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Transição epidemiológica • A partir do século XIX, os países considerados pólos centrais da economia mundial apresentaram mudanças significativas em seu perfil epidemiológico. Principais fatores que direcionaram as mudanças 1. Estrtura etária (transição demográfica)- demografia mudou 2. Padrões de morbimortalidade • 1969 – Frederiksen: desenvolvimento das sociedades e mudanças através do tempo • 1971 – Abdel Omran: teoria da transição epidemiológica 1 - Era da pestilência e da fome 2 - Era do declínio das pandemias 3 - Era das doenças degenerativas e das provocadas pelo homem • Atualmente, as teorias da transição vêm sendo discutidas devido às controvérsias, uma vez que não foi observada em alguns países • Algumas doenças infecciosas ainda são a maior causa de morte em muitas partes do mundo • Devido a diferenças socioeconômicas, gênero, raça, entre outras, os modelos vem sendo redefinidos. Modelos complementares ou alternativos • Revolução cardiovascular (possível quarta “era”)- doenças que mais causam mortes. • Modelo tardio-polarizado – as doenças infecciosas embora tenham diminuído, ainda são grandes causas de morte. Há os dois problemas as doenças infeciosas e as doenças crônicas. • “Nova” transição para as enfermidades infecciosas e parasitárias. Exemplo: 1980 – Aids (EUA). As doenças infeciosas continuam a afetar a população, mesmo havendo os mecanismos para combater e estudar. Não são apenas as doenças crônicas que afetam a população. Transição-polarizada Epidemiológica no Brasi O Brasil não acompanhou a transição observada nos países industrializados – não houve a substituição de doenças • As doenças se sobrepõem – caracterizando uma transição prolongada ou polarizada (desigualdades) • Reintrodução (dengue cólera) • Persistência (malária, hanseníase, tuberculose, leishmaniose) Como seria então a transição específica na América Latina? 1) permanência de grandes endemias 2) coeficiente de mortalidade elevado 3) variações geográficas (epidemiologia e serviços de saúde) – exemplo: difícil acesso ao serviço de saúde Transição Demográfica • século XVIII • incremento acelerado na população • universalização capitalismo industrial • urbanização • técnica e ciência moderna • transformações culturais O que é transição demográfica? Transição: passar lentamente de um lugar, estado ou assunto para outro. Transições em saúde estão inseridas num contexto de história da população humana, gerando impressões em cada configuração social específica. Século XVIII • Malthus – existência de lei universal: miséria = prole Crescimento populacional impedia o crescimento • Engels e Marx – ausência de lei universal: miséria = desigualdade Desenvolvimento econômico promoveria mudanças sociais Século XX • Teoria da Transição Demográfica: mortalidade e natalidade Transição Demográfica no Brasil 1.550 – 15.000 • 2000 – 171,3 milhões • 2010 – 190,7 milhões • 2050 – 259,8 milhões Estágios da transição no Brasil (ou fases) ESTÁGIO 1 – natalidade alta 1550-1900 mortalidade alta ESTÁGIO 2 – natalidade alta FASE INTERMEDIÁRIA 1950 Mortalidade (REDUÇÃO IMPORTANTE) ESTÁGIO 3 – natalidade (IMPORTANTE REDUÇÃO) CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO 1970 Mortalidade (TENDÊNCIA DECRESCENTE) ESTÁGIO 4 – natalidade mortalidade • Crescimento populacional: Urbanização (século 20) 1940: quase 70% - zona rural 2000: menos de 20% - zona rural 1980: desaceleração da metropolização Implicações • Maior acesso aos serviços de saúde – para atender a todos. • Maior exposição à poluição, desemprego, estresse, violências, tabagismo, alcoolismo, etc. – pois se vive mais tempo e obviamente fica mais exposto a pontos negativos Principais indicadores da transição demográfica • Fecundidade (capacidade fisiológica de conceber uma criança) • Natalidade • Mortalidade geral • Mortalidade infantil Envelhecimento da população • Envelhecimento da população – Fatores envolvidos: queda da mortalidade, aumento da expectativa Pirâmides Qual estagio esta e porque? Natalidade, Mortalidade, fatores sociais, se possível, entre outros... Fazer a interpretação das figuras até as 15:40 1- Pirâmide jovem: base larga e ápice estreito, indica alta taxa de natalidade e fecundidade e baixa expectativa de vida. Comums em sociedades subdesenvolvidas, com pouco acesso a saúde. Estagio 1 2- Ainda há elevada taxa de natalidade, base larga. O topo esta um pouco mais largo o que indica aumento da expectativa de vida. Também indica uma significativa população economicamente ativa (PEA), o centro da pirâmide. Estagio 2 3- Diminuição da base indica uma baixa taxa de natalidade, manutenção da redução das taxas de mortalidade, há uma expressiva população infantil. Estagio 4 4- Estagio 3- Alemanha década de 80 Mortalidade em declínio Lacunas: quais são os fatores?
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