Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Economia Política Rainha Elizabeth II Professora: Regina Aluna: Wanderléia Ferreira Isabel II Isabel nasceu em Londres e foi educada particularmente em casa. Após a Crise da abdicação de Eduardo VIII, tio dela, houve a ascensão de George VI ao trono, o que fez de sua primogênita a herdeira presuntiva da coroa. Isabel passou a assumir deveres públicos durante a Segunda Guerra Mundial, em que ela serviu no Serviço Territorial Auxiliar. Ela se casou com o príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca em 1947, com quem teve quatro filhos: Carlos, Ana, André e Eduardo. DADOS Nome Completo Isabel Alexandra Maria Windsor Nascimento 21 de abril de 1926 (95 anos) Pai Jorge VI do Reino Unido Mãe Isabel Bowes-Lyon Religião Anglicanismo Brasão Assinatura Elizabeth II Isabel II ou Elizabeth II (Londres, 21 de Abril de 1926) é a atual Rainha do Reino Unido e de quinze outros Estados independentes conhecidos como Reinos da Comunidade de Nações, além de chefe da Commonwealth formada por 53 estados. Ela é a primeira monarca feminina soberana da Casa de Windsor e a Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra. Em algum de seus outros Estados soberanos, ela possui o título de Defensora da Fé. Isabel se tornou a Chefe da Comunidade Britânica quando assumiu o trono em 6 de Fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, o rei Jorge VI. TRAJETÓRIA No último dia 6 de fevereiro, Elizabeth Alexandra Mary, a rainha Elizabeth II do Reino Unido, tornou-se a primeira monarca britânica a comemorar o Jubileu de Safira, completando sessenta e cinco anos de reinado. Isso significa que Elizabeth II é a figura real que mais tempo permaneceu no trono britânico. Em todo esse tempo, a rainha Elizabeth II se consolidou como uma chefe de Estado bastante ativa e participativa nos assuntos públicos, tornando-se uma personalidade conhecida e respeitada mundialmente. Seu vasto histórico de participações em eventos internacionais, seja realizando visitas em diversos países ou recebendo outros representantes de Estado no Palácio de Buckingham, é a prova de que seu reinado é diferenciado no que se refere às relações do Reino Unido com o mundo. A COROAÇÃO No início de 1952, o rei George VI foi acometido por um grave problema de saúde e ficou impedido de realizar uma viagem relacionada à Commowealth, diante disso, a então princesa Elizabeth realizou a viagem em seu lugar e, no dia 6 de fevereiro, recebeu a notícia da morte do pai e de sua própria ascensão ao trono enquanto estava no Quênia. A coroação oficial foi realizada no dia 2 de junho de 1953, na Abadia de Westminster, sendo essa a primeira cerimônia transmitida pela televisão. Esse fato fez com que milhares de pessoas ao redor da Commonwealth pudessem observar o esplendor e o significado da coroação de uma forma nunca possível anteriormente. Ao tornar-se a rainha do Reino Unido, Elizabeth assumiu todas as responsabilidades e funções que antes eram exercidas por seu pai, tanto no âmbito interno quanto externo. No campo exterior, uma de suas primeiras e mais importantes ações foi ter acolhido o título de chefe da Commonwealth e, consequentemente, ter se tornado rainha também de quinze países que compõem essa comunidade. Realizou turnê de sete meses pelo mundo, visitando treze países, e se tornou a primeira monarca reinante a visitar a Austrália e a Nova Zelândia. As visitas aos países membros tornaram-se periódicas e prioritárias na agenda de compromissos oficiais da Alteza. Ela também sempre manteve contato regular com o Secretário Geral e o Secretariado da organização, com sede em Londres, para se informar sobre o desenvolvimento das atividades e projetos. Garantir a unidade da comunidade sempre esteve entre as prioridades mais importantes de Elizabeth. ATIVA E PARTICIPATIVA Cada participação inédita de Elizabeth em eventos e viagens oficiais possuiu um grande simbolismo e foi fundamental para o fortalecimento das relações do Reino Unido com os demais países. Um exemplo disso foi o discurso realizado em uma reunião do Congresso dos Estados Unidos, em 1991, após a vitória da Coalização internacional na Guerra do Golfo. Na ocasião, ela se tornou a primeira monarca britânica a discursar em uma cerimônia deste tipo. Em 2010, a Rainha retornou ao país norte-americano para participar da Assembleia Geral da ONU pela segunda vez, como representante da Commonwealth, e inaugurar oficialmente um jardim memorial para as vítimas britânicas dos ataques do 11 de Setembro. No final de 2011, devido à idade avançada, a Rainha encerrou a realização de viagens ao exterior com uma visita à Austrália, que ficou conhecida na imprensa como “turnê de despedida”. Ao finalizar esse ciclo, Elizabeth se estabeleceu como a realeza britânica que mais realizou visitas oficiais em outros países e viajou para lugares inéditos, nunca antes visitados por monarcas britânicos, como países da América do Sul e do Golfo Pérsico. O diplomata Alan Charlton registrou que “a Rainha é conhecida por sua dedicação, responsabilidade e trabalho árduo — uma continuação da obra dos dois monarcas anteriores, seu avô e seu pai. Ela é uma parte importante da identidade britânica.” Charlton também afirma que, para os embaixadores britânicos ao redor do mundo, a Rainha e a Família Real são recursos excelentes para apoiar a diplomacia exercida por eles. Ao longo de sessenta e cinco anos de reinado, Elizabeth desempenhou essa função com maestria e prestou o apoio necessário a treze primeiros-ministros, de Winston Churchill a Theresa May, quando eles promoveram a política externa do Reino Unido, baseada em três eixos principais: Estados Unidos, Europa e Commonwealth. Uma forma interessante de aprender mais sobre a história e o reinado de Elizabeth II é por meio da série The Crown, que conta de forma didática a vida da Rainha como realeza e chefe de Estado, bem como acontecimentos históricos da segunda metade do século XX. O seriado também busca mostrar como era a relação da Rainha com outros líderes políticos, como Winston Churchill, o experiente Primeiro-ministro britânico na época de sua ascensão ao trono. A ideia do criador da série é abordar sessenta anos do reinado da monarca, sendo cada década desse período retratada por uma temporada. Essa é uma ótima oportunidade de conhecer melhor a trajetória de uma rainha que exerceu – e ainda exerce – seu papel brilhantemente e conseguiu conquistar o respeito e a admiração de todo o mundo.
Compartilhar