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Doenças Infecto Parasitárias - endocardite, meningite bacteriana, ITU e ISTs

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ENDOCARDITE INFECCIOSA 
• Qualquer infecção seja ela da pele ou dentária que 
provoca bacteremia (infecção), circula pelo corpo, 
passa pelo coração e tem contato íntimo com o 
endocárdio (parte interna do coração) 
• O que facilita a bactéria infectar o endocárdio ou 
válvula? Alguma alteração no coração que 
predispõe a colonização (vegetação) e forme uma 
casca de bactérias 
✓ Jatos regurgitantes 
✓ Fluxo por estenoses 
✓ Próteses valvares 
FISIOPATOLOGIA 
• Fatores acima causam lesão endocárdica, gerando 
um trauma no endotélio, o organismo entende que 
precisa haver coagulação e agrega plaquetas e 
fibrina, que formam a “casca” - endocardite 
trombótica não bacteriana. Quando há um 
episódios de bateremia, elas se agregam ao 
complexo de plaquetas e fibrina – Endocardite 
Bacteriana. Ainda pode ocorrer embolização 
sistêmica do complexo fibrina-plaqueta-bactérica, 
fazendo com que esses pedaços percorram o 
organismo. 
QUEM CAUSA? 
• Valva nativa: 
➢ Estafilococos aureus. Ex fístula dialítica 
infectada; 
➢ Enterococo; 
➢ Pneumococo 
• Valva nativa quadro subgadugo: 
➢ Estreptococos do grupo Viridans (S. sangus, S. 
mutans); 
➢ Estreptococos bovis (indica lesão de cólon – 
geralmente neoplasia); 
➢ Estreptococos faecalis 
• Válvula protética: maior risco de infecção em 1 ano 
➢ Estafilococos epidermidis, Etafilococos aureus, 
Gram-entéricos e fungos 
➢ Quando a válvula > 1 ano, apresenta os 
mesmos riscos de infecção de válvula nativa 
• Válvulas mais acometidas: 1. Mitral; 2. Aórtica; 3. 
Mitro-aórtica; 4. Válvulas à direita, principalmente 
Tricúspide 
• Principal causa da morte é INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA 
Obs.: Usuário de drogas endovenosas: a válvula mais 
atingida é a TRICÚSPIDE e aumenta a chance de ser 
uma MRSA (Staphylococcus aureus resistente à 
meticilina – faz Vancomicina), podendo fazer vários 
focos pneumônicos, devido aos microêmbolos que vão 
para o pulmão. A injeção da droga diretamente na veia 
faz com que a bactéria passe pela circulação periférica, 
chegue na circulação central, entre no AD pela veia 
cava, e por fim no VD, sendo a tricúspide a primeira 
valva com que a bactéria tem contato. 
CLÍNICA 
• Febre (90% dos casos) – geralmente crônica e 
duradoura 
• Sudorese 
• Calafrios – devido à bacteremia 
• Sopro de regurgitação (85%), devido à destruição 
da válvula, tornando-a incompetente 
• Manifestações periféricas (embólicas e 
imunológicas – liberação de imunocomplexos) 
✓ Hemorragias subungueais 
✓ Petéquias subconjuntivais 
✓ Manchas de Janeway – palmar e plantar 
✓ Nódulos de Osler – nódulos dolorosos e 
inflamados 
✓ Glomerulonefrite 
✓ Manchas de Roth 
✓ Aneurisma micótico – êmbolos sépticos 
obstruem vasa vasorum e levam a formação de 
aneurismas 
LABORATÓRIO 
• PCR aumentada, leucocitose com desvio para a 
esquerda (bastões aumentados, células jovens) 
DIAGNÓSTICO 
• Critérios de DUKE 
✓ 2 critérios maiores ou 1 maior e 3 menores ou 
5 menores 
MARIORES: 
➢ Hemocultura 
 Germes típicos em 2 amostras 
 Bacteremia persistente de germe não – típico 
 Coxiella burnetti – orologia ou 1 amostra de 
 hemocultura 
➢ Ecocardiograma: vegetação, abcesso, 
deiscência, nova regurgitação valvar 
MENORES 
➢ Predisposição (válvula prostética, 
regurgitação, estenose) ou uso de drogas IV; 
➢ Febre > ou = 38ºC; 
➢ Fenômenos vasculares: hemorragia 
intracraniana, petéquias conjuntivais e 
manchas de Janeway, embolia arterial, infartos 
pulmonares sépticos; 
➢ Fenômenos imunológicos: manchas de Roth, 
GNDA, Nódulos de Osler, FR+ 
➢ Hemocultura que não preencha os critérios 
maiores 
TRATAMENTO 
• AGUDA (válvula nativa): S. aureus – Vancomicina + 
Gentamicina 
• SUBAGUDA (válvula nativa): S. viridans – 
Ceftriaxona + Vancomicina 
• Protética < 1 ano: S. epidermidis – Vancomicina + 
Gentamicina + Rifampicina 
CIRURGIA DE VÁLVULA 
• Endocardite fúngica 
• Abcesso 
• Disfunção da prótese 
• ICC grave 
Profilaxia: para procedimento dentário com invasão da 
mucosa oral ou de via aérea respiratória superior 
✓ Para quem possui prótese valvar, endocardite 
prévia, cardiopatia cianótica não operada, 
correção incompleta de cardiopatia congênita 
✓ Administrar AMOXICILINA 2g, VO, 1h antes do 
procedimento 
 
MENINGITE BACTERIANA AGUDA 
• Recém-nascido: germes presentes no canal do 
parto – Estreptococos do grupos B, E. Coli, Listeria 
• 1 mês até 20 anos: Neisseria meningitidis 
(Meningicoco), Estreptococo pneumoniae 
(pneumococo) e H. infuelza tipo B 
• Maior ou igual a 20 anos: Estreptococos 
pneumoniae, Neisseria Meningitidis 
• Idoso, imunodeprimidos (bêbados por exemplo): 
Pneumococo ou Listeria 
EVENTOS QUE FACILITAM 
• Após neurocirurgia: S. aureaus, S. epidermidis, P. 
aeruginosa, ou seja, geralmente germes de pele e 
hospitalar que são jogados para as meninges 
• Após TCE/ fístula liquórica (gotejamento de nariz): 
Pneumococo 
• Após punção lombar: S. aureus e P. aeruginosa 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Germe proveniente da boca ou via aérea, invade a 
barreira hematoencefálica, depois para o espaço 
subaracnóide, gera inflamação, edema (muito 
líquor – aumenta a pressão), causando hipertensão 
intracraniana (principal causa de morte) 
CLÍNICA 
• Febre – sinal de Faget 
• Cefaleia TRÍADE 
• Rigidez de nuca 
• Vômitos em jato, sem vontade 
• Fotofobia 
• Hiponatremia 
• Crise convulsiva 
• Rebaixamento do nível de consciência 
• Hipertensão intracraniana: Hipertensão arteial + 
bradicardia + bradipnéia: Tríade de Cushing 
 EXAME FÍSICO 
• Kerning: decúbito dorsal, eleva o membro inferior 
dobrado e faz extensão da perna, provoca dor e 
elevação da cabeça/tenta levantar 
• Brudzinski: flete a cebça em decúbito dorsal 
(mento – fúrcula esternal) e ele flete as pernas 
 
• Sinal de Laségue (+inespecífico): eleva a perna 
estendida > 30º, quando a dor é apenas de um lado 
fala a favor de discopatia e quando é dos dois lados 
sugere meningite 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Punção lombar com análise liquórica 
(recomendado fazer antes do antibiótico) 
• Fazer TC antes da punção para afastar alguma 
lesão que possa estar fazendo efeito de massa, 
devido ao risco de herniação cerebral e 
consequente parada cardiorrespiratória 
• A única contraindicação absoluta é infecção do 
sítio de punção 
• Local da punção: posição fetal, referências cristas 
ilíacas L3, L4; L4/L5 ou L5/S1 
• Antes de deixar pingar o líquor faz a 
raquimanometria – para ver a pressão do líquor do 
paciente (pressão > 30/35 indica muito criptococo, 
fungo) 
 
 
 
BIZU 
• Aumento de PMN com GLICOSE BAIXA 
✓ Sugere meningite BACTERIANA 
• Aumento de PMN com GLICOSE NORMAL 
✓ Sugere meningite pelo VÍRUS da CAXUMBA 
• Aumento de LMN com GLICOSE BAIXA 
✓ Sugere meningite FÚNGICA ou TB 
• Aumento de LMN com GLICOSE BAIXA 
✓ Sugere meningite VIRAL (+ frequente) 
➢ Herpes possui propriedade particular de fazer 
lesão temporal 
 
TRATAMENTO (TEM QUE SABER OS ATB) 
• Geralmente é empírico (não dá pra esperar!) 
• Recém-nascido até 3 meses: CEFOTAXIMA + 
AMPICILINA 
• 3 meses até 55 anos: CEFTRIAXONA + 
VANCOMICINA 
• > 55 anos, imunodeprimidos e comorbidades: 
CEFTRIAXONA + VANCOMICINA + AMPICILINA 
• Hospitalar, pós-neurocirurgia: CEFTAZIDIMA + 
VANCOMICINA 
E O CORTICÓIDE? 
• Indicado apenas para infecção por Haemophilus e 
Pneumococo, pois são mais agressivos e fazem um 
quadro inflamatório maior e deve-se manter por 2 
a 4 dias 
• Quimioprofilaxia: faz para todos os contactantes 
na doença meningocócica. Meningite por 
Haemophilus: todos os contatos devem tomar 
desde que haja criança menos de 4 anos além do 
caso-índice, não vacinada ou imunodeprimida 
• RIFAMPICINA 600mg 12/12h por 2d; CEFTRIAXONA 
250mg, IM, 1x; CIPROFLOXACINA 750mg, 1x 
• H. influenza: RIFAMPICINA 600mg/dia por 4 dias 
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO 
CONCEITOS 
• ITU BAIXA:infecções da bexiga (cistite), da uretra 
(uretrite), próstata (prostatite) e do epidídimo 
(epididimite) – ou seja – abaixo dos ureteres 
• ITU ALTA: infecção do parênquima renal, 
denominada PIELONEFRITE AGUDA 
• ITU COMPLICADA: infecção na presença de fatores 
complicadores que aumentam a chance de 
PIELONEFRITE E SEPSE – como obstrução urinária 
(pedras), bexiga neurogênica, nefropatia diabética, 
imunodepressão, IRC, anemia falciforme, 
alterações anatômicas do trato urinário, presença 
de cateter vesical ou cálculos, gravidez e sexo 
(predominância em mulheres, por isso quando 
ocorre em homens geralmente evolui mal) 
PATOGÊNSE 
• VIA ASCENDENTE: principal via de infecção! Os 
uropatógenos (Enterobactérias GRAM-) seguem 
uma sequência - colonizam o períneo -> introito 
vaginal (prepúcio nos homens) -> uretra distal e 
ascendem para a bexiga e rins 
✓ Somente bactérias com capacidade de adesão 
ao epitélio urinário 
 NORMAL BACTERIANA VIRAIS TUBERCULOSA/ 
FÚNGICA 
Celularidade 
(cel/mm3) 
0 a 4 >500 <500 <500 
Polimorfonuceases 0 >66 a 70% <34% <34% 
Linfmononucleares 100% <34% >66% >66% 
Proteínas (mg%) Até 30 >45% 20 - 80 >100 
Glicose (mg%) 50 - 80 <40 Normal <40 
Bacterioscopia - + - - ou + 
Cultura - + - - ou + 
NORMAL BACTERIANO 
PRESSÃO ATÉ 18CMH20 > 18CMH20 
CÉLULAS ATÉ 4/MM3 AUMENTO PPLIMORFOnucelases 
PROTEÍNAS ATÉ 30MG/DL > 45MG/DL 
GLICOSE 50 A 80MG/DL <40MG/DL 
CULTURA POSITIVO > 80% DOS CASOS 
BACTERIOSCOPIA PELO GRAM POSITIVO > 60% DOS CASOS 
Diplococo Gram - = Meningococo 
Diplococo Gram + = Pneumococo 
Cocobacilo Gram - = H. influenza 
Bacilo Gram + = Listeria 
• VIA HEMATOGÊNICA: o parênquima renal pode 
ser invadido em um episódio de bacteremia, 
principalmente por S. aureus e Candida sp 
presentes no sangue 
• VIA LINFÁTICA: conexão linfática entre ureteres e 
rins, assim o fluxo de linfa infectado se dirige à 
pelve renal quando há de aumento na pressão 
intravesical (Ex.: Hiperplasia Prostática Benigna) 
• FÍSTULA VESICOENTERAL: bacteriúria por germes 
anaeróbios como Bacterioides fragilis 
DETERMINANTES DA INFECÇÃO (aumentam a chance) 
• Colonização periuretral: decorre da redução da 
flora comensal (lactobacilos), favorecendo o 
crescimento de enterobactérias, Causada por uso 
de antibióticos, atrofia do epitélio vaginal pós-
menopausa e uso de espermicidas 
• Adesão bacteriana: bactérias como E. coli e 
Proteus possuem fímbrias capazes de se aderir às 
células da mucosa urinária 
• Presença de corpos estranhos: as bactérias 
secretam biofilme para revestir corpos estranhos 
(sonda vesical, cálculo) e passam a viver dentro do 
biofilme, escapando das defesas e do antibiótico 
• Gravidez: ocorre redução do tônus e peristalse da 
musculatura lisa urinária (hidronefrose fisiológica), 
compressão da bexiga pelo útero aumentado (com 
refluxo vesicouteral) e dextroversão uterina (mais 
hidronefrose à direita) 
• Tamanho do inóculo: importante nas infecções 
hematogênicas, grau de bacteremia 
• Fatores de defesa do hospedeiro: esvaziamento 
vesical, secreções prostáticas bactericidas como o 
zinco, competência da válvula vesicouretral e 
microbiota vanial 
AGENTE ETIOLÓGICO 
• Paciente com ITU não complicada esporádica 
✓ E. coli (80 a 85%) – tanto cistite como 
pielonefrite 
✓ Estafilococos saprophyticus 
✓ Klebsiella, Proteus e Enterobacter 
• ITU recorrente ou complicada 
✓ E. coli – principal 
✓ Enterococos, Pseudomonas e Serratia 
• Nefrolitíase 
✓ Aumenta a chance de ITU por Proteus ou 
Klebsiella 
• Diabéticos 
✓ Fungos como o Candida sp sãp importantes 
• No cateterismo vesical por mais de 30 dias 
geralmente a infecção é polimicrobiana 
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA 
• CRIANÇAS: mais comum em meninos nos primeiros 
meses de vida, devido à elevada incidência de 
válvula de uretra posterior, e depois acomete mais 
meninas 
• MULHERES: o início da atividade sexual promove 
aumento da incidência até a 6ª década de vida 
• IDOSOS (+65 anos): geralmente em homens ocorre 
devido à perda das atividades bactericidas da 
secreção prostática e obstrução do trato urinário, 
enquanto em mulheres é devido ao esvaziamento 
incompleto da bexiga e colonização do epitélio 
vaginal atrófico 
DIAGNÓSTICO 
• Contagem bacteriana em relação ao sexo do 
paciente e forma de coleta 
• Urocultura com antibiograma (olhar o MIC) 
 MULHERES HOMENS 
Micção 
espontânea 
Maior ou igual a 
100.000 UFC/ml 
em 2 amostras 
separadas 
Maior ou igual a 
100.000 em apenas 
1 amostra 
Catéter 
vesical 
Maior ou igual a 100.000 UFC/ml em 
apenas 1 amostra 
Punção 
suprapúbica 
Qualquer contagem, em apenas uma 
amostra 
 
TRATAMENTO (quando tratar?) 
 
• Gestantes: risco aumentado de pielonefrite, alta 
taxa de recorrência e possibilidade de problemas 
no feto (prematuro, baixo peso e morte perinatal) 
✓ CEFALEXINA por 7 dias 
• Pré-peratório de cirurgias que necessitam de 
cateterismo vesial no pós-imediato, em pacientes 
com risco aumentado de pielonefrite como idosos, 
nefropatas, diabéticos, imunodeprimidos, ITU de 
repetição 
✓ Tto guiado pelo antibiograma 
• Transplante renal - primeiros 3 meses 
• Infecção por Proteus Mirabilis: grande tendência 
para infecção renal e formação de cálculos de 
estruvita infectado 
• Infecção por Providencia spp + bexiga neurogênica 
+ cateter vesical: maior chance de desenvolver 
pielonefrite 
 
➢ Obs.: obrigatório repetir cultura mensalmente em 
gestante após tratamento, e, em caso de novo 
episódio, instituir profilaxia até o termo com 
NITROFURANTOÍNA com dose única noturna 
CISTITE 
• Infecção geralmente superficial da mucosa da 
bexiga 
CLÍNICA 
• DISÚRIA (ardor) + POLACIÚRIA (sensação de bexiga 
cheia mesmo após urinar e ir várias vezes 
pensando que está cheia), em alguns casos ocorre 
dor suprapúbica e em 30% dos casos ocorre 
hematoúria 
• É comum dor à palpação do hipogastro no exame 
físico 
• Geralmente não causa febre, mas causa 
leucocitose e aumento de PCR 
DIAGNÓSTICO 
• Mulheres jovens com cistite esporádica: 
diagnóstico clínico, com tratamento empírico – se 
não resolver, indica-se urinocultura para avaliar se 
a bactéria é resistente ou se é apenas uma uretrite 
✓ > 100 UFC/ml – CISTITE 
✓ < 100 UFC/ml – URETRITE 
• O EAS (exame de urina) faz parte do diagnóstico, 
mas não deve ser visto de maneira isolada, pois a 
contagem de piócitos (Piúria > ou = 10p/campo) 
está presente em várias patologias 
• Teste do nitrito é um dado importante, pois od 
Gram- entéricos possuem enzma nitrato-redutase, 
que transforma nitrato urinário em nitrito 
• Hematoúria 
TRATAMENTO 
• MULHER NÃO GESTANTE/COMPLICADA: dose 
única FOSFOMICINA, QUINOLONA (Norfloxacina 
400mg/Ciprofloxacina 500mg) por 5 dias ou 
NITROFURANTOÍNA 
• ITU complicada (inclui cistite em homem): 
QUINOLONA (Norfloxacina/Ciprofloxacina) por 7 
dias 
• GESTANTE: 
CEFALEXINA/NITROFURATOÍNA/AMOXICILINA por 
7 dia; QUINOLONA CONTRAINDICADO 
• Obs.: Fenazopiridina é apenas analgéiso das vias 
urinárias, sem efeito antibacteriano 
 
PIELONEFRITE 
• Infecção do parênquima renal causada por agentes 
infecciosos 
• Geralmente UNILATERAL 
• Uropatógenos chegam na pelve renal ou por conta 
própria (fímbrias) ou por malformação (refluxo 
vesicoureteral) 
CLÍNICA 
• FEBRE 
• CALAFRIOS TRÍADE 
• DOR LOMBAR 
• Pacientes geralmente apresentam-se toxêmicos, 
com queda do estado geral, cefaleia, náuseas e 
vômitos 
• Até 30% dos casos evoluem com sintomas de ITU 
baixa – DISÚRIA, POLACIÚRIA E URGÊNCIA 
MICCIONAL 
• Sinal de Giordano + 
 
• Oligossintomáticos: sem febre alta ou dor lombar 
– idosos, transplantados renais, IRC 
• Febre, leucocitose com desvio, aumento da 
proteína C reativa são comuns 
• COMPLICAÇÕES: sepse, obstrução urinária, 
abcesso intrarrenal e perinefrético, pielonefrite 
enfisematosa, necrose de papila renal, pielonefrite 
crônica e xantogranulomatosa 
DIAGNÓSTICO• Quadro clínico sugestivo + Urinocultura > ou = 
1000 UFC/ml 
TRATAMENTO 
• Tratamento inicial empírico até resultado da 
urinocultura 
• Duração recomendada de 14 dias 
• Normalmente CIPROFLOXAXINA ou CEFUROXIME 
• Gestante: CEFALOSPORINA de 3ª geração, 
CEFTRIAXONE ou CEFOTAXIMA 
• ITU + obstrução: desobstrui com Duplo – J ou 
Nefrostomia 
 
ANTIBIOTICOPROFILAXIA 
• ITU sintomática de repetição (>3 por ano) 
• Gestate com ITU recorrente 
• Pós-transplante renal (3 a 6 meses de uso) 
• Prostatite crônica 
• Crianças com refluxo vesicoureteral 
• Opções de ANTIBIOTICOPROFILAXIA 
NORMAL: (6 meses a 1 ano) 
SMZ-TMP 220, 40 mg 1x à noite 
NORFLOXACINA, 200 mg 1x à noite 
OFLOXACINA, 100 mg 1x à noite 
CIPROFLOXACINA, 125 mg 1x à noite 
NITROFURATOÍNA, 100 mg 1x à noite 
GESTANTE: (até o parto) 
NITROFURATOÍNA, 100 mg 1x à noite 
CEFALEXINA, 250 mg 1x à noite 
CEFACLOR, 250 mg 1x à noite 
 
URETRITE 
• Infecção da uretra geralmente ocasionada por 
germes sexualmente transmissíveis 
• Uma pequena parcela das mulheres que 
apresentam sintomas de ITU na realidade possui 
URETRITE 
• O quadro clínico é idêntico à CISTITE AGUDA, com 
DISÚRIA + POLACIÚRIA, geralmente é a explicação 
para “cistite” com urinocultura negativa 
• Principais agentes: Neisseria Gonorrhoeae, 
Chlamydia tracomantis e o vírus herpes-simples 
CLÍNICA 
• Aparecimento de sintomas de forma arrastada, 
diferentemente da cistite que se instala em 
menos de 24h 
• Homens: disúria e CORRIMENTO URETRAL 
(normalmente ausente em mulheres). Quando 
purulento, sugere N. Gonorrhoeae 
DIAGNÓSTICO 
• Coleta de secreção uretral para bacterioscopia e 
cultura 
 
 
 
TRATAMENTO 
• GONORRÉIA 
1ª opção: 
✓ CEFTRIAXONA 250mg IM dose única 
✓ CIPROFLOXACINA 500mg VO dose única 
2ª opção: 
✓ CEFIXIMA 400mg VO dose única 
✓ OFLOXACINA 400mg VO dose única 
 
• CLAMÍDIA 
✓ AZITROMICINZA 1g VO dose única 
✓ DOXICICLINA 100mg VO 12/12h por 7 dias 
✓ ERITROMICINA 500mg VO 6/6h por 7 dias 
 
PROSTATITE 
• Manobras como massagem prostática podem 
desencadear bacteremia e sepse grave (cuidado 
com toque retal!) 
• Ao toque está aumentada e sensível, além de tensa 
e quente à palpação. Área de flutuação índia 
abcesso 
• A suspeita CLÍNICA é um quadro de CISTITE com 
TOXEMIA de um homem jovem 
• O DIAGNÓSTICO é clínico + urinocultura 
convencional 
• Tratamento: 
< 35 anos costuma ser N. Gonorrheae ou Clamídia, ou 
seja, relacionado a DST – OFLOXACINA por 30 dias 
>35 anos geralmente é causado por enterobactérias 
(E. coli e Proteus) – CIPROFLOXACINA por 30 dias 
 
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
CANCRO MOLE 
• Agente: Haemophilus ducreyi, cocobacilo Gram- 
• Período de incubação: 5 dias 
• “Cancroide”, “cancrela”, “cavalo” 
• Geralmente a adenopatia (linfonodos 
aumentados) ocorre unilateral e fistuliza por um 
único orifício 
• CLÍNICA: múltiplas úlceras DOLOROSAS com 
bordas salientes e irregulares, fundo sujo, friável e 
necrótico, contorno eritematoso e sangra ao 
manipular 
• DIAGNÓSTICO: 
✓ PATOGNÔMICO: úlcera dolorosa com 
adenopatia inguinal dolorosa supurada 
✓ Bacterioscopia (Gram ou Giemsa) 
• TRATAMENTO 
✓ AZITROMICINA 1g dose única VO 
✓ CEFTRIAXONE 250mg dose única IM 
✓ Gestante: ESTEARATO DE ERITROMICINA 
500mg VO 8/8h por 10 dias ou CEFTRIAXONE 
250mg IM dose única 
 
HERPES 
• HSV-1 (predomina nas lesões orais) e HSV-2 
(predomina nas lesões genitais) 
• IST ulcerativa mais frequente que desaparece sem 
sequelas 
CLÍNICA 
• Múltiplas úlceras DOLOROSAS de bordas bem 
definidas, fundo limpo, não sangra quando 
manipulada 
• Adenopatia é bilateral e dolorosa, mas não fistuliza 
• INFECÇÃO PRIMÁRIA: febre, mal-estar, surgimento 
de pápulas, vesículas e úlceras por fim 
• INFECÇÃO RECORRENTE: reativação do vírus, 
geralmente com menor intensidade e diminuem 
com o passar do tempo 
A fase prodômica se manifesta com sensibilidade 
local, prurido e queimação 
• Facilitadores de recorrência: febre, exposição 
solar, frio intenso, traumatismos, menstruação, 
estresse, imunodepressão... 
DIAGNÓSTICO 
• Citodiagnóstico de TZANK: a base e os lados de 
uma vesícula são raspados com um bisturi e o 
material passa por coloração de Wright ou 
Giemsa. Células gigantes multinucleadas são 
sinais de herpes simples ou infecção por herpes 
zoster 
• Papanicolau: demonstra inclusões virais 
• Sorologia: os anticorpos contra herpes 
desenvolvem-se após a infecção primária e 
permanecem por toda a vida - em valor se elevar 
os títulos em 4 semanas 
• Imunoflorescência direta: anticorpos monoclonais 
 
TRATAMENTO (doença recorrente e incurável) 
• Objetivo: encurta o curso da doença, diminuir a 
intensidade e recorrência 
• PRIMÁRIA: 
ACICLOVIR 400mg VO 3x ao dia por 7 a 10 dias 
FANCIVLOVIR 250mg 3x ao dia por 7 a 10 dias 
VALACICLOVIR 1g 2x ao dia por 7 a 10 dias 
• RECORRENTE: 
ACICLOVIR 400mg VO 3x ao dia por 5 dias 
FANCIVLOVIR 125mg 2x ao dia por 5 dias 
VALACICLOVIR 1g 1x ao dia por 5 dias 
• Gestante: ACICLOVIR em infecções primárias ou 
recorrentes severas. Interrupção por cesariana na 
presença de lesões ativas no canal de parto 
 
DONOVANOSE 
• Doença crônica e progressiva causada pela 
Klebsiella granulomatis 
• Bacilo Gram -, pleomórfico e imóvel 
• Período de incubação: 50 dias 
• Sinônimos: “granuloma inguinal”, “granuloma 
tropical” 
• Pouco frequente, baixa contagiosidade e associada 
a transmissão sexual 
• Inicia-se com nodulação subcutânea, geralmente 
unilateral e indolor, que pode ser confundida com 
aumento linfonodal, cuja ulceração forma úlceras 
de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, 
com base granulosa, aspecto vermelho e 
sangramento fácil. Evolui lentamente para lesão 
vegetante, extensa, INDOLOR 
• Por autoinoculação, vão surgindo lesões satélites 
que se unem, alcançando grandes áreas 
• Não há adenopatia! 
• Diagnóstico diferencial: Cancêr 
DIAGNÓSTICO: 
• Biópsia – importante para descartar câncer 
• Esfregaço com coloração de Wright, Giemsa ou 
Leishman. 
TRATAMENTO: 
• Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por pelo menos 21 
dias ou até desaparecimento complet 
• o das lesões. 
• Grávidas: Estearato de Eritromicina 500mg, VO, 
6/6h por 21 dias ou Azitromicina 1g, VO, 1x por 
semana por 3 semanas. 
LINFOGRANULOMA VENÉREO 
• Causada pela Clamídia Tracomatism, sorotipos L1, 
L2 e L3 
• Bactéria Gram - 
• Período de incubação: 3 a 21 dias 
• Sinônimo: Doença de Nicolas – Favre, mula, bubão 
climático 
QUADRO CLÍNICO: 
• 1º Lesão de Inoculação: Pápula, pústula ou 
ulceração INDOLOR. Desaparece sem sequela, 
podendo não ser notada pelo paciente 
• Adenopatia inguinal: 1 a 6 semanas após lesão de 
inoculação, dolorosa, unilateral, com supuração e 
fistulização por orifícios múltiplos (bico de 
regador). Os sintomas gerais são febre, anorexia, 
emagrecimento, mal-estar 
• Sequelas: Principalmente retais, com formação de 
fístulas e estenoses (praticantes de sexo anal) e 
obstrução linfática crônica e elefantíase genital. 
• Abordagem do bubão: aspiração com agulha de 
grosso calibre dos gânglios linfáticos regionais 
comprometidos para alívio da flutuação 
DIAGNÓSTICO: 
• CLÍNICO 
• Sorologia ELISA ou teste fixação complemento – 
Títulos >ou = 1:64 ou aumento 4x em 2 semanas. 
• PCR, imunoflorescência, biópsia, cultura 
TRATAMENTO: 
• Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por 21 dias 
• Gestante: Estearato de Eritromicina 500mg, VO, 
6/6h por 21 dias ou Azitromicina 1g, VO, 1x por 
semana por 3 semanas 
 
SÍFILIS 
• Espiroqueta anaeróbia Treponema pallidum 
• Período de incubação: 21 dias 
• Sinônimos: Lues, cancro duro, protossifiloma 
• Infecção sistêmica crônica 
• Congênita e adquirida 
• ADQUIRIDA: 
✓ Adquirida recente – até 1 ano após a infecção: 
Primária, secundária e latente recente (sem 
manifestações) 
✓ Adquirida tardia – Com mais de 1 ano de 
evolução: Latente tardia e terciária 
 
• Sífilisprimária: 
✓ Úlcera de coloração rósea, ÚNICA e INDOLOR, 
com bordas bem delimitadas, endurecidas e 
elevadas, fundo limpo, liso e brilhante, 
secreção serosa escassa. Desaparece sem 
deixar cicatriz 
✓ Adenopatia não supurativa, uni ou bilateral, 
móvel, indolor, múltipla e sem sinais flogísticos 
• Sífilis Secundária: 
✓ Lesões cutaneomucosas não ulceradas 
simétricas, localizadas ou difusas, pápulas 
eritematosas acastanhadas. Aparecem 4 a 8 
semanas após o desaparecimento da lesão 
primária 
• Sífilis Latente: 
✓ Recente < 1 ano de evolução 
✓ Tardia > 1 ano de evolução 
✓ Ambos os casos ASSINTOMÁTICOS 
Obs: 2/3 dos pacientes não tratados permanecem 
nesta fase para sempre e sem complicações 
• Sífilis terciária: 
✓ Alterações neurológicas, cardiovasculares e 
cutaneomucosas. Ex: Tubérculos (ou gomas), 
tabes dorsalis, aneurisma aórtico e Artropatia 
de Charcot 
✓ Faz lesão de medula – pode complicar 
DIAGNÓSTICO: 
• Exame campo escuro: padrão ouro no diagnóstico 
da sífilis primária 
• Imunoflorescência Direta 
• Sorologia Não-Treponêmica: VDRL, RPR e TRUST. 
• Sorologia Treponêmica: FTA – Abs, Testes rápidos, 
Elisa, TPI, MHA – TP. 
• Para o diagnóstico de sífilis devem ser utilizados: 
✓ Um dos testes treponêmicos. Ex: Teste rápido 
ou FTA – Abs (específico pra sífilis) 
✓ Um dos testes não-treponêmicos. Ex: VDRL. 
✓ VDRL geralmente é > 1:4 (normal) 
✓ FTA – Abs +: Tem ou teve sífilis. 
VDRL FTA - Abs Interpretação 
- - Não é sífilis ou é janela 
imunológica 
- + Curada ou precoce 
+ - Falso-positivo 
+ + Sífilis não tratada ou tratada 
recentemente 
TRATAMENTO: 
• Droga de escolha é Penicilina G Benzatina – 2,4 
milhões UI, IM, sendo 1,2 milhão em cada nádega 
• Recente (Primária, Secundária e Latente recente) – 
Dose única de Penicilina G Benzatina 
• Tardia (Latente tardia, Latente de duração incerta 
e Terciária) – Três doses de Penicilina G Benzatina 
Obs: Se o diagnóstico for realizado pelo rastreio 
sorológico (sem lesões clínicas), devemos classificar 
como latente tardia 
• REAÇÃO DE JARISCH – HERXHEIMER! – aumento 
de citocinas devido ao uso de antibióticos, gerando 
rash, calafrios, febre, taquicardia, hipotensão, 
cefaleia, lesões cutâneas, leucocitose e 
taquipneia... 
Sífilis e Gestação: 
• VDLR deve ser solicitado no 1º e 3º trimestre e no 
momento que interna para realização do parto 
• Toda gestante com apenas um teste reagente, 
treponêmico ou não-treponêmico, deve iniciar o 
tratamento para Sífilis sem aguardar o resultado 
do segundo teste. No entanto, deve ser realizado 
sorologia confirmatória, diferente da primeira que 
foi realizada e verificar o resultado posteriormente 
para confirmar a infecção 
• Grávidas: Tratamento com Penicilina G Benzatina 
de acordo com a fase da doença 
• Obs: A grávida deve ser dessensibilizada em caso 
de alergia! 
 
CERVICITE 
• Agente: Neisseria Gonorrhoeae (Gonococo), 
Chlamydia tracomatis (Clamídia) 
• Fator de risco: transmissão sexual 
DIAGNÓSTICO: 
• Colo hiperemiado, friável, sinusorragia, corrimento 
cervical e dispareunia (dor genital durante ou pós-
sexo) 
TRATAMENTO: 
• GONORRÉIA: 
✓ Ceftriaxona 250mg IM, DOSE ÚNICA ou 
Ciprofloxacina 500mg, VO, DOSE ÚNICA. 
• CLAMÍDIA: 
✓ Azitromicina 1g, VO, DOSE ÚNICA. 
✓ Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por 7 dias. 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA – DIP 
• Agentes: Gonocoo e Clamídia 
• É uma cervicite que evoluiu 
DIAGNÓSTICO: 
• 3 critérios maiores + 1 critério menor ou apenas a 
presença de 1 critério elaborado 
✓ Critérios maiores: Dor em Hipogastro + Anexial 
+ mobilização do colo 
✓ Critérios menores: Febre, Leucocitose, 
aumento VHS/PCR, cervicite 
✓ Critérios elaborados: Endometrite na Biópsia, 
abcesso tubo ovariano ou no fundo de saco na 
USTV, DIP na laparoscopia 
TRATAMENTO – Ambulatorial ou Hospitalar: 
• Classificação de Monif 
✓ Estágio 1: Sem peritonite -> AMBULATORIAL. 
✓ Estágio 2: Com peritonite 
✓ Estágio 3: Oclusão de trompa, abcesso tubo-
ovariano 
✓ Estágio 4: Abcesso > 10cm ou Roto -> Conduta 
cirúrgica! 
• Apenas o Estágio 1 possui tratamento 
ambulatorial, os demais estágios possuem 
tratamento hospitalar 
• Ambulatorial: 
Ceftriaxona 500mg, IM, DOSE ÚNICA + Doxiciclina 
100mg 12/12h, VO, 14 dias com ou sem 
Metronidazol 500mg, VO, 12/12h por 14 dias 
• Hospitalar: 
 CLINDAMICINA IV + GENTAMICINA IV 
• Complicação: Sd de FITZ-HUGH-CURTIS (FHC) ou 
Perihepatite Gonocócica: Aderência em corda de 
violino + Perihepatite 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citocina

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