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Preparatório IAP CURSOS Profa Dra. Ana Tania Lopes Sampaio Profª da UFRN convidada para aulas do Projeto Formação para o SUS /IAP LEGISLAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) Legislação do SUS AULA 6 Vigilância em Saúde; Fundamentos de Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde: Determinantes Sociais em Saúde – Modelos de Atenção – Transição Demográfica e Epidemiológica (RN) – Sistemas de Informação em Saúde. Modelos de Atenção? Desenho organizativo norteador, adaptado as particularidades (Soares; Carolline; Dantas; Henrique)” São meios pelos quais as práticas de saúde são desenvolvidas (Anderson; Elaine; Jessika; Ulicélia) Forma de organização a ser seguido. (Raissa; Mikelly; Rayanne; Carrilho; Fermnanda;Moura) Legislação do SUS CORRENTES DE PENSAMENTO NO CAMPO DA SAÚDE A área da saúde, inevitavelmente referida ao âmbito coletivo- público-social, tem passado historicamente por sucessivos movimentos de recomposição das práticas sanitárias decorrentes das distintas articulações entre sociedade e Estado que definem, em cada conjuntura, as respostas sociais às necessidades e aos problemas de saúde. O que eu penso, o que você pensa, o que nós pensamos...sobre ter saúde? MODELOS DE ATENÇÃO PARADÍGMAS ASSISTENCIAIS FRUTO DA DETERMINAÇÃO DO PROCESSO SAÚDE E DOENÇA Legislação do SUS Teorias das doenças Teoria Unicausal - Bacteriologia causa – uma bactéria intervenção – eliminação da mesma Teoria Multicausal Leavell-Clark Modelo Ecológico causa – múltiplos fatores, fundamentalmente biológicos intervenção – parcial, nos fatores Modelo de Determinação Social da Doença Legislação do SUS O modelo da história natural das doenças, proposto por Leavell e Clark, 20 serviu de orientação tanto para os projetos de saúde pública como para a prática médica durante cinco décadas, ainda sendo amplamente utilizado. Sua lógica central é reconhecer a doença como processo dinâmico, que percorre os corpos dos indivíduos, e que tem seus determinantes também no ambiente em que estes vivem, permitindo que sejam identificados diferentes períodos na evolução desses processos patogênicos e distintas oportunidades de intervenções médico sanitárias. A História Natural das Doenças (HND) é composta por dois períodos: o período pré- patogénico (antes do indivíduo adoecer, desequilíbrio entre agente e hospedeiro, fatores ambientais condicionantes que são o estímulo) e o período patogénico (a patogénese precoce ou período de incubação, horizonte clínico). A História Natural das Doenças define, assim, duas dimensões da causalidade, a primeira, epidemiológica, é a da determinação do aparecimento das doenças, e a segunda, fisiopatológica, trata da evolução das mesmas. Legislação do SUS Ambiente Físico Ambiente Biológico Ambiente Social Interação complexa com o ambiente HOMEM Estilo de Vida Herança Genética Anatomia Fisiologia DUPLA ECOLÓGICA: HOSPEDEIRO E MEIO AMBIENTE Legislação do SUS TEORIA MULTICAUSAL Etapa Sub-clínica Doença ou incapacidade declarada Próximo da morte Saúde ótima Morte Ambiente Período pré-patogênese Período de patogênese Saúde sub-ótima Produção de estímulos Horizonte clínico Interação Legislação do SUS História natural da doença - Períodos • Período Pré-patogênico (epidemiológico) Interação do indivíduo susceptível – ambiente • Período Patogênico – Pré-condições internas- modificações que passam no organismo vivo Autores PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO LEAVEL Y CLARK Promoção da Saúde Diagnóstico precoce Reabilitação Proteção específica Tratamento adequado Limitação da incapacidade Legislação do SUS SUS- INSPIRADO NA TEORIA DA DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE/DOENÇA • Estrutura Social e as condições ligadas a ela hierarquicamente, servindo como base para explicar a saúde e a doença. Modos e estilo de vida, derivados de fatores culturais, práticas sociais e constituição do espaço. Temos uma forma sistêmica e integrada da realidade, observando os determinantes e os condicionantes do fenômeno observado. Esse modelo leva em consideração o objeto, o sujeito, os meios de trabalho, formas de organização das práticas, pensando não apenas na doença mas na Promoção da Saúde. Legislação do SUS PRÁTICA SANITÁRIA DA VIGILÂNCIA À SAÚDE TRÊS PILARES BÁSICOS Território PROBLEMAS DE SAÚDE INTERSETORIALIDADE Ambientes Saudáveis/ Cidades Saudáveis Políticas Públicas interligadas Referencia para planejamento da mudança da situação de saúde Legislação do SUS Conceito positivo da Saúde Qualidade de Vida Políticas Públicas Saudáveis Paradigma de Produção Social da Saúde Territórios Perigosos Desacumulação Territórios Facilitadores Acumulação Paradigma de Produção Social da Saúde – SUS O modelo da vigilância à saúde O modelo da vigilância à saúde contempla o processo saúde/ doença na coletividade e fundamenta-se na epidemiologia e nas ciências sociais, Legislação do SUS PROCESSO DE PRODUÇÃO SOCIAL DA SAÚDE NO BRASIL SAÚDE- CIDADANIA - ATENÇÃO Legislação do SUS A PARTIR DE 1988 O BRASIL INCORPORA O CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS) - MUNDIALMENTE DSS são fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população Condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham Distais Intermediários Proximais Inter- setorialidade Participação social Intervenções sobre os DSS baseadas em evidencias e promotoras da equidade em saúde Legislação do SUS A PARTIR DE 1988 CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.. Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013 LEI 8080/90 Art. 198. (*) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. RELEMBRANDO Legislação do SUS 16 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.. Promoção da Saúde Proteção da Saúde Recuperação da Saúde Ações de ATENÇÃO.....VIGILANCIA para.... ATENÇÃO X VIGILÂNCIA Legislação do SUS Epidemiológico e sanitário Social Demográfico Ambiental Econômico Cultural Político Para atender às especificidades do território, o trabalho da vigilância em saúde deve ser pautado nos seguintes conhecimentos: Vigilância à saúde e o Território ACÕES COLETIVAS X AÇÕES INDIVIDUAIS MODELO EPIDEMIOLOGICO X MODELO CLINICO Legislação do SUS Dra. Ana Tânia Lopes Sampaio ENTENDENDO A EPIDEMIOLOGIA NO PROCESSO DE ATENÇÃO A SAÚDE Concepções Ideológicas e operacionais REFORMA DO PENSAMENTO/REFORMA DO MODELO DE CUIDAR As distintas vertentes do debate em torno da ATENÇÃO/VIGILÂNCIA se expressam na utilização de variações terminológicas como: Vigilância da Saúde..., Vigilância à Saúde... e Vigilância em Saúde.. O eixo comum é a abertura para a EPIDEMIOLOGIA Vigilância Atenção Legislação do SUS “DA” ações voltadaspara o conhecimento, previsão, prevenção e enfrentamento continuado de problemas de saúde em territórios pré- determinados “EM” Conjunto de ações protetivas e promocionais ... VIGILÂNCIAS “À” MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL – P²R² O debate sobre Vigilância da Saúde na América Latina As distintas vertentes do debate em torno da Vigilância se expressam na utilização de variações terminológicas como "Vigilância da Saúde", "Vigilância à Saúde" e "Vigilância em Saúde". O eixo comum é a abertura para a epidemiologia, tanto no que diz respeito á sua contribuição para a análise dos problemas de saúde que transcenda a mera sistematização de indicadores gerais, quanto no âmbito do debate sobre planejamento e organização de sistemas e serviços, isto é, na implantação de novas práticas e novos "modelos assistenciais". 19 VIGILÂNCIA “À” (Promoção, proteção) VIGILÂNCIA “EM” (VISA; VE; VA; VST ) VIGILÂNCIA “DA” (Saúde/doenças) MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL & MRSB O NORTEAMENTO DA EPIDEMIOLOGIA Á Legislação do SUS Epidemiologia A epidemiologia é a “ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, propondo medidas de prevenção, de controle ou de erradicação”(Rouquayrol, 1994). Segundo a Associação Internacional de Epidemiologia, são três os principais objetivos da epidemiologia: Descrever a distribuição e magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas; Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de Prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades; Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades. Legislação do SUS Diferentemente da Clínica, que estuda o processo saúde-doença em indivíduos, com o objetivo de tratar e curar casos isolados, A EPIDEMIOLOGIA se preocupa com o processo de ocorrência de doenças, mortes, quaisquer outros agravos ou situações de risco à saúde na comunidade, ou em grupos dessa comunidade, com o objetivo de propor estratégias que melhorem o nível de saúde das pessoas que compõem essa comunidade. Legislação do SUS • Exame da distribuição de uma doença em uma população e observação dos acontecimentos básicos de sua distribuição em termos de tempo, lugar e pessoas. • TIPOS TÍPICOS DE ESTUDO: Saúde comunitária (sinônimo de estudo transversal, estudo descritivo). • Provando uma hipótese específica acerca da relação de uma doença a uma causa, conduzindo estudos epidemiológicos que se relacionem à exposição de interesse com a doença. • TIPOS DE ESTUDOS TÍPICOS: • Coorte, Casos controles. EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA Legislação do SUS PRINCIPAIS USOS DA EPIDEMIOLOGIA Diagnóstico de saúde Investigação epidemiológica Esclarecer uma cadeia de transmissão Das doençasInformação para ação Agente etiológico -reservatório-Modo de transmissão-Período de incubação- Período de transmissibilidade-suscetibilidade e imunidade-Prevenção EPIDEMIA X ENDEMIA X PANDEMIA Calazar /chagas/dengue/Aids/Esquistossomose/Hanseníase/tuberculose / influenza... Legislação do SUS Conceitos importantes na epidemiologia relacionado a freqüência de doenças Epidemia É a manifestação, em uma coletividade ou região de um número de casos de uma doença ou agravo à saúde, num determinado tempo e espaço, que exceda a claramente a ocorrência esperada.Ex: Cólera; Dengue Endemias É a ocorrência habitual de uma doença ou agravo à saúde,numa área geográfica,não importando se a freqüência do número de casos é alta ou baixa, desde que a incidência esteja dentro dos limites esperado Ex. Tuberculose. Surto Epidêmico É uma epidemia proporções reduzidas, atingindo uma pequena comunidade humana (colégio, quartel, edifício,etc.), delimitada no tempo e no espaço físico. Ex: intoxicação alimentar. Pandemia É a manifestação de uma epidemia que se caracteriza por uma larga distribuição espacial, atingindo mais de um país, mais de um continentes ou grande parte do mundo. Ex: Câncer de pulmão, AIDS. Legislação do SUS MORBIDADE Comportamento das doenças e os agravos à saúde em uma população exposta As estatísticas de morbidade são importantes, permitem determinar a incidência e prevalência de doenças, invalidez e traumatismo em uma população São os valores que o epidemiologista ou os administradores utiliza para medir a freqüência de doença(s) na população através de nº absolutos, taxas, e índices. INCIDÊNCIA: nº de casos novos de uma doença existentes na população, num período determinado de tempo PREVALÊNCIA– representa o número de casos de doenças existentes em um determinado período de tempo, independente do fato de serem casos novos ou antigos MEDIDAS DE MORBIDADE Legislação do SUS SOBRE INDICADORES DE SAÚDE RESPOSTAS SOCIASSITUAÇÃO DE SAÚDE PERFIL DE MORBIMORTALIDADE NECESSIDADES DE SAÚDE PROBLEMAS DE SAÚDE Fonte: Adaptado de Castelhanos 995 FIGURA 1 -Esquema da Situação de Saúde Em termos gerais, indicadores são medidas síntese que contêm informações relevantes sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde (Ripsa, 2008) Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde . Legislação do SUS Indicadores demográficos Indicadores socioeconômicos Indicadores de mortalidade Indicadores de morbidade e fatores de risco Indicadores de recursos Indicadores de cobertura INDICADORES DE NÍVEL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Legislação do SUS OS INDICADORES DE SAÚDE são construídos por meio de razões (freqüências relativas), em forma de proporções ou coeficientes. As proporções (índices) representam a “fatia da pizza” do total de casos ou mortes, indicando a importância desses casos ou mortes no conjunto total. Os coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população (que pode ser a população do país, estado, município, população de nascidos vivos, de mulheres, etc.). Geralmente, o denominador do coeficiente representa a população exposta ao risco de sofrer o evento que está no numerador. Exceções são o coeficiente de mortalidade infantil – CMI– e de mortalidade materna – CMM – para os quais o denominador utilizado (nascidos vivos) é uma estimativa tanto do número de menores de 1 ano, como de gestantes, parturientes e puérperas expostos ao risco do evento óbito. NUMERADOR DENOMINADOR Legislação do SUS Coeficiente Geral de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade Infantil e outros Mortalidade ► Relação entre no de óbitos em relação a população exposta Medida de Gravidade Letalidade Letalidade ► Proporção entre o nº. de óbitos em relação aos casos da doença Distribuição Proporcional: A distribuição proporcional indica, do total de casos ou mortes ocorridas por uma determinada causa, quantos se distribuem, por exemplo, entre homens e quantos entre mulheres, quantos ocorrem nos diferentes grupos de idade. O resultado sempre é expresso em porcentagem. A distribuição proporcional não mede o risco de adoecer ou morrer (como no caso dos coeficientes), somente indica como se distribuem os casos entre as pessoas afetadas, por grupos etários, sexo, localidade e outras variáveis. Distribuição Proporcional = N.º parcial de casos x 100 N.º total de casos Medidas de Mortalidade Legislação do SUS Taxa de mortalidade infantil Razão de mortalidade materna Principais indicadores de mortalidade Indicador de Swaroop e Uemura ou Razão de Mortalidade Proporcional (proporção de óbitos de pessoas que morreram com 50 anos ou mais de idade em relação ao total de óbitos) Legislação do SUS Notificação Compulsória É a notificação obrigatória de casos e surtos de doenças e outros agravos constantes da lista de doenças de notificação, cujos critérios de elaboração serão vistos adiante. O que notificar: Detecçãode casos Casos de Doenças de Notificação Compulsória Portaria Ministerial Casos de Óbitos por Doenças de Notificação Compulsória Surtos e epidemias Doenças de interesse nacional, estadual e municipal Investigação Epidemiológica É um procedimento que complementa as informações da notificação sobre a fonte de infecção, mecanismos de transmissão, dentre outras Possibilita a descoberta de novos casos que não foram notificados É a etapa mais nobre da metodologia de VE. Legislação do SUS A notificação compulsória: é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. As doenças e eventos do Anexo I da Portaria são de notificação compulsória e devem ser registrados no SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) no prazo de até 7 dias. PORTARIA Nº 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, n § 1º A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS. § 2º A COMUNICAÇÃO de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. § 3º A COMUNICAÇÃO de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. Legislação do SUS 33 Notificação Compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal; DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA É a Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; OBS: A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível. Notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; Notificação compulsória semanal (NCS): comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; Notificação compulsória negativa: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). vigilância sentinela Legislação do SUS 34 qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada; Agravo: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS); Autoridades de saúde enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; Doença: situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrãoclínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes; Evento de saúde pública (ESP): Doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; Epizootia: Legislação do SUS 1. Botulismo 2. Cólera 3. Coqueluche 4. Dengue (o óbito por dengue é de NC) 5. Difteria 6. Doença de Creutzfeldt – Jacob 7. Doenças de Chagas (casos agudos) 8. Doença Meningocócica e outras Meningites- 9. Doença Invasiva por Haemophilus influenzae 10. Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes (Arenavírus Ebola, Marburg)- 11. Doenças com Suspeitas de disseminação intencional (Antraz pneumonico , Tularemia e Variola) 12. .Esquistossomose - 13. Eventos Adversos graves ou óbito pós Pós-Vacinação 14. Febre Amarela 15. Febre do Nilo Ocidental ou outras arboviroses de importância em saúde pública 16. Febre Maculosa e outras riquetioses 17. Febre Tifóide 18. Hanseníase 19. Hantavirose 20. Hepatites Virais 21. HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 22. Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV 23. . Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) 24. Influenza humana por novo subtipo viral (pandêmico) 25.Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) 26.Leishmaniose Tegumentar Americana 27. Leishmaniose Visceral 28. Leptospirose 29. Malária na Região Amazônica 30. Malária na região extra Amazônica 31. Peste 32.Poliomielite por poloivirus selvagem 33.Raiva Humana 34.Rubéola 54.Síndrome da Rubéola Congênita 35.Sarampo 36.Sífilis (Adquirida, Congênita e em gestante) 37.Síndrome da Paralisia Flácida Aguda 38.Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus 39.Tétano (acidental ou neonatal) 40.Toxoplasmose gestacional e congênita 42.Tuberculose 42.Varicela- Caso grave internado ou óbito DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Portaria Nº 204/2016 AGRAVOS Acidente de trabalho com exposição a material biológico Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes Acidente por animal peçonhento Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva Violência: doméstica e/ou outras violências Violência: sexual e tentativa de suicídio Legislação do SUS Destaques da atual LNC •Doença aguda pelo vírus Zika – Notificação semanal; •Doença aguda pelo vírus Zika em gestantes - notificação imediata ao CIEVS; •Óbito suspeito de Zika - notificação imediata ao CIEVS; •Febre do Chikungunya - Notificação semanal; •Febre do Chikungunya sem área transmissão sustentada - Notificação imediata; •Óbito suspeito de Chikungunya - Notificação Imediata ao CIEVS. •Toxoplasmose Gestacional e Congênita - Notificação Semanal. Lembramos que óbitos maternos/infantis, violência sexual, tentativa de suicídio e acidente de trabalho grave possuem caráter de notificação imediatas e devem ser avisados ao CIEVS CIEVS- Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Legislação do SUS Doenças de Vigilância Sentinela: realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ouagentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). VIGILÂNCIA SENTINELA Portaria GM/MS Nº 205 de 17 de fevereiro de 2016 Define a lista nacional de doenças e agravos, na forma do anexo, a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes. Legislação do SUS • Art. 6º. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde - SUS: • I- a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; d) de assistência integral, inclusive farmacêutica. • II - ..... • III - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde. RELEMBRANDO Responsabilidades: Lei 8080/90- LOS Legislação do SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA NORMA JURÍDICA E CONCEPÇÃO TEÓRICO- METODOLÓGICA Origem: PRT MS/GM 1378/2013, CAPÍTULO I PRC Nº 04 DE 28 DE SETEMBRO DE 2017 39 Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. Art. 4º As ações de Vigilância em Saúde abrangem toda a população brasileira e envolvem práticas e processos de trabalho voltados para: I - a vigilância da situação de saúde da população; II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de saúde pública; III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; IV - a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências; V - a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde; VI - a vigilância da saúde do trabalhador; VII -vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, serviços e tecnologias de interesse a saúde; e VIII - outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática, podem ser desenvolvidas em serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de atenção, laboratórios, ambientes de estudo e trabalho e na própria comunidade. Legislação do SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE: incorpora as ações e intervenções do campo PROMOÇÃO e PROTEÇÃO e da saúde. É a área de atuação das “VIGILÂNCIAS” VIGILÂNCIA EM SAÚDE A vigilância em saúde abrange as seguintes ações: • a vigilância das doenças transmissíveis, • a vigilância das doenças e agravos não- transmissíveis e dos seus fatores de risco; • a vigilância da saúde do trabalhador; • a vigilância sanitária; • a vigilância ambiental em saúde; • Controle das zoonoses; • Promoção da saúde. Legislação do SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância Epidemiológica (POPULAÇÕES) Vigilância Ambiental Vigilância Sanitária (PRODUTOS E SERVIÇOS) Assistência Mobilização Social Educação Vigilância Saúde dos Trabalhadores Legislação do SUS Proporcionar informações essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ( Lei 8080/90 – Art. 6º, § 2º) um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos Ações de VE se aplicam a: 1.Doenças transmissíveis 2.Doenças não transmissíveis Anomalias congênitas Desnutrição Doenças Crônico-degenerativas 3. Outros Agravos acidentes violências Legislação do SUS A lei que organiza o Sistema Único de Saúde (8080/90) (ARTIGO 6º).... § 1º I- o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde, compreendendo todas as etapas e processos da produção ao consumo; e II- o consumo da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. “Entende-se por VIGILÂNCIA SANITÁRIA um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: (Art. 6º, § 1º ) Legislação do SUS Vigilância ambiental É um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde. Legislação do SUS Saúde do trabalhador I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. Art. 6º, § 3º (Lei 8080/90)- Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: Legislação do SUS Transição Epidemiológica Doenças agudas ainda em evidência Doenças crônicas em ascensão, devido ao envelhecimento TRIPLA CARGA DE DOENÇAS Crescimento de Causas externas (Acidentes e Violências) Atual sistema fragmentado, voltado para as condições agudas Legislação do SUS GESTÃO DO CUIDADO Planejamento do Cuidado em saúde Legislação do SUS O enfoque atual utilizado no planejamento/programação local em distritos sanitários é o enfoque estratégico, o que implica em trabalhar com problemas de saúde, como o objeto deste processo, como foi referido. Na análise situacional do sistema de saúde do DS, deve-se levar em conta uma população em um dado território, num processo social determinado por variáveis biológicas, ambientais, socioeconômicas e culturais, que ocasionam um perfil epidemiológico específico. Os diversos atores envolvidos têm distintas compreensões deste processo. Os objetivos principais da análise situacional são: a) a identificação dos diversos grupos populacionais existentes no território do DS e suas características biológicas, ambientais, demográficas, socioeconômicas, culturais e políticas, avaliando o grau de exclusão social(discriminação negativa) a que estão sujeitos; b) identificar seus problemas de saúde; c) descrever estes problemas; d) priorizar os problemas identificados e descritos; e) explicar os problemas priorizados, identificando seus principais fatores determinantes, buscando os chamados nós críticos e vale destacar que, nesse processo de explicação dos problemas, deve-se buscar conhecer de modo sistemático e periódico o nível das condições de saúde da população, bem como os seus determinantes, ou seja, aquelas causas que, na linguagem do enfoque estratégico, são denominadas de nós críticos, devendo a atuação ser voltada para o saneamento dessas causas ou desatamento desses nós; f) definir e selecionar as intervenções necessárias para a resolução dos problemas enfrentados. DISTRITALIZAÇÃO/ASPECTOS OPERACIONAIS: Legislação do SUS Sendo um processo de descentralização no sentido de melhor aproximação e vínculo com a população, visando a abordagem e o conhecimento melhor e contínuo de seus problemas de saúde e seus determinantes, isto é, do seu processo saúde-doença, o território deve ser desmembrado em unidades menores que facilitem a operação dos Silos/DS. "Descentralizar regionalizando consiste em realizar as divisões territoriais até o nível que se determina por economia de escala e impacto epidemiológico e social", destacando "uma área geográfica definida não somente para o SILOS como um todo, se não com as subdivisões necessárias que permitam organizar a atenção continuada e integral dos serviços de saúde" (Capote Mir). Em geral, esta divisão do território é sistematizada em Território-Distrito, Território Área, Território Micro-Área e Território Moradia. DISTRITALIZAÇÃO/ASPECTOS OPERACIONAIS: O Território-Distrito, como o nome indica, é o conjunto total espaço- populacional do sistema regionalizado, em geral coincidindo com um limite ou uma definição político-administrativa, como um município, subdivisões municipais ou conjunto de municípios e corresponde a uma definida coordenação sanitária, de articulação interna e externa. O Território-Área seria a primeira subdivisão do Território-Distrito, devendo representar o espaço-população adstrita, que estabeleça vínculo e relação com uma Unidade de Saúde, permitindo a melhor relação e fluxo população-serviços, com essa unidade e outros necessários e compatíveis com a atenção e saúde nesse nível. O Território Micro-Área seria uma subdivisão do Território-Área próxima ao conceito de "área homogênea de risco", permitindo e objetivando contínua análise epidemiológica com identificação e enfrentamento continuado dos problemas de saúde. O Território-Moradia constituiria o espaço de menor agregação social, familiar ou de grupos de indivíduos, permitindo aprofundar o conhecimento epidemiológico e o desenvolvimento de ações de saúde. FONTE http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2009/09/o-conceito-de- saude-e-do-processo-saude.html Legislação do SUS http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2009/09/o-conceito-de-saude-e-do-processo-saude.html Instrumentos de Gestão Pública/Saúde sob fiscalização do Controle Social Plano de Saúde Deverá conter as proposições aprovadas nas Conferencias e os compromissos da Gestão Instrumentos de Gestão Pública Instrumentos de Planejamento da Saúde Regulamentada pela Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Nº 1001 de 2000 Regulamentados pela Lei Nº 1.142/9 0 e a Lei Nº 141/2012 4 anos Legislação do SUS . Ana Tânia Lopes Sampaio Periodicidade para elaboração de documentos Legislação do SUS Legislação do SUS Dra. Ana Tânia Lopes Sampaio Legislação do SUS ATUALIDADES Planejamento em Saúde no SUS Dra. Ana Tânia Lopes Sampaio Legislação do SUS As diretrizes de saúde estabelecidas pelos Conselhos de Saúde expressam as linhas de ação a serem seguidas e orientam a formulação de política que se concretizam nos objetivos. Caso seja identificada uma diretriz para a região que não conste nos Planos Nacional e Estadual de Saúde, esta deverá ser submetida ao Conselho Estadual de Saúde para inserção no COAP e ajuste no Plano Estadual de Saúde Planejamento Regional Integrado Dra. Ana Tânia Lopes Sampaio Legislação do SUS INFORMAÇÃO EM SAÚDE COMO BASE PARA MUDANÇA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE Elemento Estratégico para a Gestão PAPEL DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE • Decisão • Planejamento • Execução • Avaliação INFORMAÇÃO EM SAÚDE A produção da informação é orientada a permitir uma compreensão ampliada do processo saúde/doença. O processo de produção de informação é composto por um conjunto de elementos relacionados entre si, dentre os quais figura como componente básico O DADO. Assim, a INFORMAÇÃO é o dado útil, ou seja, é o produto da análise dos dados obtidos, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados dentro de um contexto para TRANSMITIR CONHECIMENTO, conduzindo à melhor compreensão de fatos e situações. Informação significa necessariamente novas e diferentes informações e não duplicação de uma mesma informação já existente; Depende do contexto, já que seu valor está diretamente ligado ao contexto de sua interpretação, uso e disseminação. Legislação do SUS Situação da Saúde Avaliação Dados Informação Conhecimento Decisão Ação A INFORMAÇÃO NO PLANEJAMENTO DO SUS Legislação do SUS No Brasil, o processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), iniciado em 1988, tem posto o tema em evidência, uma vez que os princípios e a legislação que norteiam o sistema enfatizam a importância das informações e indicadores gerenciais e epidemiológicos para o cumprimento das atribuições federais, estaduais e municipais. A produção de informações em saúde deve estar orientada de forma a permitir uma compreensão ampliada do processo saúde/doença. Parte-se do entendimento de que o estado de saúde de uma coletividade é a expressão de uma vasta gama de características e fatores próprios de seu meio econômico, social e ambiental. Isto significa que a informação em saúde deve abranger não apenas os dados produzidos pelo próprio setor, mas também aqueles produzidos por outras esferas de atuação. A Lei Orgânica da Saúde (8080/90), prevê em seu artigo 47, a organização pelo MS, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS, de um Sistema de Informações em Saúde-SIS, integrado em todo território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços. Sistema de Informação em Saúde Legislação do SUS A Rede Nacional de Informações em Saúde (RNIS) tem como objetivo integrar e disseminar as informaçòes de saúde do País. . Criado como um projeto do Ministério da Saúde a RNIS está integrando, através da internet, todos os municípios brasileiros, facilitando acesso e o intercambio das informaçòes em saúde. O Datasus disponibiliza informaçòes que poderão servir de subsídios para análise objetiva da situaçào sanitária, tomada de decisões baseadas em evidências e programação de ações de saúde INFORMAÇÃO NO SUS SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - SIS CONCEPÇÃO DO SIS •Subsidiar o processo de tomada de decisões •Produzir conhecimento •Descrever uma realidade •Permitir a avaliação permanente da situação de saúde •Avaliar resultados das ações executadas •Fomentar a adequação dessas ações •Coleta • Valida • Transforma • Armazena • Recupera • Apresenta dados • Gera informação Legislação do SUS Legislação do SUS Legislação do SUS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE ABRANGÊNCIA NACIONAL Legislação do SUS SISAB a) Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) – ANTES- para os municípios e o Distrito Federal, caso tivessem implantado ACS e/ou ESF e/ou ESB; ATUALMENTE SUBSTITUIDO PELO SISAB (Toda Atenção Básica) b) Sistema de Informações Ambulatorial - SIA; c) Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM; d) Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC; e) Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN; f) Sistema de Informações de Agravos deNotificação - SINAN; e g) Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações - SIS-PNI. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIO PARA QUE HAJA REPASSE DE RECURSOS DO PAB Legislação do SUS FLUXO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 64Legislação do SUS DN Declarações Obrigatórias – DN e DO DO Legislação do SUS É o Cadastramento Nacional de Usuários do Sistema Único de Saúde. Por meio do cadastro será possível a emissão do Cartão Nacional de Saúde para os usuários e a vinculação de cada usuário ao domicílio de residência, permitindo uma maior eficiência na realização das ações de natureza individual e coletiva desenvolvidas nas áreas de abrangência dos serviços de saúde. Permite ainda a construção de um banco de dados para diagnóstico, avaliação, planejamento e programação das ações de saúde. Atualmente, grande parte dos procedimentos exigem a apresentação do cartão SUS CNES é base para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sendo estes imprescindíveis a um gerenciamento eficaz e eficiente. - Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar no planejamento em saúde , em todos os níveis de governo, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser exercido pela população. - O CNES, visa disponibilizar informações das atuais condições de infra-estrutura de funcionamento dos Estabelecimentos de Saúde em todas as esferas, ou seja, - Federal, Estadual e Municipal CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE – CNES O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CARTÃO SUS Legislação do SUS INTEGRAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 67 SISAB Legislação do SUS O DAB/SAS desencadeou um processo de avaliação e reestruturação dos sistemas de informação da Atenção Básica (AB) de modo a facilitar o processo de trabalho e de gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o e-SUS Atenção Básica. O SISAB terá o registro individualizado das informações de cada cidadão, unificando e integrando todos os sistemas de software atualmente na AB. Já o e-SUS será o sistema utilizado pelos profissionais de saúde para inserção e consulta de dados sobre os usuários de saúde e seus trabalhos Dessa forma, o uso do e-SUS AB permitirá avaliar e acompanhar o processo de trabalho da Atenção Básica, possibilitando, por exemplo, pagamento por desempenho dos profissionais nos municípios. No território, fortalece os processos de Gestão do Cuidado dos usuários e facilita a busca de informações epidemiológicas de forma ágil, permitindo colocar em evidência problemas e características particulares de cada comunidade. O novo sistema é pautado pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), e pela Política Nacional de Informática e Informação em Saúde (PNIIS). O novo sistema também suporta as ações da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Legislação do SUS Legislação do SUS Ganhos Legislação do SUS Legislação do SUS Ana Tânia Lopes Sampaio BOA PROVA! BOA PROVA!
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