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Esplancnologia Níveis de organização do corpo humano A esplancnologia (splanchnos = entranhas - vísceras), é o estudo, de forma restrita, dos órgãos dos sistemas: digestório, respiratório, urinário, genital masculino e genital feminino. No sentido amplo, pode ser incluído partes do sistema circulatório (como: coração, grandes vasos e o baço) e as glândulas endócrinas. Paquímeros = compartimentos Paquimero anterior = visceral se um órgão se econtra nesse compartimento ele é uma viscera Paquimero dorsal ou neural As viceras são controladas pelo sistema nervoso autônomo controla a motricidade visceral Estimula ou inibe a ação visceral. Simpático: gânglios paravertebrais Parassimpático Em uma mesma viscera esses terão ações antagônicas. Como a atividade visceral é constante, a parte autônoma do sistema nervoso se encarrega de regular a atividade visceral, hora aumentando sua atividade, hora diminuindo. Desta forma, podemos incluir, de forma simples, a divisão da parte autônoma do sistema nervoso em: parte simpática e parte parassimpática, que trabalham com alças de retroalimentação (feedback) para manter a homeostase orgânica Sensibilidade visceral: dor e empachamento Grande nervo parassimpático = Nervo vago, decimo par do nervo craniano. Se origina no encéfalo, desce pelo pescoço, inerva estruturas que estão na face e no pescoço, inerva asvisceras torácicas e abdominais.. Massagem vagal Estimulo no nervo vago pode causar uma bradcaria Classificação das vísceras De acordo com Delmas (1933), os órgãos viscerais são órgãos livres nas cavidades nas quais eles se unem a parede por pedículos, enquanto que os órgãos parietais são aqueles que estão próximos a parede ou que nela produzem uma pequena proeminência. Ocas ( cavitária ou tubular) ° Maciças * • Parenquimatosas * • Pseudoparenquimatosas*: pulmão • Tubulares ou cavitárias ° As viscera possuem: Parênquima: cel que realizam a função do órgão. Tecido funcional do órgão Estroma: cel de estrutura do órgão. Tecido de sustentação Hilo : aberturas das vísceras maciças para passagem de vasos sanguíneos e outras estruturas entrem. Ex: hilo pulmonar, vai ter pelo menos uma artéria e uma veia, sendo essas nomeadas (entra no hilo0 art pulmonar, (sai) veia pulmonar. Exceção FIADO. Hilo porta e veia porta PULMÃO est propia brônquio RIM . Ureter Artéria Veia Estrutura própria do órgão Pedículo: conjuto de estruturas que atravessam o hilo • Vísceras parenquimatosas ou pseudoparenquimatosas apresentam um revestimento seroso (cápsula ou membrana serosa). Para receberem a vascularização e inervação, as vísceras maciças possuem uma abertura em sua superfície, bem delimitada, denominada de hilo. • Vísceras maciças podem ser divididas em segmentos. Os segmentos são porções do órgão que podem ser delimitadas naturalmente, por septos ou tecido conjuntivo. Cada segmento recebe sua vascularização independentemente dos outros segmentos. • Vísceras ocas são construídas por camadas (de forma estratigráfica = camadas). As camadas vasculares = túnica externa (tecido conjuntivo e fibras elásticas), túnica média (fibras musculares lisas) e túnica interna (tecido epitelial de revestimento denominado de endotélio). As camadas dos órgãos do trato gastrointestinal = túnica mucosa (epitélio de revestimento que pode desempenhar função de proteção, absorção ou secreção), túnica submucosa (tecido conjuntivo, apresentando rede de vasos sanguíneos, linfáticos, glândulas e nervos), túnica muscular (constuída nesse caso de músculo liso, disposto em duas camadas uma externa de orientação longitudinal e, outra interna de orientação circular), e túnica serosa (formada por tecido epitelial pavimentoso simples e tecido conjuntivo de sustentação). Segmentação A artéria pulmonar, por exemplo vai ter um ramo para cada segmento. Caso haja obstrução de algum ramo arterial, retirasse apenas o segmento ramificado por ela. Para as veias também é ramificado por segmento Estratigrafia Uma víscera oca pode ter uma grande cavidade, ou ser tubular. A víscera sólida ou parenquimatosa pode ser ou não feita de túbulos. Simplificando, a víscera típica pode ser descrita como um órgão oco com paredes multilaminadas (estratigraficas), geralmente relacionado a um saco seroso. As vísceras têm as seguintes camadas: Externa túnica serosa (externa, geralmente formada por um saco seroso); Média túnica muscular (músculos lisos dispostos em duas camadas: uma circular e outra longitudinal). Exceto coração que é miocardio Túnica submucosa; Interna túnica mucosa (interna). As vísceras parenquimatosas ou pseudoparenquimatosas apresentam uma abertura em sua superfície, denominada de hilo. É por meio do hilo que vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e estruturas anatômicas específicas da víscera em questão, transitam (atravessam). O conjunto de estruturas que atravessa o hilo de uma víscera é denominado de pedículo ou raiz. O fígado apresenta um pedículo hepático (composto pela artéria hepática própria, veia porta, ducto colédoco, nervos e linfáticos). O pedículo hepático atravessa uma abertura denominada de porta hepática (no caso do fígado não utilizamos a palavra hilo). Pericárdio: serosa do coração Pericárdio seroso víscera Pericárdio seroso parietal: associado a parede da caixa torácica Cavidade pefricardica: espaço entre os pericárdios. Pleura: serosa do pulmão Pleura parietal: presa a parede da cavidade Pleura visceral: presa a viscera Sacos serosos Os sacos serosos são formados por membranas que revestem as cavidades torácica, abdominal e escrotal, envolvendo os órgãos contidos em cada uma delas. No tórax encontram-se as pleuras (direita e esquerda), isoladas, envolvendo cada pulmão, e o pericárdio (envolvendo o coração e a raiz dos vasos da base); no abdome o peritônio reveste a parede abdominal e, a extensão do peritônio reveste cada testículo (no escroto, formando as túnicas: parietal e vaginal). Túnica serosa A túnica serosa pode ser substituída por uma adventícia, uma cápsula, uma túnica fibrosa, ou uma túnica albugínea, de acordo com o órgão. A camada serosa é o peritônio visceral, a pleura visceral, ou o pericárdio visceral (epicárdio). Ela se continua com a lâmina parietal de cada saco seroso. Quando não está relacionada anatomicamente a um saco seroso, a víscera pode ter a camada externa constituída por tecido conjuntivo (como a túnica adventícia da porção cervical do esôfago, na cápsula fibrosa da glândula tireóide, ou no testículo, que é envolvido pela túnica albugínea). Um órgão pode ter mais que uma cápsula, a fibrosa e a adiposa (caso do rim). Túnica submucosa A túnica subserosa é a película de tecido conjuntivo frouxo que separa a camada muscular da serosa. As alterações fisiológicas no volume da cavidade visceral são proporcionais ao desenvolvimento da tela: quanto maior as alterações, maior o desenvolvimento da tela subserosa. Esta tela contém um componente do plexo entérico (nervoso), isto é: plexo subseroso. Túnica muscular A camada muscular pode ser de natureza estriada, lisa ou cardíaca. Sua contração e relaxamento causam alterações no diâmetro do lúmen visceral ou cavidade. A entrada e/ou saída podem ser abertas ou fechadas por mecanismos musculares, dependendo de fenômenos fisiológicos que ocorrem entre a parede e o conteúdo. A musculatura estriada encontra-se nas extremidades oral e aboral do tubo digestório. A transição de musculatura estriada para lisa não é acentuada e o nível no qual essa transição ocorre não é muito bem conhecido. Quando presente na víscera, a musculatura estriada tende a formar músculos isolados, como acontece no músculo esquelético. Por outro lado, a musculatura lisaestá disposta em camadas contínuas. Túnica mucosa A túnica mucosa compreende a tela submucosa, a camada muscular da mucosa a camada própria da mucosa e o epitélio. Túnica submucosa A túnica submucosa á a película mais externa da camada da mucosa, e está em contato direto com a camada muscular. É constituída de tecido conjuntivo fibroso denso. Contém uma densa rede de arteríolas, vênulas e capilares sanguíneos e linfáticos. Uma rede nervosa de fibras e gânglios é encontrada nessa camada, constituindo o plexo submucoso (de Meissner). Camada muscular da mucosa Consiste em uma ou duas camadas de fibras musculares entremeadas por fibras elásticas. As fibras musculares lisas formam uma rede. Responsáveis pelos movimentos localizados da camada mucosa e pela formação de pregas. Camada própria da mucosa É constituída de tecido areolar e de tecido linfático (no intestino). Esta camada compõe a estrutura da camada mucosa, assim desempenha uma função de apoio. A presença de capilares arteriais, venosos e linfáticos garantem uma alta absorção. Epitélio O epitélio mostra claramente a relação entre a forma e a função. Sua forma difere de acordo com a função que ele desempenha: absortiva, protetora, secretora. A face interna da mucosa mostra pregas que aumentam a sua superfície e que podem ser permanentes ou temporárias. As pregas temporárias são encontradas no intestino e na bexiga urinária. As permanentes são produzidas pela própria camada mucosa, ou por estruturas adjacentes. Caso clinico 1. Em qual órgão está localizada a doença do paciente W.L.S? Podemos considerar esse órgão uma víscera? Fígado. Sim uma viscera macoça 2. O carcinoma hepatocelular é um tumor neoplásico maligno primário do fígado, que afeta o parênquima. O que essa definição significa? Tecido funcional do órgao 3. Quais os componentes do pedículo hepático? Artéria hepática própria, veia porta, via biliar 4. O fígado é revestido por qual serosa do corpo? Especificamente qual parte desta serosa? Tunica serosa = peritônio. Peritônio visceral 5. Quais sistemas foram comprometidos pela doença presente no paciente W.L.S? Sistema digestório, circulatório, imunológico, cardiovascular Torporoso = letárgico, sensibilidade e mobilidade diminuído Ginecomastias = mamas desenvolvidas no homem Eritrema palmar = vermelhidão, pode ser problema hepático Hepactomia medial = iretirada do segmento medial do fígado Hipoalbuminimia. Fígado maior produtor da halbuumina
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