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Aula 9 - Anatomia do Tronco Encefálico

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Bases Morfofuncionais – IV
Anatomia do Tronco Encefálico
- Quarto ventrículo: entre o tronco encefálico e o cerebelo. 
Neste local se encontra LCR. 
- Plexo coroide do quarto ventrículo: responsável pela produção de LCR.
- Fossa romboide: formada pela parte posterior da ponte e uma pequena porção do bulbo. 
- Assoalho do quarto ventrículo = fossa romboide. 
- Lâminas/corpos quadrigêmeos: as 4 elevações arredondas nas parte de trás no mesencéfalo. 
- Dentro do tronco encefálico existem núcleos que controlam as funções básicas e vitais, esses núcleos são a formação reticular. 
- Se relaciona com 10 nervos cranianos, portanto se o tronco encefálico para de funcionar, todos esses nervos também param. No teste de morte encefálica, testam os nervos cranianos associados ao tronco encefálico.
· Anatomia da Ponte:
 Limites anteriores:
- Inferior: delimitada sulco bulbo pontino. 
Alterações no sulco bulbo pontino afetam os nervos VI, VII, VIII. 
- Superior: delimitada pelo sulco pontino superior. 
- No meio da ponte existe o sulco basilar, por onde passa a artéria basilar. 
- Lateral: braço da ponte ou pedúnculo cerebelar médio. Dentro do pedúnculo se encontram fibras mielínicas, vindas do cérebro em direção ao cerebelo. É o principal meio de comunicação entre o cérebro e o cerebelo. 
- A parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo sulco bulbo-pontino, de onde emergem de cada lado a partir da linha mediana o VI, VII e VIII pares cranianos. 
- O VI par, nervo abducente, emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo. O VIII par, nervo vestíbulo-coclear, emerge lateralmente, próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo, denominado floculo. 
- O VII par, nervo facial, emerge medialmente ao VIII par, com o qual mantém relações muito íntimas. Entre os dois emerge o nervo intermédio, que é a raiz sensitiva do VII par, de identificação as vezes difícil nas peças de rotina.
- A presença de tantas raízes de nervos cranianos em uma área relativamente pequena explica a riqueza de sintomas observados nos casos de tumores que acometem esta área, levando à compressão dessas raízes e causando a chamada síndrome do ângulo ponto-cerebelar. 
- A parte dorsal da ponte não apresenta linha de demarcação com a parte dorsal da porção aberta do bulbo, constituindo ambas o assoalho do IV ventrículo
- Nos trígonos do bulbo se encontram os corpos de neurônios do nervo X (vago) e XII (hipoglosso). 
· Quarto ventrículo: 
O assoalho do IV ventrículo, ou fossa romboide, tem forma losângica e é formado pela parte dorsal da ponte e da porção aberta do bulbo. Limita-se ínfero-lateralmente pelos pedúnculos cerebelares inferiores e pelos tubérculos do núcleo grácil e do núcleo cuneiforme.
- O trígono do hipoglosso é o de cima e o do vago é o de baixo.
- Lesão no corpo celular é irreversível. 
Núcleo: aglomerado de corpos de neurônios. Local onde ocorre o processamento da informação.
Núcleo do nervo vago.
Núcleo do nervo hipoglosso. 
- Sulco que atravessa de ponta a ponta a fossa romboide: suco mediano. 
- Sulco limitante: ele demita áreas motoras e sensitivas.
- Lateralmente ao sulco limitante, existe a área vestibular (sensitiva).
 Nesta área se encontram núcleos cocleares (relacionado com a audição) e vestibulares. 
- Medialmente ao sulco limitante, se encontram áreas motoras. 
- Eminência medial: área elevada na parte medial em relação ao sulco limitante.
Nesta área existe o colículo facial. Onde se localiza o núcleo do nervo abducente. 
Chama colículo facial pois mesmo sendo formado pelo núcleo do nervo abducente, as fibras do nervo facial contornam este núcleo. 
 
- Lócus cerúleos: principal fibra adrenérgica no tronco encefálico. Uma das estruturas responsáveis pelo estado de vigília.
 Alterações na ponte podem levar a:
- Alterações de sensibilidade da face (núcleo principal do trigêmeo).
- Alterações motoras de musculatura mastigatória e/ou mímica facial (núcleo motor do trigêmeo ou do facial).
- Estrabismo (núcleo do abducente).
- Tontura e alterações de equilíbrio (núcleos vestibulares).
- Alterações auditivas (Núcleos cocleares).
· Mesencéfalo: 
- O mesencéfalo interpõe-se entre a ponte e o cérebro, do qual é separado por um plano que liga os corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior. 
- Dentro dele existe um canal (aqueduto do mesencéfalo ou de Sylvius) que faz a comunicação entre o 3 e 4 ventrículo (relação com LCR). Se esse aqueduto se fecha pode levar a hidrocefalia do 3 ventrículo. 
- Na frente do aqueduto existem áreas motoras e atrás existem áreas sensitivas. 
- Pedúnculos cerebrais: parte anterior do mesencéfalo. 
Esses pedúnculos são maços densos de fibras mielínicas (motoras) que saem do córtex cerebral. Se ocorrer problemas no pedúnculo do lado direito, ocorrerão problemas do lado esquerdo do corpo. 
- Trato corticospinal: axônio que começa no cérebro e vai até a medula. Passa pelo pedúnculo cerebral. 
 
 
- Vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem como dois grandes feixes dc fibras que surgem na borda superior da ponte c divergem cranialmente para penetrar profundamente no cérebro.
- Delimitam uma profunda depressão triangular, a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. 
- O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos e denomina-se substância perfurada posterior. Como já foi exposto, do sulco longitudinal situado na face medial do pedúnculo, sulco medial do pedúnculo, emerge de cada lado o nervo oculomotor.
- Substância negra: localização dos principais neurônios dopaminérgicos. Local onde ocorre os problemas no Parkinson atrofia da substância negra ocorrendo diminuição da produção de dopamina. 
- Núcleo rubro: controla os músculos distais, movimentos finos.

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