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Quezia Brito Definição: Consiste em um distúrbio metabólico, caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente da deficiência na produção de insulina ou em sua ação ou em ambos os mecanismos. Exames: › Para acompanhamento › Para diagnóstico: Normal Pré-diabetes Diabetes Glicemia em jejum < 100 100-125 ≥ 126 Glicemia pós 2h TOTG < 140 140-199 ≥ 200 HbA1C < 5,7% 5,7-6,4% ≥ 6,5% OBS.: Pré-diabetes não é doença e sim uma condição de alerta, a fim de provocar mudanças no estilo de vida do paciente, podendo reverter o quadro › A clínica é soberana: o tratamento deve ser iniciado, se o paciente estiver com a apresentação sintomatológica da diabetes, mesmo sem atingir os valores de referência nos exames. Após, deve-se repetir os exames. › Hemoglobina glicada (HbA1C): exame mais seguro, pois tem a vantagem de se ter o histórico da glicemia dos últimos 120 dias. A desvantagem é o custo e o tempo para realizar › Na ausência de sintomas de hiperglicemia + alterações nos exames, deve-se repetir os exames para confirmar diagnóstico. Insulina: › É estocada em grânulos no pâncreas. › Altos níveis de glicose (estado alimentado) › Insulina promove: crescimento, diferenciação, sobrevida célula, síntese proteica, síntese do glicogênio OBS.: célula da retina e renais: glicose entra por difusão passiva (não precisa da GLUT) e não são capazes de transformar o excesso da glicose em glicogênio (processo que visa diminuir a solubilidade para puxar menos água). A glicose livre e em excesso aumento a pressão hidrostática, causando retinopatias e nefropatias. Diabetes Mellitus tipo 1 › Doença autoimune, poligênica, onde há destruição das células beta pancreáticas › Ausência da insulina › Frequentemente diagnosticada em crianças, adolescentes e jovens adultos, tanto homens quanto mulheres › 1A: presença de anticorpos › 1B: ausência de anticorpos. Idiopática › Estágios: 1° normoglicemia: sintomas ausentes 2° disglicemia: sintomas ausentes 3° hiperglicemia: sintomas presentes OBS.: A presença de obesidade NÃO exclui o diagnóstico de DM1 Diabetes Mellitus tipo 2 › 90-95% dos casos de diabetes › Genética + ambiental › Frequentemente diagnosticada em pacientes mais velhos › Assintomática/oligossintomática por muito tempo › Associações: hiperglucagonemia, resistência a insulina, aumento da produção hepática de glicose, disfunção incretínica, aumento da lipólise e ácidos graxos, aumento da reabsorção renal da glicose, deficiência na síntese e secreção insulínica pancreática. › Fatores de risco: histórico familiar, avanço da idade, sedentarismo, pré-diabetes, DM gestacional, HAS, dislipidemia, tabagismo, sobrepeso, aumento de colesterol › Obesidade: tecido hipertrofiado produz citocina pró- inflamatórias: resistência a insulina. › Rastreamento da DM2: indivíduos>45anos, obeso/sobrepeso, fatores de risco › Prevenção: mudanças estilo de vida. Para pré-diabetes: agentes farmacológicos são indicados (metformina) Diabetes Mellitus Gestacional Gestação: condição diabetogênica. Placenta produz hormônios hiperglicemiantes e algumas enzimas que degradam a insulina. Feedback negativo: resistência. Glicose GLUT glicose 6-fosfato ↑ATP ↑K+ intracelular fecha canais de K+ abre canais de Ca2+ e Na+ (influxo) despolarização transitória liberação insulina liberação das vesículas de insulina Tratamento Farmacológico › Meta: normoglicemia ou níveis glicêmicos próximos da normalidade o máximo possível. OBS.: HbA1C: manter baixa o máximo possível (não necessariamente o valor normal). ↑ carga medicamentosa, ↑ risco de crise hipoglicêmica, principalmente em idosos, jovens, crianças, pacientes com DCV e em uso de insulina › Escolha do agente antidiabético oral: - Mecanismo de resistência à insulina; - Falência progressiva das células beta pancreáticas; -Múltiplos transtornos metabólicos: disglicemia, dislipidemia, inflamações nos vasos; - Repercussões micro e macrovasculares na DM2 - Estado geral, peso, idade do paciente - Comorbidades presentes; - Eficácia, efeitos adversos, interações, contraindicações; - Glicemia em jejum, pós-prandial e HbA1C; › Situações Hipoglicemiantes: - Pós exercício físico - Refeições perdidas - Altas doses do fármaco - Fármacos de ação longa - Desnutrição - Abuso de álcool - Insuficiência renal, cardíaca, problemas no TGI - Terapia com salicilatos: sulfonamidas, derivados do acido fibrico, varfarina - Pós internação hospitalar Agentes Antidiabéticos Orais SECRETAGOGOS › Hipoglicemiantes: aumentam secreção de insulina SULFONILUREIAS: › Ganho ponderal, risco de crises de hipoglicemia › Custo favorável › Os de 2° geração são preferíveis, e entre eles o aconselhável são os de menor tempo de ação. › Clorpropamida: 1° geração, perigoso por tem alto tempo de ação: risco de hipoglicemia. › contraindicação: pacientes com doença renal crônica., hepática e gravidez. METILGLINIDAS: › Ganho ponderal › Indicadas para uso pós-prandial › Possuem início rápido e curta duração › Repaglinida: seguro para pacientes com Doença Renal Crônica, pois é metabolizada principalmente pelo fígado (CYP2C8), sendo 10% pelos rins. Clopidogrel inibidor da CYP2C8, diminui a depuração da Repaglinida, causando hipoglicemia. › Nateglinida: contraindicado para pacientes com Doença Renal Crônica. INIBIDORES DA α GLICOSIDASE › Reduzem a velocidade de absorção de glicídios › Não aumentam a secreção de insulina › Indicadas para uso pós-prandial ACARBOSE › Prevenção da DM2, não provoca aumento ponderal › contraindicação: gravidez. BIGUANIDAS: › Diminuem a produção hepática da glicose (gliconeogênese): ↓ ácido graxo livre (efeito antilipolítico) › Não aumentam a secreção de insulina METFORMINA › 1° para tratamento da DM2 › Também tem ação sensibilizadora discreta, mas não é TZD › Não produz ganho ponderal, custo favorável, há eficácia glicêmica, sem crise hipoglicêmica e tolerância geral › Produz desconforto gástrico, diarreia, náuseas retenção hídrica › Metformina XP: liberação prolongada: menos efeitos adversos gastrointestinais › contraindicação para paciente com Doença Renal Crônica Grave, gravidez, insuficiências cardíacas ou pulmonares CLORPROPAMIDA GLIPIZIDA GLIBENCLAMIDA/GLIBURIDA GLICLAZIDA GLIMEPIRIDA REPAGLINIDA NATEGLINIDA GLITAZONAS/TIAZOLIDINEDIONAS (TZDs) › Aumentam a sensibilização da insulina endógena. › Não aumentam a secreção da insulina › Custo favorável OBS.: Em questões de custo, as Sulfonilureias também são uma opção, porém se a Diabetes está em seu curso inicial é preferível usar as TZDs, visto que não aumentam a secreção insulínica, diminuindo as chances de crises de hipoglicemia, que poderiam ser causadas com o uso das Sulfonilureias. PIOGLITAZONA › Há ganho ponderal, edema, insuficiência cardíaca, anemia, retenção hídrica › contraindicações: Insuficiência cardíaca, hepática e gravidez. › Orlistat: bloqueador de absorção de gordura em 30%. Usado em terapia adjunta. É muito útil para pacientes com DM2, pois faz perder peso e melhora a tolerância a glicose, retardando sua progressão. INCRETINAS › Aumenta a secreção de insulina (níveis de GLP1), porém de forma dependente, ou seja, apenas quando a glicemia se eleva. › Ação nos hormônios: GLP1 e GIP (insulinotrópicos) › DDP4 é a enzima que degrada GLP1 OBS.: Efeitos da GLP1: AGONISTAS DO GLP1: › Resistentes a DPP4 › Não causam hipoglicemia › Redução ponderal, redução da PA › Causa náuseas, vômitos, diarreia, aumento da FC, possibilidade de pancreatite aguda injetável. › Exenatida: efeitos adversos no TGI › Dulaglutida: baixos efeitos adversos cardiovasculares › Semaglutida: baixos efeitos adversos cardiovasculares e no TGI. Melhor. INIBIDORES DA DPP4(GLIPTINAS): › Não causam ganho ponderal (exceção: Sitagliptina) › Possibilidade de pancreatite aguda, aumento das internações por insuficiência cardíaca (saxagliptina e alogliptina), dor articular INIBIDORES DA SGLT2 › Inibem o cotransporte Na+/glicose no túbulo proximal os rins. › Controlam a glicemia, independentemente da secreção e ação da insulina. A glicose não é reabsorvida: glicosúria. › Redução ponderal, redução da PA, baixo risco de crises de hipoglicemia, seguro para as insuficiências cárdicas. Tem um bom custo › Pode provocar desidratação. Tem alto risco para infecções no TGU. DAPAGLIFLOZINA, EMPAGLIFLOZINA E CANAGLIFLOZINA › contraindicação para pacientes com Insuficiência Renal moderada e grave. ↓ ↑ - Apetite - Vel. esvaziamento gástrico - Vel. absorção intestinal - Secreção glucagon - Gliconeogênese - Sensibilidade a insulina - Secreção de insulina - Cardioproteção SEMAGLUTIDA DULAGLUTIDA EXENATIDA LIXISENATIDA LIRAGLUTIDA SITAGLIPTINA VILDAGLIPTINA SAXAGLIPTINA LINAGLIPTINA ALOGLIPTINA PACIENTE COM MANIFESTAÇÕES LEVES › Glicemia em jejum < 200mg/dL › Sintomas leves ou ausentes › Ausência de outras doenças agudas contaminantes Recomendado: mudanças no estilo de vida + medicamento que não causa aumento na secreção de insulina, principalmente se for um paciente obeso. PACIENTE COM MANISFESTAÇÕES MODERADAS › Glicemia em jejum > 200mg/dL e < 300mg/dL Recomendado: mudanças no estilo de vida + metformina + segundo agente (escolha dependerá do grau de falência das células beta pancreáticas e da resistência à insulina) - IDPP4 - ISGLT2 - Glitazonas - GLP-1 - Acarbose Em casos de pacientes com perda ponderal, pode-se associar a uma Sulfonilureias ou Metilglinidas PACIENTES COM MANIFESTAÇÕES GRAVES › Glicemia em jejum > 300mg/Dl › Manifestações graves: perda significativa de peso, cetonúria Recomendado: iniciar insulinoterapia imediatamente OBS.: Com o tempo de evolução do DM2 ocorre progressiva redução da capacidade secretória de insulina pelas células beta, e a monoterapia pode falhar na manutenção do bom controle metabólico. Nesse caso, recomenda-se a associação de medicamentos com mecanismos de ação distintos. ETAPA 1: › Hiperglicemia discreta, obesidade, insulinorresistência › Recomendado: medicamentos que não aumentam a secreção de insulina, nem estimulam o ganho de peso. Metformina -> IDPP4 ou ISGLT2 ou GLP1 ETAPA 2: › Diminuição da insulina › Recomendado: é correta a indicação de um Secretagogo, possivelmente em combinação TZDs. A Insulina Basal pode ser outra opção ETAPA 3: › Progressão da perda de secreção da insulina e já com perda de peso e/ou comorbidades presentes. › Recomendado: associar aos agentes orais com uma injeção de insulina de depósito antes do paciente dormir (insulinização oportuna) ETAPA 4: › Predomina clara insulinopenia › Recomendado: o paciente deve receber 1 ou 2 aplicações de insulina de depósito NPH ou análogos de ação prolongada, em acompanhamento de insulina prandial R (rápida) ou ultrarrápida (análogos) antes das refeições. Nessa fase, um agente oral sensibilizador combinado com insulinização costuma reduzir as doses de insulina e auxiliar na melhora do controle metabólico. › OBS.: É necessário observar o controle dos níveis glicêmicos e a titulação dos diferentes fármacos a cada 2 a 3 meses, durante o ajuste terapêutico do paciente com DM. Insulinas Terapêuticas O pâncreas libera a insulina de duas formas diferentes: › Basal › Bolus/Prandial Podem ser classificadas em: › Insulina humana › Análogos de insulina INSULINA HUMANA › A absorção é bastante variável, o que aliado à dificuldade de padronizar o processo de homogeneização antes da aplicação, no caso da NPH (incluindo seus derivados NPL e NPA), visto que essas preparações vêm em suspensão de duas fases, empobrece sua reprodutibilidade cinética. Regular: › Idêntica à insulina humana em sua estrutura › Uso prandial: ação rápida › Seu início de ação é de 30 minutos, sendo necessário proceder esse tempo à sua aplicação antes das refeições. › É comum ocorrer hiperglicemias pós-prandiais e hipoglicemias no período entre as refeições, pois a insulina regular atingirá seu pico no horário em que a alimentação já foi metabolizada. Neutral Protamine Hagedorn (NPH): › Possui efeito mais prolongado. › Uso basal: ação intermediária › Alta frequência de crises de hipoglicemia › Forma de suspensão: precisa ser homogeneizada antes do uso. Fragilizada física: empobrecimento da reprodutibilidade cinética. ANÁLOGOS DA INSULINA › São produzidas a partir da insulina humana e modificadas de modo a terem ação mais curta ou prolongada. › Absorção bem mais estável e reprodutível intraindividualmente, o que torna sua ação mais previsível, facilitando a obtenção de metas glicêmicas e reduzindo a incidência de hipoglicemias. › Ausência ou diminuição no pico de ação e no tempo de início da ação. Análogos Ultrarrápidos/Rápidos: LISPRO, ASPARTE E GLULISINA. › Ótimo no controle metabólico e na diminuição dos eventos de hipoglicemia. › Indicados a pacientes que apresentam tendência a ter hipoglicemia nos períodos pós-prandiais tardios e noturnos. Análogos Intermediários: NPL (LISPRO-PROTAMINA), NPA (ASPARTE-PROTAMINA) › São mais solúveis que a NPH. Análogos Lentos: DETEMIR E GLARGINA U100 Análogos Ultralentos: DEGLUDECA E GLARGINA U300 Insulinoterapia em DM1: › Instituída desde o diagnóstico. › A dose diária depende de idade, peso corporal, estágio puberal, duração e fase do diabetes, estado do local de aplicação da insulina (presença de lipodisdrofias), ingestão de alimentos e sua distribuição, automonitoramento e HbA1c, rotina diária, prática e intensidade da atividade física, bem como intercorrências (infecções e dias de doença). › Insulinas necessárias para reposição: I) Uma insulina basal: cuja função é evitar a lipólise e a liberação hepática de glicose no período interalimentar. Deve variar de 40 a 60%, para tentar mimetizar a secreção endógena de insulina. II) Uma insulina prandial: porcentagem complementar da basal. III) Doses de insulina de correção de hiperglicemias pré-prandiais ou de período interalimentar (bolus de correção). TRATAMENTO INTENSIVO (BASAL-PRANDIAL) › 3 ou mais doses diárias de insulina (de diferentes tipos de ação). › Hipoglicemia grave é recorrente. 1. Insulina NPH 2 a 4x dia: a) antes do desjejum e ao deitar b) antes do desjejum, no almoço e ao deitar c) antes do desjejum no almoço, no jantar e ao deitar. 2. Análogo de Insulina Glargina U100/U3001x dia: a) antes do desjejum b) no almoço c) no jantar d) ao deitar 4. Insulina Detemir 1 ou 2x dia: a) antes do desjejum e/ou no jantar e/ou ao deitar 5. Análogo de Insulina Degludeca: na mesma forma de aplicação das insulinas Glargina, a) associada ao uso de Insulina de ação rápida (regular), administrada 1/2h antes das principais refeições b) ou ao uso de Insulina de ação ultrarrápida (lispro, asparte ou glulisina), administrada antes (15 min) das principais refeições ou logo ao término das refeições. 6. Insulina Bifásica: (Prandial/Basal) quando não são em caneta ou compostas apenas por análogos de insulina, há impossibilidade de ajustes mais precisos, aumentando o risco de hipoglicemias. Útil para: - Para pacientes com restrições visuais ou motoras, que tenham dificuldade na realização correta e segura da mistura de duas insulinas de ações diferentes; - Para indivíduos que se oponham a um esquema de insulinização mais intensivo; - Para pacientes com DM2 que tenham necessidade de insulinização plena. SISTEMA DE INFUSÃO CONTÍNUA DE INSULINA (SICI): › Detecta níveis de glicose, realizando a liberação de insulina, de acordo com a necessidade. › Obtenção de controle glicêmicoadequado. › Menor incômodo com as agulhadas. Insulinoterapia em DM2: Momentos que pode ser instituída: › No início do diagnóstico, desde que o paciente apresente um alto grau de descompensação metabólica: emagrecimento rápido e inexplicável; hiperglicemia grave + cetunúria/cetonemia; doença renal ou hepática; gravidez; pós IAM ou AVE. › Para ajustes rápidos e pontuais: como perioperatórias, infecções, doenças intercorrentes. › Após alguns anos da instalação da doença, à medida que a reserva pancreática se reduz. › Quando o paciente apresenta insucesso na terapêutica de medicamentos orais. INSULINA BASAL COM HIPOGLICEMIANTES ORAIS BASAL: NPH À NOITE / DETEMIR OU GLARGINA U100 OU GLARGINA U300 À NOITE / DEGLUDECA DE MANHÃ OU À NOITE. › Paciente já com 2, 3 ou 4 drogas orais de diferentes famílias, sem conseguir atingir as metas glicêmicas. › Dose noturna: reduzir a produção hepática de glicose, melhorando a glicemia, principalmente a de jejum. › As drogas orais cobrem as necessidades prandiais, reduzindo a glicotoxicidade pela introdução da insulina. › se estiver em uso de Secretagogos DEVE-SE suspender. INSULINA BASAL-PLUS COM/SEM HIPOGLICEMIANTES ORAIS BASAL: NPH À NOITE / DETEMIR OU GLARGINA U100 OU GLARGINA U300 À NOITE / DEGLUDECA DE MANHÃ OU À NOITE. PLUS: REGULAR/GLULISINA/LISPRO/ASPARTE NA PRINCIPAL REFEIÇÃO DO DIA. › Insulina de longa/intermédia duração ou a NPH + insulina regular ou análogo de rápida duração para cobrir a principal refeição do dia. › sempre os análogos de insulina de ação rápida serão preferíveis, ao invés da insulina humana regular, pois os análogos são mais previsíveis e podem ser administrados imediatamente antes ou após as refeições. › se estiver em uso de Secretagogos DEVE-SE suspender. › A principal refeição do dia (alta carga glicêmica) deve-se ser definida, a partir do automonitoramento da glicemia capilar. › Insulinas bifásicas: melhor forma de usar é como insulina prandial, titulada segundo a necessidade ditada pela excursão glicêmica da refeição na qual será administrada. A parcela de ação intermediária (NPH, NPL ou NPA) representará um pequeno “reforço” da dose basal. 50/50 › A progressão desse tratamento para uso em uma segunda refeição é perfeitamente viável e deverá seguir os mesmos parâmetros. INSULINA BASAL-BOLUS: BASAL: NPH / ANÁLOGOS DE LENTA OU ULTRALENTA DURAÇÃO. BOLUS/PRANDIAL: REGULAR/GLULISINA/LISPRO/ASPARTE › Insulinização plena. › Deve ser evitado ao máximo em paciente com DM2, pois invariavelmente, leva à acentuação do ganho de peso.
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