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Exercícios - Saúde estética

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DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACEUTICA
Exercícios – Saúde estética
Profa. Dra. Gabriella Freitas
Discente: Letícia Guedes Morais
1) Quais são as atribuições do farmacêutico no exercício da saúde estética atribuídas na resolução do CFF 573/2013?
O farmacêutico pode utilizar de técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos nos estabelecimentos de saúde estética, como: avaliação, definição dos procedimentos e estratégias, acompanhamento e evolução estética; cosmetoterapia; eletroterapia; iontoforese; laserterapia; luz intensa pulsada; peeling químicos e mecanismos; radiofrequência estética e sonoforese (Resolução CFF nº 573 de 2013, artigo 2º).
E quando responsável técnico do estabelecimento, cabe ao farmacêutico: atuar em consonância com o Código de Ética da Profissão Farmacêutica; apresentar aos órgãos competentes a documentação necessária à regularização da empresa, quanto à licença e autorização de funcionamento; ter conhecimento atualizado das normas sanitárias vigentes que regem o funcionamento dos estabelecimentos de saúde estética; estar capacitado técnica, científica e profissionalmente para utilizar-se das técnicas de natureza estética e dos recursos terapêuticos especificadas no âmbito desta resolução; elaborar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relativos às técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos desenvolvidos, visando garantir a qualidade dos 3 serviços prestados, bem como proteger e preservar a segurança dos profissionais e dos usuários; responsabilizar-se pela elaboração do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde coletiva; manter atualizados os registros de calibração dos equipamentos utilizados nas técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos; garantir que sejam usados equipamentos de proteção individual durante a utilização das técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos, em conformidade com as normas de biossegurança vigentes; além de cumprir com suas obrigações perante o estabelecimento em que atua, informando ou notificando o Conselho Regional de Farmácia e o SNVS sobre os fatos relevantes e irregularidades que tomar conhecimento (Resolução CFF nº 573 de 2013, artigo 3º).
2) O que caberá o farmacêutico quando assumir a responsabilidade técnica de um estabelecimento de estética segundo a resolução do CFF 573/2013?
Em acordo com o artigo 3º da resolução nº 573 de 2013 (CFF), cabe ao farmacêutico, quando exercendo a responsabilidade técnica do estabelecimento: “atuar em consonância com o Código de Ética da Profissão Farmacêutica” (inciso I), “apresentar aos órgãos competentes a documentação necessária à regularização da empresa, quanto à licença e autorização de funcionamento” (inciso II), “ter conhecimento atualizado das normas sanitárias vigentes que regem o funcionamento dos estabelecimentos de saúde estética” (inciso III), “estar capacitado técnica, científica e profissionalmente para utilizar-se das técnicas de natureza estética e dos recursos terapêuticos especificadas no âmbito desta resolução” (inciso IV), “elaborar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relativos às técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos desenvolvidos, visando garantir a qualidade dos 3 serviços prestados, bem como proteger e preservar a segurança dos profissionais e dos usuários” (inciso V), “responsabilizar-se pela elaboração do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde coletiva” (inciso VI), “manter atualizados os registros de calibração dos equipamentos utilizados nas técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos” (inciso VII), “garantir que sejam usados equipamentos de proteção individual durante a utilização das técnicas de natureza estética e recursos terapêuticos, em conformidade com as normas de biossegurança vigentes” (inciso VIII) e “cumprir com suas obrigações perante o estabelecimento em que atua, informando ou notificando o Conselho Regional de Farmácia e o SNVS sobre os fatos relevantes e irregularidades que tomar conhecimento” (inciso IX).
3) Segundo a resolução do CFF 616/2015, o farmacêutico é capacitado para exercer a saúde estética desde que preencha quais requisitos?
No artigo 2º da resolução nº 616 de 2015 (CFF) dispõe quais são tais requisitos para exercer atividades relacionadas a saúde estética. Sendo, portanto:
Os requisitos estão descritos no artigo 2º da resolução, a qual também afirma que o farmacêutico que preencher um desses requisitos está apto para exercer atividade. Farmacêutico deve “ser egresso de programa de pós-graduação Lato Sensu reconhecido pelo Ministério da Educação, na área de saúde estética” (inciso I) ou “ser egresso de curso livre na área de estética, reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia” (inciso II), ou ainda, “que comprove experiência por, pelo menos, 2 (dois) anos, contínuos ou intermitentes, sobre a qual deverá apresentar os documentos a seguir identificados, comprovando a experiência profissional na área de saúde estética” (inciso III).
No caso do terceiro requisito citado, se o farmacêutico possui vínculo empregatício, o documento obrigatório a ser apresentado é a declaração do empregador, onde deve constar identificação do empregador, CNPJ e endereço do setor administrativo da empresa; além de constar a função exercida com descrição das atividades e o período em que estas foram realizadas. Já, em uma situação em que o farmacêutico é o proprietário do estabelecimento de saúde estética, devem ser apresentados como documentos obrigatórios o contrato social da empresa, alvará de funcionamento e função exercida com descrição das atividades e período em que estas foram realizadas.
4) Existe uma discussão na justiça entre o Conselho Federal de Farmácia e o Conselho de Medicina sobre a atuação do farmacêutico na estética. Procure no site do Conselho Federal de Farmácia duas últimas notícias sobre o assunto e faça um resumo sobre elas.
Notícia 1: CFF comemora mais uma decisão favorável à Farmácia Estética
Data: 27/02/2018
Tal notícia relata que o Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou na justiça questionando a legalidade e constitucionalidade das resoluções instituídas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 615 de 2015 e nº 645 de 2017, de forma a visar a declaração de inconstitucionalidade e legalidade das duas normativas do CFF. Após ouvir a contestação apresentada pelo CFF e o parecer do Ministério Público Federal (MPF), o juiz federal Hong Kou Hen decidiu favoravelmente ao CFF. Quanto a tal decisão, o presidente do CFF ressaltou que houve manifestação pela legalidade das resoluções, uma vez que, o farmacêutico necessita de especialização para a prática e também porque não fere a lei do ato médico. 
Notícia 2: Nova decisão reafirma atuação do farmacêutico na área clínica e na estética 
Data: 03/07/2018
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) em ação civil pública pleiteava a suspensão das resoluções do CFF nº 585 de 2013, nº 586 de 2013 e nº 616 de 2014, as quais abordam as atribuições clínicas do farmacêutico, da prescrição farmacêutica e também da atuação do farmacêutico na saúde estética. Tal ação alegava que as resoluções extrapolam competência normativa do CFF. A juíza Dulce Helena Dias Brasil indeferiu o pedido e extinguiu a ação. 
Na semana anterior à decisão, em Goiás o juiz federal Jesus Crisóstomo de Almeida reconheceu legalidade a atuação de farmacêutico e biomédicos na realização de procedimentos como Botox Avançado e Preenchimento Básico”, “Procedimento Estético Injetável para Microvasos”, “Intradermoterapia”, “Carboxiterapia” e “Hidrolipoclasia”.

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