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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO-TERESINA CELINA NUNES CRUZ PREVALÊNCIA DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO EM RECÉM-NASCIDOS Revisão Bibliográfica Teresina, 2018 1 CELINA NUNES CRUZ PREVALÊNCIA DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO EM RECÉM-NASCIDOS Pré-projeto de pesquisa apresentado à disciplina Metodologia do Trabalho Cientifico e da Pesquisa, do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Piauí. Orientadora: Profa. Dra. Maria do Socorro Silva Alencar. Teresina, 2018 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................3 2. JUSTIFICATIVA............................................................................................................4 3. OBJETIVOS....................................................................................................................5 3.1. Geral................................................................................................................................5 3.2. Específicos......................................................................................................................5 4. REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................6 5. METODOLOGIA...........................................................................................................7 6. ORÇAMENTO................................................................................................................8 7. CRONOGRAMA............................................................................................................9 REFERÊNCIAS........................................................................................................................10 3 1. INTRODUÇÃO Hipotireoidismo é uma doença causada pela deficiência na produção do hormônio tireoidiano, podendo ocorrer em qualquer idade, crianças recém-nascidas e adolescentes, porém, é mais comum entre jovens adultos e idosos. O quadro pediátrico do hipotireoidismo congênito já aparece desde a gestação do feto, na triagem neonatal, podendo prejudicar o crescimento normal do cérebro, provocando assim, o retardo mental. Geralmente acontece por conta da falta de iodo transmitido pela mãe ao feto, raramente acontece por conta de transferência placentária de anticorpos. Os principais sintomas do hipotireoidismo congênito em crianças são o cansaço, fraqueza, desanimo, câimbras frequentes, dificuldade de concentração e falhas de memória. Um teste simples que costuma flagrar a doença é o do pezinho, que é obrigatório desde 1980. Hipotireoidismo congênito é caracterizado pela má formação da face, voz grossa e pele seca, aparece em cada 1 entre 2000 nascidos vivos, esporadicamente de 10 a 20% são herdados. Causando Disgenesia em 85% dos casos, ou seja, uma anomalia no crescimento da glândula, podendo ter uma posição irregular do órgão, ausência ou hipodesenvolvimento da glândula da tireoide. O hipotireoidismo é uma das principais causas do retardo mental de crianças. A base do tratamento dessa doença é a reposição diária, durante os 13 primeiros dias de vida, com hormônios tireoidianos como tiroxina. Sendo ajustada a dose para manter os níveis de T4 e TSH de acordo com o crescimento da criança. O tratamento para o hipotireoidismo congênito deve ser o mais breve possível, para que as sequelas da doença não sejam irreversíveis. 4 2. JUSTIFICATIVA O Hipotireoidismo congênito ocorre quando a glândula do recém-nascido não é capaz de produzir os hormônios da tireoide, fundamental para o desenvolvimento do bebê e que acomete cerca de 1 a cada 2.000 nascidos vivos, causando principalmente o retardo mental. Considera-se que a realização do trabalho é bastante oportuna e de suma importância, por se tratar de uma doença grave que causa sérios dando a saúde e desenvolvimento do recém-nascido podendo ser prevenida, uma vez que o hipotireoidismo congênito não tem cura, mas se o diagnóstico e o tratamento forem realizados o mais cedo possível, a criança tem um crescimento e desenvolvimento normal. A falta de informações da mãe em relação a doença, seus exames e tratamentos, é um dos principais motivos que levam ao diagnóstico tardio da doença. Com isso o presente estudo procura disseminar melhor as informações sobre o hipotireoidismo congênito, buscando uma melhor compreensão para o surgimento da doença em recém-nascidos e suas causas, para que haja uma melhor identificação dos sintomas, apresentando dados de pesquisas e as formas de tratamento para o hipotireoidismo congênito. O estudo também pode ser considerado viável, uma vez que há uma grande quantidade de periódicos sobre o tema que servirão de embasamento para o trabalho. . 5 3. OBJETIVOS 3.1. Geral: Analisar a prevalência do hipotireoidismo congênito em recém-nascidos 3.2. Específico: • Apontar as causas do hipotireoidismo congênito em crianças recém-nascidas. • Especificar o tratamento hormonal adequado a crianças com hipotireoidismo congênito após o nascimento. 6 4. REFERENCIAL TEÓRICO O hipotireoidismo congênito (HC) é o distúrbio endócrino congênito mais frequente, com incidência variando de 1:2.000 a 1:4.000 crianças nascidas vivas e uma das principais causas de retardo mental que pode ser prevenida (MACIEL, et al. 2013), de acordo com os autores. De acordo com estudos feitos os sintomas mais comuns do hipotireoidismo congênito são fraquezas, pele áspera, alterações no formato da glândula, entre outros. Já os autores Anastácio-Pessan e Lamônica (2014), fizeram um estudo onde a literatura apresenta que estas crianças podem sofrer alterações cognitivas, linguísticas e problemas comportamentais, mesmo quando o diagnóstico e o tratamento iniciaram precocemente A autora Isabel R. Madeira (2011) concluiu que, os hormônios tireoidianos são fundamentais para o desenvolvimento desde a vida fetal. Atualmente, com o rastreamento neonatal e o tratamento precoce com doses apropriadas, pode-se prevenir danos irreversíveis ao desenvolvimento da criança, embora alguns déficits cognitivos possam estar presentes. 7 5. METODOLOGIA O estudo será do tipo revisão bibliográfica em que os dados utilizados serão obtidos do Google Acadêmico e das bases de dados Publicações Médicas (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), levando em consideração publicações dos últimos 10 anos. Os critérios de inclusão serão artigos científicos que contemplem as causas e tratamentos para o hipotireoidismo congênito em recém-nascidos, publicados em português no período de 2008 a 2017, com as palavras-chave, hipotireoidismo, criança, congênito e desenvolvimento. 8 6. ORÇAMENTO MATERIAL DE CONSUMO Item Quant. Valor unitário (R$) Valor total (R$) Justificativa da aquisição Resma de papel A4 210mmX297mm 75g/m² 1 21,00 21,00 Conclusão da disciplina Caneta esferográfica cor azul (unid.) 2 1,50 3,00 Grafite 0,7mm (unid.) 1 3,00 3,00 Borracha escolar bicolor (unid.) 1 1,00 1,00 Tinta EPSON 664 para impressora 4 15,00 60,00 SERVIÇOS Revisor ortográfico de texto em português 1 20,00 20,00 Conclusão da disciplina Encadernação 1 5,00 5,00 TOTAL 113,009 7. CRONOGRAMA ATIVIDADES 2018 NOV DEZ Levantamento da bibliografia X X Elaboração do pré-projeto X X Entrega e apresentação do pré-projeto X 10 REFERÊNCIAS PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico / Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de Freitas. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013. p13-40 MACIEL, Léa Maria Zanini; et al. Hipotireoidismo congênito: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/v57n3/v57n3a04.pdf ANASTÁCIO-PESSAN, Fernanda da Luz; LAMÔNICA, Dionísia Aparecida Cusin. Hipotireoidismo congênito: influência para as habilidades linguísticas e comportamentais: estudo de revisão. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v16n6/1982-0216-rcefac-16-06-01990.pdf MADEIRA, Isabel R. Hipotireoidismo congênito e desenvolvimento. 2011. Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=102 CALABRIA, Andrew; et al. Hipotireoidismo em bebês e crianças. Acesso em 16/11/2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-r/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios- end%C3%B3crinos-em-crian%C3%A7as/hipotireoidismo-em-beb%C3%AAs-e- crian%C3%A7as http://www.scielo.br/pdf/abem/v57n3/v57n3a04.pdf http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v16n6/1982-0216-rcefac-16-06-01990.pdf http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=102
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