Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOENERGÉTICA Profa Alessandra Lucca Aula 2 O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética? Milhares de reações químicas ocorrem no organismo a cada minuto do dia � coletivamente são denominadas de metabolismo Inclui vias metabólicas que resultam na síntese de moléculas (reações anabólicas), assim como na degradação de moléculas (reações catabólicas). O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética?O que é Bioenergética? Como todas as células precisam de energia, existem vias metabólicas capazes de converter nutrientes alimentares (carboidratos, gorduras e proteínas) numa forma de energia biologicamente utilizável. Este processo metabólico é denominado de BIOENERGÉTICA Para correr, saltar, nadar, as células musculares devem ser capazes de continuamente EXTRAIR ENERGIA dos nutrientes alimentares; A capacidade do organismo em EXTRAIR ENERGIA dos nutrientes alimentares e TRANSFERÍ-LA para os elementos contráteis no músculo esquelético determina a capacidade de realizar movimentos; A incapacidade de transformar a energia contida nos nutrientes alimentares em energia biologicamente utilizável limita o desempenho do indivíduo (contração torna-se impossível); Os animais obtêm energia através da oxidação dos alimentos! Energia Metabolizável ATP Crescimento Metabolismo Basal CALOR Uso da energia Digestão e armazenamento Movimento Energia ingerida com o alimento (moléculas orgânicas) Material não processado (fezes) Urina e secreções corporais Reprodução COMO OCORREM ESSAS CONVERSÕES DE ENERGIA? ENERGIA QUÍMICA POTENCIAL (plantas armazenam CHs, PTNs e LIPÍDIOS como reserva futura) Os seres humanos e animais ingerem esta ENERGIA QUÍMICA POTENCIAL dos nutrientes para serem utilizados pelo organismo (p/ atividades celulares) NAS PLANTAS: Energia terrestre vem do Sol na forma de ENERGIA NUCLEAR (energia potencial) ENERGIA LUMINOSA na atmosfera (clorofila absorve e transforma em ENERGIA QUÍMICA POTENCIAL) CO2 + H2O ���� Glicose + O2 Nos seres humanos: Respiração Celular ENERGIA QUÍMICA POTENCIAL dos Carboidratos, Gorduras e Proteínas (dos alimentos ou armazenados no organismo) Glicose + O2 ���� CO2 + H2O + ATP (Energia p/ trabalho celular) ENERGIA UTILIZÁVEL Trabalhos Químico Mecânico de Transporte A ENERGIA NÃO É CRIADA NEM DESTRUÍDA, MAS APENAS TRANSFORMADA DE UMA FORMA PARA OUTRA 1ª lei da termodinâmica: Quem libera energia para as vias Quem libera energia para as vias Quem libera energia para as vias Quem libera energia para as vias metabólicas?metabólicas?metabólicas?metabólicas? Quais os combustíveis que sustentam o exercício?Quais os combustíveis que sustentam o exercício?Quais os combustíveis que sustentam o exercício?Quais os combustíveis que sustentam o exercício? Quais os combustíveis preferidos? Substratos Energéticos!!Substratos Energéticos!!Substratos Energéticos!!Substratos Energéticos!! Repouso: CH, PTN e Lipídio fornecem energia necessária Glicose (CH): oxidação da glicose sanguínea e do GG muscular AG (gordura): tecido muscular e adiposo AAs (proteínas): massa magra CARBOIDRATOS � C, H e O � 1 g de CH = 4kcal � 3 formas: � Monossacarídeos (glicose, frutose e galactose) � Dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose) � Polissacarídeos (amido, glicogênio, dextrina e celulose) No exercício: músculo e fígado transformam glicogênio em glicose para energia (glicogenólise = lise do glicogênio) Durante a atividade muscular moderada a intensa, o corpo conta principalmente com os CHs como combustível Nomenclaturas: Metabolismo da GlicoseNomenclaturas: Metabolismo da GlicoseNomenclaturas: Metabolismo da GlicoseNomenclaturas: Metabolismo da Glicose Glicólise: quebra da glicose por processo aeróbio ou anaeróbio Gliconeogênese: formação de glicose a partir de outros substratos (piruvato, aminoácidos, lactato, etc.) Glicogênese: síntese de glicogênio a partir da glicose podendo ser estocado no fígado e músculos. Glicogenólise: quebra do glicogênio em glicose para ser usado pelos músculos, por ex. GLICOSE AAs LACTATO PIRUVATO Glicerol GLICOGÊNIO Glicogênese Lipogênese gliconeogênese Glicogenólise GORDURA CARBOIDRATOS � Prontamente disponíveis (se incluídos na dieta) e facilmente metabolizados pelos músculos � Ao serem ingeridos, são levados para os músculos e fígado (armazenados como glicogênio) e convertidos em glicose (quando solicitados). � O glicogênio armazenado no fígado é convertido novamente em glicose para manter a glicemia. � O glicogênio no músculo é usado para formar ATP durante a contração muscular. Fontes de macro importantes que fornecem energia para a ressíntese de ATP durante o exercício Nutrientes energéticos Peso aproximado (g) Energia (Kcal) Tempo caminhando (horas) Tempo correndo (h) GG musc. 350 1400 4,8 1,2 GG hepático 90 320 1,2 0,3 Glic. Circ. 20 80 0,24 0,07 Gordura 9000 81000 259 67 Fonte: Newsholme Ea & Leech Ar. Biochemistry For The Medical Sciences. John Wiley & Sons: New York, 1983. Energia limitada pela reserva de glicogênio (1.800 calorias) Músculo sedentário: 13 gramas/100g de músculo Músculo treinado: 32 gramas/100g de músculo Músculo carregado de CHs: 35-40 gramas/ 100g de músculo GORDURAS � C, H e O � 1 g de CH = 9kcal � 4 formas: � AGL: pcipal tipo usado como E (músculo e circulante) � TG: forma de armazena/to do AG (TG = 3 AG + 1 glicerol) � Fosfolipídeos (integralidade estrutural da membrana) � Esteróides (componentes de membrana e síntese hormon.) No exercício prolongado: combustível ideal pois contêm grande quantidade de energia por unidade de peso Glicogênio Gordura Hidratado e mais pesado qto ao teor energético Concentrada e isenta de água � Proporcionam energia substancial durante atividades prolongadas e de baixa intensidade � Estoques corporais são maiores do que as reservas de carboidratos � Menos acessível ao metabolismo pois precisa ser reduzido a AGL e glicerol � Apenas sob a forma de AGL as gorduras podem ser usadas para produzir ATP GORDURAS � Lipólise é a quebra de TG em glicerol e 3 AGL. � Os AGL viajam no sangue até as fibras musculares e são quebrados por enzimas nas mitocôndrias em ácidos acéticos os quais são convertidos em AcetilCoA. � Acetil CoA entra no ciclo de Krebs e na cadeia de transporte de elétrons. � A oxidação das gorduras requer mais oxigênio e produz mais energia do que a oxidação de carboidratos. OXIDAÇÃO DAS GORDURAS PROTEÍNAS � 1g = 4 kcal � Função nobre: p/ uso como E deve ser quebrada a aas O corpo usa pouca PTN durante o repouso e o exercício (menos do que 5% a 10%) Pode ser usada como fonte de energia convertida a glicose via gliconeogênese Apenas as unidades básicas (aminoácidos) podem ser usadas para produzir energia Fatores que controlam a seleção do substratoFatores que controlam a seleção do substratoFatores que controlam a seleção do substratoFatores que controlam a seleção do substrato Substrato Contribuição durante o exercício Lipídeo predominante em atividades de baixa intensidade (abaixo de 30% do VO2 max) predominante em atividades de moderada intensidade (30 a 70% VO2 max) Carboidrato Substrato predominante em atividades de alta intensidade e curta duração (exercícios de força) - Substrato predominante em atividades alta intensidade e longa duração (acima de 70% VO2max) Proteína Menos de 2% em exercícios até 1h de duração - 5 a 15% em exercícios acima de 1h de duração VIAS ENERGÉTICAS A energia contida nos alimentos não é transferida diretamente para as células Existe, no músculo, uma quantidade limitada de ATP armazenada e isso proporciona uma energia intramuscular acumulada suficiente para realizar alguns segundos de um exercício máximo explosivo (ex: tiro de 100 m...) ATP é a fonte de energia imediata para a contração muscular energia potencial é utilizada para todos os processos da célula que necessitam de energia; Uma molécula deATP é formada por uma molécula de adenosina + 3 fosfatos inorgânicos. ATP: Trifosfato de Adenosina • A FOSFOCREATINA é um composto rico em energia potencial (que se encontra no músculo) que participa no processo de fornecimento de mais ATP para esses exercícios; • A molécula de CP é semelhante à molécula de ATP, pois uma grande quantidade de energia é liberada quando é desfeita a ligação entre as moléculas de CREATINA e FOSFATO; A FOSFOCREATINA é formada de Creatina (C) e uma molécula de Fosfato (Pi), C + Pi --------→ CP (creatina fosforilada) Obs: a Creatina se encontra livre e armazenada nos músculos em uma quantidade limitada. Existe uma produção endógena (rins, fígado e pâncreas, a partir de alguns aminoácidos) e também pode ser obtida pela alimentação (principalmente de origem animal) No músculo, 40% da Creatina se encontra livre e 60% fosforilada (na forma de Fosfocreatina) Sistema ATPSistema ATPSistema ATPSistema ATP----CPCPCPCP � Sistema energético mais simples pois requer um número pequeno de reações químicas para liberar energia ATP + H20 -------→ ADP + Pi + energia (7,3 Kcal/mol) ATPase � Creatina fosfato ou CP: molécula que também possui energia potencial em suas ligações (de alta energia) Produção de energiaProdução de energiaProdução de energiaProdução de energia ADP + CP + H+ ���� ATP + C + Pi CREATINA ATP FOSFOCREATINA ou CP ADP ATP + C + Pi contração muscular Para ressíntese de ATP Este processo continua até o CP acabar (capacidade individual); Se houver energia disponível (ATP), Creatina livre e Pi: na recuperação podem ser unidos para formar novamente a molécula de CP que será armazenado na célula para um novo exercício; ADP + CP ---------→ ATP + C + ENERGIA Tempo de Recuperação do Sistema ATP-PC 30 seg 70% 1minuto 80% 2-3 minutos 90% 5- 10 minutos 100% Ressíntese das reservas intra-musculares de glicogênio 12 a 48 horas Recuperação das reservas de glicogênio no fígado 12 a 48 horas Fontes de ATPFontes de ATPFontes de ATPFontes de ATP Imediato ou Anaeróbio aláctico 1.Sistema ATP-CP: ao iniciar o exercício, é o 1º sistema de fornecimento imediato de energia e única via com capacidade de fornecer energia de forma imediata, porém se esgota rapidamente, em segundos (5 a 30s) – fator limitante. Anaeróbio láctico 2. Glicólise láctica: estimulada após a diminuição da atividade do sistema ATP-CP. Quando duração do exercício se estende por mais tempo, a glicose passa a ser usada até a formação de ácido láctico (30s a 2 minutos). Fator limitante: acidose induzida pelo ácido láctico Aeróbio 3. Glicólise oxidativa: estimulada quando o exercício necessita de uma quantidade maior de energia (a partir de 2 min) 4. Lipólise: via com maior capacidade de fornecimento de energia em relação às demais vias, porém c/ liberação lenta. Quando exercício se prolonga à uma intensidade de moderada a baixa. Fator limitante: capacidade de transporte e utilização do O2 diversas misturas de combustíveis em diferentes momentos 10 seg 30seg 2min 5min Ressíntese doATP100% C ap ac id ad e p er ce n tu al d o s si st em as d e en er g ia DURAÇÃO DO EXERCÍCIO Sistema de curta duração (glicólise) Sistema imediato (ATP-CP) Sistema de longa duração (aeróbio) Imediato: Sprints, saltos, lançamentos, chutes, arremessos, tiro de 100m Glicólise láctico: Corridas 400m, nado 100m livres Aeróbio: Corridas de 5 -10 km, triatlon, maratona, tênis, handebol, meia maratona Algumas considerações Algumas considerações Algumas considerações Algumas considerações � Não se utiliza uma única fonte de energia � Ocorre sempre a combinação de diferentes fontes de energia (oxidativa e não oxidativa) � A utilização dos substratos energéticos é contínua e vias interagem no repouso e no exercício Imediato Anaeróbio Oxidativo Tipo de atividade Potência Velocidade Endurance Duração do esforço 0 - 30s 30s - 2 min > 2min Evento esportivo Sprints, saltos, lançamentos, chutes, arremessos Corridas 400m, nado 100m livres Corridas de 5 -10 km, triatlon, maratona, tênis, handebol, meia maratona Velocidade imediata Rápida Lento e prolongado Substrato ATP-CP Glicose, glicogênio musc. Glicogênio muscular e hepático, glicose Gordura e aminoácidos Presença de O2 Não Não Sim Metabolismo em diferentes provas de Metabolismo em diferentes provas de Metabolismo em diferentes provas de Metabolismo em diferentes provas de atletismoatletismoatletismoatletismo SISTEMA IMEDIATO OU VIA ANAERÓBICA ALÁCTICA sem a presença de O2 Ressíntese de ATP se dá com a ação da creatina fosfato (CP) Após o início do exercício, é o sistema de fornecimento imediato de energia, mas se esgota rapidamente (5 a 30 segundos de exercício) A produção de ATP pela VIA ANAERÓBICA ALÁCTICA, ocorre PREDOMINANTEMENTE em atividades de alta intensidade e curta duração (até 30 segundos) (Ex: tiro de 100m, arrancadas, levantamento rápido de peso, salto em altura...) SISTEMA IMEDIATO OU VIA ANAERÓBICA ALÁCTICA GLICÓLISE ANAERÓBICA Via Metabólica anaeróbia sem a presença de O2 Após os 10 primeiros segundos de exercício (que a produção de energia é pelo Sistema ATP-CP), se o indivíduo continua a atividade, inicia-se o processo de GLICÓLISE ANAERÓBIA (dura até 2 a 3min); = envolve a degradação de GLICOGÊNIO ou GLICOSE com a produção de ácido láctico e fornecimento de ATP sem uso de O2. O rendimento desse processo = obtenção de energia suficiente para ressintetizar 2 mols ATP As reações ocorrem no meio aquoso da célula, FORA DA MITOCÔNDRIA Capacidade de eliminar o ácido láctico e tolerar o acúmulo de ácido láctico = Resistência Anaeróbia A produção de ATP pela GLICÓLISE ANAERÓBIA, ocorre PREDOMINANTEMENTE em atividades de alta intensidade e média duração - até 2 a 3 minutos (Ex: corrida de 200 e 400m, jogo de futebol...) Glicogênio Glicose Piruvato Fosfogliceraldeído Lactato ou ácido láctico Glicólise Anaeróbica ou Via Anaeróbica Láctica O2 não é necessário Sem O2 2 ATPSBAIXA PRODUÇÃO DE ATP O aumento de íons Lactato e H+ pode ser responsável pela redução de força muscular, pois provoca uma acidose intramuscular inativando algumas enzimas ���� Produção de energia ���� Condutância do Cálcio ���� Contração muscular Ácido láctico se difunde no sangue a fim de ser tamponado e a capacidade de tamponamento muscular, principalmente pelo bicarbonato sanguíneo, significa melhor condicionamento anaeróbico Então o lactato é sempre encarado como produto de desgaste metabólico? O lactato proporciona uma fonte valiosa de energia química que se acumula no corpo durante o exercício físico intenso. Qdo o O2 se torna disponível novamente, o ácido láctico é convertido em piruvato e utilizado como substrato pelo coração e músculo esquelético (Ciclo de Cori). Estima-se que, do ácido láctico produzido, cerca de: 70% seja oxidado, 20% são convertidos em glicose e 10% em aminoácidos. Exercitar-se pode ajudar na remoção do lactato. c/ a presença de O2 A produção de ATP pela GLICÓLISE AERÓBIA, ocorre PREDOMINANTEMENTE em atividades acima de 2 a 3 minutos de duração com intensidades variadas (Ex: maratonas, triatlon, etc.); Caracteriza atividades de INTENSIDADE MODERADA E LONGA DURAÇÃO. GLICÓLISE AERÓBIA A GLICÓLISE AERÓBIA envolve a degradação de GLICOGÊNIO ou de GLICOSE com a produção de muita energia e água com a presença de oxigênio; As reações aeróbicas ocorrem no INTERIOR DA MITOCÔNDRIA; As reações Anaeróbicas fornecem 10% da energia existente em uma molécula de Glicose; Para um fornecimento maior de energia, é necessário o Ciclo de Krebs que produz elétrons (H+) para serem transferidos para a cadeia respiratória, onde serão produzidos muitos ATPs; Só vai ocorrer este processo, se houver disponibilidade de O2, ou seja, nas atividades em que o indivíduo consegue captar o O2 e levar para as células (exercícios acima de 2 a 3 minutos de duração). SOMENTE OS CARBOIDRATOS podem ser metabolizadosanaeróbica e aerobiamente Glicogênio Glicose Piruvato Fosfogliceraldeído Acetil-CoA Ciclo de Krebs (matriz mitocondrial) Cadeia de elétrons Glicólise Aeróbica O2 não é necessário Com O2 38 ATPS GLICÓLISE AERÓBICA – ALTA PRODUÇÃO DE ATP Glicogênio Glicose Piruvato Fosfogliceraldeído Acetil-CoA Ciclo de Krebs Cadeia de elétrons Lactato Glicólise Aeróbica X Anaeróbica O2 não é necessário Com O2 Sem O2 2 ATPS 38 ATPS GLICÓLISE ANAERÓBICA – BAIXA PRODUÇÃO DE ATP GLICÓLISE AERÓBICA – ALTA PRODUÇÃO DE ATP As gorduras e proteínas também fornecem ATP, mas necessitam sofrer transformações para conseguirem entrar no Ciclo de Krebs e na Cadeia de transporte de elétrons. LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS GORDURAS Via Metabólica Aeróbica – c/ a presença de oxigênio A gordura corporal armazenada representa a fonte mais abundante de energia potencial no organismo humano; As reservas de energia em um adulto jovem são em média de: • 50.000 a 100.000 Kcal a partir de TG (ADIPÓCITOS); • 3.000 Kcal a partir de TG intramuscular armazenados próximos das mitocôndrias Lipase TG + 3H2O -----→ Glicerol + 3 moléc. de Ácidos graxos Os ADIPÓCITOS, são as células especializadas em sintetizar e armazenar os TG. Quando o organismo necessita de energia, ocorre a lipólise e os AGL se difundem para a corrente sanguínea Os TG INTRAMUSCULARES fornecem energia para o músculo, principalmente nas fibras com um alto conteúdo oxidativo (contração lenta ou tipo I). LIPÓLISE AG lipase Glicerol TG Acetil-CoA Corpos cetônicos Ciclo de Krebs Com O2 Beta oxidação (na mitocôndria) Fosforilação oxidativa Piruvato Sem O2 457 ATPSGlicerol = 19 ATPs TG = 438 ATPs Lipólise “AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE AS GORDURAS QUEIMAM EM UMA CHAMA DE CARBOIDRATOS”CARBOIDRATOS”CARBOIDRATOS”CARBOIDRATOS” CARBOIDRATO O fracionamento dos AGs depende do fracionamento dos CHs. Os AG são transformados em Acetil-CoA (na Beta Oxidação) O Acetil-CoA só penetra no Ciclo de Krebs se tiver Oxaloacetato O Piruvato só gera Oxaloacetato na quebra de Carboidratos Assim, a falta de carboidrato... reduz a produção de Piruvato que reduz o Oxaloacetato que reduz a entrada de Acetil-CoA no Ciclo de Krebs diminui degradação de Ácidos Graxos SEM CARBOIDRATOS, A QUEIMA DE GORDURA FICA PREJUDICADA Para emagrecer, é melhor fazer exercício que utiliza gordura como fonte de energia? NÃO! O importante é ter um déficit calórico. Por quê? Não interessa muito qual nutriente será usado no exercício para obter energia e sim o gasto calórico da atividade. Quanto mais leve é o exercício, menos calorias são gastas!! Ainda que se utilize lipídio, seria na forma de TG intramusculares predominantemente e não do tecido adiposo... Com déficit calórico vai haver utilização dos DEPÓSITOS DE TECIDO ADIPOSO LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS PROTEÍNAS Via Metabólica Aeróbia - com a presença de O2 A proteína pode desempenhar um papel importante como substrato energético durante o exercício constante e o treinamento intenso; � Os AMINOÁCIDOS, principalmente os de cadeia ramificada - leucina, isoleucina e valina, além da glutamina e aspartato, têm que ser transformados em uma forma que consigam penetrar nas vias para liberação de energia LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELAS PROTEÍNAS Para isso, ocorre uma remoção do Nitrogênio desses aminoácidos, processo denominado DESAMINAÇÃO, e aí sim, conseguem entrar nas vias para a obtenção de energia; Os co-produtos do "esqueleto de carbono" de aminoácidos ramificados desaminados, são compostos reativos no Ciclo de Krebs e podem ser utilizados diretamente no músculo como fonte de energia; Proteína Aminoácidos Piruvato Glutamato Desaminação Acetil-CoA Amônia Uréia Urina Ciclo de Krebs ATP Liberação de Energia das proteínas Fosforilação oxidativa Alanina Lisina Alguns aminoácidos são glicogênicos: quando desaminados produzem intermediários para a síntese da glicose - PROCESSO GLICONEOGÊNESE. Ocorrem em atividades que necessitam de Glicose e não existem reservas de Carboidrato suficientes (perda de massa muscular) Em situações nutricionais adequadas, as proteínas participam com 5% da energia fornecida para o trabalho mecânico. Glicogênio Glicose Piruvato AG Ác. láctico Glicerol Aminoácidos Proteína TG Fosfogliceraldeído Acetil-CoA Corpos cetônicos Amônia � Uréia � urina Ciclo de Krebs ATP Relação entre o metabolismo de PTNs, CHs e gorduras. Com O2 Beta oxidação Sem O2 Fosforilação oxidativa Sem O2 Oxaloacetado Oxaloacetado Os CHs são os únicos macronutrientes cuja energia armazenada gera ATP anaerobicamente. Isso torna-se importante no exercício máximo que requer liberação rápida de energia acima dos níveis supridos pelas reações metabólicas aeróbicas. O fracionamento aeróbico do CH ocorre mais rapidamente que a geração de energia pelo fracionamento dos AG. A depleção das reservas de glicogênio reduz acentuadamente a produção de potência do exercício. Resumindo... O fracionamento completo de uma molécula de GLICOSE no músculo esquelético produz teoricamente um total de 36 a 38 moléculas de ATP. O fracionamento completo de uma molécula de TG produz cerca de 460 moléculas de ATP. A proteína funciona como um substrato aeróbico potencialmente importante. Após a retirada do Nitrogênio do aminoácido (desaminação), os esqueletos de carbono restantes penetram em várias vias metabólicas para produção aeróbica de ATP. As gorduras necessitam de um certo nível de fracionamento de carboidratos em seu catabolismo contínuo para a obtenção de energia: “as gorduras queimam em uma chama de carboidratos” Resumo dos sistemas de energiaResumo dos sistemas de energiaResumo dos sistemas de energiaResumo dos sistemas de energia complexidade e necessidade por constante suprimento de O2 é o que limita a produção de ATP SISTEMA Necessi- dade de O2 Fonte de energia Quantida- de de ATP Velocidade de síntese de ATP ATP-CP não P Cr Muito limitada Muito alta Anaeróbio lático Não glicogênio Limitada Alta Aeróbio sim Glicogênio gordura proteína Ilimitada Baixa/ Lenta Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos Intensidade Duração Efeito do treinamento Dieta Fatores que controlam a seleção dos Fatores que controlam a seleção dos Fatores que controlam a seleção dos Fatores que controlam a seleção dos substratossubstratossubstratossubstratos Intensidade: Atividade de intensidade baixa depende sobretudo das gorduras como substratos, enquanto carboidratos são a fonte de energia nas atividade de alta intensidade. Efeito da intensidade do exercício: Quanto mais intenso o exercício maior será a necessidade de carboidrato como fonte de energia Dormindo Af. moderada Af. intensa E se exceder 85% do VO2 máx? E se exceder 100% do VO2 máx? Taxa de Metabolismo de Gordura em Diferentes Intensidades de Exercício Físico Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no Conceito de “cruzamento” ilustra a mudança no metabolismo de gorduras para CH metabolismo de gorduras para CH metabolismo de gorduras para CH metabolismo de gorduras para CH Devido a: � Recrutamento de fibras rápidas � Aumento de níveis sanguíneos de adrenalina ( uso de gg musc.) Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos Duração: No exercício prolongado e de baixa intensidade existe um aumento progressivo da quantidade de gordura oxidada pelos músculos em atividades. Metabolismo de Carboidratos e GorduraMetabolismo de Carboidratos e GorduraMetabolismode Carboidratos e GorduraMetabolismo de Carboidratos e Gordura durante o Exercício Físico Prolongadodurante o Exercício Físico Prolongadodurante o Exercício Físico Prolongadodurante o Exercício Físico Prolongado Repouso PTN (2 a 5%) Glic. + glicogênio (35%) Gorduras (60%) Leve- moderado PTN (2 a 5%) Glic. + glicogênio (40%) Gorduras (55%) Alta intensid/ PTN (2 %) Glic. + glicogênio (95%) Gorduras (3%) Prolongado de alta intensid/ PTN (5 a 8%) Glic. + glicogênio (70%) Gorduras (15%) Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos Efeito do treinamento: entre as adaptações promovidas pelo treinamento crônico, nota-se capacidade de poupar glicogênio muscular pelo aumento da oxidação de ácidos graxos durante o exercício. Fatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratosFatores que controlam a seleção dos substratos Dieta: dietas ricas em gordura e pobres em carboidratos promovem maior taxa do metabolismo das gorduras. Rica em CH: usará mais glicogênio Rica em LIP: mais gordura será oxidada META: aumentar disponibilidade de gordura como combustível durante o exercício Maneira apropriada: através do TREINAMENTO e não pelo consumo de dieta rica em LIP. DÚVIDAS?DÚVIDAS?DÚVIDAS?DÚVIDAS?
Compartilhar