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COORDENAÇÃO ° INCOORDENAÇÃO: Paciente apresenta ataxia, ou seja, o mesmo realiza movimentos de maneira desordenada. ° TÉCNICA: PROVA ÍNDEX-NARIZ: Solicita-se ao paciente para que abra os braços e toque a ponta do nariz com cada indicador alternadamente e depois faça o mesmo com os olhos fechados. PROVA ÍNDEX-ÍNDEX: O dedo do paciente deve encontrar o do examinador. PROVA CALCANHAR-JOELHO: Paciente deitado deve posicionar o calcanhar sobre o joelho do lado oposto e descer com o calcanhar até o hálux, passando pela tíbia anterior e dorso do pé. TESTE PARA A DIADOCOCINESIA: Com o paciente sentado, orienta-se para que o mesmo faça movimentos alternados de pronação e supinação das mãos (mãos para cima e para baixo), sobre a coxa, uma mão de cada vez e depois as duas ao mesmo tempo. ° Para que ocorra a coordenação perfeita, necessita-se de 4 áreas do SN: Via piramidal, sistema cerebelar, sistema vestibular e a sensibilidade proprioceptiva. ° ALTERAÇÕES: DISMETRIA: Perda da capacidade de controlar a velocidade, força e direção do movimento. ↝ HIPERMETRIA: Ao chegar próximo do alvo, ultrapassa-o, ocorre um atraso dos antagonistas. ↝ HIPOMETRIA: Não consegue atingir o alvo. ↝ Alteração cerebelar (não corrige com a visão) e proprioceptivas (corrige parcial ou totalmente com a visão). DISDIADOCOCINESIA: Diadococinesia é a capacidade de realizar movimentos rápidos e alternados, é uma contração muscular coordenada entre antagonista e agonista. Porém nessa patologia o paciente tem dificuldade de realizar tarefas como bater alternadamente o dedo indicados e médio contra o polegar, devido ao erro de ritmo e alvo. ↝ Alteração cerebelar e proprioceptiva. TREMOR INTENCIONAL OU DE AÇÃO: Paciente tenta tocar um alvo, com isso, ocorrem movimentos espasmódicos e irregulares. ATAXIA CEREBELAR: Lesão difusa ou focal no cerebelo. ↝ DIFUSA: Todo hemisfério cerebelar atingido, paciente apresenta alargamento da base, desmetria cerebelar (não conclui o movimento), hipermetria cerebelar ou hipometria cerebelar, perda do equilíbrio, marcha ebriosa, hipotonia, movimentos lentos, desregulação da fala, nistagmo, tremor intencional. ↝ FOCAL: Áreas especificas atingidas. » LESÃO DO NEOCEREBELO: Incoordenação do esqueleto apendicular, com isso a manifestações no hemicorpo ipsilateral; » LESÃO DO ESPINOCEREBELO/VERMIS CEREBELAR: Ataxia no esqueleto axial; » LESÃO VESTIBULOCEREBELO: Vertigem, nistagmo, náuseas, vômitos. ATAXIA SENSITIVA: Ocorre devido uma lesão no funículo posterior da medula espinal, tronco encefálico ou tálamo. @lorenalimarl ↝ Polineuropatia em paciente diabético ou etilista, Tabes dorsalis. ↝ Paciente com os olhos abertos tenta compensar o desequilíbrio, porém com os olhos fechados não consegue, devido ao comprometimento da sensibilidade profunda. ↝ Paciente apresenta hiporreflexia, ausência de nistagmo. ↝ Na fase aguda pode apresentar marcha tolonante e na crônica marcha escavante. ATAXIA VESTIBULAR: Com os olhos abertos ocorre uma pequena oscilação, porém quando fechados fica nítido, este, pende para o lado comprometido. ↝ Paciente possui marcha em estrela, sensibilidade profunda preservada, vertigem, déficits auditivos, nistagmo, coordenação dos olhos fechados piora. SENSIBILIDADE ° TÉCNICA: SENSIBILIDADE SUPERFICIAL: ↝ TÁTIL: Algodão, pincel; ↝ DOLOROSA: Estilete fino, alfinete; ↝ TÉRMICA: Tubos com água quente e gelada. SENSIBILIDADE PROFUNDA: ↝ VIBRATÓRIA (PALESTESIA): diapasão em eminências ósseas (calcâneo, patela, espinha ilíaca, cotovelo); ↝ BARESTÉSICA (PRESSÃO): comprimir grupamentos musculares; ↝ PROPRIOCEPÇÃO (POSIÇÃO SEGMENTAR): movimente o hálux do paciente para cima e para baixo, perguntando a ele (de olhos fechados) a posição do dedo. SENSIBILIDADE DISCRIMINATIVA: ↝ ESTEREOGNOSIA: entregar ao paciente objeto simples (ex.: caneta, bola) para que ele os reconheça, de olhos fechados, pelo tato; ↝ GRAFESTESIA: no caso de não ser possível a avaliação da estereognosia, desenhar um número grande na palma da mão do paciente e pedir para que ele o identifique; ↝ DISCRIMINAÇÃO DE 2 PONTOS: Utilize um clipe de papel aberto ou semelhante, alternando toques com uma ou duas pontas do objeto. ° TERMOS DE USO COMUM: ANESTESIA: Desaparecimento de uma modalidade sensorial, utilizada para perda de sensibilidade dolorosa e tátil. HIPERESTESIA: Aumento da intensidade ou duração sensorial, produzida pelo estímulo. HIPOESTESIA: Oposto da hiperestesia; ANALGESIA: Perda da sensação dolorosa. HIPER OU HIPOALGESIA: Aumento ou diminuição do limiar cutâneo para estímulos dolorosos. PARESTESIAS: Sensações espontâneas de dor, formigamento ou queimação, sem que haja estimulo externo. DISESTESIA: Sensações distorcidas e desagradáveis de estímulos inócuos. ALODÍNEA: Percepção de um estímulo não doloroso, como estímulo doloroso e de alta intensidade. HIPERPATIA: Limiar para estímulos dolorosos está alto, porém, com estímulos sucessivos de baixa intensidade pode ser desencadeada dor violenta. GRAFOESTESIA: Capacidade de reconhecer símbolos pelo tato. ESTEREOGNOSIA: Capacidade de reconhecer os objetos por sua forma, tamanho e textura pela palpação. ° OBSERVAÇÕES: Importante sempre comparar regiões simétricas do corpo, como os braços, pernas e tronco. No teste da sensibilidade superficial, é importante testar as regiões proximais e distais dos membros. No teste de sensibilidade profunda, se não houver alterações, não é necessária a realização do teste proximal. Como as sensibilidades dolorosa e térmica ascendem juntas pela medula, assim como, a proprioceptiva e vibratória. Assim, é comum déficits termoálgicos ou proprioceptivo-vibratórios. ° ALTERAÇÕES: Sabendo o dermátomo cutâneo correspondente ao nível sensitivo, podemos localizar em qual local da medula está a lesão.
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