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bioenergética 2021

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BIOENERGÉTICA
Profa Alessandra Lucca
Aula 2
O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?
Milhares de reações químicas 
ocorrem no organismo a cada 
minuto do dia � coletivamente são 
denominadas de metabolismo
Inclui vias metabólicas que 
resultam na síntese de moléculas
(reações anabólicas), assim como 
na degradação de moléculas 
(reações catabólicas).
O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?
Como todas as células precisam de energia,
existem vias metabólicas capazes de converter
nutrientes alimentares (carboidratos,
gorduras e proteínas) numa forma de energia
biologicamente utilizável.
Este processo metabólico é denominado de 
BIOENERGÉTICA
Para correr, saltar, nadar, as células musculares devem ser
capazes de continuamente EXTRAIR ENERGIA dos nutrientes
alimentares;
A capacidade do organismo em EXTRAIR ENERGIA dos
nutrientes alimentares e TRANSFERÍ-LA para os elementos
contráteis no músculo esquelético determina a capacidade de
realizar movimentos;
A incapacidade de transformar a energia contida nos
nutrientes alimentares em energia biologicamente utilizável
limita o desempenho do indivíduo (contração torna-se
impossível);
Os animais obtêm energia através da oxidação dos alimentos!
Energia 
Metabolizável
ATP
Crescimento
Metabolismo
Basal 
CALOR
Uso da energia
Digestão e 
armazenamento
Movimento
Energia 
ingerida com 
o alimento
(moléculas 
orgânicas)
Material não 
processado
(fezes)
Urina e 
secreções
corporais
Reprodução
COMO OCORREM ESSAS CONVERSÕES DE ENERGIA? 
ENERGIA QUÍMICA 
POTENCIAL (plantas 
armazenam CHs, PTNs e 
LIPÍDIOS como reserva 
futura) 
Os seres humanos e 
animais ingerem esta 
ENERGIA QUÍMICA 
POTENCIAL dos nutrientes 
para serem utilizados pelo 
organismo (p/ atividades 
celulares)
NAS PLANTAS: Energia terrestre vem do Sol na 
forma de ENERGIA NUCLEAR (energia potencial) 
ENERGIA LUMINOSA na atmosfera (clorofila absorve e 
transforma em ENERGIA QUÍMICA POTENCIAL)
CO2 + H2O ���� Glicose + O2
Nos seres humanos: Respiração Celular
ENERGIA QUÍMICA POTENCIAL dos 
Carboidratos, Gorduras e Proteínas (dos 
alimentos ou armazenados no organismo)
Glicose + O2 ���� CO2 + H2O + ATP 
(Energia p/ trabalho celular)
ENERGIA UTILIZÁVEL 
Trabalhos
 Químico 
 Mecânico 
 de Transporte 
A ENERGIA NÃO É CRIADA NEM DESTRUÍDA, MAS APENAS 
TRANSFORMADA DE UMA FORMA PARA OUTRA
1ª lei da termodinâmica:
Quem libera energia para as vias Quem libera energia para as vias Quem libera energia para as vias Quem libera energia para as vias 
metabólicas?metabólicas?metabólicas?metabólicas?
Quais os combustíveis que sustentam o exercício?Quais os combustíveis que sustentam o exercício?Quais os combustíveis que sustentam o exercício?Quais os combustíveis que sustentam o exercício?
Quais os combustíveis preferidos?
Substratos Energéticos!!Substratos Energéticos!!Substratos Energéticos!!Substratos Energéticos!!
Repouso: CH, PTN e Lipídio fornecem energia necessária
Glicose (CH): oxidação da glicose sanguínea e do GG 
muscular 
AG (gordura): tecido muscular e adiposo
AAs (proteínas): massa magra
CARBOIDRATOS
� C, H e O
� 1 g de CH = 4kcal
� 3 formas:
� Monossacarídeos (glicose, frutose e galactose)
� Dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose)
� Polissacarídeos (amido, glicogênio, dextrina e celulose)
No exercício: músculo e fígado transformam glicogênio em
glicose para energia (glicogenólise = lise do glicogênio)
Durante a atividade muscular moderada a intensa, o corpo
conta principalmente com os CHs como combustível
Nomenclaturas: Metabolismo da GlicoseNomenclaturas: Metabolismo da GlicoseNomenclaturas: Metabolismo da GlicoseNomenclaturas: Metabolismo da Glicose
Glicólise: quebra da glicose por processo aeróbio ou anaeróbio
Gliconeogênese: formação de glicose a partir de outros substratos
(piruvato, aminoácidos, lactato, etc.)
Glicogênese: síntese de glicogênio a partir da glicose podendo ser
estocado no fígado e músculos.
Glicogenólise: quebra do glicogênio em glicose para ser usado pelos
músculos, por ex.
GLICOSE
AAs
LACTATO
PIRUVATO
Glicerol
GLICOGÊNIO
Glicogênese 
Lipogênese 
gliconeogênese
Glicogenólise 
GORDURA
CARBOIDRATOS
� Prontamente disponíveis (se incluídos na dieta) e facilmente
metabolizados pelos músculos
� Ao serem ingeridos, são levados para os músculos e fígado
(armazenados como glicogênio) e convertidos em glicose
(quando solicitados).
� O glicogênio armazenado no fígado é convertido novamente
em glicose para manter a glicemia.
� O glicogênio no músculo é usado para formar ATP durante a
contração muscular.
 Fontes de macro importantes que fornecem energia para a 
ressíntese de ATP durante o exercício
Nutrientes 
energéticos
Peso 
aproximado (g)
Energia
(Kcal)
Tempo 
caminhando 
(horas)
Tempo 
correndo
(h)
GG musc. 350 1400 4,8 1,2
GG hepático 90 320 1,2 0,3
Glic. Circ. 20 80 0,24 0,07
Gordura 9000 81000 259 67
Fonte: Newsholme Ea & Leech Ar. Biochemistry For The Medical Sciences. John Wiley & Sons: New York, 1983.
Energia limitada pela reserva de glicogênio (1.800 calorias) 
Músculo sedentário: 13 gramas/100g de músculo
Músculo treinado: 32 gramas/100g de músculo
Músculo carregado de CHs: 35-40 gramas/ 100g de músculo
GORDURAS
� C, H e O
� 1 g de CH = 9kcal
� 4 formas:
� AGL: pcipal tipo usado como E (músculo e circulante)
� TG: forma de armazena/to do AG (TG = 3 AG + 1 glicerol)
� Fosfolipídeos (integralidade estrutural da membrana)
� Esteróides (componentes de membrana e síntese hormon.)
No exercício prolongado: combustível ideal pois contêm grande quantidade de
energia por unidade de peso
Glicogênio Gordura
Hidratado e mais pesado qto ao 
teor energético
Concentrada e isenta de água
� Proporcionam energia substancial durante atividades
prolongadas e de baixa intensidade
� Estoques corporais são maiores do que as reservas de carboidratos
� Menos acessível ao metabolismo pois precisa ser reduzido a AGL
e glicerol
� Apenas sob a forma de AGL as gorduras podem ser usadas para
produzir ATP
GORDURAS
� Lipólise é a quebra de TG em glicerol e 3 AGL.
� Os AGL viajam no sangue até as fibras musculares e são quebrados
por enzimas nas mitocôndrias em ácidos acéticos os quais são
convertidos em AcetilCoA.
� Acetil CoA entra no ciclo de Krebs e na cadeia de transporte de
elétrons.
� A oxidação das gorduras requer mais oxigênio e produz mais
energia do que a oxidação de carboidratos.
OXIDAÇÃO DAS GORDURAS PROTEÍNAS
� 1g = 4 kcal
� Função nobre: p/ uso como E 
deve ser quebrada a aas
 O corpo usa pouca PTN durante o repouso e o exercício
(menos do que 5% a 10%)
 Pode ser usada como fonte de energia convertida a glicose via
gliconeogênese
 Apenas as unidades básicas (aminoácidos) podem ser usadas
para produzir energia
Fatores que controlam a seleção do substratoFatores que controlam a seleção do substratoFatores que controlam a seleção do substratoFatores que controlam a seleção do substrato
Substrato Contribuição durante o exercício
Lipídeo predominante em atividades de baixa intensidade (abaixo de
30% do VO2 max)
predominante em atividades de moderada intensidade (30 a
70% VO2 max)
Carboidrato Substrato predominante em atividades de alta intensidade e
curta duração (exercícios de força)
- Substrato predominante em atividades alta intensidade e
longa duração (acima de 70% VO2max)
Proteína Menos de 2% em exercícios até 1h de duração
- 5 a 15% em exercícios acima de 1h de duração
VIAS ENERGÉTICAS
 A energia contida nos alimentos não é transferida diretamente para
as células
 Existe, no músculo, uma quantidade limitada de ATP armazenada e
isso proporciona uma energia intramuscular acumulada suficiente
para realizar alguns segundos de um exercício máximo explosivo (ex:
tiro de 100 m...)
 ATP é a fonte de energia imediata para a contração muscular
 energia potencial é utilizada para todos os processos da célula que
necessitam de energia;
 Uma molécula deATP é formada por uma molécula de adenosina + 3
fosfatos inorgânicos.
ATP: Trifosfato de Adenosina
• A FOSFOCREATINA é um composto rico em energia
potencial (que se encontra no músculo) que participa no
processo de fornecimento de mais ATP para esses
exercícios;
• A molécula de CP é semelhante à molécula de ATP, pois
uma grande quantidade de energia é liberada quando é
desfeita a ligação entre as moléculas de CREATINA e
FOSFATO;
A FOSFOCREATINA é formada de Creatina (C) e uma
molécula de Fosfato (Pi),
C + Pi --------→ CP (creatina fosforilada)
Obs: a Creatina se encontra livre e armazenada nos
músculos em uma quantidade limitada.
Existe uma produção endógena (rins, fígado e pâncreas,
a partir de alguns aminoácidos) e também pode ser
obtida pela alimentação (principalmente de origem
animal)
No músculo, 40% da Creatina se encontra livre e 60%
fosforilada (na forma de Fosfocreatina)
Sistema ATPSistema ATPSistema ATPSistema ATP----CPCPCPCP
� Sistema energético mais simples pois requer um 
número pequeno de reações químicas para liberar energia
ATP + H20 -------→ ADP + Pi + energia (7,3 Kcal/mol)
ATPase
� Creatina fosfato ou CP: molécula que também possui
energia potencial em suas ligações (de alta energia)
Produção de energiaProdução de energiaProdução de energiaProdução de energia
ADP + CP + H+ ���� ATP + C + Pi
CREATINA
ATP
FOSFOCREATINA ou 
CP
ADP ATP + C + Pi
contração muscular
Para ressíntese de ATP
 Este processo continua até o CP acabar
(capacidade individual);
 Se houver energia disponível (ATP),
Creatina livre e Pi: na recuperação podem ser
unidos para formar novamente a molécula de
CP que será armazenado na célula para um
novo exercício;
ADP + CP ---------→ ATP + C + ENERGIA
Tempo de Recuperação do Sistema ATP-PC
30 seg 70%
1minuto 80%
2-3 minutos 90%
5- 10 minutos 100%
Ressíntese das reservas intra-musculares de glicogênio 12 a 48 horas 
Recuperação das reservas de glicogênio no fígado 12 a 48 horas 
Fontes de ATPFontes de ATPFontes de ATPFontes de ATP
Imediato
ou
Anaeróbio
aláctico
1.Sistema ATP-CP: ao iniciar o exercício, é o 1º sistema de
fornecimento imediato de energia e única via com capacidade de
fornecer energia de forma imediata, porém se esgota
rapidamente, em segundos (5 a 30s) – fator limitante.
Anaeróbio
láctico
2. Glicólise láctica: estimulada após a diminuição da atividade do
sistema ATP-CP. Quando duração do exercício se estende por
mais tempo, a glicose passa a ser usada até a formação de
ácido láctico (30s a 2 minutos).
Fator limitante: acidose induzida pelo ácido láctico
Aeróbio 3. Glicólise oxidativa: estimulada quando o exercício necessita
de uma quantidade maior de energia (a partir de 2 min)
4. Lipólise: via com maior capacidade de fornecimento de
energia em relação às demais vias, porém c/ liberação lenta.
Quando exercício se prolonga à uma intensidade de moderada a
baixa.
Fator limitante: capacidade de transporte e utilização do O2
diversas misturas de combustíveis em 
diferentes momentos
10 seg 30seg 2min 5min
Ressíntese doATP100%
C
ap
ac
id
ad
e 
p
er
ce
n
tu
al
 d
o
s 
si
st
em
as
 d
e 
en
er
g
ia
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
Sistema de 
curta duração
(glicólise)
Sistema
imediato
(ATP-CP)
Sistema de 
longa duração
(aeróbio)
Imediato: Sprints, saltos, lançamentos, chutes, arremessos, tiro de 100m
Glicólise láctico: Corridas 400m, nado 100m livres
Aeróbio: Corridas de 5 -10 km, triatlon, maratona, tênis, handebol, meia maratona 
Algumas considerações Algumas considerações Algumas considerações Algumas considerações 
� Não se utiliza uma única fonte de energia
� Ocorre sempre a combinação de diferentes fontes de energia
(oxidativa e não oxidativa)
� A utilização dos substratos energéticos é contínua e vias
interagem no repouso e no exercício
Imediato Anaeróbio Oxidativo
Tipo de atividade Potência Velocidade Endurance
Duração do esforço 0 - 30s 30s - 2 min > 2min
Evento esportivo Sprints, saltos, 
lançamentos, chutes, 
arremessos
Corridas 400m, nado 
100m livres
Corridas de 5 -10 
km, triatlon,
maratona, tênis, 
handebol, meia 
maratona 
Velocidade imediata Rápida Lento e prolongado
Substrato ATP-CP Glicose, glicogênio 
musc.
Glicogênio muscular 
e hepático, glicose
Gordura e 
aminoácidos
Presença de O2 Não Não Sim
Metabolismo em diferentes provas de Metabolismo em diferentes provas de Metabolismo em diferentes provas de Metabolismo em diferentes provas de 
atletismoatletismoatletismoatletismo
SISTEMA IMEDIATO OU VIA ANAERÓBICA 
ALÁCTICA 
sem a presença de O2
 Ressíntese de ATP se dá com a ação da creatina fosfato (CP)
 Após o início do exercício, é o sistema de fornecimento imediato
de energia, mas se esgota rapidamente (5 a 30 segundos de
exercício)
 A produção de ATP pela VIA ANAERÓBICA ALÁCTICA, ocorre
PREDOMINANTEMENTE em atividades de alta intensidade e
curta duração (até 30 segundos) (Ex: tiro de 100m, arrancadas,
levantamento rápido de peso, salto em altura...)
SISTEMA IMEDIATO OU VIA ANAERÓBICA 
ALÁCTICA 
GLICÓLISE ANAERÓBICA
Via Metabólica anaeróbia sem a presença de O2
 Após os 10 primeiros segundos de exercício (que a produção de
energia é pelo Sistema ATP-CP), se o indivíduo continua a
atividade, inicia-se o processo de GLICÓLISE ANAERÓBIA (dura
até 2 a 3min);
= envolve a degradação de GLICOGÊNIO ou GLICOSE com a
produção de ácido láctico e fornecimento de ATP sem uso de
O2.
O rendimento desse processo = obtenção de energia suficiente
para ressintetizar 2 mols ATP
 As reações ocorrem no meio aquoso da célula, FORA
DA MITOCÔNDRIA
 Capacidade de eliminar o ácido láctico e tolerar o
acúmulo de ácido láctico = Resistência Anaeróbia
 A produção de ATP pela GLICÓLISE ANAERÓBIA,
ocorre PREDOMINANTEMENTE em atividades de alta
intensidade e média duração - até 2 a 3 minutos (Ex:
corrida de 200 e 400m, jogo de futebol...)
Glicogênio
Glicose
Piruvato
Fosfogliceraldeído
Lactato ou ácido 
láctico 
Glicólise Anaeróbica 
ou 
Via Anaeróbica 
Láctica
O2 não é necessário
Sem O2
2 ATPSBAIXA 
PRODUÇÃO DE 
ATP
O aumento de íons Lactato e H+ pode ser 
responsável pela redução de força muscular, pois 
provoca uma acidose intramuscular inativando 
algumas enzimas
���� Produção de energia
���� Condutância do Cálcio
���� Contração muscular
Ácido láctico se difunde no sangue a fim de ser tamponado e a 
capacidade de tamponamento muscular, principalmente pelo 
bicarbonato sanguíneo, significa melhor condicionamento 
anaeróbico
Então o lactato é sempre encarado como produto de desgaste 
metabólico?
O lactato proporciona uma fonte valiosa de energia química
que se acumula no corpo durante o exercício físico intenso.
Qdo o O2 se torna disponível novamente, o ácido láctico é
convertido em piruvato e utilizado como substrato pelo
coração e músculo esquelético (Ciclo de Cori).
Estima-se que, do ácido láctico produzido, cerca de: 70% seja
oxidado, 20% são convertidos em glicose e 10% em
aminoácidos.
Exercitar-se pode ajudar na remoção do lactato.
c/ a presença de O2
 A produção de ATP pela GLICÓLISE AERÓBIA, ocorre
PREDOMINANTEMENTE em atividades acima de 2 a 3
minutos de duração com intensidades variadas (Ex:
maratonas, triatlon, etc.);
 Caracteriza atividades de INTENSIDADE MODERADA E
LONGA DURAÇÃO.
GLICÓLISE AERÓBIA
 A GLICÓLISE AERÓBIA envolve a degradação de
GLICOGÊNIO ou de GLICOSE com a produção de muita
energia e água com a presença de oxigênio;
As reações aeróbicas ocorrem no INTERIOR DA
MITOCÔNDRIA;
As reações Anaeróbicas fornecem 10% da energia
existente em uma molécula de Glicose;
Para um fornecimento maior de energia, é necessário o
Ciclo de Krebs que produz elétrons (H+) para serem
transferidos para a cadeia respiratória, onde serão
produzidos muitos ATPs;
 Só vai ocorrer este processo, se houver disponibilidade de
O2, ou seja, nas atividades em que o indivíduo consegue
captar o O2 e levar para as células (exercícios acima de 2
a 3 minutos de duração).
 SOMENTE OS CARBOIDRATOS podem ser metabolizadosanaeróbica e aerobiamente
Glicogênio
Glicose
Piruvato
Fosfogliceraldeído
Acetil-CoA
Ciclo de Krebs 
(matriz 
mitocondrial)
Cadeia de 
elétrons
Glicólise Aeróbica
O2 não é necessário
Com O2
38 ATPS
GLICÓLISE 
AERÓBICA –
ALTA 
PRODUÇÃO DE 
ATP
Glicogênio
Glicose
Piruvato
Fosfogliceraldeído
Acetil-CoA
Ciclo de 
Krebs
Cadeia de 
elétrons
Lactato 
Glicólise Aeróbica X 
Anaeróbica
O2 não é necessário
Com O2
Sem O2
2 ATPS
38 ATPS
GLICÓLISE 
ANAERÓBICA –
BAIXA 
PRODUÇÃO DE 
ATP
GLICÓLISE 
AERÓBICA –
ALTA 
PRODUÇÃO DE 
ATP
As gorduras e proteínas também fornecem ATP, mas 
necessitam sofrer transformações para conseguirem entrar 
no Ciclo de Krebs e na Cadeia de transporte de 
elétrons.
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS GORDURAS
Via Metabólica Aeróbica – c/ a presença de oxigênio
A gordura corporal armazenada representa a fonte mais
abundante de energia potencial no organismo humano;
As reservas de energia em um adulto jovem são em média
de:
• 50.000 a 100.000 Kcal a partir de TG (ADIPÓCITOS);
• 3.000 Kcal a partir de TG intramuscular armazenados
próximos das mitocôndrias
Lipase
TG + 3H2O -----→ Glicerol + 3 moléc. de Ácidos graxos
 Os ADIPÓCITOS, são as células especializadas em
sintetizar e armazenar os TG.
 Quando o organismo necessita de energia, ocorre a
lipólise e os AGL se difundem para a corrente sanguínea

 Os TG INTRAMUSCULARES fornecem energia para o
músculo, principalmente nas fibras com um alto conteúdo
oxidativo (contração lenta ou tipo I).
LIPÓLISE
AG
lipase
Glicerol 
TG
Acetil-CoA
Corpos 
cetônicos
Ciclo de 
Krebs
Com O2
Beta oxidação (na 
mitocôndria)
Fosforilação 
oxidativa
Piruvato
Sem O2
457 ATPSGlicerol = 19 ATPs 
TG = 438 ATPs
Lipólise
“AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE 
CARBOIDRATOS”CARBOIDRATOS”CARBOIDRATOS”CARBOIDRATOS”
CARBOIDRATO
O fracionamento dos AGs depende do fracionamento 
dos CHs.
Os AG são transformados em Acetil-CoA (na Beta Oxidação)
O Acetil-CoA só penetra no Ciclo de Krebs se tiver
Oxaloacetato
O Piruvato só gera Oxaloacetato na quebra de Carboidratos
Assim, a falta de carboidrato...
reduz a produção de Piruvato
que reduz o Oxaloacetato
que reduz a entrada de Acetil-CoA no Ciclo de Krebs 
diminui degradação de Ácidos Graxos
SEM CARBOIDRATOS, A QUEIMA DE GORDURA FICA 
PREJUDICADA
Para emagrecer, é melhor fazer exercício que
utiliza gordura como fonte de energia?
NÃO! O importante é ter um déficit calórico. Por quê?
Não interessa muito qual nutriente será usado no exercício
para obter energia e sim o gasto calórico da atividade.
Quanto mais leve é o exercício, menos calorias são
gastas!!
Ainda que se utilize lipídio, seria na forma de TG
intramusculares predominantemente e não do tecido
adiposo...
Com déficit calórico  vai haver utilização dos DEPÓSITOS
DE TECIDO ADIPOSO
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS PROTEÍNAS
Via Metabólica Aeróbia - com a presença de O2
 A proteína pode desempenhar um papel importante
como substrato energético durante o exercício
constante e o treinamento intenso;
� Os AMINOÁCIDOS, principalmente os de cadeia
ramificada - leucina, isoleucina e valina, além da
glutamina e aspartato, têm que ser transformados em
uma forma que consigam penetrar nas vias para
liberação de energia
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS PROTEÍNAS
 Para isso, ocorre uma remoção do Nitrogênio desses
aminoácidos, processo denominado DESAMINAÇÃO, e
aí sim, conseguem entrar nas vias para a obtenção de
energia;
 Os co-produtos do "esqueleto de carbono" de
aminoácidos ramificados desaminados, são compostos
reativos no Ciclo de Krebs e podem ser utilizados
diretamente no músculo como fonte de energia;
Proteína
Aminoácidos
Piruvato
Glutamato
Desaminação
Acetil-CoA
Amônia 

Uréia

Urina
Ciclo de 
Krebs
ATP
Liberação de Energia das proteínas
Fosforilação oxidativa
Alanina
Lisina
 Alguns aminoácidos são glicogênicos: quando
desaminados produzem intermediários para a síntese
da glicose - PROCESSO GLICONEOGÊNESE.
 Ocorrem em atividades que necessitam de Glicose e
não existem reservas de Carboidrato suficientes
(perda de massa muscular)
 Em situações nutricionais adequadas, as proteínas
participam com 5% da energia fornecida para o
trabalho mecânico.
Glicogênio
Glicose
Piruvato
AG
Ác. láctico
Glicerol 
Aminoácidos
Proteína
TG
Fosfogliceraldeído
Acetil-CoA
Corpos 
cetônicos
Amônia �
Uréia � urina
Ciclo de 
Krebs
ATP
Relação entre o metabolismo de PTNs, 
CHs e gorduras.
Com O2
Beta oxidação
Sem O2
Fosforilação oxidativa
Sem O2
Oxaloacetado
Oxaloacetado
Os CHs são os únicos macronutrientes cuja energia
armazenada gera ATP anaerobicamente.
Isso torna-se importante no exercício máximo que requer
liberação rápida de energia acima dos níveis supridos pelas
reações metabólicas aeróbicas.
O fracionamento aeróbico do CH ocorre mais rapidamente
que a geração de energia pelo fracionamento dos AG.
A depleção das reservas de glicogênio reduz
acentuadamente a produção de potência do exercício.
Resumindo...
O fracionamento completo de uma molécula de GLICOSE no
músculo esquelético produz teoricamente um total de 36 a 38
moléculas de ATP.
O fracionamento completo de uma molécula de TG produz
cerca de 460 moléculas de ATP.
A proteína funciona como um substrato aeróbico
potencialmente importante. Após a retirada do Nitrogênio do
aminoácido (desaminação), os esqueletos de carbono
restantes penetram em várias vias metabólicas para produção
aeróbica de ATP.
As gorduras necessitam de um certo nível de fracionamento
de carboidratos em seu catabolismo contínuo para a obtenção
de energia: “as gorduras queimam em uma chama de
carboidratos”
Resumo dos sistemas de energiaResumo dos sistemas de energiaResumo dos sistemas de energiaResumo dos sistemas de energia
complexidade e necessidade por constante suprimento de O2 é o que limita a produção de 
ATP
SISTEMA Necessi-
dade de O2
Fonte de 
energia
Quantida-
de de ATP
Velocidade 
de síntese 
de ATP
ATP-CP não P Cr Muito 
limitada
Muito alta
Anaeróbio 
lático
Não glicogênio Limitada Alta 
Aeróbio sim Glicogênio
gordura 
proteína
Ilimitada Baixa/ Lenta
Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos
 Intensidade
 Duração
 Efeito do treinamento
 Dieta
Fatores que controlam a seleção dos Fatores que controlam a seleção dos Fatores que controlam a seleção dos Fatores que controlam a seleção dos 
substratossubstratossubstratossubstratos
Intensidade:
Atividade de intensidade baixa depende
sobretudo das gorduras como substratos,
enquanto carboidratos são a fonte de energia
nas atividade de alta intensidade.
Efeito da intensidade do exercício:
Quanto mais intenso o exercício maior será a necessidade de carboidrato 
como fonte de energia
Dormindo
Af. moderada
Af. intensa
E se 
exceder 
85% do 
VO2 máx?
E se 
exceder 
100% do 
VO2 máx?
Taxa de Metabolismo de Gordura em Diferentes 
Intensidades de Exercício Físico
Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no 
metabolismo de gorduras para CH metabolismo de gorduras para CH metabolismo de gorduras para CH metabolismo de gorduras para CH 
Devido a:
� Recrutamento de fibras rápidas
� Aumento de níveis sanguíneos de adrenalina ( uso de gg musc.)
Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos
Duração:
No exercício prolongado e de baixa
intensidade existe um aumento
progressivo da quantidade de
gordura oxidada pelos músculos em
atividades.
Metabolismo de Carboidratos e GorduraMetabolismo de Carboidratos e GorduraMetabolismode Carboidratos e GorduraMetabolismo de Carboidratos e Gordura
durante o Exercício Físico Prolongadodurante o Exercício Físico Prolongadodurante o Exercício Físico Prolongadodurante o Exercício Físico Prolongado
Repouso
PTN (2 a 5%)
Glic. + glicogênio
(35%)
Gorduras
(60%)
Leve-
moderado
PTN (2 a 5%)
Glic. + glicogênio
(40%)
Gorduras
(55%)
Alta intensid/
PTN (2 %)
Glic. + glicogênio
(95%)
Gorduras
(3%)
Prolongado de 
alta intensid/
PTN (5 a 8%)
Glic. + glicogênio
(70%)
Gorduras
(15%)
Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos
Efeito do treinamento:
entre as adaptações 
promovidas pelo 
treinamento crônico, nota-se 
capacidade de poupar 
glicogênio muscular pelo 
aumento da oxidação de 
ácidos graxos durante o 
exercício.
Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos
Dieta: dietas ricas em gordura e pobres em carboidratos
promovem maior taxa do metabolismo das gorduras.
Rica em CH: usará mais glicogênio
Rica em LIP: mais gordura será oxidada
META: aumentar disponibilidade de gordura como combustível
durante o exercício
Maneira apropriada: através do TREINAMENTO e não pelo
consumo de dieta rica em LIP.
DÚVIDAS?DÚVIDAS?DÚVIDAS?DÚVIDAS?

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