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VIAS METABÓLICAS Discentes: Ana Paula, Daniele e Ligia. Vias metabólicas são reações químicas encadeadas, sendo o produto de uma reação o substrato de outra reação, e assim por diante. O conjunto dessas reações químicas é chamado de metabolismo energético. VIAS METABÓLICAS Chama-se metabolismo ao conjunto de reações químicas que ocorrem nas células, e que lhe permitem manter-se viva, crescer e dividir-se. Classicamente, divide-se o metabolismo em: ● Catabolismo - obtenção de energia e poder redutor a partir dos nutrientes. ● Anabolismo - produção de novos componentes celulares, em processos que geralmente utilizam a energia e o poder redutor obtidos pelo catabolismo de nutrientes. METABOLISMO É um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. ATP- TRIFOSFATO DE ADENOSINA ATUAÇÃO DO ATP ATP estoca energia derivada de reações catabólicas e a libera mais tarde para dirigir reações anabólicas e realizar outro trabalho celular. MOEDA DE TROCA PARTICIPAÇÃO DA CREATINA NA SINTESE DE ATP PAPEL A creatina é um nutriente responsável pela produção de energia que serve as células musculares. APRESENTA-SE É uma reserva energética nas células musculares. Durante um exercício intenso, a sua quebra libera energia é usada para regenerar o trifosfato de adenosina. DEFINIÇÃO Nas formas livre (Cr) ou fosforilada (CP). ATUAÇÃO Quando fosforilada atua na refosforilação do ADP, mediante a enzima creatina quinase (CK), contribuindo para a manutenção dos níveis intracelulares de ATP. Principalmente utilizada no início do trabalho de contração muscular, em esforços de curta duração e alta intensidade. IMPORTANTES NUTRIÇÃO ESPORTIVA VIAS METABÓLICAS Também conhecida como via anaeróbia alatica, não precisa de oxigênio para fornecer energia e não produz lactato. Atua através da quebra da creatina fosfato pela enzima CK, e vai ceder um fosfato que vai re- sintetisar o ADP, tornando-o novamente em ATP. É uma via limitada porque na células tem baixo estoque de creatina fosfato. SISTEMA ATP-CP Não precisa de oxigênio, produz lactato. A glicólise anaeróbia envolve a desintegração incompleta de uma das substâncias alimentares, o carboidrato, em ácido lático. Pode ser utilizado dessa forma ou armazenado no fígado e nos músculos, como glicogênio. Mais complexa do que o sistema do fosfagênio (12 reações). É uma via metabólica utilizada por todas as células do corpo, onde se extrai parte da energia existente na molécula da glicose, dando origem a duas moléculas de lactato. SISTEMA GLICOLITICO Produção de energia pela queima dos substratos energéticos (CHO, PTN, LIP) com oxigênio, finalizando o processo pela formação de gás carbônico e água, com grande produção de energia. Produz bastante ATP quando comparada as outras, porém em velocidade mais lenta. A produção de ATP de forma aeróbia ocorre no interior das mitocôndrias SISTEMA AERÓBIO RESUMO DAS PRINCIPAIS VIAS METABOLICAS EM HUMANOS GLICOLISE Oxidação da glicose a fim de obter ATP. 01 FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Eliminação dos elétrons liberados na oxidação da glicose e do acetil-CoA. Grande parte da energia liberada neste processo pode ser armazenada na célula sob a forma de ATP. via das pentoses-fosfato - síntese de pentoses e obtenção de poder redutor para reações anabólicas. 05 CICLO DE KREBS 02 CICLO DA URÉIA Eliminação de NH4+ sob formas menos tóxicas. 03 Oxidação do acetil-CoA a fim de obter energia. 06 β-oxidação dos ácidos graxos Transformação de ácidos gordos em acetil-CoA, para posterior utilização pelo ciclo de Krebs. 04 GLICONEOGÊNESE Síntese de glicose a partir de moléculas mais pequenas, para posterior utilização pelo cérebro. http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/pentoses.htm CEREBRO Utiliza normalmente apenas glicose como fonte de energia. Armazena muito pouco glicogênio, pelo que necessita de um fornecimento constante de glicose. Em jejuns prolongados, adapta-se à utilização de corpos cetônicos. É sempre incapaz de utilizar ácidos gordos FÍGADO Uma das suas principais funções é manter o nível de glicose no sangue, através da gliconeogênese e da síntese e degradação do glicogênio. Realiza a síntese de corpos cetônicos em situações de abundância de acetil-CoA. Responsável pela síntese da ureia. PERFIS METABÓLICOS DOS ÓRGÃOS MAIS IMPORTANTES http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/gluconeog.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/glicogenio.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/glicogenio.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/glicogenio.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/glicogenio.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/glicogenio.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/glicogenio.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/beta-oxida.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm TECIDO ADIPOSO Sintetiza ácidos graxos e armazena-os sob a forma de triglicerídeo. Por ação do glucagon, hidrolisa triglicerídeo em glicerol e ácidos graxos, que libera para a corrente sanguínea em lipoproteínas. MUSCULOS Utiliza glicose, ácidos gordos, corpos cetônicos e aminoácidos como fonte de energia. Possui uma reserva de creatina fosfatada, um composto capaz de fosforilar ADP em ATP e assim produzir energia sem gasto de glicose. A quantidade de creatina presente no músculo é suficiente para cerca de 3-4 s de atividade. PERFIS METABÓLICOS DOS ÓRGÃOS MAIS IMPORTANTES http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/integracao.htm RIM Pode realizar a gliconeogênese e liberar glicose para a corrente sanguínea. Responsável pela excreção de eletrólitos, ureia, etc. A síntese de ureia, que ocorre no fígado, usa HCO3-, o que contribui para a descida do pH sanguíneo. Situações de acidose metabólica poderão portanto ser agravadas pela ação do ciclo da ureia. Nestas circunstâncias, o nitrogênio é eliminado pela ação conjunta do fígado e do rim: o excesso de azoto é primeiro incorporado em glutamina pela glutamina sintase. A glutaminase renal cliva então a glutamina em glutamato e NH3, que excreta imediatamente. Este processo permite a excreção de nitrogênio sem eliminar o ânion bicarbonato. PERFIS METABÓLICOS DOS ÓRGÃOS MAIS IMPORTANTES http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm BARBOSA, Kiriaque Barra Ferreira et al . Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios. Rev. Nutr., Campinas , v. 23, n. 4, p. 629-643, Aug. 2010 . CAMPBELL, M.K; FARRELL, S.O. Bioquímica, 5a Edição. Editora Thomson. 2008. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3a Edição. Editora Guanabara Koogan. 2007. NELSON, David L; COX, Michael M. Lehninger princípios de bioquímica. [Lehninger principles of biochemistry]. 4.ed. São Paulo: Sarvier, 2007. REFERÊNCIAS
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