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ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • A mama é uma glândula sudorípara modificada – anexas à pele; Sendo uma glândula exócrina do tipo apócrina, ou seja, junto à secreção produzida nas células epiteliais, uma parte do citoplasma é liberado junto. ↪ A mama feminina é constituída de estroma (tecido fibroadiposo responsável pela sustentação e proteção das estruturas da mama), ductos e ácinos/lóbulos; Além de um ducto principal e ductos secundários que se finalizam em ácinos. ➠Quanto mais nova mulher: mais tecido fibroso ➠ Quanto mais velha mulher: mais tecido adiposo (liposubstituição) ** Ao nascer, a mulher apresenta apenas ductos lactíferos principais; Na puberdade/adolescência, a hipófise determina liberação de FSH e LH para estimular maturação dos folículos de Graaf ovarianos, que por sua vez liberam Estrógeno, e esse estimula o desenvolvimento dos ductos mamários; A ação conjunta Estrógeno e Progesterona determinam o desenvolvimento completo da glândula (volume, elasticidade, vascularização e tecido adiposo) e pigmentação areolar. ↪ A mama masculina não contém ácinos, apenas ductos; Assim permanece rudimentar ao longo da vida • Os ácinos possuem 2 tipos de células: camada interna de células epiteliais e uma camada externa de células mioepiteliais (possuem proteínas contráteis responsáveis pela contração durante a ejeção do leite sobre efeito da Ocitocina estimulada pela Hipófise Posterior). • Por toda a mama há vasos sanguíneos que levam nutrientes para produção de leite, e vasos linfáticos que drenam o excesso de líquido; Cada glândula mamária é composta por 15-20 lóbulos que são estruturas circulares formados por agrupamento de ácinos e ductos, circundados por estroma interlobular; PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • Há a Linha Mamária da axila até a virilha, ou seja, essa é a região onde pode se ter o desenvolvimento das mamas, a mama humana tende ficar na formação torácica, mas podem ocorrer anomalias congênitas. ▶ANOMALIAS CONGÊNITAS: ↪ Mamas/mamilos extranumerários Gerando Tecido Mamário Axilar Acessório ↪ Inversão congênita dos mamilos (pode estar ligada a neoplasias); ↪ Macromastia; ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶INFLAMAÇÕES: ↪ MATITE AGUDA e ABCESSOS MAMÁRIOS ↪ ECTASIA DOS DUCTOS dilatação - mastite plasmocitária. ↪ NECROSE GORDUROSA Locais onde há com mais frequência mastite pode acabar desenvolvendo uma reação inflamatória, ou seja, haverá estiócitos no estroma, que são mastócitos, e esses podem começar a fagocitar o tecido levando a necrose do Tecido Fibroadiposo. ↪ POR SILICONE O Silicone tende a formar uma cápsula fibrosa ao seu redor, mais é necessário que essa seja macia, pois se ela for fibrosa acaba gerando alterações e, com isso é preciso trocá-lo, pois ocasiona dor devido ao endurecimento da mama. ** Há um tipo de Linfoma (maligno) que pode ser gerado devido a complicações do silicone em mulheres pré-dispostas. • A Mamografia – MMG - é um exame que torna mais fácil e precoce a identificação do câncer nos mais velhos; Isso se dá a maior facilidade de enxergar nódulos e outras alterações, pois há liposubstituição (mais radioaparente) ficando assim mais aparente. US da mama é feito principalmente em mamas mais fibrosas – jovens -, onde fica mais difícil a visualização pela mamografia. ▶ ALTERÇÕES FIBROCÍSTICAS (benignas): alterações morfológicas presentes na maioria das mulheres e isso gera um risco aumentado para hiperplasias; e com frequência carecem de significado clínico. ➠ Relacionadas a distúrbios hormonais: Hiperestrogenismo absoluto/relativo; ➠ As alterações associadas a risco aumentado de carcinoma = Doença Prolferativa. ➠ ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS SIMPLES (DEVE CONTER TODOS OS ITENS): 1. Fibrose 2. Cisto Tamanho e conteúdo variável, podendo gerar distensão tecidual adjacente e com isso, dor. 3. Metaplasia apócrina decapitação das células cúbica que começou a se transformar em apócrina e perder o ápice - acaba preenchendo os ductos/cistos. 4. Adenose proliferação de lóbulos/ácinos. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤ Anticoncepcional protege a mama contra alterações fibrocísticas e câncer, pois não gera hiperestrogenismo (estrógeno é produzido no ovário e no tecido adiposo) devido há um patamar único de dosagem durante todo o ciclo, ou seja, não causa picos que geram estresse celular. • Há 3 tipos de células: ¹ Mesócrina (elimina só secreção para lubrificar os ductos mamários– tireoide, sudorípara), ²Apócrina (elimina secreção e o produto, pedaço do ápice – na axila) e ³Holócrina (destaca inteira, e com isso gera odor, preferida das bactérias – sebácea) ▶ DOENÇAS MAMÁRIAS PROLIFERATIVAS: HIPERPLASIA EPITELIAL COM ou SEM ATIPIAS olhar os núcleos para saber se tem ou não núcleos ou citoplasma diferentes das células originais; aumento no nº de células (hiperplasia). ADENOSE ESCLEROSANTE proliferação lóbulos mamárias com grande quantidade de fibrose ao derredor (Diagnóstico Diferencial de Cânceres Invasivos) PEQUENOS PAPILOMAS DUCTAIS papiloma (epitélio que cresce ao redor) dentro dos ductos com estroma fibroso (Diagnóstico Diferencial de Carcinoma Papilíferos – formação de áreas sólidas ) - Importância clínica: Nenhum risco de carcinoma: Adenose; Hiperplasia Epitelial Leve Risco ligeiramente aumentado (1,5 a 2X): Adenose Esclerosante; Hiperplasia Epitelial Moderada – Acentuada; Papilomas Moderadamente Aumentado (4 a 5X): Hiperplasia Epitelial Atípica Ductal ou Lobular. Histórico familiar de Câncer aumenta risco em todas as classificações. ▶ NEOPLASIAS BENIGNAS: FIBROADENOMA (mais comum): neoplasia formada por proliferação de fibras (fibrosos) e glândulas. - Bem delimitado, não comprime tecido adjacente; Mais comum em jovens com grande proliferação. TUMOR FILOIDE (Cistossarcoma filoides): ductos e lóbulos comprimidos e proliferação grande do estroma (esse é o problema, onde tem atipías) fibroses. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 PAPILOMA INTRADUCTAL: projeção pra dentro da luz. - Decorre da proliferação do epitélio dos ductos ou seios lactíferos e com isso formam projeções papilíferas na luz, que podem preencher o ducto; Além disso, geram secreção mamilar sanguinolenta ou serosa (Derrame Mamilar sanguinolento) com hemácia íntegra na citologia – sinal de hemorragia, e pode também ser característico de neoplasia (papiloma ou carcinoma papilífero) hemácias destruídas são comuns em processos inflamatórios. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ NEOPLASIAS MALIGNAS: ** se dividirmos a mama em 4 quadrantes, a região lateral sentido axila é a mais acometida por cânceres, observando muitas vezes, os linfonodos sentinelas axilares. ✤ CARCINOMA MAMÁRIO: células epiteliais que revestem os ductos, lóbulos e a transição entre ambos. - As células formam cordões sólidos que infiltram difusamente o tecido mamário; Geralmente ocorre Reação Desmoplásica do tecido infiltrado (proliferação de fibroblastos e produção de colágeno – consistência dura); - É mal delimitado na periferia infiltrando Tecido Adiposo e Tecido mamário. - Lembrando que na mama há: ductos, lóbulos mamários e estroma (tecido entre ductos e lóbulos – tecido fibroadiposo com vasos sanguíneos) - Carcinoma ductal é o mais comum, depois lobular e depois medular. - FATORES DE RISCO: ➠ Pré-disposição genéticas (genes: BRCA 1 e BRCA 2). ➠ Aumento com idade; ➠ Doença mamária proliferativa; ➠ Carcinoma de mama contralateral ou de endométrio; ➠ Exposição à radiação; ➠ Influências geográficas países mais ricos têm maiores chances de CA, devido a alimentação rica em carboidrato e gorduras saturadas. ➠ Duração vida reprodutiva devido aos picos hormonais que ocorrem ao longo do ciclo durante todaa vida, pois isso gera estresse celular que pode levar a mutação. ➠ Paridade As mulheres multíparas possuem proteção, pois a Progesterona, presente durante toda gestação, protege. ➠ Idade ao ter 1º filho Mulheres que têm filhos > 25 anos possuem riscos maiores. ➠ Obesidade Mulheres obesas possuem mais chances, pois tecido adiposo é secretor hormonal. ➠ Estrogênios exógenos hormonioterapia pós menopausa. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 - FATORES GENÉTICOS: ➠ Apenas 5-10% maioria relacionada a BRCA 1 e BRCA 2; Menos comum ainda associados a p53, PTEN ou ATM ➠ Mutações que afetam proto-oncogeneses e genes supressores tumorais: ↪ Super expressão do HER2 Chamado de HER2+, sendo um neo proto-oncogenese membro da família de receptores epidérmicos que promove o crescimento/reproduçã quando há lesão das células normais. ✔ TRATAMENTO CASOS POR HER2: ↪ TAMOXIFENO: é antiestrogênico nas células do CA Mama age bloqueando os receptores desse hormônio e com isso impede o estrogênio de se unir as células cancerígenas que fazem com que elas cresçam e dividam. ** Nos outros órgãos: útero e ossos esse medicamento age como estrogênico ** ↪ TRASTUZUMAB (Herceptin): é um anticorpo monoclonal derivado do DNA recombinante. Ele age ativando células imunes que agem atingindo seletivamente o subdomínio extracelular bloqueando os receptores transmembranicos super expressos em excesso. - FATORES ESPORÁDICOS: hormonioterapias hiperesterogenismos. - TIPOS HISTOLÓGICOS: - biópsia ➠ NÃO INVASIVOS/INFILTRANTES: sem invasão do estroma adjacente, ou seja, em nível in situ ➼Carcinoma Intraductal ou in situ dentro do ducto ➼Carcinoma Lobular in situ dentro do lóbulo, respeitando o estroma/membrana basal ** As presenças de microcalcificações irregulares indicam processo necrótico, pois o CA enquanto prolifera vai causando também necrose e nessa parte são identificadas calcificações distróficas (depósito anormais de sais de cálcio) Apenas dentro do ducto, in situ Identificação precoce com a Mamografia. ** As células necrosadas induzem reação inflamatório local; Se houver muitos linfócitos no local há dificuldade de disseminação. ➠ INVASIVOS: com invasão do estroma adjacente ➼Carcinoma invasivo de tipo não especial (TNE) – CDI sem outras especificações (SOE) ➼Carcinoma Lobular ➼Carcinoma Medular ocorre na região entre ducto e lóbulo ➼Carcinoma Coloide/Mucinoso mais de 50% da neoplasia das células epiteliais ductais possuem muco (produtores de mucina); *Mal prognóstico * ➼Carcinoma Tubular ductos formam tubos; *prognóstico bom* ➼ETC Liposarcoma; Linfoma; Angiosarcoma; Fibrosarcoma; Metástases (neoplasia secundária vindo de outros órgãos). ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 Parede expessada com muitas células e não só 2 tipos. Mamilo retraído, pois a Massa (T) com caráter iinfiltrativo no Tecido adiposo adjacente e isso acaba tracionando o mamilo que retrai/inverte. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 CA DUCTAL: Os ductos formam túbulos com luz da glândula; Com núcleo e citoplasma grandes (diferente do CA Lobular Não Invasivo, onde as células são menores e homogêneas, tendendo formar fileiras indianas de células) ** Possui E-caderina (+), que é proteína de adesão, assim ele não infiltra muito. CA LOBULAR INVASIVO: tendendo formar fileiras indianas de células. **Difícil diagnóstico ** Não possui E-caderina (anômala [-]), que é proteína de adesão, assim ele infiltra com mais facilidade. ** Tende a ser mais bilateral ▶ DOENÇA PAGET: Carcinoma in situ Tipo raro CA que envolve apenas a pele do mamilo e da aréola. Geralmente, 80-90% dos casos, está associada a Carcinoma Ductal in situ ou Carcinoma Ductal Invasivo. Disseminação ductal de leucócitos Células neoplásicas intraepiteliais Células se disseminam pelo Ducto e vão para o Ducto Principal, essa migração é por meio do epitélio, e com isso ele vai invadindo a epiderme (pavimentoso estratificado queratinizado) sem invadir estroma. **Não é invasivo, pois não atinge estroma, ele migra pelo epitélio empurrando as células. ▶ CARCINOMA INFLAMATÓRIO: invasão dos linfáticos dérmicos Mama com aspecto áspero de casca de laranja, hiperemia Diag. Diferencial de Mastite* Microscopia: vasos linfáticos repleto de células tumorais ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ DIAGNÓSTICO DE CA MAMA: Método Combinado (TRIPLO): ↪ Clínico: Autoexame quando mulher se toca identifica apenas nódulos maiores, que são mais palpáveis = CA avançado. ↪ Radiológico: Mamografia – microcalcificações irregulares ditam mais para CA Ductal in situ, pois tende mais a necrosar, e isso gera maior liberação de sais de cálcio. ↪ Patológico: Citologia e aspiração por agulha fina; Biópsia por agulha (trocarte); Biópsia de nódulo excisado. ▶ PROGRAMAÇÃO DO CÂNCER DE MAMA: A disseminação ocorre por via linfática e hematogênica. Metástases linfáticas estão presentes cerca de 40% CA que se apresentam como massas palpáveis, as em menos de 15% dos casos encontrados pela mamografia. Lesões localizadas centralmente e no quadrante externo e tipicamente espalham primeiro para os gânglios axilares. ▶ LINFONOS AXILARES: Os linfonodos caracterizados como sentinelas, que são os primeiros que drenam a região, e podem ser considerados até 5. Realiza-se pesquisa do Linfonodo Sentinela quando a axila apresentar-se clinicamente negativa, reduzindo a morbidade associada à dissecção axilar Uso de radioisótopo que vai para o linfonodo sentinela em 24 horas antes da cirurgia, faz o uso de um aparelho que identifica onde está; ou, uso de Azul Patente injetado no mamilo e ele irá migrar e corar o linfonodo sentinela em 10 minutos. No caso de Linfonodo Sentinela (+), cabe sempre a dissecção axilar para avaliação do grau de comprometimento dos linfonodos Geralmente tiram a nível 1 e 2; e normalmente não tiram a nível 3 por risco de morbidade linfedema nos membros superiores. Retira o Linfonodo Sentinela durante a cirurgia para analisar se há ou não metástase. Se (+) faz a dissecção; Se (-) para a cirurgia. ▶ PROGNÓSTICOS É DEPENDENTE: Tamanho tumor Comprometimento de linfonodos Metástases à distância na apresentação Grau e tipo histológico do tumor Índice de proliferação pelo grau contando figuras de mitose ou histo-química Ki-67 Status do receptor de estrogênio Aneuploidia Superexpressão de HER2 / NEU ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ FATORES PROGNÓSTICOS: TIPO TUMOR: ↪ Tubular mais benigno ↪ Mucoide mais benigno ESTADIAMENTO: microscopia, macroscopia e clínica Classificação TNM ↪ Tamanho ↪ Metástases em linfonodos ↪ Metástases à distância. GRAU (I, II e III): ↪ FORMAÇÃO GLANDULAR ➠ 1: (forma muita glândula) ➠ 2: (forma túbulo e área sólida) ➠ 3: (forma muita área sólida) ↪ PLEOMORFISMO CELULAR ➠ 1: (núcleos pequenos) ➠ 2: (núcleo pequeno ou médio) ➠ 3: (núcleos grandes e irregulares com cromatina clara e grosseira) ↪ Nº MITOSES ➠ 1: (<5) ➠ 2: (entre 6-9) ➠ 3: (>10) ** Grau histológico I é a somatória das 3 classificações = 3-5 ** Grau histológico II é a somatória das 3 classificações = 6 e 7 ** Grau histológico III é a somatória das 3 classificações = 8 – 9 PRESENÇA DE RECEPTORES HORMONAIS: ↪ Estrógenos (RE) maior nº de receptores, melhor prognóstico. ↪ Progesterona (RP) MELHOR PROGNÓSTICO: ↪ Diferenciação tumoral maior formação de glândulas, mais semelhante à célula de origem, melhor prognóstico. ↪ Resposta à terapia anti-hormonal ▶ FATORES PREDITIVOS: RECEPTORES ESTROGÊNIO (RE) E PROGESTERONA (RP): - Faz-se Imuno-histoquímica ➠ Presença de RE e RP é preditor de comportamento tumoral mais indolente, de crescimento maislento, com maior intervalo para surgimento de recorrência; ➠ Presença de RE ou RP é um poderoso fator preditivo de benefício no tratamento adjuvante com Tamoxifeno. HER-2: - Faz-se Imuno-histoquímica ➠ SUPEREXPRESSÃO: maior grau histológico, aumento da agressividade tumoral, redução da sobrevida e aumento da recorrência e mortalidade. ➠ Relacionado a baixa resposta a tratamentos com moduladores do receptor hormonal como Tamoxifeno. ➠ Trastuzumab (Herceptin) é droga especialmente dirigida para oncogene alterado HER-2. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ IMUNO-HISTOQUÍMICA: ÍNDICE DE PROLIFERAÇÃO CELULAR Ki-67 identifica qualquer etapa da divisão celular, quanto maior o índice, maior a taxa de proliferação Traz benefícios no uso de quimioterapias. RECEPTORES ESTRÓGENO E PROGESTERONA EXPRESSÃO DE ONCOGENE c-erb-B2 REDUÇÃO EXPRESSÃO ou FUNÇÃO DE GENES SUPRESSORES TUMORAIS: ↪ p53 (cromossomo 17); ↪ BRCA1 (cromossomo 17); ↪ BRCA2 (cromossomo 13) ** Padrão que sempre faz no CA Mama: RE, RP, HER-2 e Ki-67 ▶ CLASSIFICAÇÃO MOLECULAR LUMINAL A: expressão RE, RP e Ki-67 = 14%; HER-2 (-) 55% pacientes. LUMINAL B: RE e/ou RP (+); Ki-67 > 14%; HER-2 (-) 15% pacientes. LUMINAL B HÍBRIDO: RE e/ou RP (+) e HER-2 (+) muito raro. GRUPO HER-2: RE e/ou RP (-); HER-2 (+) 15-20% pacientes. TRIPLO NEGATIVO NÃO BASAL: RE, RP e HER-2 (-) 16% pacientes nesse caso faz-se uma outra histoquímica complementar. BASAL-SIMILE: RP e HER-2 (-); EGFR e/ou ciroceratina 5/6 (+) 10% pacientes **mais agressivo, não se beneficia do Tamoxifeno, faz-se apenas o uso de quimioterapia convencional** LOBULAR: Caderina-E (-) ▶ MAMA MASCULINA: ✤ GINECOMASTIA: Microscopia: Proliferação de ductos e estroma (sem ácinos ou lóbulos) Pode ser mais grave, pois possui menos panículo adiposo, então quando aparece pode acometer a região torácica mais rapidamente. ✤ CARCINOMA: CARCINOMA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ Local importante de alteração, principalmente, em mulheres em idade reprodutiva. ▶ ANOMALIAS CONGÊNITAS: HIPOPLASIA: alteração com diminuição do tamanho do colo de útero, ou seja, pequeno DUPLICAÇÃO: maior nº de colo de úteros ** se fizer coleta, faz dos dois, pois pode ter alteração em um e no outro não ** não precisa retirar um, apenas acompanhar; Mas a paciente pode ter dificuldades nas horas sexuais, além de poder ser gravidez de risco. ** Útero Didelfo / duplo – dois hemiúteros e dois colos uterinos ** ESTENOSE: colos mais fechados Faz Teste de Schiller ↪ Congênita cirurgia para manter a fertilidade ↪ Adquirida cirurgia para manter a fertilidade - Procedimentos Cirúrgicos: ➠ Curetagem ➠ Cauterização ➠ Amputação - Canal cervical mais estreito bactéria entra na cavidade uterina e pode gerar Piométrio (pus na cavidade endometrial) ▶ ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS - CERVICITES: A cavidade por si só possui presença de neutrófilos – normal; Problema apenas quando está em grandes quantidades, e/ou apresentando sintoma (Leucorreia, prurido, etc) AGUDAS: ↪ Pós-parto (Puerpério) se houver restos placentários na cavidade uterina, e é considerado “corpo estranho” ao organismo, e gera reação inflamatória. ↪ Gonorreia CRÔNICA – mais comum: ↪ Nem sempre há cervicite aguda prévia ↪ Traumatismo Colocação de DIU; pela relação sexual. ↪ Hiperestrogenismo PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ Aspecto queijo; Corrimento esbranquiçado; Prurido intenso – Candidíase (fungo) ** Cândida Glabrata: tipo especial que trata com antifúngico por mais dias -14d -, por ser mais resistente. ➠ Aspecto morango/framboesa; Corrimento amarelado. Prurido intenso – Tricomoníase (protozoário) ▶ Na cavidade vaginal e parte externa do colo (Ectocérvice) Epitélio de revestimento Pavimentoso Escamoso não Queratinizado – mucosa = escamoso. Na parte Interna do colo (Endocérvice) é Epitélio de revestimento colunar cilíndrico simples - glandular -. No encontro dos dois forma-se a JEC (junção escamo-colunar). ▶ JEC: ↪ Idade reprodutiva/fértil: desce um pouco (fisiológico – ocorre ectrópio fisiológico também, só cauteriza se tiver metaplasia grande, ou de risco para HPV); ** Anticoncepcional também desce e expõe a JEC – idade fértil ↪ Pré-púbires e novas: endocérvice é alta, JEC acima do colo; ↪ Menopausadas: JEC torna a subir. ▶ ECTRÓPIO: Correlação com estrógeno, que faz JEC descer para captar melhor os espermatozoides Idade Fértil. Descida do Endocérvice para cavidade vaginal Protrusão da mucosa endocervical para fora, no ectocérvice, abaixando a JEC (junção escamo-colunar). Exposição da mucosa endocervical, junto com as glândulas pH vaginal é ácido devido a flora de Lactobacilos que produzem o ácido lático, assim mantendo característica de canal aberto, e qualquer coisa que entra já consegue ser destruído; Assim, ele não resiste e começa a se transformar de COLUNAR ESCAMOSO = METAPLASIA – troca de tecido de mesma origem. Posteriormente sofre Metaplasia escamosa (Obstrução e dilatação glandular com formação de Cistos de Naboth como as glândulas desceram, elas não conseguem fazer a drenagem normal do seu produto, muco, e começam a aumentar de tamanho). Local preferível pelo HPV JEC e onde tem Ectrópio – local de troca de tecido. TRATAMENTO: Cauterização, pois as células escamosas se refazem e as cilíndricas voltam ao normal. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ** PROLAPSO: Afrouxa o Ligamento Largo que une útero à cavidade pélvica, assim, enxerga-se o útero na cavidade vaginal – posição ginecológica -, não é sinal de gravidez, é comum em multíparas e mais velhas TRATAMENTO: puxar o útero de volta para cavidade pélvica – sutura. ENDOCERVICE: ↪ Epitélio cilíndrico simples ↪ Glândulas na lâmina própria ECTOCÉRVICE: ↪ Epitélio Pavimentoso estratificado ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ PÓLIPO MUCOSO DO COLO UTERINO – PÓLIPO ENDOCERVICAL: Hiperplasia inflamatória da mucosa ↪ Principalmente em mulheres mais velhas ↪ Projeção/proliferação de glândulas formando tipo uma vegetação. ↪ Proliferação de estroma Tecido conjuntivo aumenta junto com as glândulas ↪ Possuem vasos de paredes expessadas ↪ Inflamação e metaplasia escamosa ↪ Pode gerar lesão pré-neoplásica (não sangram), se houver infecção por HPV no epitélio, pois é um local propício para ocorrer essa infecção. Sinusiorragia: sangramento às relações sexuais – pode ocorrer também em pós-menopausa, pois a mucosa fica alterada e mais seca e muda a flora para coccos. Dispareunia: dor à relação sexual. Pólipo sangra, mas CA invasivo sangra muito mais, por isso, ao retirá-lo é preciso mandar para estudos anatomopatológicos. ▶ IMPORTÂNCIA DAS NEOPLASIAS INTRAEPITELIAIS – epidemiologia do carcinoma invasor do colo uterino No mundo: 500 mil casos novos em 2018 230 mil mortes em 2018 (6.596 – Brasil, 2019) Países desenvolvidos: sobrevida em 5 anos é de 59-69% Indolor, não procura para fazer Papanicolau (> 90% de sensibilidade para detecção precoce), e quando apresenta sintomas, já está avançado. Países em desenvolvimento: sobrevida em 5 anos é 49% 16.590 novos casos em 2020 no Brasil Taxa estimada no Brasil: 15,43 casos/100mil hab. ↪ Região Norte: 25,62 casos/100 mil hab. – 1ªº posição Falta de conhecimento sobre exames; Taxas de contaminação por HPV; Início da vida sexual muito cedo; dentre outros. ↪ Região Sudeste: 9,97 casos/100 mil hab. – 4º posição Brasil: 3º neoplasia mais frequente ¹Câncer de Mama; ²Câncer Colón; ³Câncer de Colo Uterino EPIDEMIOLOGIA: ↪ Prevalência Infecção por HPV: ➠ Variável em diferentes regiões do mundo ➠ Pico de cerca de 20-30% mulheres entre 20 e 24 anos Cada vez mais temse meninas com início de vida sexual cedo; HPV para gerar o CA leva cerca de 10a; ➠ Aproximadamente 3-10% das mulheres > 30 anos Muitas pessoas podem ter o HPV silencioso, e levar por toda vida sem perceber, apenas quando ocorre baixa da imunidade, que pode gerar lesões. ➠ 80% mulheres jovens que contraem HPV possuem infecções transitórias que se resolvem em 12-18 meses 40% resolve sem tratamento/sozinho; Apenas uma parte gera lesões e CA. ➠ Ausência de sintomas específicos / lesões subclínicas subclínicos, sem sintomatologia específica muitas vezes. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ NEOPLASIAS: BENIGNAS: ↪ Comum a todos os órgãos ↪ Papilomas ➠ Relacionado ao HPV, subtipo 6 e 11 Condiloma Acuminado ➠ Fator mais relacionado ao CA de Colo Uterino MALIGNAS: ↪ Carcinomas ➠ Carcinoma Escamocelular ➠ Precedido por condições pré-cancerosas (lesões intrapiteliais escamosas) de graus variáveis ➠ Relacionado ao HPV 16, 18, 31 e 33 Alto risco ↪ Adenocarcinomas ** Adeno = Glândula || Atinge região epitelial = Carcinoma ** Fatores Riscos: ↪ Idade precoce na 1ª relação sexual ↪ Múltiplos parceiros sexuais ↪ Parceiro com múltiplas parceiras sexuais anteriores Outros: ↪ Anticoncepcionais orais muitas vezes confiam apenas no Ac e param se proteger com a camisinha, mas esquece das IST’s; Além dele tender a atrofiar o epitélio do colo uterino levando a maiores chances de infecção por HPV. ↪ Tabagismo diminui a oxigenação das células epiteliais afetando o tecido conjuntivo adjacente Hipóxia ↪ Paridade quanto maior nº de partos, maiores chances de lesão da parede do colo uterino e maiores exposições a danos genéticos. ↪ História Familiar ↪ Infecções genitais ↪ Ausência de circuncisão no parceiro Prepúcio faz parte da glande, e nessa parte entre ambos há glândulas que produzem esmegma, e a falta de higiene no local causa acúmulo que gera processo inflamatório crônico e leva a alterações celulares – CA Pênis; Nos Judeus é menor os nº CA Pênis, pois fazem circuncisão. ✤ HPV – ONCOGÊNESE CERVICAL: DNA do HPV é detectado por hibridização (amplificação do gene) – identificação de DNA/RNA. ↪ 85% CA Cervical - invasivo ↪ 90% Condilomas (verrugas) e lesões pré-cancerosas (ainda dentro do epitélio de revestimento) Tipos específicos de HPV: ↪ BAIXO RISCO: *6, *11, 42 e 44 – promovem apenas formação de verrugas; às vezes tratam sozinhos, pela descamação. ↪ ALTO RISCO: *16, *18, 3, 33 e outros: acoplam seu DNA a células tronco da camada basal (se dividem/mitose em 2 células filhas, e se diferenciam em célula intermediária e depois superficial e depois sofre descamação -, ele fica acoplado e vai passando às células filhas; Além da infecção de células que não são células troncos, ou seja, àquelas células que não se dividia, mas agora passam a sofrer mitose, além da inibição da apoptose – ‘imortal’ -) e provocam lesões Deve fazer acompanhamento, e pode precisar cauterizar, pois evoluem rapidamente. ➠ Capacidade de transformar células em culturas ONCOGENES específicos: E6 e E7 Proteínas que atuam dentro da célula escamosa ou glandular promovendo alterações em funções principais: inibindo apoptose, favorecendo aumento da proliferação celular Ficam integrados ao DNA e são passadas as células filhas. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ Oncoproteínas do HPV (E6 no p53 e E7 no RB) de alto risco se ligam nos genes: p53 e RB – afetando a regulação do ciclo celular Supressão tumoral, e com isso afeta o ciclo celular, de uma célula que não se dividia e passa a se dividir. ➠ Anormalidades cromossômicas foram encontradas associadas a CA contendo HPV (HPV-16) Estado físico do vírus: ↪ Ligado de forma covalente (integrada) ao DNA do hospedeiro no CA. ↪ DNA viral livre (epissômico) nos condilomas e maioria das lesões pré-malignas ▶ INFECÇÃO POR HPV MORFOLOGIA: ↪ Coilocitose: ➠ Núcleos com atípias, semelhante uva passa citoesqueleto quebra e é empurrado para periferia ➠ Vacuolização citoplasmática com reforço na parede interna ** 1ª foto: Células basais (amarelo) alteradas levam essa alteração para as filhas (vermelho) que ficam em cima; E chega até as células superficiais. ** 2ª foto: Halos – pretinhos - com reforços (amarelo); Características de infiltração por HPV (vermelho). ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤ NEOPLASIA INTRAEPILIAL CERVICAL - NIC: Carcinoma in situ: 30-40 anos Carcinoma invasivo: 40 a 55 anos O carcinoma in situ evolui para o invasivo. ➠ ¹Células Basais possuem núcleos grandes; Acima ²células Para basais com núcleos menores; Acima ³Células Intermediárias com núcleo menor e citoplasma aumentando; Acima 4Células Superficiais com núcleo bem pequeno; ➠ O HPV por alguma erosão entrará e atingirá a camada basal que ele gosta, e faz com que ela leve alterações para as células filhas (mitose normalmente ocorre apenas nas basais, se começar nas demais, é problema); Ou seja, é a camada basal que vai crescendo e atingindo as partes de cima, que é o que dá a classificação. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ HISTOLOGIA: esfregaço/raspagem das células atingidas com displasia, e se encontrasse: ➼ Células atípicas intermediárias e superficiais com/sem coilocitose (LIE – Lesão Intraepitelial Escamosa BAIXO grau) Desplasia Leve ou Muito Leve Conduta: Cauterização. ** há lesões de baixo grau que cauterizam e voltam várias vezes, nesse caso, biopsia; Pode ser um de alto risco ** ➼ Células intermediárias com atípias nucleares com/sem coilocitose Displasia Moderado. Células intermediárias semelhantes às Parabasais com atipias Displasia Grave Apenas Células basais com núcleos nus (alta gravidade mutacional, há citoplasma e não enxerga núcleo) Carcinoma in situ ** LIE (Lesão Intraepitelial Escamosa de ALTO grau) Conduta: Biópsia ** Epitélio Pavimentoso estratificado normal: ↪ Maturação e polaridade celular preservadas ↪ Ausência de atipias nucleares CLASSIFICAÇÃO: ➠ NIC I: com atipias coloicitóticas Displasia Muito Leve e Leve ↪ Polaridade e maturação alternadas no terço inferior epitelial – células basais atingindo (amarelo). ↪ Coilocitose nas camadas superficiais ↪ Lesão ainda atinge apenas 1/3 camada inferior ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ NIC II – Displasia Moderada ↪ Polaridade e maturação alternadas nos 2/3 do epitélio inferior – células basais atingindo (amarelo). ➠ NIC III – Displasia Grave e Carcinoma in situ ↪ Com atípia nuclear difusa e perda total da maturação – 3/3 da camada inferior – células basais atingindo (amarelo). ➠ Carcinoma Microinvasor: ↪ Invasão inicial do estroma em neoplasia intraepitelial cervical ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ MÉTODOS DE PREVENÇÃO: TESTE DE SCHILLER: ↪ Cora áreas com glicogênio ➠ Se corar de Rosa = Glicogênio (+) e Schiller (-) NORMAL ➠ Se corar de Branco = Glicogênio (-) e Schiller (+) Pode ser lesões pré-neoplásicas, CA, pós menopausa, atrofia, uso de anticoncepcionais orais. ** Passa 1º ácido acético e depois o iodo, e analisa a coloração, passa com swab; CITOLOGIA (Papanicolau): ↪ Insere a escovinha e gira 360º em volta do colo (esfregaço vaginal) para coletar ectocérvice, endocérvice e JEC; Coloca na lâmina para fazer esfregaço. ↪ Se (+) traz a ideia de possibilidade de lesão. ➠ Resultado (-), em paciente menopausada com sinais e sintomas (sangramento – pós menopausa não é menstruação - , dor, aumento abdominal, anúria, etc): Hiperplasia de endométrio, ou, se for CA ele pode ser mais alto, ou estar na glândula, e a escovinha não consegue atingir a região Fazer Colposcopia, ou repetir exames. ↪ Células escamosas superficiais esfoliadas NORMAIS. ↪ NICI ou Displasia leve ou LIE de Baixo Grau, com coilocitose – Infecção por HPV ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ NIC II ou Displasia moderada ou LIE de Alto grau: ↪ NIC III ou Carcinoma in situ ou LIE de Alto grau: Colposcopia Biopsia com estudo anatomopatológico ▶ CARCINOMA INVASIVO: Carcinoma escamocelular ↪ Surge na JEC ↪ Precedido pelo CA in situ ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 Adenocarcinoma ** Glândular ** Carcinoma adenoescamoso Carcinoma indiferenciado Adenocarcinoma de células claras ** invadindo canal vaginal, bexiga e intestino ** ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ FUNÇÃO DA PRÓSTATA: • Alimentação do espermatozoide e lubrificação da uretra Não tem tempo reprodutivo como a mulher, o que ocorre é um enfraquecimento apenas. ▶ Próstata é uma condição em que seu homólogo, na mulher, é o útero; e é formada por epitélio, tecido muscular liso e tecido conjuntivo. ▶ ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS: • Prostatite bacteriana aguda • Prostatite bacteriana crônica • Prostatite crônica abacteriana ↪ Sede de alterações inflamatórias, que ao fazer exame de secreção prostática precisa observar presença de mais de 10 neutrófilos = Prostatite. ↪ Na cultura de urina pode pesquisar colônias bacterianas ou presença de Prostatite Abcteriana. ↪ Com exceção na Biópsia quando há neutrófilos indica Prostatite Crônica, pois quando eles chegam primeiros na área de lesão, combinado com presença de Leucócitos também no estroma Próstata é uma glândula e possui glândulas semelhantes ao endométrio. ↪ Na Patologia analisa fragmentos/peça de Próstata se há processo neoplásico. ▶ HIPERPLASIA NODULAR: - mais comum do que Prostatite - • Hipertrofia ou Hiperplasia prostática benigna ↪ O problema é que esse aumento pode ou não obstruir a uretra trazendo sintomatologia – estenose da uretra que se torna com o tempo incontinência urinária, por exemplo. • Incidência: aumenta com idade (60-70 anos) • Etiologia: Efeito da di-hidrotestosterona em próstata “sensibilizada” pelo aumento de estrógenos. ↪ Além da hiperplasia (aumento nº de células), há também a hipertrofia (aumento do volume) à custa de mitose. Ocorre com aumento da idade, mas com 50ª já ocorre aumento fisiológico. Com aumento da idade, aumenta o Estrógeno que faz com que haja aumento da Testosterona (produzida nas Células de Layding no testículo) que haja na Célula Estromal e Epitelial aumentando a sensibilidade para a di-hidrotestosterona que atua estimulando fator de crescimento da Célula Estromal (Hipertrofia) que produz fator de crescimento, além do crescimento da Célula Epitelial (Hiperplasia). PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • Morfologia: ↪ Próstata interna - cresce de dentro para fora. ↪ Hiperplasia e hipertrofia do componente glandular e do estroma favorece a formação de Nódulos. ↪ Focos de metaplasia escamosa e pequenas áreas de infarto. ➠Na uretra e nas glândulas podem ter focos de metaplasias, pois o aumento de volume e das glândulas (no parênquima) é um processo crônico e pode fazer com que comece a ter obstrução e acumulação secreções; ou seja, o epitélio de revestimento (glandular – epitélio cilíndrico simples) por ação de processo inflamatório crônico, pode ocorrer metaplasia escamosa, se tornando meio hostil, e a célula epitelial interna começa a sofrer danos, e começa a ser substituída por células epiteliais escamosas para aguentar o esse “ambiente”, e essa metaplasia pode ocorrer na Próstata e na Uretra (epitélio transicional). Com toda essa alteração pode haver alterações nos vasos sanguíneos, não conseguindo fazer irrigação, e com isso, gera-se pequena áreas de infarto. • Não há atipias: células atípicas com núcleo pleomórficos, irregulares; Elas são benignas, ou seja, microscopia normal, sendo bem formadas, com núcleos homogêneos que repousam na camada basal DD: CA Próstata. • A capsula da Próstata fica espessa e é retirada como uma “Laranja Pokan”, se tiver aderida deve-se investigar melhor. • É comum a estenose da uretra prostática e com isso há acúmulo de urina que havia sido filtrado, e com isso há aumento da bexiga (bexigoma), dilatação de ureteres (megaureter) e da pelve, e no sistema peilocaricial, com destruição do parênquima Pode gerar Insuficiência Renal Aguda Pós-Renal (aumento da micção, pois a musculatura contrai muito e depois relaxa = incontinência urinária) Retira fragmentos da Próstata Pode ter Pielonefrite crônica, bactérias vão subindo até chegar aos rins. • Pode fazer ressecção transuretral ou pela parede retal. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ NEOPLASIAS: • ETIOLOGIAS ↪ Idade aumenta com a idade ↪ Raça brancos e negros possuem maiores probabilidades, enquanto asiáticos possuem pouca. ↪ Sistema endócrino Alta produção de Testosterona ↪ Influências ambientais álcool, tabaco e outros. • Com atipias, se tiver dentro das glândulas (intraepitelial) há PIN baixo ou alto grau; A célula epitelial da Próstata é cilíndrica simples, e com isso, quando se tem os núcleos atípicos até terço médio (= PIN Baixo grau – leve/moderada na citologia = NIC 1 da biópsia); Quando atinge o terço/tudo (= PIN Alto grau – acentuada = NIC 2 e 3). ✤ NEOPLASIA INTRAEPITELIAL PROSTÁTICA: ➼ Com atipias, se tiver dentro das glândulas (intraepitelial) há PIN baixo ou alto grau; A célula epitelial da Próstata é cilíndrica simples, e com isso, quando se tem os núcleos atípicos: ➠ PIN DE BAIXO GRAU = atipias até terço médio Leve/moderada na citologia = NIC 1 da biópsia ➠ PIN DE ALTO GRAU = atipias em tudo Acentuada = NIC 2 e 3 - parte epitelial - - na glândula- Há partes de baixo e de alto grau, mas considera-se o pior, ou seja, Alto Grau. • MORFOLOGIA ↪ Adenocarcinoma CA de glândula, mais frequente na Próstata externa na região posterior – contato direto com canal anal, por isso do Toque Retal, que vai tocar a região mais frequente; A consistência normal é o músculo tenar da mão, se estiver duro suspeita-se de CA. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ Próstata externa ↪ Invasão da cápsula e/ou invasão perineural ↪ Carcinoma Escamocelular (vindo de metaplasia); Adenoide Cístico (várias glândulas dentro de uma glândula com presença de muco); Células transicionais (uretra). ↪ Metástases ósseas osteoblásticas Comum Metástase óssea que fazem a quebra e produção de glândulas no local – fratura patológica CA envolvendo nervos, sendo células atípicas (núcleos grandes com nucléolo proeminente • ESTADIAMENTO CLÍNICO: por meio da visualização se há invasão da cápsula; Se não há invasão perineural (disseminação pelo nervo). ↪ Confinado na Glândula = A ↪ Começa a pegar ductos, uretra, vesícula seminal = B ↪ Pega órgãos vizinhos = C ↪ Pega linfonodos – carcinoma mais disseminado = D ~ Pode-se fazer por IMUNOHISTOQUÍMICA (cora anticorpos): PSA, p63 (células mioepitelias, que no CA não há) e 34BE12 marcadores específicos. • GRADUAÇÃO: Sistema de Graduação Gleason ↪ Cinco padrões histológicos de formação glandular e infiltração tumoral. ↪ Os valores conforme aumentam indicam padrão de prognóstico pior. (células normais não possuem nucléolos, ou são pequenos; Há células mioepiteliais, e no CA há ausência dessas células; Glândulas tendem a ser pontiagudas) ↪ Estadiamento Anatomopatológico = Biópsia (em peça/fragmentos – pega 12 regiões diferenças pelo transdutor com gatilho, e cada fragmento é colocado no frasco de formol tamponado, e coloca-se um volume 10X) 1 – Glândulas pequenas, espalhadas, não aderidas uma nas outras, mas com nucléolos proeminentes = CA; 2 – Célulasmaiores que o 1, e começam a ficar mais espalhadas e se juntar/lado a lado (Back to back) 3 – Glândulas maiores (ainda há glândulas menores também); Com glândulas dentro de glândulas; Mais hipercromáticas (escuras). 4 – Maioria são glândulas dentro de glândulas (padrão cribriforme) e começa aparecer áreas sólidas; Glândulas com citoplasmas bem grandes e núcleos com nucléolos bem proeminentes = Hepatoide 5 – Mais áreas sólidas; menos glândulas dentro de glândulas; células isoladas de formatos irregulares. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 SOMA = Grau maior + Grau Menor, vendo a porcentagem do que tem mais e menos em determinada área. Por exemplo: Nota-se que tem uma área 4 em maiores %, e em menor % grau 2 = 6, ou seja, Gleason = 6. ** (3+4) e (4+3) = 7, mas são diferentes, pois o primeiro nº é o em maior quantidade e o segundo em menor, ou seja, o (4+3) possui prognóstico pior, pois possui um grau 4 – pior - em maiores %; Isso é importante para a determinação de tratamento. ✤ METÁSTASES ÓSSEAS OSTEOBLÁSTICAS ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • ESTADIAMENTO • MARCADORES TUMORAIS: ↪ Antígeno específico da próstata (PSA) ↪ Fosfatase ácida prostática ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ CARDIOPATIA ISQUÊMICA: ✤ ANGINA DE PEITO: = dor, e pode cursar com cardiopatias isquêmicas agudas ou crônicas ➼ Dor região precordial que se estende MSE podendo chegar na região de ombro e cervical sendo uma isquemia intermitente ➼ Complexo sintomático ➼ Crises paroxísticas (intensificação ou súbita de dor precordial) ➼ Isquemia transitória do miocárdio (15s a 15 min.) ➼ TIPOS: ➠ ANGINA ESTÁVEL OU TÍPICA: Dor de curta duração (20 min), desencadeada por ESFORÇOS já conhecidos por meses ou anos pessoa sabe que não pode fazer esforço físico. ➠ ANGINA VARIANTE (PRINZMETAL): Dor que acontece em 2%; NÃO HÁ OBSTRUÇÃO MECÂNICA, e sim espasmos súbitos com duração de 2-5 min. Não se sabe ao certo a causa desses espasmos/fechamento subido das A. Coronárias. ➠ ANGINA INSTAVEL OU CRESCENTE: Dor recente, imprevisível e que surge em REPOUSO e dura mais que 20min. ✤ CARDIOPATIA ISQUÊMICA CRÔNICA: isquemia crônica da A. Coronária e com isso o fluxo vai diminuindo, ou seja, diminui o aporte de oxigênio e nutrientes; ➼ O coração é um vaso especializado, pois ele possui: ➠ Endocárdio (= camada íntima dos vasos de grande calibre) ➠ Miocárdio – músculo estriado cardíaca com suas especializações (possui células que promovem impulso nervoso independente do sistema nervoso Em Morte Cerebral ainda tem se o coração funcionando, a pessoa irá parar quando os demais órgãos dependentes do sistema nervoso entrarem em falência, e aos poucos ele vai parar ) - (= camada média dos vasos de grande calibre com músculo liso) ➠ Pericárdio – composto por vasos + nervosos + tecido fibroadiposo + camada de epitélio pavimentoso simples - (= Camada Adventícia dos vasos de grande calibre composta por tecido fibroadiposo + vasos+ nervos) ➼ Morfologia: ➠ Aterosclerose formação de placas fibrogordurosas no endocárdio ou na parede da A. Coronária na região da túnica íntima ➠ Fibrose Processo inflamatório anterior que levou a fibrose ➠ Cicatriz de IMA ➠↓ Volume PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠↑ Volume (hipertrofia e dilatação VE) A hipertrofia pode ser por causa idiopática, ou outra causa, e nesse momento, há dificuldade da Artéria de levar sangue até o endocárdio, e chega um momento onde acaba promovendo lesões das células, ou seja, as fibras entram em exaustão/estresse e dificultam o fluxo e isso leva a dilatação onde ele fica tão fino que a Artéria não consegue irrigar, ou seja, o suprimento sanguíneo não atende a demanda devido as fibras alteradas/ruins. Algumas doenças podem começar direto na Dilatação, onde as fibras já estão alteradas e não conseguem receber o fluxo sanguíneo, ✤ INFARTO DO MIOCÁRDIO: ➼ Isquemia abrupta e total, onde as A. Coronárias sofrem alguma complicação das placas de aterosclerose ou sofrem com um trombo abrupto; E com isso a demanda é maior do que o que chega de sangue. ➼ Quando há obstrução de luz do vaso em > 75% já ocorrem lesões irreversíveis das fibras ➼ Incidência: ➠ Qualquer idade, mas ↑ com faixa etária ➠ Sexo feminino Pós-menopausa Estrógeno é protetor das células cardíacas, e nessa etapa ele diminui. ➠ Fatores de risco: HAS; Tabagismo; DM; Hiperlipidemia ➼ Padrões: ➠ TRANSMURAL: Obstrução da A. Coronária total e persistente comprometendo o local onde ela irriga; atingindo a musculatura do endocárdio, miocárdio e pericárdio. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ SUBENDOCÁRDICO REGIONAL: Ocorre oclusão da Artéria, mas o fluxo acaba sendo reestabelecido, com isso, o dano é, principalmente, na região mais distante – endocárdio e abaixo dele -da artéria (necrose isquêmica), a mais proximal se reestabelece primeiro, e com isso não sofre tanto; Essas alterações já geram arritmias. ➠ SUBENDOCÁRDICO CIRCUNFERÊNCIAL: redução grave do lúmen das Artérias principais, e com isso, o fluxo sanguíneo diminui; há irrigação, mas a região mais distal, ou, próxima ao endocárdio ocorrem lesão por comprometimento de outras artérias (colaterais, principalmente a A. Descendente Anterior com a idade perde-se o fluxo das A. principais, mas criam-se mais colaterais, o que em jovens já não há); Essas alterações já geram arritmias. ✤ MORTE SÚBITA CARDÍACA: ➼ Morte inesperada por causas cardíacas, logo após (em geral 1h) o aparecimento de sintomas ou sem qualquer sintoma (EX: pacientes DM devido ao mecanismo da doença que vai lesando as fibras musculares por falta da glicose; A obstrução súbita por aterosclerose pode levar a morte inesperada.). ➼ O mecanismo final é quase sempre uma arritmia letal (assistolia, fibrilação ventricular). ➼ irritabilidade elétrica do miocárdio induzida por isquemia. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ CONCEITOS: ➼ Designação genérica a um grupo de síndromes resultantes da isquemia. • ISQUEMIA: Desequilíbrio entre a oferta e demanda de sangue oxigenado ao e pelo coração ou seja, a isquemia pode ocorrer pela oferta diminuída, ou porque a demanda está aumentada, mas o órgão é incapaz de captar os nutrientes e oxigênio vindo dos vasos. • HIPOXEMIA: Diminuição do transporte de oxigênio pelo sangue. • ↑ Demanda; ↓ Transporte oxigênio pelo sangue, ou, ↓Fluxo Coronariano. • Êmbolos (trombos que caminham pela corrente sanguínea chegando nas A. Coronárias por Fibrilação Atrial [valva aórtica é formada por 3 válvulas com seus óstios, e com a FA começa formar trombos nos átrios, que se transformam em êmbolos e entram nas A. Coronarianas impedindo o fluxo sanguíneo, e pode até ir para o sistema todo], Alterações Fatores Virchow); • Arterites (Processos inflamatórios autoimunes); • Alterações hemodinâmicas. • + de 90% Ateroesclerose e suas consequências (todos teremos, mais algumas pessoas, > 40 anos, desenvolvem consequências maiores); Comum em pacientes com DM, principalmente, DM1 por terem aterosclerose mais precoce devido a doença de base, e não terem tanta circulação colateral por serem jovens ▶ PATOGENIA: ✤ OBSTRUÇÕES CORONARIANAS FIXAS (ATEROESCLEROSE) Depósito de calcificações que acabam diminuindo a luz do vaso, ou seja, 1 Fator de Virchow: Fluxo Sanguíneo ** Quando se rompe, os colágenos atraem plaquetas que podem favorecer cicatrização, mas isso gera diminuição da luz do vaso Cardiopatia Isquêmica Grave ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤ ALTERAÇÕES AGUDAS DAS PLACAS ATEROESCLERÓTICAS (Hemorragia / Fissura; Ulceração): ➼ Hemorragia: Expandindo seu volume; Fluxo diminuído por diminuição da luz do vaso. ➼ Rupturaou Fissura: Expondo componentes trombogênicos. ➼ Erosão ou Ulceração: Expondo a membrana basal subendotelial trombogênica Expõem colágeno que atrai plaquetas e formam-se trombos. ✤ TROMBOSE CORONARIANA: Focos de calcificação distrófica (quando há lesão prévia) em azul; Fechamento da luz do vaso; E aumento de tecido fibroso adiposo no “G” ✤ VASOESPASMO (Vasoconstrição) ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS: **camada íntima mais espessa na placa estável ** ** pode-se formar trombos e êmbolos na superfície ** ▶ INFARTO DO MIOCÁRDO: • MORFOLOGIA: área irregular de necrose de coagulação. MACROSCOPIA MICROSCOPIA 18-24h Palidez 4-12h Início da Necrose 24-72h Pontos Hemorrágicos (petéquias) Necrose Estabelecida 3-7d Halo Hiperêmico-Hemorrágico (separação das áreas de infarto das fibras normais) Inicia a reabsorção ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ MICROSCOPIA ELETRÔNICA: * 0-0,5h: Lesões reversíveis * 1-2h: Lesões irreversíveis ↪ Ao final da 6º semana, geralmente, tem se Fibrose (cicatrização) total uso de medicações para melhorar ritmo cardíaco e anticoagulantes, pois na área que houve morte do tecido perde-se contração, então possui chance maior de Fibrilação Atrial ou Ventricular. ** O infarto do miocárdio pode ocorrer em qualquer local, sendo o mais comum dor precordial com as demais alterações simpáticas e irradiações, mas pode também ter infarto na região atrial com dor dorsal assemelhando-se a dor renal. ↪ O Infarto do Miocárdio induz a inflamação aguda seguida de organização e cicatrização células musculares estriadas são permanentes, e com isso, a única forma de melhorar é por substituição de tecido conjuntivo, ou seja, a área necrótica por fibrose – cicatriz, onde não haverá contração, e pode levar a diminuição do fluxo (por isso toma-se anticoagulantes) ↪ O resultado final é a substituição da área necrótica por CICATRIZ FIBROSA. ↪ O processo todo leva de 6-8 semanas. • TEMPO: ↪ 0 – 12h: ➠ Infarto não é visualizado macroscopicamente ➠ Entretanto, o músculo isquêmico pode ser detectado pela demonstração de enzimas oxidativas Cloreto de trifeniltetrazólio – TTC. ➠ As áreas infartadas se apresentam descoradas (início > 18h) ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ 12 - 24h: ➠ MACROSCOPIA: área pálida com descoloração irregular ➠ MICROSCOPIA: o músculo apresenta-se densamente eosinofílico (necrose de coagulação – no círculo vermelho, pois célula morta não cora com hematoxilina), com edema intercelular (áreas normais com presença de núcleos ainda – no círculo amarelo) ↪ 24 - 72h: ➠ A área infartada induz uma resposta inflamatória aguda ➠ MACROSCOPIA: área apresenta-se amolecida e pálida, com uma cor ligeiramente amarelada. ➠ MICROSCOPIA: neutrófilos se infiltram por entre as fibras musculares necróticas. ↪ 3 – 10d: ➠ Inicia-se a organização da área infartada. ➠ MACROSCOPIA: halo hiperêmico ao redor da área morta amarelada. ➠ MICROSCOPIA: substituição da área por um tecido de granulação vascular. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ SEMANAS - MESES: ➠ Progressivamente ocorre deposição contínua de colágeno. ➠ MACROSCOPIA: Cicatriz branca atrofia ➠ MICROSCOPIA: Substituição da área por cicatriz colagenosa. • INFARTO RECENTE: ↪ Algumas horas a poucos dias notam-se áreas escuras. • INFARTO CICATRIZADO: ↪ Semanas a meses notam-se áreas de cicatrização esbranquiçada, com algumas áreas intercaladas com hemorragia • INFARTO MODIFICADO POR REPERFUSÃO: Infartou, mas houve reperfusão, com isso, a área fica escura – hemorrágica; Observam-se fibras e quantidades de hemácias ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • Evolução Clínica: ↪ Sintomas EX: Dor precordial que irradia para MSE e outras regiões; Dor epigástrica; Dor região dorsal; ↪ Alterações eletrocardiográficas ↪ Elevação de enzimas específicas: Creatinoquinase (CK-MB) • Complicações: ↪ Arritmias ↪ Insuficiência Ventricular Esquerda (mais comum) com edema pulmonar (não ejeta fluxo para A. Aorta e começa a refluir para pulmões, ou seja, ingurgitamento que aumenta PHidrostática e gera edema) ↪ Choque cardiogênico diminuindo a perfusão para o organismo ↪ Ruptura de parede Hipertrofia ou Dilatação ↪ Trombose: Fatores de Virchow ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ Aneurisma: devido à dilatação, e podendo levar a ruptura – tamponamento cardíaco, pois no Infarto, gera- se necrose, e posteriormente um processo inflamatório que gera substituição da área necrosada por fibrose na parede; Com tempo o coração não consegue ejetar o sangue como antes, tendo uma dificuldade. Mas ainda há algumas células contráteis, mas com tempo elas também vão perdendo essa função e acabam dilatando causando aneurismas da parede do ventrículo/átrio, além de poder se romper. ↪ Perfuração: ↪ Pericardite: ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ BRONQUIECTASIA (= brônquios /bronquíolos; Dilatação) • Infecção crônica necrotizante de brônquios e bronquíolos que causa ou acompanha dilatação anormal e permanente dos mesmos Há sempre infecção precedendo • ETIOLOGIA E PATOGÊNESE: ↪ Obstrução brônquica: ➠ Tumores ➠ Corpos estranhos ➠ Asma atópica (IgE) ➠ Bronquite crônica Atelectasia (colabamento pulmonar) Inflamação e secreção Dilatação (chega próximo a periferia) ↪ Pneumonia Necrotizante ➠Tuberculose ➠ Estafilococos ➠ Infecções mistas Inflamação das paredes brônquicas com enfraquecimento e dilatação Lesão dos brônquios com obliteração endobronquica Atelectasia Dilatação (tentativa de chegar mais ar no alvéolo, mas não adianta, pois já há atelectasia) Bronquiectasia Essa lesão pode levar a outras lesões e até obliturar e o ar não consegue passar. ↪ Hereditárias/Congênitas ➠ Síndrome de Kartagener Defeito na mobilidade ciliar e essa doença pode levar a: Bronquiectasia; Sinusite e Situs inversus • MORFOLOGIA: ↪ MACRSCOPIA: ➠Cilindroide; Fusiforme e Sacular ➠ Brônquios e bronquíolos dilatados visíveis a menos de 2-3cm da superfície pleural PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ MICROSCOPIA: ➠ Dilatação brônquios e bronquíolos ➠ Inflamação crônica com fibrose da parede ➠ Exsudato inflamatório na luz ➠ Áreas de destruição e metaplasia escamosa do epitélio Se torna epitélio pavimentoso para aguentar a destruição ➠ Formação de abcessos uma dilatação precede uma inflamação/infecção e é um processo crônico que pode agudizar, e o exsudato pode ter presença de neutrófilos que preenche a luz do brônquio e pode se extender para região extra, e encher de exsudato purulenta, ou seja, “coleção de pus” = abcesso, que pode ser para dentro e/ou para fora do brônquio/bronquíolo. • DIAGNÓSTICO: mais por TC, mas também pode usar RX. ▶BRONQUITE CRÔNICA • Conceito: ↪ Quadro essencialmente clínico: ↪ Tosse persistente e produtiva com catarro ↪ Dura pelo menos 3 meses ↪ Em pelo menos 2 anos consecutivos • Patogenia: ↪ Irritação crônica por substâncias inaladas e infecções microbiológicas O tabagismo continua sendo a principal influência para esse diagnóstico. ↪ Hipersecreção de muco: ➠ Hipertrofia das glândulas submucosas na taqueia e brônquios gerando muco impossibilidade dos movimentos ciliares, pois essa área fica cheia de muco; (o tabagismo destrói os cílios e hipersecreção das células caliciformes e hipertrofia das glândulas submucosas e o muco começa acumular processo de irritabilidade da mucosa. ➠ Aumento das células caliciformes de pequenos brônquios e bronquíolos. ➠ O papel da infecção parece ser secundário ➠ Significativo para manutenção da infecção, sendo umprocesso longo o pulmão pode se regerar para ser pulmão normal, pós-retirada do tabaco e com mudança dos hábitos de vida em 10 anos, apesar que podem ter outros danos causados, e esses podem não voltar ao normal. ➠Fumaça predispõe a infecção: ➼ Interfere na ação ciliar muco em excesso impede os batimentos ➼ Lesão direta do epitélio respiratório substituição por células escamosas e predisposição do CA ➼ Inibe ação dos leucócitos na remoção de bactérias ** quanto mais jovem, mais tempo de fumo e pré-disposição maiores lesões da mucosa. ** a nicotina penetra no sangue e será eliminada na filtração renal, e podem se acumular na bexiga, causando CA Bexiga devido ao tabaco; Além de danos vasculares gástricos e cardiovasculares. • Morfologia: ↪ MACROSCOPIA: ➠ Hiperemia (aumento fluxo sanguíneo com diminuição do escoamento do sangue); Intumescimento e edema das mucosas. ➠ Secreções mucosas e mucopurulentas ➠ Brônquios e bronquíolos preenchidos por grandes cilindros de secreção e pus. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ↪ MICROSCOPIA: ➠ Aumento das glândulas mucosas da submucosa da traqueia e brônquios (Índice de Reid vê esse aumento. ➼Índíce de Reid Relação entre espessura da camada de glândulas da submucosa e a espessura da parede entre o epitélio; Normal até 0,4. ➠Metaplasia escamosa (aqui ainda pode voltar ao normal), e se não retira pode evoluir para displasia do epitélio brônquico perde cílios, se transforma epitélio escamoso, e evolui com mutações e alterações dentro do epitélio e estratifica até atingir toda espessura (Adenocarcinoma in situ) e depois rompe camada basal = Adenocarcinoma propriamente dito, sendo esse, o principal CA. ➠Estreitamento dos bronquíolos (metaplasia das células caliciformes, muco, inflamação e fibrose) ➠Bronquiolite obliterante, nos casos mais graves. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ PNEUMONIAS: • Classificação: ↪ Etiológica Bacteriana; Viral; Fúngica (pneumococo, blastomicose); Aspirativa; Obstrutiva ↪ Natureza da reação do hospedeiro imunidade ↪ Distribuição anatômica ➠PNEUMONIA LOBULAR OU BRONCOPNEUMONIA (envolve o lobo pulmonar, sendo um processo inflamatório que compromete a porção distal/unidade terminal – saco alveolar e alvéolos e bronquíolo terminal -). ➠ PNEUMONIA LOBAR (processo inflamatório comprometendo todo um lobo pulmonar – inferior ou superior – ➠PNEUMONIA INTERSTICIAL entre um alvéolo e outro, onde tem passagem de capilares, tecido conjuntivo, ou seja, processo inflamatório no interstício, mas que com o tempo atingirá outras regiões também Há membrana alvéolo-capilar, o problema é que quando inspira, passa a não ter troca gasosa, ou seja, como se fosse um obstáculo, e com isso é grave, pois terá deficiência respiratória; é mais comum de etiologia viral; No RX é uma imagem radiopaca, mais borrada e fina em toda árvore respiratória, principalmente, na periferia. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • PATOGENIA: ↪ Pulmão normal é livre de bactérias, pois há: ➠Depuração nasal: ➼ Espirros ➼ Ação mucociliar ** Na prega vocal, há função de saída do som, e esse som exerce efeito maléfico para região por isso o epitélio é mais forte, ou seja, escamoso. ➠Depuração traqueobrônquica ➼ Ação mucociliar ➠Depuração alveolar ➼ Macrófagos alveolares que andam livremente do interstício, e entram pelos poros ficando na luz dos alvéolos, ou seja, tudo que passou das depurações anteriores, eles fagocitam. ↪ Perda ou supressão do reflexo da tosse ↪ Lesão do aparelho mucociliar ↪ Interferência com ação fagocitária ou bactericida dos macrófagos alveolares. ↪ Quando há ICC pode levar aumento fluxo sanguíneo e irá gerar Congestão e edema pulmonares ↪ Acúmulos de secreções bronquite, atelectasia, tumores, fibrose, tabagismo. ↪ Fatores que afetam resistência geral ➠Doenças Crônicas: DM ➠Deficiências imunológicas: HIV +; Covid ➠Imunossupressão: transplantados ➠Leucopenia ➠Infecções virais ✤ PNEUMONIA LOBULAR OU BRONCOPNEUMONIA: • Focos de consolidação no pulmão – na periferia; • Atinge mais crianças e velhos • ETIOLOGIA: ↪ Estafilococos; ↪ Estreptococos; ↪ Pneumococos (mais comum em Pneumonia Comunitária); ↪ Haemophilus influenzae; ↪ Pseudomonas aeroginosa (mais em imunossuprimidos); ↪ Bactérias coliformes. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • MORFOLOGIA: ↪ MACROSCOPIA: áreas focais de consolidação mais comum nos lobos inferiores. ↪ MICROSCOPIA: Exsudato supurativo purulento preenchendo brônquios, bronquíolos e espaços alveolares adjacentes, que vai subindo até a traqueia. ✤ PNEUMONIA LOBAR: • Infecção bacteriana aguda de grandes partes de um lobo ou todo; • Qualquer faixa etária, mas incomum na infância e velhice • ETIOLOGIA: ↪ 90-95% Pneumococos (Streptococus ... COMPLETAR • MORFOLOGIA: ↪ FASE DE CONGESTÃO lobo inteiro avermelhado/vinhoso (diminui drenagem sanguínea, ou seja, com menos O2 e mais CO2) e úmido. ➠ Macroscopia: pulmão pesado, úmido e avermelhado escuro (congestão e hiperemia mais passiva do que ativa). ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ Microscopia: congestão vascular (hiperemia mais passiva que ativa); Líquido intra-alveolar com poucos neutrófilos e numerosas bactérias. ↪ FASE DE HEPATIZAÇÃO VERMELHA pulmão começa a ficar mais rígido, se assemelha a um fígado. ➠ Macroscopia: lobo inteiro avermelhado escarlate; firme (com muito sangue); desprovido de ar (alvéolos engorgitados de líquidos) ➠ Microscopia: Exsudato fibrino-leucocitário (neutrófilos) preenchendo os alvéolos; Hiperemia e hemorragia. ↪ FASE DE HEPATIZAÇÃO CINZENTA mais solidificação e começa a assumir tonalidade acinzentada devido presença de exsudação com produção de fibrina. ➠ Macroscopia: Lobo castanho-acinzentado; firme e ressecado; desprovido de ar ➠ Microscopia: Exsudato fibrino-leucocitário supurativo preenchendo os alvéolos e comprimindo septos, e com isso diminui a congestão; Desintegração das hemácias (cor castanha pela hemossiderina; Biliverdina; Bilirrubina e etc). ↪ RESOLUÇÃO volta a ser pulmão normal com resolução do processo inflamatório ➠ Macroscopia: Pode ocorrer um pouco de fibrose. ➠ Microscopia: Exsudato no interior dos espaços alveolares sofre digestão enzimática, principalmente, por causa dos macrófagos; Restos granulares semilíquidos serão reabsorvidos, ingeridos por macrófagos ou eliminados com tosse. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤ PNEUMONIA INTERSTICIAL: • ETIOLOGIA: ↪ Mycoplasma pneumoniae ↪ Vírus – gripe tipo A e B, VSR, adenovíruas, rinovírus, círus da rubéola e vsaaríola, Covid ↪ Clamídia ↪ Coxiella burnetti – Febre Q – COMPLETAR • MORFOLOGIA: ↪ Reação inflamatória intersticial septos alargados, edemaciados, com infiltrado de linfócitos, histiócitos e plasmócitos, às vezes neutrófilos. ↪ Material proteináceo intra-alveolar ↪ Membranas hialinas ↪ Células gigantes, inclusões intranucleares e intracitoplasmáticas ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • Doença pulmonar restritiva aguda causada por dano alveolar difuso • A SARA resulta de uma grande variedade de agressões diretas ou indiretas que afetam: ↪ Endotélio Capilar OU ↪ Epitélio Alveolar ▶ SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO - Lesão difusa das paredes capilares alveolares - Deficiência de surfactante pulmonar • CAUSAS de SARA: LESÃO PULMONAR DIRETA LESÃO PULMONAR INDIRETA - Pneumonia -Sepse - Aspiração de conteúdo gástrico - Trauma severo e choque - Contusão Pulmonar - Bypass cadiopulmonar - Emboliagordurosa - Pancreatite aguda - Quase afogamento - Overdose de drogas - Lesão por inalação - Transfusão de produtos sanguíneos - Lesão por reperfusão após transplante pulmonar - Uremia • PATOGENIA da SARA: ↪ Lesão alveolar difusa ocorre em duas fases: ➠ FASE EXSUDATIVA AGUDA: com destruição das células alveolares de revestimento ➼ Macrófagos liberam citosinas pró-inflamatórias, como: interleucinas (IL-8 e IL-1) e Fator de Necrose Tumoral (TNF) ➼ Neutrófilos, inicialmente, sofrem sequestro na microvasculatura pulmonar, seguidos de marginação e saída para espaço alveolar, onde são ativados. PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➼ Os neutrófilos ativados liberam uma série de fatores como: Leucotrienos, Oxidantes, Proteases e Fator Ativador Plaquetário (FAP) ➼ Esses fatores contribuem para dano local, acúmulo de fluido de edema nos espaços aéreos, inativação do surfactante e formação de membrana hialina. ** A Lesão Pulmonar é causada por desequilíbrio dos mediadores pró e anti-inflamatórios** ➠ FASE TARDIA de organização com proliferação celular e fibrose ➼ Regeneração das células de revestimento alveolar tipo II + Inflamação do interstício = Organização levando a fibrose intersticial. ➼ Subsequente, há liberação de citosinas fibrogênicas derivadas dos macrófagos, como: Fator Transformador B (TGF-B) e o Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PGDF). ➼ Estes estimulam o crescimento de fibroblastos e a deposição de colágeno associada à fase de reparação da lesão. • MORFOLOGIA: ➠ FASE AGUDA: ➼ Necrose do epitélio alveolar ➼ Exsudação de fibrina e de líquido nos espaços alveolares Membranas hialinas ➼ Micro trombose nos capilares alveolares ➼ Adesão e ativação de neutrófilos, com liberação de enzimas neutrofílicas ➼ Hemorragia nos alvéolos. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ➠ FASE DE ORGANIZAÇÃO: ➼ Regeneração das células de revestimento alveolar tipo II ➼ Organização das membranas hialinas com fibrose pulmonar ➠ A ORGANIZAÇÃO PODE RESULTAR EM: ➼ Fibroseintersticial com espessamento dos septos ➼ Obliteração fibrosa dos espaços alveolares ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • FISIOPATOLOGIA: ➠ A evolução usual é caracterizada por início rápido de insuficiência respiratória com risco de morte, cianose e hipoxemia arterial severa refratária à oxigenioterapia e que pode progredir para falência múltipla de órgãos. ➼ TRATAMENTO COM GRANDES CONCENTRAÇÕES DE OXIGÊNIO: Geração de radicais livres derivados do oxigênio Podem aumentar a lesão ➼ Citosinas liberadas no leito vascular pulmonar Circulação sistêmica Ativação endotelial e neutrofílica sistêmica Falência de múltiplos órgãos. ➠ As alterações histológicas da SARA nos pulmões são chamadas de: “Dano Alveolar Difuso (DAD) ▶ COVID X SARA: ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • REPRODUÇÃO DO CORONAVÍRUS: ➠ Infecção da célula-alvo ➼ Adsorção (Spike/Receptor) ➼ Liberação genoma viral para interior celular ➼ Transcrição/Tradução de enzimas virais ➼ Transcrição do RNAm ➼ Tradução de proteínas estruturais ➼ Replicação do RNA genômico ➼ Composição (montagem) do novo vírion ➼ Liberação da partícula viral ➠ Morte da célula-alvo • As variantes presentes na natureza adaptaram-se a novas espécies, provavelmente, originadas de morcegos e aves. • A infecção do homem e animais domésticos parece ter evoluído a partir de variantes de morcegos. • Os coronavírus responsáveis pelas últimas pandemias têm como alvos de infecções os Receptores para Angiotensina 2 (ACE2 / ECA 2). • Receberam a denominação de Coronavírus da Síndrome Aguda Respiratória Severa ( SARS Cov). ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • MECANISMO PROVÁVEL DAS LESÕES: ➠ Lesões pulmonares: ➼ Na maioria dos casos, os pulmões de pacientes que morreram de SARS, mostraram consolidação pulmonar e edema com derrame pleural, hemorragias focais e material mucopurulento na árvore traqueobrônquica. O dano alveolar difuso (DAD) foi uma característica histológica marcante nos pulmões em casos de SARS. ➠ Alterações imunopatológicas: ➼ Célula alvo disponíveis (Pneumócitos I e II) ➼ Velocidade de replicação viral ➼ Produção de interferon retardada ➼ Acúmulo de macrófagos e neutrófilos ➠ Tempestade de citosinas: ➼ Morte celular programada e edema ➼ Resposta lifocitária insuficiente ➼ Aumento de fagócitos e da coagulação local ➼ Síndrome do Estresse Respiratório Agudo ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ TUMORES PULMONARES • Grande maioria (90-95%) – Carcinomas • Cerca de 15%: Carcinoides brônquicos • 2-5%: Neoplasias mesenquimais ou outros tipos tec. Cartilaginoso, fibroadiposo e etc • As metástases são bem comuns nos pulmões, fígado e SNC. ▶ CARCINOMAS BRONCOGÊNICOS • CA mais frequentemente diagnosticado no mundo e a causa mais comum de mortalidade por CA. • Incidência: 40-70 anos de idade (pico de 50-60 anos) • ETIOLOGIA E PATOGENIA: Acúmulo progressivo de anormalidades genéticas que transformam o epitélio brônquico benigno em tecido neoplásico. • CAUSAS: ↪ Tabagismo: há evidências estatísticas e clínicas; Trabalhos experimentais O cigarro na boca já começa absorção de nicotina na boca, por isso fumantes crônicos possuem áreas de enrugamento nos lábios; Além de poder causar CA em toda área respiratória, bexiga, e pode levar diminuição do fluxo gástrico que contribui para CA gástrico. ↪ Riscos industriais ↪ Poluição atmosférica ↪ Genética Molecular ➠ Ativação de oncogenes dominantes: ➼ c-myc – Carcinomas de pequenas células ➼ K-ras – Adenocarcinomas ➠ Inativação de genes supressores tumorais recessivos ➼ Gene RB ➼ Supressor de tumor no braço curto do cromossomo 3 ➼ Gene p53 • LESÕES PRECURSORAS: ↪ Displasia escamosa e carcinoma in situ ↪ Hiperplasia adenomatosa atípica ↪ Hiperplasia de células neuroendócrinas pulmonares idiopática – produtoras de hormônios ** as células mais frequentes de CA são os Pneumócitos tipo I que também revestem os alvéolos pulmonares. • CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA: ↪ CENTRAL – geralmente, Carcinoma Escamocelular ** Focos de antracnose por fuligem de carvão em preto** PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ** Normal é ser Epitélio Cilíndrico simples muco produtor primeiro perde cílios, células morrem e se tornam epitélio escamoso, ou seja, metaplasia escamosa, e com isso há danos genéticos formando carcinoma in situ (está apenas no limite do epitélio), e quando infiltra membrana basal/parede já é Carcinoma Invasivo (em amarelo) ↪ INTERMEDIÁRIO – no meio do pulmão, geralmente Adenocarcinoma **há um repuxamento da pleura, ou seja, tecido do pulmão vem pra dentro um pouco ** ** em amarelo, o tamanho ‘normal’ ** ** em vermelho, o repuxamento ** ↪ PERIFÉRICO – próximo à pleura • CLASSIFICAÇÃO MICROSCÓPICA: ↪ Adenocarcinoma (50%) ↪ Carcinoma de células escamosas (20%) ↪ Carcinoma de pequenas células (15%) – “oat cell”, bem agressivo ↪ Carcinoma de grandes células (2%) ↪ Outros: Carcinoma de grandes células; Carcinoma adenoescamoso; Carcinoma sercomatoso; Linfoepitrlioma; Carcinoma NUT (proteína da linha média testicular) ↪ Tumores de tipo glândulas salivares ✤ADENOCARCINOMA • É o tipo mais comum • Mulheres e homens • Associa-se muitas vezes ao tabagismo • Incidência aumentou significamente nas últimas décadas. • Geralmente periféricos ou próximos a áreas de cicatriz prévia (de doenças anteriores) ✤ADENOCARCINOMA IN SITU • Antes era chamado de Carcinoma Bronquíolo-Alveolar • É uma lesão < 3cm (mesmo desde tamanho já é invasivo na porção intersticial,mas na classificação só considera invasivo quando maior que 3cm) • Composto por células displásicas crescendo ao longo de septos alveolares pré-existente. • Células mostram mais displasia que a hiperplasia adenomatosa atípica e devem ou não ter mucina intracelular. ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤ADENOCARCINOMA INVASIVO • O Epitélio de revestimento dos alvéolos, principalmente, unidades terminais, com displasia/alterações genéticas nas células. • Surge dos bronquíolos terminais ou da parede dos alvéolos (Padrões: lepídico, acinar, micropapilar, papilas, sólido e variante fetais) • Quase sempre periféricos e menores que o Carcinoma epidermoide • Ocorrem com igual frequência em homens e mulheres • Podem ser associados ao hábito de fumar (pontas de filtros alteradas e diminuição de nicotina, podem levar a inalação mais profunda expondo as vias aéreas periféricas e células aos carcinógenos) ✤CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS • Relacionado ao tabagismo • Mais comum em homens – mais após menopausa as mulheres tendem a diminuir essa diferença • Geralmente centrais e próximos a carina • Características relacionadas a obstrução brônquica ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS • Tipo mais maligno • Relacionado ao tabagismo • Geralmente central ou hilar • Microscopicamente mostra células pequenas, semelhante a “grãos de aveia”, com citoplasmas escassos, sem organização escamosa ou glandular. • Glândulas neurossecretoras (ME) **mitose ocorrendo** ✤CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS • Provavelmente, constitui um carcinoma escamoso ou adenocarcinoma muito pouco diferenciado. • Podem ser centrais ou periféricos • Variantes de células gigantes, células claras e fusiforme. **mitose ocorrendo** ✤CARCINOMA COMBINADO • Aproximadamente 10% dos carcinomas de pulmão representam uma histologia combinada, incluindo dois ou mais tipos dos anteriores. ▶ PATOLOGIA SECUNDÁRIA E EVOLUÇÃO CLÍNICA: sintomatologia, geralmente, quando já está em estado avançado. • Não existem sintomas precoces do CA Pulmão. • Os sintomas de apresentação são manifestações da doença localmente avançada. • TOSSE: Infecção distal das vias aéreas bloqueadas pelo tumor (50-75%) • HEMOPTISE (25-50%) – ulcerações do tumor nos brônquios • SINAIS SISTÊMICOS DE MALIGNIDADE: perda de apetite, anorexia e mal estar. • DISPNEIA: depende da extensão local do tumor geralmente, quando dá esse sintoma já está em estado avançado. • DOR TORÁCICA (20%): Envolvimento da pleura (inervada, por isso que ao relar nela gera dor) e da parede do tórax. • RESPIRAÇÃO SIBILANTE: Estreitamento das vias aéreas ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 • Obstrução Parcial pode levar a Enfisema • Obstrução Total pode levar a Atelectasia • Disseminação metastástica • Fratura patológica • Anemia • Sintomas SNC • Hepatomegalia e icterícia • Síndrome de Horner ptose parcial, miose, enoftalmia e anidrose • Síndrome da Veia Cava Superior • Derrame Pleural, Pericardite, Disfagia... • SÍNDROMES EXTRAPULMONARES NÃO METASTÁTICAS (a própria produção de hormônios pode gerar): ↪ ENDÓCRINAS ➠ ADH: Hipernatremia ➠ ACTH: Síndrome de Cushing ➠ PARATORMÔNIO: Hipercalcemia ➠ CALCITONINA: Hipocalemia ➠ GONADOTROFINA: Ginecomastia ➠ SEROTONINA: Síndrome Carcinoide ↪ NEUROLÓGICAS: ➠ Síndromes neurológicas ➠ Anormalidades hematológicas (Reação leucemoides) ➠ Osteoartropatia pulmonar hipertrófica (baqueamento dos dedos) ▶ PROLIFERAÇÃO E TUMORES NEUROENDÓCRNOS: • Pequenos tumores benignos • Pequenas hiperplasias de células neuroendócrinas • Carcinoides ↪ Síndrome do Carcinoide (rubor facial, diarreia e cianose) ↪ Produtor de Serotonina ** na 1ª imagem, tem-se a formação de pequenos alvéolos/ilhotas, sendo organizado; Células parecidas** • Carcinoma de pequenas células – muito agressivo, pois altas chances de invadir e metástases • Carcinoma neuroendócrino de grandes células ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ OUTROS TUMORES: • Tumores Mesenquimais benignos e malignos • Hamartomas • Tumor miofibroblástico inflamatório • Tumores de mediastino ▶ TUMORES METASTÁTICOS (SECUNDÁRIOS): • Metástases por via Hematogênica de tumores do: ↪ Rim ↪ Mama ↪ Testículo ↪ Tubo gastrointestinal • Metástases por via linfática: ↪ Linfangite Carcinomatosa – tumor metastático pulmonar ou extra pulmonar que infiltram difusamente os vasos linfáticos. ↪ MACROSCOPIA: Linfáticos condensados com tumor visíveis na superfície pleural ↪ MICROSCOPIA: Massas de células tumorais são evidentes no interior de vasos linfáticos ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ ANOMALIAS CONGÊNITAS: • Agenesia parcial ou total – quando nasce sem o órgão, ou seja, há ausência de comunicação. • Atresia – estreitamento ou obstrução completa do lúmen esofágico, ou seja, há formação anômala da parede do órgão, e com isso pode terminar em fundo cego, pode conter apenas uma camada de musculatura, ou, pode formar um cordão fibroso. ↪ Frequentemente associados a fístulas com aparelho respiratório, ou seja, entre esôfago e traqueia; Isso porque durante desenvolvimento embriológicos ambos os sistemas tem sua formação simultaneamente, o que acaba permitindo possíveis más-formações. ➠ Comunicação esôfago proximal com a traqueia gera-se complicações como: Pneumonia química, pois ao nascer, o RN ao ingerir o leite vai acabar aspirando-o; Com isso, ocorre regurgitação e perda ponderal significativa. ➠ Comunicação esôfago distal e traqueia gera-se Bolha Gástrica, ou seja, ocorre entrada de ar pelo esôfago até o estômago, e isso também causa perda ponderal significativa. • Estenose (espessamento da parede do esôfago seguido de estreitamento do calibre da luz), Membranas (esôfago com projeções para luz, chamadas membranas) e Anéis • Duplicação – rara ... A Agenesia, Atresia e Estenose possuem em comum a capacidade de obstrução, e com isso dificultam a passagem de alimentos, o que acarreta em perda ponderal. PROF. FIORITA ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ✤ SINTOMATOLOGIA DAS ANOMALIAS CONGÊNITAS: • Sialorreia – salivação excessiva • Vômitos precoces • Tosse • Infecção Pulmonar – devido recorrência das aspirações ▶ SÍNDROME DE PLUMMER-VINSON: Membranas Esofágicas • Ocorre em pessoas com Anemia Ferropriva prolongada, que vai ocasionando os demais sinais e sintomas da tríade abaixo • Tríade: ¹Disfagia causada pela presença da ²Membrana Esofágica Superior (crescimento de tecido que bloqueia parcialmente a parte superior do esôfago, sendo presente nas cartilagens cricoides) associada a ³Anemia Ferropriva; • Glossite (atrofia papilas difusa do dorso da língua dando aparência lisa e vermelha), e outros: - palidez, sudorese, palpitação, perda de pesa, astenia, hepato-esplenomagalia em alguns caso, queilites, Unhas de Plummer. • Incidência maior em mulheres > 40a – pós-menopausa Disfagia e Malignização (neoplasias malignas) • FISIOPATOLOGIA: ADRIANE SOUZA DO NASCIMENTO - T39 ▶ LESÕES ASSOCIADAS COM DISFUNÇÃO MOTORA: ✤ ACALASIA: sem abertura, com esfíncter fechado- também chamado de Megaesôfago • Aperistalse ➠ Lesão de nervos do órgão, ou seja, não há transmissão de impulsos elétricos que acaba levando a falha na abertura do músculo Cárdia (transição de esôfago e estômago), que permanece permanentemente contraído (esôfago fica fechado e só abre com movimentos peristálticos por meio de impulsos elétricos dos plexos encontrados na submucosa e camada muscular própria), impedindo passagem de alimentos de uma região para outra subsequente. Com esse represamento de alimentos, àquela região do esôfago começa a dilatar. • Relaxamento parcial ou incompleto do esfíncter esofágico inferior com a deglutição
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