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A Viagem Perdida de Darwin

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A Viagem Perdida de Darwin
	O documentário “A viagem perdida de Darwin” relata como foi o processo de criação da sua maior teoria, e que é a mais aceita pela ciência atualmente, o evolucionismo. Charles Darwin, saiu em expedição a bordo do Beagle, recém-chegado de Cambridge, onde estudara para o sacerdócio. Darwin era um naturalista, e que acreditava no pensamento Criacionista, entretanto, ao chegar no Brasil, se deparou com uma infinidade de novas espécies que jamais vira, e ficou encantado. Ele aceitava a ideia de que o mundo foi criado por uma ordem divina e que todas as espécies são as mesmas desde os primórdios da terra, sendo assim, julgava os seres vivos como imutáveis. 
	As concepções sobre os seres vivos foram se alterando quando Darwin se aprofundou ainda mais nas suas investigações. Na chegada a Costa do Uruguai, mais precisamente ao longo dos bancos do Rio de la Plata, Charles esquadrinhou a terra em busca de fósseis e de seres vivos, para a sua surpresa, descobre ossos de criaturas enormes enterrados no solo. De início, o naturalista não sabe bem o que achou, mas observa grande semelhança entre os vestígios deixados e animais ainda presentes hoje em dia, foi o caso do Glipdonte, no qual parece ser uma versão enorme de um armadilho. Também encontrou o Megatéio, que tem tamanho aproximado de um elefante, e que se parece com uma imagem ampliada de uma preguiça. Com essas descobertas, Darwin teve a percepção de que alguns seres vivos já foram extintos, mas ainda ficando a pergunta “Como ocorre o processo de extinção de um ser?
	A expedição prosseguiu em direção à Patagônia, lá Darwin se juntou a um grupo de gaúchos, no qual expandiu a expedição em meio aquele cenário. Em uma das vezes em que se alimentava, o naturalista teve uma de suas mais importantes percepções, no qual a ave que estava comendo se assemelhava muito com um avestruz. Com isso, Charles guardou algumas partes do corpo do animal, no qual, anos depois recebeu o nome de nandú de Darwin. Ainda nesse panorama, o naturalista se sente inquieto em se perguntar como alguns animais possuem o mesmo órgão mas usam para funções diferentes, como as asas. Charles observou que as asas podem ter diversas funções além do voo, como no pinguim, no qual serve como barbatanas; o ganso usa-as como remos; e o avestruz como velas. 
	O próximo destino de Darwin foram os desfiladeiros dos Andes, onde se alojou na fronteira entre Chile e Argentina. O naturalista, ali, se deparou com um dos seus maiores desafios, que se transformou em uma das maiores descobertas. No alto de montanhas, ele pode observar fósseis de conchas marinhas, e ficou surpreendido, pois são vestígios de animais não terrestres e se encontravam em um local muito acima do nível do mar. A partir dessa descoberta, ele teve a concepção de que as rochas na qual achara os fósseis, já devem ter feito parte do fundo do mar, mas como elas chegaram no alto da montanha? Para tentar entender, Darwin utilizou um livro de Geologia, no qual observou a teoria na qual a terra se forma gradualmente, durante toda a história, a partir de meios vulgares, como erosão, sedimentação e vulcanismo. Charles se deparou com um sismo certa noite, e percebeu que esse fenômeno fez com que elevasse a terra, assim, aplicou esse conhecimento as cordilheiras, no qual ele deduziu que os sedimentos começam por se afundar na terra durante longos períodos de tempo, então forças como sismos, erguem as camadas milhares de metros acima do local de formação. Com isso, formulou um novo pensamento sobre a origem da terra, que vai de contrapartida as ideias religiosas, que a terra ao invés de milhares de anos, tem milhões. 
	Seguindo em sua viagem, Darwin vai para Galápagos, lá encontra grande variedade de seres vivos, entretanto ainda não mudara a visão de que os animais são imutáveis. Ele começou a se interessar em estudar alguns pássaros, tais seres tornaram-se exemplos didáticos de suas teorias. Percebeu que o bico do pássaro é caracterizado a partir dos recursos que se encontra no seu meio, como exemplo que se estudou foi o sabiá, que se encontrou três variedades, sendo de bicos diferentes, justamente por estarem em locais distintos. 
	No rumo da jornada, Charles contorna a Austrália cruzando o Oceano Índico. No mar, ele muda a sua visão de que os seres vivos são criados sobrenaturalmente em cada local, mas ao investigar ilha após ilha, observa-se a grande diferença entre os seres que habitam em cada uma delas, assim concentra-se em um pensamento contrário aos religiosos. Ele percebeu que enquanto no mar há milhares de espécies, em oposição, na terra há rara diversidade, a partir disso, Darwin fez uma inovação crucial, levando seus conceitos de geologia ao meio animal, ele percebeu que há pássaros longe qualquer terra, gafanhotos a mais de quatrocentos quilômetros da costa, assim nota que os animais que colonizaram a ilha são de outros locais e que tiveram que atravessar o oceano até chegar lá. 
	No regresso a Grã-Bretanha, Darwin reflete sobre a possibilidade das próprias espécies se modificarem, e usa os estudos feitos nos sabiás recolhidos para enfatizar essa tese, se isso for possível, pode-se pensar que uma determinada área da América foi colonizada por uma única ave e que ela se transformou durante as eras. O naturalista ainda ressaltou: “Se estas observações tiverem o menor fundamento, tais fatos irão minar a estabilidade das espécies. Com a chegada no país, Darwin descobre finalmente que os sabiás encontrados não são variações e tal fato pode se relacionar com a substituição de alguns animais ao longo das eras. Depois dessas análises, Charles fica certo de que as espécies se modificam ao passar do tempo, mas não sabe como isso se sucede. Mas depois se deparou com uma ideia crucial, a de Malthus, na qual diz que a natureza compensa a seleção como uma tática simples: cada espécie tem mais descendentes do que os mantimentos podem suprir. Darwin reconhece imediatamente as implicações, chegando a formular que: a disputa pelos recursos favorece os indivíduos com alguma vantagem. Os aspectos vantajosos serão preservados, as desvantagens serão destruídas. O resultado seria a formação de uma nova espécie. Com isso, chegou a teoria na qual denominou “Seleção Natural” que pode ser entendida como qualquer característica que dê a um organismo uma ligeira vantagem, na sobrevivência e na reprodução, tem maior probabilidade de ser transmitida à geração seguinte. Com o tempo, tal atributo se tornará comum e até mais acentuado, e a espécie mudará. 
 	 	 
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ
TÉCNICO E INTEGRADO AO MÉDIO EM EDIFICAÇÕES
MÁRCIO MÁGNO MACEDO DE AZEVEDO
QUESTIONÁRIO RELACIONADO A OBRA:
A VIAGEM PERDIDA DE DARWIN

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