por um grupo de células fica 
localizado em um dos polos da estrutura, o 
cumulus oophorus. 
• Com o desenvolvimento do folículo, uma nova 
camada de células derivado do estroma 
ovariano passa a envolver o folículo e logo se 
organiza em duas camadas: teca externa, 
responsável pelo envoltório do folículo e teca 
interna, responsável pela produção dos 
hormônios femininos, estrógeno e 
progesterona. 
• Aproximadamente, na metade do ciclo 
ovariano, o folículo encontra-se pronto para 
eliminar o ovócito, e é chamado de folículo 
maduro ou folículo de Graaf. 
 
 
• Ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos. 
• A maturação das células germinativas para formação 
dos espermatozoides ocorre até o final da vida do 
indivíduo, em que cada espermatogônia dará origem 
a quatro espermatozoides. 
• As espermatogônias que foram formadas durante a 
vida fetal e estavam dormentes nos túbulos 
seminíferos, entram em fase de multiplicação na 
puberdade dando origem a 
muitas espermatogônias por mitoses sucessivas.
• Após a fase de multiplicação, 
cada espermatogônia formada entra na fase de 
crescimento e dá origem a dois espermatócitos 
primários. 
• Em seguida os espermatócitos primários passam 
pela fase de maturação, que corresponde às divisões 
de meiose. Cada espermatócito primário ao sofrer a 
primeira divisão da meiose dá origem a dois 
espermatócitos secundários. 
• Esta primeira divisão da meiose é reducional, assim 
os espermatócitos secundários passam a ter metade 
do número de cromossomos, isto é, cada 
espermatócito secundário é uma célula haplóide (N), 
ao contrário dos estágios anteriores 
de espermatogônias e espermatócitos primários que 
são diplóides (2N). 
• A continuidade do processo de maturação ocorre 
com a segunda divisão da meiose nos 
espermatócitos secundários que darão origem as 
espermátides, que também são células haplóides.
• Cada espermátide passa pelo fenômeno 
da espermiogênese, que corresponde ao processo 
de diferenciação celular para formação dos 
verdadeiros gametas masculinos. 
• Durante a espermiogênese as espermátides ganham 
o acrossomo e a cauda (flagelo). 
• O acrossomo está localizado na região anterior da 
cabeça do espermatozóide e corresponde a uma 
aglomeração de vesículas secretadas a partir do 
complexo de Golgi.
• No acrossomo estão presentes várias enzimas, entre 
elas a hialuronidase que têm papel fundamental no 
momento da fecundação, pois as atividades destas 
enzimas favorecem a entrada 
do espermatozóide através da corona radiata e da 
zona pelúcida durante o processo de fertilização. 
• A cauda do espermatozóide é fundamental para a 
mobilidade do gameta masculino até o local da 
fertilização. Para ocorrer o movimento 
de chicoteamento da cauda do espermatozóide, as 
mitocôndrias da cauda fornecem ATP (adenosina 
trifosfato), que é fonte de energia para a locomoção. 
• A espermatogênese desde a origem 
das espermatogônias até a formação 
dos espermatozóides, passando 
pela espermiogênese, ocorre em aproximadamente 
dois meses.
APARELHO REPRODUTOR FEMININO 
• HISTOLOGIA 
Ovário 
 
 
 
Tuba Uterina 
 
Útero/Endométrio 
 
• Endométrio: 
• Camadas Funcionais: Desintegra e descama 
(menstruação e após parto); 
• Camada Compacta: Composta de tecido 
conjuntivo disposto densamente em torno do 
colo das glândulas uterinas; 
• Camada Esponjosa: Composta de tecido 
conjuntivo edemaciado contendo porções 
tortuosas e dilatadas das glândulas uterinas;  
• Camada Basal: Suprimento sanguíneo próprio – 
Não Descama. 
 
• Fase folicular: Os folículos são estruturas 
presentes nos ovários desde o nascimento da 
mulher, mas que permanecem inativos até a 
puberdade quando, sob a influência de 
hormônios, experimentam um maior 
desenvolvimento. A partir da puberdade, em 
cada ciclo menstrual um desses folículos se 
desenvolve até dar origem a um óvulo maduro, 
o qual se desprende do ovário e, se fecundado, 
resultará numa gravidez e, se não fecundado, 
acabará na menstruação. De cada vez, à medida 
que se desenvolvem, os folículos segregam 
quantidades cada vez maiores de estradiol, um 
estrogênio que estimula a proliferação 
doendométrio (revestimento interno do útero) 
e produz mudanças no muco cervical, 
preparando o organismo para a fertilização e 
A proporção de pregas da 
mucosa é maior nas 
extremidades laterais da 
tuba (infundíbulo – figura 
A) do que na região mais 
próxima do útero (istmo – 
figuras B e C). 
para a nidação do embrião. Em virtude das 
alterações que acontecem no endométrio, a 
fase folicular costuma ser chamada de fase 
proliferativa. Essa fase começa com o início de 
cada menstruação, dura em média 15 dias e 
termina com a ovulação. 
• Fase ovulatória: Mais ou menos na metade do 
ciclo, depois de 24 a 36 horas do pico de 
produção do hormônio luteinizante (LH), 
o ovário liberta um óvulo. Inicia-se, assim, a fase 
da ovulação. Se não houver fertilização, 
o óvulo liberado sobrevive no máximo por 24 
horas e depois se desintegra. Durante a fase 
folicular, o estradiol a princípio inibe a produção 
de LH hipofisário, mas à medida que o óvulo se 
aproxima da maturação, os níveis de estradiol 
alcançam valores acima dos quais estimulam 
maior produção de LH. Isso faz com que 
o óvulo amadureça rapidamente e a parede 
do folículo enfraqueça, libertando 
o óvulo do ovário. É a ovulação, momento auge 
do ciclo menstrual. Como efeito secundário, a 
temperatura corporal aumenta em todo esse 
período, tornando-se um dos indicativos de 
fertilidade que a mulher utiliza, se deseja ou 
não engravidar. Parece ser aleatório o fato de 
que seja o ovário direito ou o esquerdo que 
liberta o óvulo em cada ciclo, mas se ambos o 
fizerem num mesmo momento, darão origem a 
gêmeos bivitelinos. Depois de liberado 
pelo ovário, o óvulo é captado pelas trompas, 
através da fímbria (pequena membrana no fim 
de cada trompa) e caminha por elas em direção 
ao útero. Nesse trajeto ele pode ou não se 
encontrar com o espermatozoide e ser 
fecundado por ele. Se não ocorrer 
a fecundação, o óvulo se desintegra ou se 
dissolve após cerca de um dia; se 
a fecundação ocorrer, forma-se o ovo, que 
caminhará rumo ao útero, onde se aninhará e 
crescerá. 
A fertilização do óvulo pelo espermatozoide se 
dá normalmente na parte mais larga das 
trompas, a chamada ampola. Um óvulo 
fertilizado leva cerca de três dias para alcançar 
o útero e mais três dias para implantar-se 
no endométrio e iniciar a gestação. 
• Fase luteínica: Os resquícios do folículo de onde 
tenha saído o óvulo formarão o corpo lúteo, 
uma estrutura endócrina temporária, de cor 
amarelada, produtora de progesterona. Sob a 
influência desse hormônio, o endométrio se 
prepara para uma possível nidação de um 
embrião. Se ocorrer fecundação, o corpo lúteo 
permanecerá por cinco a seis meses, mantido 
pela gonadotrofina coriônica produzida pelo 
embrião. Se a fecundação não ocorrer, o corpo 
lúteo experimentará uma involução em cerca de 
10 a 12 dias. A duração da fase folicular em 
cada mulher varia um pouco de ciclo para ciclo, 
mas a fase luteínica é bastante regular. Uma vez 
que essa gonadotrofina é apenas produzida 
pelo embrião, muitos testes 
de gravidez baseiam-se na presença dela. 
• Na zona cortical do ovário existe um estroma de 
tecido conjuntivo frouxo, com abundância de 
fibroblastos, e nessa região ficam os folículos 
ovarianos que são formados pelas células 
germinativas e pelas células foliculares. E são 
classificados em: 
• - Folículos primordiais são constituídos pelo 
ovócito primário e por uma camada de células 
foliculares pavimentosas, unidas por 
desmossomos. 
• - Folículos em crescimento tem uma subdivisão: 
• - Unilaminar apresentam somente uma camada 
de células foliculares, já com a zona pelúcida e 
matriz extracelular com glicoproteínas. 
• - Multilaminar resultante da proliferação das 
células foliculares em várias camadas celulares, 
esse conjunto de camadas é chamado de 
camada granulosa. 
• - Antral, o fluído que se acumula entre as células 
foliculares coalesce em uma cavidade, o antro 
folicular. O líquido folicular contém um 
complemento de proteínas similar ao do soro, 
proteoglicanas, enzimas e hormônios (FSH, LH, 
estrógeno e progesterona). 
• - Maduro ou De Graaf, com o acumulo do fluido 
e o consequente aumento do antro dividem a 
camada granulosa. Esse folículo tem camada de 
células foliculares adjacentes à teca, e algumas 
células (cumulus oophurus) se projetam no 
antro como um pedúnculo, e algumas que 
circundam o ovócito (corona radiata). 
• - Atrésicos, como a cada ciclo menstrual até 50 
folículos são liberados, mas apenas um atinge o 
estágio de folículo maduro, os demais se 
degeneram, sofrem a chamada atrésia folicular. 
Importância do Eixo HHG no ciclo menstrual 
No eixo Hipotálamo-Hipófise, o hipotálamo vai agir 
liberando GnRH na adenohipófise. A adenohipófise 
libera seus produtos na corrente sanguínea através do 
sistema porta-hipofisário, sendo responsável pela 
produção das gonadotrofinas (FSH, LH), prolactina (PRL), 
hormônio estimulante da tireóide (TSH), hormônio de 
crescimento (GH) e hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH), em resposta a moduladores hipotalâmicos 
específicos. Na hipófise, os esteroides gonadais 
modulam a resposta do gonadotropo ao GnRH. O 
estradiol estimula a síntese e o armazenamento das 
gonadotrofinas, mas impede a liberação destas 
glicoproteínas na circulação sistêmica, promovendo, 
então, o acúmulo destas moléculas no interior das 
células. Atualmente, considera-se que o pico do LH na 
metade do ciclo menstrual possa constituir também 
uma resposta à ação direta do estradiol 
(retroalimentação positiva) sobre a hipófise anterior. A 
progesterona imprime resposta bifásica, sendo capaz 
tanto de inibir como estimular a liberação de LH. A 
secreção de FSH e LH pelo gonadotropo obedece aos 
pulsos de GnRH modulados pelos esteroides sexuais, e a 
concentração das gonadotrofinas sofre variação 
segundo a fase do ciclo menstrual. Nos anos 
reprodutivos, a resposta ovariana aos pulsos de LH e FSH 
ocorre de maneira variável em ciclos de 
aproximadamente 28 dias. Essa ciclicidade sobrepõe-se 
à atividade basal gonadotrofina-independente. Logo, 
hipotálamo e hipófise, via modificações nos níveis de LH 
e FSH, controlam e modulam apenas a etapa final do 
crescimento folicular. À medida que diminui a reserva 
folicular, os níveis basais de FSH se elevam. Os níveis 
basais de LH, relevantes na fase folicular tardia, 
permanecem mais estáveis e elevam-se tardiamente na 
vida reprodutiva, já no período pré-menopausa. Após 
sua secreção o alvo para FSH é exclusivamente a célula 
da granulosa; já o LH, além das células da granulosa, têm 
múltiplos sítios-alvo, incluindo células da teça, estroma 
ovariano, células da granulosa do folículo periovulatório 
e vários tipos de células luteínicas. 
SINTOMAS DE GESTAÇÃO 
• Corrimento vaginal cor-de-rosa; 
• Cólica e inchaço abdominal; 
• Mamas sensíveis e inchadas; 
• Cansaço fácil; 
• Aversão a cheiros fortes; 
• Variações de humor; 
• Enjoos, vômitos ou salivação excessiva; 
• Tonturas, sono e dor de cabeça; 
• Aumento da vontade para urinar; 
• Espinhas e pele oleosa. 
 
HORMÔNIOS ENVOLVIDOS 
 
• FSH: produzido na hipófise e secretado pela 
glândula pituitária anterior, atuando como 
regulador da maturação dos folículos. No homem 
ele atua na espermatogênese, estimulando 
produzir estradiol e outras proteínas essenciais 
para a gametogênese. 
• LH: produzido pela adenohipófise, desencadeia a 
ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, e 
coordena a produção de progesterona. Já no 
homem, estimula as células de Leydig a 
produzirem testosterona, atua em conjunto com o 
FSH, também é responsável pela maturação dos 
espermatozoides nos tubos seminíferos. 
• Gonadotrofina coriônica humana (hCG): produzida 
pelas células trofoblásticas sinciciais, tem como 
função manter o corpo lúteo, de modo que as 
taxas de progesterona e estrogênio não 
diminuam, garantindo, assim, a manutenção da 
gravidez. Decai na 15ª de gestação, com a 
placenta já formada e madura que fica 
responsável pela produção de progesterona e 
estrogênio.• Lactogênio placentário: aumenta a resistência 
materna à ação da insulina e estimula o pâncreas 
na secreção de insulina, ajudando no crescimento 
fetal, pois proporciona maior quantidade de 
glicose e de nutrientes para o feto em 
desenvolvimento. 
• Hormônio melanotrófico: atua nos melanócitos 
para liberação de melanina, aumentando a 
pigmentação da aréola, abdomên e face. 
• Aldosterona: mantém o equilíbrio de sódio, pois a 
progesterona estimula a eliminação do mesmo, e 
a aldosterona promove sua reabsorção. 
• Progesterona: produzida pelo corpo lúteo e pela 
placenta, ela relaxa a musculatura lisa, o que 
diminui a contração uterina, para não ter a 
expulsão do feto. Aumenta o endométrio, para 
garantir o desenvolvimento. Este hormônio é 
importante para o equilíbrio hidro-eletrolítico, 
além de estimular o centro respiratório no 
cérebro, fazendo com que aumente a ventilação, e 
consequentemente, fazendo com que a mãe 
mande mais oxigênio para o feto. Complementa 
os efeitos do estrogênio nas mamas, promovendo 
o crescimento dos elementos glandulares, o 
desenvolvimento do epitélio secretor e a 
deposição de nutrientes nas células glandulares, 
de modo que, quando a produção de leite for 
solicitada a matéria-prima já esteja presente. 
• Estrogênio: produzido pelos folículos ovarianos 
maduros, promove rápida proliferação da 
musculatura uterina; grande desenvolvimento do 
sistema vascular do útero; aumento dos órgãos 
sexuais externos e da abertura vaginal, 
proporcionando uma via mais ampla para o parto; 
rápido aumento das mamas; contribui ainda para 
a manutenção hídrica e aumenta a circulação. 
Dividido em estradiol e estrona - que estão na 
corrente materna; e estriol - que está na corrente 
fetal, é medido para avaliar a função feto-
placentária e o bem estar fetal. 
• Ocitocina: produzida pelo hipotálamo, ela 
potencializa as contrações uterinas tornando-as 
fortes e coordenadas, até completar-se o parto. 
Derivam dos folhetos embrionários, mas não 
fazem parte do corpo do embrião. 
• CORDÃO UMBILICAL: contém duas artérias umbilicais, 
que transportam sangue com pouco oxigênio e os 
produtos a serem eliminados do feto para a placenta. 
Também, tem uma veia umbilical que transporta sangue 
oxigenado e nutrido para o feto. 
• PLACENTA: 11º ao 12º dia o blastocisto completamente 
inserido no estroma endometrial. O epitélio superficial 
cobre quase completamente o orifício de entrada da 
parede uterina. Surge a circulação uteroplacentária, 
onde o sangue materno começa a fluir pelo sistema 
trofoblástico. Também surge a cavidade coriônica que 
circunda o saco vitelínico e a cavidade amniótica. O 
mesoderma extraembrionário somático, da origem ao 
âmnio. E, o mesoderma extraembrionário esplâncnico 
reveste o saco vitelínico. 
A placenta é formada por uma parte fetal e outra 
materna (decídua basal e córion viloso), separadas por 
uma membrana sincicial. Atuando no intercâmbio de 
substâncias (nutrientes, gases e secreções), entre a 
circulação materna e do feto. A transferência de uma 
substância através da barreira materno-fetal depende 
da espessura e extensão da barreira, bem como do 
gradiente de concentração da substância, ou da 
presença de mecanismos de transmissão ativa. Vilos e 
microvilos constituem áreas de maior contato, 
fornecendo uma extensa superfície para intercâmbio. A 
estrutura mais importante no transporte celular é a 
membrana plasmática; trata-se de uma bicamada de 
moléculas fosfolipídicas ordenadamente dispostas. Ela é 
impermeável a determinados elementos, mas promove 
a difusão para outros. Além disso, ela tem função 
endócrina, produzindo: progesterona; estrógeno; 
gonadotrofina coriônica; hormônios lactogênicos e 
prostaglandinas (responsáveis pela manutenção da 
gravidez e indução do parto). Na placenta hemocorial, o 
trofoblasto, celular e/ou sincicial, forma uma, duas ou 
três camadas completas. 
• LÍQUIDO AMNIÓTICO: tem como função absorver 
solavancos, também possibilita o movimento fetal, e 
evita a aderência do embrião aos tecidos subjacentes. 
Além disso, o feto engole o líquido amniótico que é 
absorvido pelo intestino e depurado pela placenta, 
evitando a dessecação fetal. 
• CÓRIO: é uma membrana que envolve o embrião e 
todos os demais anexos embrionários. É o anexo 
embrionário mais externo ao corpo do embrião. 
• ALANTOIDE: é uma estrutura ligada à parte posterior 
do intestino do embrião que armazena excretas, é 
importante na formação do cordão umbilical e na 
formação do úraco - local utilizado para armazenar a 
urina do embrião. Os vasos sanguíneos do alantoide 
auxiliam na formação da placenta. 
• Fecundação: ocorre na ampola da tuba uterina, até 
14 dias após a última menstruação. O 
espermatozoide penetra a zona pelúcida, durante a 
qual são liberadas substâncias semelhantes à 
acrosina e à tripsina, para penetrar a zona pelúcida, 
gerando uma zona de bloqueio para não haver 
penetração de outros espermatozoides, depois de 
penetrado, a junção do pronúcleo feminino (ovócito 
maduro) e do masculino chamado oótide formam o 
zigoto (46 cromossomos – 2n), iniciando um 
processo mitótico. 
 
• Clivagem: zigoto passa por divisões mitóticas 
formando os blastômeros: 2 células – 4 células – 8 
células, chegando no 5º dia à mórula com 16 células 
(as células internas são chamadas de embrioblasto 
que formam os tecidos internos e as externas são 
achatadas e se chamam trofoblasto que formam a 
placenta), e então ocorrer a nidação, formando o 
blastocisto inicial, o blastocisto se implanta na 
parede do útero, os trofoblastos (sinciotrofoblasto) 
penetram no endométrio por diapedese, e começa a 
produzir hCG, ocorrendo a implantação. 
• Formação do blastocisto: Conforme a mórula entra 
no útero no terceiro ou no quarto dia após a fertilização, 
começa a aparecer uma cavidade, e se forma 
o blastocisto. A massa celular interna, que se forma por 
volta do período da compactação e que se desenvolverá 
no embrião em si, aloja-se em um dos polos do 
blastocisto. A massa celular externa, que envolve as 
células internas e a cavidade blastocística, formará o 
trofoblasto. 
O útero está na fase secretória no período da 
implantação, e o blastocisto se implanta (nidação) no 
endométrio ao longo da parede anterior ou posterior. Se 
a fertilização não ocorrer, então começa a fase 
menstrual, e as camadas endometriais esponjosa e 
compacta são liberadas. A camada basal permanece 
para regenerar as outras durante o ciclo seguinte. 
• A implantação ocorre no final da primeira semana. 
As células trofoblásticas invadem o epitélio e o 
estroma do epitélio subjacente com a ajuda de 
enzimas proteolíticas. A implantação também pode 
ocorrer fora do útero, como na cavidade 
retouterina, no mesentério, na tuba uterina ou no 
ovário (gravidez ectópica). 
 
• 8º dia - as células do embrioblasto se diferenciam 
em: camada hipoblástica – células cuboides 
adjacentes a camada blastocistica -, e em camada 
epiblástica (amnioblastos) – parte interna, com 
células colunares que revestem a cavidade 
amniótica – As duas camadas formam um disco 
achatado e dentro desse disco surge a cavidade 
amniótica. 
• 9º ao 10º dia – blastocisto está alojado mais 
profundamente no endométrio. No polo 
embrionário, surge vacúolos no sincício que sofre 
fusão formando grandes lacunas no trofoblasto 
(estágio lacunar). O hipoblasto forma o 
revestimento da vesícula vitelínica primitiva. 
11º ao 12º dia – blastocisto completamente inserido no 
estroma endometrial. O epitélio superficial cobre quase 
completamente o orifício de entrada da parede uterina. 
Surge a circulação uteroplacentária, onde o sangue 
materno começa a fluir pelo sistema trofoblástico. 
Também surge a cavidade coriônica que circunda o saco 
vitelínico e a cavidade amniótica. O mesoderma 
extraembrionário somático, da origem ao âmnio. E, o 
mesoderma extraembrionário esplâncnico reveste o 
saco vitelínico. 11º ao 12º dia o blastocisto 
completamente inserido no estroma endometrial. O 
epitéliosuperficial cobre quase completamente o 
orifício de entrada da parede uterina. Surge a circulação 
uteroplacentária, onde o sangue materno começa a fluir 
pelo sistema trofoblástico. Também surge a cavidade 
coriônica que circunda o saco vitelínico e a cavidade 
amniótica. O mesoderma extraembrionário somático, da 
origem ao âmnio. E, o mesoderma extraembrionário 
esplâncnico reveste o saco vitelínico. 
• 13º dia – o aumento do fluxo sanguíneo para os 
espaços lacunares (o que pode ocorrer sangramento 
e ser confundido com menstruação, confundindo a 
duração da gravidez). As células do citotrofoblasto 
se proliferam e penetram no sinciciotrofoblasto 
formando as colunas chamadas de vilosidades 
primárias. Pedaços da vesícula vitelínica (cavidade 
exocelômica) são pinçados para fora, e as lacunas da 
cavidade extraembrionária se juntam e formam a 
cavidade coriônica. O mesoderma extraembrionário 
somático que reveste o citotrofoblasto se juntam e 
formam a placa coriônica. O mesoderma 
extraembrionário atravessa o pedúnculo 
embrionário e com o desenvolvimento dos vasos 
sanguíneos o pedúnculo, mas tarde, se transforma 
no cordão umbilical. 
 
 
• Organogênese: O período embrionário ou de 
organogênese estende-se da terceira à oitava semana 
do desenvolvimento. Os componentes importantes do 
folheto embrionário mesodérmico são os 
mesodermas paraxial, intermediário e da placa lateral. O 
mesoderma paraxial forma os somitômeros, que dão 
origem ao mesênquima da cabeça e se organizam 
em somitos nos segmentos occipital e caudal. Os 
somitos originam o miótomo (tecido muscular), 
o esclerótomo (cartilagem e osso) e 
o dermátomo (derme da pele), e todos eles são tecidos 
de sustentação do corpo. A porção média dorsal do 
somito se torna a derme sob a influência de NT-3, 
secretada pelo tubo neural dorsal. O mesoderma 
também dá origem ao sistema vascular (i. e., coração, 
artérias, veias, vasos linfoides e todas as células do 
sangue). Além disso, ele origina o sistema urogenital: 
rins, gônadas e seus ductos (mas não a bexiga). 
Finalmente, o baço e o córtex suprarrenal são derivados 
do mesoderma. O folheto embrionário 
endodérmico forma o revestimento epitelial do sistema 
digestório, do sistema respiratório e da bexiga urinária. 
Também forma o parênquima da tireoide, 
as paratireoides, o fígado e o pâncreas. Finalmente, o 
revestimento epitelial da cavidade do tímpano e da tuba 
auditiva se origina da camada endodérmica. 
• Gastrulação: O evento mais característico durante a 
terceira semana é a gastrulação. Ela começa com o 
surgimento da linha primitiva, que tem em sua parte 
cefálica o nó primitivo. Na região do nó e da linha, as 
células epiblásticas se movem para dentro (invaginam) 
para formar novas camadas, o endoderma e 
o mesoderma. As células que não migram através da 
linha primitiva, mas permanecem no epiblasto, formam 
o ectoderma. Assim, o epiblasto dá origem as 
três camadas 
germinativas, ectoderma, mesoderma e endoderma, e 
essas camadas formam todos os tecidos e órgãos. 
• Formação da notocorda – as células pré-notocordais 
invaginam o nó primitivo, alcançam a placa precordal, 
formando a placa notocordal, intercaladas no 
hipoblasto, que é substituído por células endodérmicas 
formam a notocorda primitiva. O canal neuroentérico 
conecta as cavidades amnióticas e vitelínicas. 
• Estabelecimento dos eixos corporais. 
• Crescimento do disco embrionário. 
• Desenvolvimento posterior do trofoblasto – as 
vilosidades placentárias definitivas nutrem o embrião 
com nutrientes essenciais e oxigênio, para quando o 
coração começar contrair (4ª semana). 
• Os membros se formam no final da quarta semana 
como brotos ao longo da parede corporal adjacente 
aos segmentos espinais específicos determinados 
pelos genes HOX (membros superiores, C5-T2; 
membros inferiores, L2-S2). A crista ectodérmica 
apical (CEA) na borda distal do membro regula o 
brotamento proximodistal do membro pela secreção 
de FGFs, que mantêm uma região de células 
extremamente proliferativas imediatamente 
adjacentes à crista, chamada de zona indiferenciada. 
Conforme o membro cresce, as células próximas ao 
flanco são expostas ao ácido retinoico, que faz com 
que elas se diferenciem no estilópode (úmero e 
fêmur). O próximo a se diferenciar é 
o zeugópode (rádio/ulna e tíbia/fíbula) e, a seguir, 
o autópode (punho e dedos, tornozelo e dedos dos 
pés). A zona de atividade polarizadora (ZAP), 
localizada na borda posterior do membro, 
secreta sonic hedgehog (SHH) e controla a 
padronização anteroposterior (do polegar para o 
dedo mínimo). 
• Os ossos dos membros se formam por ossificação 
endocondral e são derivados da camada parietal do 
mesoderma da placa lateral. As células musculares 
migram dos somitos de modo segmentar e se 
segregam em grupos musculares ventrais e dorsais. 
Mais tarde, a fusão e a separação desses grupos em 
diferentes músculos distorcem o padrão segmentar 
original. Os músculos são inervados pelos ramos 
primários ventrais, que se dividem nos segmentos 
dorsal e ventral. Os segmentos dorsal e ventral 
acabam se unindo e formando nervos dorsal e 
ventral, inervando os compartimentos dorsal 
(extensor) e ventral (flexor), respectivamente. 
• Os dedos se formam quando ocorre apoptose 
(morte celular programada) na CEA, dividindo essa 
estrutura em cinco cristas separadas. A separação 
final dos dedos é alcançada por apoptose adicional 
nos espaços interdigitais. Ocorrem muitos defeitos 
digitais relacionados com esses padrões de morte 
celular, incluindo polidactilia (dedos extras), 
sindactilia (fusão de dois ou mais dedos). As 
anomalias dos membros variam enormemente e 
podem ser representadas pela ausência parcial 
(meromelia) ou total (amelia) de um ou mais 
membros. 
 
º 
• Inicialmente, ele mede mais ou menos 28 mm, e 
tem aproximadamente 3 g de massa. Ao fim da 12ª 
semana, ele já tem aproximados 61 mm, e 13 g. 
• A partir da 10ª semana, ele passará a ser 
considerado um feto, havendo o crescimento e a 
maturação das estruturas formadas durante o 
período embrionário. É também nessa fase que se 
inicia o desenvolvimento de sua genitália, e o 
processo de ossificação. 
• Sua cabeça ainda é bem maior que o corpo, assim 
como os membros superiores em relação aos 
inferiores. As pálpebras não são mais transparentes, 
e passam a cobrir os olhos completamente. Pescoço, 
mãos, pés, dedos e orelhas estão bem diferenciados; 
e sua “cauda”, ainda presente no início do terceiro 
mês, diminui bastante, e depois deixa de estar ali. Os 
mamilos e folículos pilosos começam a se 
desenvolver. 
• O sistema nervoso se aperfeiçoa cada vez mais. O 
feto ganha um enorme número de neurônios, a cada 
minuto; e a cada dia apura mais seus cinco sentidos. 
O coração está todo formado. Além disso, ele já se 
move, mas sutilmente; e seus rins já funcionam. 
• O corpo do feto está completamente formado, e 
cada vez mais proporcional. 
• Seus olhos e orelhas assumem posições definitivas. 
• Seu comprimento, na 13ª semana, é de 
aproximadamente 73 milímetros e o peso, 20 
gramas. Ao fim da 16ª, ele terá mais ou menos 115 
milímetros e 85 gramas. 
• Desaparecimento da hérnia umbilical. 
• As pálpebras estão significantemente desenvolvidas, 
assim como o pescoço, as cordas vocais, a laringe, o 
esqueleto e muitos dos seus órgãos internos. 
• Já é capaz de fechar as mãos e, 
surpreendentemente, seus dedos já apresentam as 
impressões digitais. 
• Surge o lanugo (uma espécie de penugem que 
protege o corpo), assim como as sobrancelhas e 
cabelo. 
• As bochechas e a ponta do nariz também começam 
a aparecer. 
• Os órgãos genitais ficam evidentes, fazendo com 
que seja possível a identificação do sexo da criança. 
• Também passa a controlar muitos de seus músculos 
voluntários, iniciando seus primeiros movimentos. 
Graças aos músculos involuntários, pode também 
soluçar. 
• O bebê apresenta suas pernas mais alongadas – 
assim como as unhas. 
• Também é nessa fase em que ocorrerá suaossificação; e os sistemas circulatório, digestivo e 
urinário passarão a funcionar corretamente. 
• Os órgãos genitais ficarão evidentes, provavelmente 
permitindo a identificação do sexo da criança na 
ultrassonografia. 
• Surge uma camada de gordura abaixo da pele, 
ajudando no controle de sua temperatura corporal. 
Além disso, ele está coberto, também, pelo vérnix 
caseoso: uma substância que protege a pele, 
principalmente da desidratação. 
• No início desse período, ele apresenta 
aproximadamente 12 centímetros, e 110 gramas; e, 
ao fim da 20ª semana, mais ou menos 16 cm, e 
290g. 
• Também desenvolve a capacidade de bocejar, 
chupar os dedos e de brincar com seu cordão 
umbilical; e é capaz de adotar padrões de dormir 
bem parecidos com os de recém-nascidos. 
• O cabelo fica mais denso, e o corpo apresenta 
sobrancelhas e cílios. 
• Inicia-se o período com aproximadamente 18 
centímetros e 310 gramas, encerrando o mês com 
cerca de cinco centímetros a mais, e 540 gramas. 
• Já tem suas características faciais formadas e já é 
capaz de “treinar” a deglutição, ingerindo o líquido 
amniótico – que já pode ser processado pelo seu 
sistema digestório, e também sentido, pelo paladar. 
• Suas mãos estão mais fortes, desenvolvendo o tato. 
• A medula óssea já é capaz de formar células 
sanguíneas, e o cérebro está se desenvolvendo 
rapidamente. As orelhas já funcionam muito bem, 
permitindo com que reconheça sons e tenha senso 
de equilíbrio (em virtude da formação completa da 
orelha interna). 
• Seu corpo cresce mais que a cabeça, tornando corpo 
e membros proporcionais. 
• O bebê inicia essa fase com aproximadamente 700 
gramas, encerrando com 1250 gramas, e cerca de 
30 centímetros. 
• Apresente a pele fina e começa engordar com maior 
velocidade. 
• Formação dos capilares sanguíneos. 
• As mãos já estão bem formadas, e podem abrir e 
fechar. 
• Como o cérebro e as terminações nervosas (metade 
do mês) estão relativamente desenvolvidos, assim 
como o sistema imunológico, ele também já é capaz 
de ter sensações táteis, ouvir e perceber a luz. 
• Seus olhos já estão completamente desenvolvidos e, 
nesse mês, já poderão ser abertos e fechados. 
• Como as narinas já se apresentam abertas, e os 
pulmões se desenvolvem significantemente; o bebê 
é capaz de respirar pelo nariz, caso nasça 
prematuramente. No caso dos meninos, é nesse 
período em que os testículos costumam descer. 
 
• O líquido amniótico, que se apresenta com cerca de 
700mL, continua a aumentar de volume. 
• A quantidade de gordura no corpo do bebê também 
aumenta ainda mais, fazendo com que sua pele 
fique menos enrugada. 
• No início da 29ª semana, o bebê tem 
aproximadamente 26 centímetros, e 1250 gramas; e 
encerra o oitavo mês com cerca de 43 centímetros e 
1820 gramas. 
• Ele se move constantemente, consegue tossir, e sua 
capacidade de sucção está bem aperfeiçoada. 
• Na 30ª semana, sua cabeça tende a crescer ainda 
mais, assim como seu cérebro. 
• Ele começa a se posicionar de cabeça para baixo. 
• Na 31ª semana, a estrutura óssea da criança se 
fortalece, e a íris deixa de se apresentar opaca. 
• Com exceção do respiratório, todos os outros 
sistemas já estão em pleno funcionamento e seus 
cinco sentidos, inclusive, já estão bem apurados. 
• Nesse período, também, a criança passa a assumir 
posição fetal, e ganha cerca de 230 gramas por 
semana – assim como a mãe – até pouco tempo 
antes do parto. 
 
 
• O líquido amniótico apresenta seu volume máximo (em 
torno de um litro) 
• O bebê se encaixa na bacia da mãe, em posição propícia 
para o seu nascimento. 
• Altas concentrações de progesterona e a ocitocina. 
• Agora, o futuro recém-nascido apresenta cerca de três 
quilos, e 45 centímetros de comprimento. 
• Aumento de tecido fibroso no eixo da vilosidade; 
• Espessamento das membranas basais nos capilares 
fetais; 
• Alterações que obliteram os pequenos capilares das 
vilosidades; 
• Deposição de fibrinoide na superfície da vilosidade na 
zona juncional e na placa coriônica. 
• Estágios da parturição: 1 – Apagamento e dilatação do 
colo do útero; 
 2 – Parto do feto; e 
 3 – Saída da placenta e das 
membranas fetais. 
 
As proeminências maxilares e mandibulares pareadas e 
a proeminência frontonasal são as primeiras 
proeminências da região facial. Mais tarde, as 
proeminências nasais mediais e laterais se formam ao 
redor dos placódios nasais na proeminência frontonasal. 
Todas essas estruturas são importantes, uma vez que 
determinam, por meio da fusão e do crescimento 
especializado, o tamanho e a integridade da mandíbula, 
do lábio superior, do palato e do nariz. A formação do 
lábio superior ocorre pela fusão das duas proeminências 
maxilares com as duas proeminências nasais mediais. O 
segmento intermaxilar é formado pela fusão das duas 
proeminências nasais mediais na linha média. Esse 
segmento é composto por: (1) filtro; (2) componente 
maxilar, que carrega os quatro dentes incisivos; e 
(3) componente palatino, que forma o palato primário 
triangular. O nariz é derivado (1) da proeminência 
frontonasal, que forma a ponte; (2) das proeminências 
nasais mediais, que formam a crista e a ponta; e (3) 
das proeminências nasais laterais, que formam as asas 
do nariz. A fusão das prateleiras palatinas, que se 
formam a partir das proeminências maxilares, cria 
o palato duro (secundário) e o palato mole. Várias 
deformidades podem resultar a partir da fusão parcial 
ou incompleta desses tecidos mesenquimais, o que pode 
ser causado por fatores hereditários e por fármacos 
(difenil-hidantoína). 
A fenda labial e a fenda palatina são defeitos comuns 
que resultam em aspecto facial anormal e dificuldades 
de fala. O forame incisivo é considerado o marco divisor 
entra fendas anterior e posterior. Entre as deformidades 
anteriores, está a fenda labial, esses defeitos são 
devidos à falta parcial ou completa de fusão da 
proeminência maxilar com a proeminência nasal medial 
em um ou em ambos os lados. Entre as posteriores ao 
forame incisivo, está a fenda palatina (palato 
secundário). A fenda palatina resulta da falta de fusão 
das prateleiras palatinas, o que pode ser causado pelo 
pequeno tamanho das prateleiras, pela incapacidade de 
as prateleiras se elevarem, pela inibição do próprio 
processo de fusão ou pela falha de a língua se instalar 
entre as prateleiras devido à micrognatia. Podem 
ocorrer por exposição a raio-X, uso de trimetadiona e 
isotretinoína (vitamina A). 
O consumo de bebidas alcoólicas por uma gestante 
pode provocar no feto inúmeros efeitos deletérios, 
constituindo um quadro grave, denominado síndrome 
alcoólica fetal (SAF), ou ainda um conjunto de 
disfunções mais sutis, cognitivas e/ou comportamentais. 
Além disso, pode ocorrer fissuras palpebrais curtas, 
hipoplasia maxilar, defeitos cardíacos e/ou retardo 
mental. 
Existem dois tipos de sopro que pode ser encontrado em 
bebês, o sopro inocente e o patológico, e existem por 
causas como malformações e defeitos congênitos 
cardíacos. Por exemplo, o vírus da rubéola causa 
defeitos cardíacos, o uso/exposição à alguns agentes 
químicos como talidomida, ácido valproico, 
trimetadiona, lítio, ISRSs (fármacos inibidores seletivos 
da recaptação da serotonina, usado no tratamento de 
síndromes depressivas), opioides, anfetaminas, 
micofenolato de mofetila (também causa fenda labial e 
palatina), álcool, solventes industriais, isotretinoína 
(vitamina A, também responsável por causar fenda 
palatina). 
 
EPIDÍDIMO 
 
 
 
PÊNIS 
 
 
 
 VESÍCULA SEMINAL 
 
 
 
URETER 
 
 
TESTÍCULO 
 
 
 
 
 
PROSTATA 
 
 
1. Quais as modificações que a espermátide sofre para se 
transformar em espermatozoide? Qual é o nome desse 
processo? 
Esse processo denominado espermiogênese ou período 
de diferenciação, que é subdividido em 4 fases: 
- Fase de Golgi: começa a formação da vesícula 
acrossômica e devido à constante fusãocom vesículas 
secretadas pelo complexo de Golgi ela começa a crescer 
de tamanho. Os centríolos se posicionam no polo oposto 
ao da formação do acrossoma. 
- Fase do capuz: O capuz acrossômico é formado, 
resultado de alterações na forma de membrana da 
vesícula acrossomômica; o centríolo distal começa a 
formar o axonema e o proximal começa a formação da 
peça conectora, que liga a cauda a cabeça do 
espermatozoide. 
- Fase do acrossoma: reorientação do espermatídeo, 
cuja cabeça se posiciona em direção à lâmina basal, 
enquanto o flagelo em desenvolvimento se direciona ao 
lúmen do tubo seminífero. A manchete, uma estrutura 
composta por microtubulinas, é formada. Esta estrutura 
se projeta a partir de um anel perinuclear, logo abaixo 
do acrossoma, e se estende pelo citoplasma. A 
manchete atua na conformação da cabeça do esperma e 
no transporte intracelular, sendo importante para a 
formação do flagelo. 
- Fase de maturação: O núcleo se condensa e porções 
desnecessárias do citoplasma (os chamados corpos 
residuais) são descartadas pelo espermatozóide, 
sendo fagocitados pelas células de Sertoli dos testículos. 
As mitocôndrias formam um anel na base do flagelo. Ao 
final dessa fase, a manchete é desfeita. 
 
2. Quais são os hormônios que atuam sobre as células de 
Sertoli e as células de Leydig e quais são as suas 
funções? 
Células de Leydig: o LH estimula as células para a 
produção de testosterona. 
Células de Sertoli: o FSH regula a atividade das células. 
Que tem como função a secreção dos 
hormônios inibina após a puberdade (inibindo a 
secreção de FSH); Secreção do hormônio anti-mulleriano 
(AMH) durante a diferenciação sexual do embrião na 
sexta semana de gestação, entre outras. 
 
3. Qual é a localização das células mioides peritubulares e 
o que fazem? 
São miofibroblastos, localizam-se em torno da base dos 
túbulos seminíferos e servem como primeira barreira à 
entrada de macromoléculas. E, devido à presença de 
filamentos contráteis, a sua contração ajuda no 
transporte dos espermatozoides pelos túbulos. 
• FÓRUM - QUESTÕES EXTRAS 
 
1. Compare a espermatogênese e a oogênese, segundo 
os órgãos onde ocorrem, o nome das células envolvidas 
e a sua sequência de origem, com o número de 
conjuntos cromossômicos (n) e a quantidade de DNA 
que possuem, o tipo de divisão celular que sofrem e as 
fases da vida que surgem? 
Espermatogênese: ocorre nos testículos. Fases: 
espermatogônia (2n2C) -> mitose -> espermatogônia 
(2n2C) -> interfase -> espermatócito primário (2n4C) -> 
meiose I -> espermatócito secundário (1n2C) -> meiose 
II -> espermátide (1n1C) -> espermiogênese (ou 
diferenciação) -> espermatozoide (1n1C). 
Oogênese: ocorre nos ovários. Fases: oogônia (2n2C) -> 
mitose -> oogônia (2n2C) -> interfase -> ovócito primário 
(2n4C) -> meiose I -> ovócito secundário e 1º corpúsculo 
polar (1n2C) -> meiose II -> óvulo e 2º corpúsculo polar 
(1n1C). 
2. Explique o mecanismo responsável pela interrupção 
do ovócito primário na prófase I por um período tão 
longo e como é a retomada a meiose. 
É interrompido no diplóteno da prófase, por causa da 
alta concentração de monofosfato de adenosina cíclica 
(AMPc), resultando da produção pelo próprio ovócito e 
pelas células vizinhas, as células foliculares. A passagem 
do AMPc das células foliculares para o ovócito ocorre 
através de junções comunicantes. A alta concentração 
de AMPc inativa o fator promotor de maturação (MPF) 
responsável pela continuação da meiose. Depois da 
puberdade, em cada ciclo menstrual um ovócito 
primário retoma a meiose, pois, sob influência do LH, as 
junções gap entre as células foliculares e o ovócito 
fecham-se reduzindo a quantidade de AMPc, assim com 
uma concentração menor dessa substância ativa-se o 
MPF e a prófase prossegue. 
3. O ovócito secundário é liberado do ovário em qual 
fase da divisão meiótica? Qual é o estímulo para a 
conclusão da meiose? 
Na separação dos cromossomos homólogos da meiose é 
formado o ovócito secundário. O ovócito secundário 
começou segunda meiose, mas ela foi interrompida na 
metáfase, então, com a entrada do espermatozoide, os 
níveis citoplasmáticos de Ca2+ aumentam, ativando a 
proteína quinase dependente de CAM-quinase II. Essa 
enzima degrada a ciclina do MPF, dando continuidade a 
divisão meiótica. Assim, o ovócito secundário termina a 
meiose II, e por citocinese assimétrica, com a separação 
das cromátides irmãs, gera o óvulo e o segundo 
corpúsculo polar. 
4. Classifique os folículos ovarianos, especificando os 
seus constituintes. 
Na zona cortical do ovário existe um estroma de tecido 
conjuntivo frouxo, com abundância de fibroblastos, e 
nessa região ficam os folículos ovarianos que são 
formados pelas células germinativas e pelas células 
foliculares. E são classificados em: 
- Folículos primordiais são constituídos pelo ovócito 
primário e por uma camada de células foliculares 
pavimentosas, unidas por desmossomos. 
- Folículos em crescimento tem uma subdivisão: 
- Unilaminar apresentam somente uma camada de 
células foliculares, já com a zona pelúcida e matriz 
extracelular com glicoproteínas. 
- Multilaminar resultante da proliferação das células 
foliculares em várias camadas celulares, esse conjunto 
de camadas é chamado de camada granulosa. 
- Antral, o fluído que se acumula entre as células 
foliculares coalesce em uma cavidade, o antro folicular. 
O líquido folicular contém um complemento de 
proteínas similar ao do soro, proteoglicanas, enzimas e 
hormônios (FSH, LH, estrógeno e progesterona). 
- Maduro ou De Graaf, com o acumulo do fluido e o 
consequente aumento do antro dividem a camada 
granulosa. Esse folículo tem camada de células 
foliculares adjacentes à teca, e algumas células (cumulus 
oophurus) se projetam no antro como um pedúnculo, e 
algumas que circundam o ovócito (corona radiata). 
- Atrésicos, como a cada ciclo menstrual até 50 folículos 
são liberados, mas apenas um atinge o estágio de 
folículo maduro, os demais se degeneram, sofrem a 
chamada atrésia folicular. 
5. Quais são os hormônios que atuam sobre as células 
da teca e as células foliculares? E quais são os 
hormônios (ou substâncias) que essas células 
produzem? 
O FSH estimula a proliferação e diferenciação das células 
da granulosa e induz a formação do antro. Já o LH tem 
como principal função, em folículos não ovulatórios, 
estimular a atividade da enzima esteroidogênica, a 
aromatase, nas células da teca, além de promover a 
ovulação e estimular a luteinização das células da 
granulosa e células da teca em folículos pré-ovulatórios. 
Ou seja, o LH e FSH induzem o ovário a produzir seu 
próprio hormônio, o estrogênio. 
6. Se vários folículos são recrutados para crescimento 
em cada ciclo menstrual, por que há geralmente a 
liberação de um só ovócito? 
Porque um deles cresce mais do que os outros, se 
sobressaindo, torna-se dominante e os demais entram 
em atrésia. 
7. O que é corpo lúteo? É mantido por qual hormônio? 
O que secretam? 
Corpo lúteo é uma estrutura endócrina temporária que 
se forma em todos os ciclos menstruais, é estimulado 
pelo LH e FSH, produz progesterona, e também 
pequenas quantidades de estradiol. Caso ocorra a 
gravidez, é fundamental para a manutenção do 
endométrio, de 8 a 12 semanas. Caso não ocorra 
fecundação, ele é substituído por um tecido cicatricial 
branco, chamado de corpo albicans. 
8. Descreva o ciclo menstrual, mencionando as suas 
fases, os hormônios envolvidos, o que ocorre no ovário 
e no endométrio. 
Foliculogênese (1º ao 4º dia): transformação do folículo 
primordial em um folículo ovulatórios, com o aumento 
do FSH. O folículo primordial, após a maturação, passa a 
ser chamado de folículo primário que também progride 
e passa a ser chamado de pré-antral (secundário). Cria-
se então a zona pelúcida, e as células da granulosa 
sofrem proliferação e são capazes de sintetizar 
esteroides e possuem receptores para FSH. Depois, o 
folículo passa a ser chamado de antral, pois aumenta o 
líquido folicular com estrógeno.Seleção do folículo dominante (5º ao 7º dia): um folículo 
começa a crescer acima dos demais, fazendo com que 
os outros entrem em atrésia. As células granulosas 
crescem e o folículo entra no estágio pré-ovulatório. 
Então, produz mais estrogênio, alcançando o pico 3 dias 
antes da ovulação. 
Ovulação: ocorre no 14º dias, liberando o líquido 
folicular. Óvulo cercado pela coroa radiata. 
Fase lútea (14 dias): o corpo lúteo se degrada ou 
mantém-se ativo, indicando possível gravidez. A 
progesterona promove um maior revestimento do 
endométrio, preparando o útero para receber o óvulo 
fecundado e fixar o zigoto. Se de fato ocorrer a nidação, 
inicia-se a produção de hCG, mantendo o corpo lúteo 
ativo. Caso não ocorra fecundação, o corpo lúteo se 
degenera e inicia-se um novo ciclo com a vinda da 
menstruação, nesse caso, há uma consequente 
diminuição da estimulação das células do endométrio, e 
uma involução do endométrio, para uma espessura, 
aproximadamente, 65% menos que a anterior. Além 
disso irá ocorrer uma vasoconstricção dos vasos 
sanguíneos, que juntamente com a perda de 
estimulação hormonal, levarão à uma necrose do 
endométrio. 
9. Como a pílula promove a supressão da ovulação? 
 
Os contraceptivos hormonais, em sua maioria 
compostos por estrogênio e progesterona sintéticos, 
agem sobrepujando os hormônios que desencadeiam a 
ovulação. Estes anticoncepcionais têm a função de 
manter os níveis constantes de progesterona e 
estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e 
FSH através do feedback (retroalimentação), mantendo 
os óvulos “adormecidos” e impedindo a ovulação. 
10. Qual o mecanismo de ação da “pílula do dia 
seguinte”? 
1. Os comprimidos liberam hormônios sintéticos na 
corrente sanguínea. Eles diminuem no organismo o nível 
do hormônio folículo estimulante, o FSH. Ele é 
responsável, entre outras coisas, pelos movimentos da 
trompa que liberam o óvulo e o empurram em direção 
ao útero. Sem FSH, a trompa sossega, o óvulo estaciona 
e não encontra o espermatozóide 
2. Para garantir o serviço, a pílula age também no 
endométrio. Os hormônios provocam uma descamação 
nessa mucosa, o que impede que o óvulo fecundado 
“grude” nas paredes do útero. 
 
HISTOLOGIA 
O sistema nervoso central (SNC) aparece no início da 
terceira semana como uma placa, com formato de 
chinelo, de ectoderma espessado, a placa neural (na 
verdade, um placódio grande), na região dorsal medial 
adjacente ao nó primitivo. Suas bordas laterais logo se 
elevam para formar as pregas neurais. 
Com o desenvolvimento, as pregas neurais continuam a 
se elevar, aproximando-se uma da outra na linha média, 
e finalmente se fusionam, formando o tubo neural. A 
fusão começa na região cervical e ocorre nos sentidos 
cefálico e caudal. Uma vez que a fusão se inicia, as 
extremidades abertas do tubo neural formam 
os neuróporos cranial e caudal, que se comunicam com 
a cavidade amniótica sobrejacente. O fechamento do 
neuróporo cranial se dá cranialmente de seu local inicial 
de fechamento na região cervical e de um local do 
prosencéfalo que se formará mais tarde. Esse local mais 
tardio progride cranialmente para fechar a região mais 
rostral do tubo neural e caudalmente para encontrar o 
fechamento vindo do local cervical que avança. O 
fechamento final do neuróporo cranial ocorre no estágio 
de 18 a 20 somitos (25o dia); o fechamento do 
neuróporo caudal se dá aproximadamente 5 dias mais 
tarde. 
As células nervosas primitivas ou neuroblastos. Elas 
formam a camada do manto, uma zona ao redor da 
camada neuroepitelial. A camada do manto forma, mais 
tarde, a substância cinzenta da medula espinal. Como 
resultado da adição contínua de neuroblastos à camada 
do manto, cada lado do tubo neural apresenta um 
espessamento ventral e um dorsal. Os espessamentos 
dorsais formam, as placas alares, compõem as áreas 
sensoriais. 
A incapacidade de fechamento do tubo neural resulta 
em defeitos como espinha bífida e anencefalia, que 
podem ser evitados pelo ácido fólico. E podem ser 
causadas por exposição à raio-X (espinha bífida); 
hipertermia (ambos).

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