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Sara Vitória Preparos cavitários Cl. I e II para amálgama – aula 3 Importante o amálgama é um material, que não tem adesão na parede do dente. É utilizado como um tratamento biomecânico da cárie e outras lesões dos tecidos duros do dente. Sua fixação, só se dá por meio de uma retenção friccional (comprimir o amálgama dentro da cavidade) com as paredes cavitarias; diferentemente da resina composta, que possui uma adesividade, se torna “uma só coisa” com o dente, por meio de uma reação química. Cavidades classe I - simples e composta Classe I: cavidades de cicatrículas e fissuras dos dentes posteriores e pré-molares, envolvendo as faces oclusais e oclusolinguais. Sara Vitória Instrumentais utilizados Para o preparo deve-se: - Ter total remoção do tecido cariado - As paredes da cavidade devem ser suportadas por dentina sadia - Conservar a maior quantidade de tecido sadio - Deixar as paredes planas e lisas e os ângulos internos arredondados - Deixar o preparo cavitário limpo e seco Simples – oclusal (tipo I) Técnica: - Primeiro demarca-se a forma do contorno, com um lápis nas bordas das vertentes das cúspides, respeitando as vertentes e a crista. Preparo classe I simples, na oclusal de um molar inferior Área da superfície do dente que vai ser incluída no preparo cavitário. Sara Vitória - Pega-se uma broca esférica (½ ou a 1), coloca-se no meio do sulco principal e começa-se os movimentos no sentido mesial e distal, acessando o esmalte. A broca deve entrar paralela ao longo eixo do dente, até 2 mm. - Deve-se preservar a crista marginal, que ajudam para distribuir as forças da mastigação. O preparo deve ser feito na inclinação certa para que os primas de esmaltes continuem sendo sustentados por dentina, visto que o esmalte sozinho é frágil e se quebra. - A parede pulpar deve ficar plana, as paredes internas arredondadas, com esmalte com suporte de dentina, Formato da parede pulpar (plana com os ângulos internos arredondados e com as paredes circundantes paralelas ou convergentes) e os primas de esmalte sustentados por dentina Sara Vitória devem-se haver preservação da crista marginal com suporte das cúspides. - O preparo deve ter a parede pulpar plana/regular, com os ângulos arredondados, as paredes circundantes (vestibular, lingual, mesial, distal) devem estar lisas e ligeiramente convergentes para a oclusal e o ângulo cavo-superficial deve ficar nítido. - O istmo (largura do preparo) deve ser ¼ do valor de x (ponta da cúspide vestibular com a ponta da cúspide lingual), para que o preparo seja retentivo. Ângulo cavo-superficial istmo Sara Vitória - O preparo deve ser mais profundo do que largo. - Não se deve deixar esmalte socavado, isto é, sem sustentação de dentina - O bisel (ângulo cavo-superficial: contorno da restauração, onde fica o limite da restauração do dente) deve ser nítido, uniforme e contínuo. Composta – oclusolingual Técnica: - Demarcação da forma de contorno - Deve-se manter a ponte de esmalte que une a cúspide mesiolingual e distolingual - Preserva-se as vertentes das cúspides e as cristas marginais - Entra-se com a broca (330 ou 331) e se inicia o controle da demarcação, começando a fazer o istmo pela oclusal, com a metade da ponta ativa. Preparo classe I composta, na oclusal e lingual de um molar inferior Sara Vitória - Mantem-se a crista marginal, as vertentes das cúspides, não se rompe a ponde de esmalte, as paredes pulpar devem ser planas, bisel nítido, arestas internas arredondas... - Preparo da caixa lingual: estende- se a parede da caixa oclusal até a região do sulco, rompendo a parede lingual. Com a parte lateral da broca, encosta-se no sulco, deixando-a paralela a face. - Arredonda-se o ângulo axio- pulpar, para acomodar o amalgama e virar fraturas futuras. - A profundidade deve ser maior que a largura; paredes reguladas/uniformes; acabamentos com enxadas e recortadores de margem... Sara Vitória Cavidades classe II Cavidade classe II: é aquela que envolve as faces medial e distal de dentes posteriores, isto é, as proximais de molares e pré-molares. Sara Vitória - Em pré molares entra-se com a broca um pouco inclinada. - Movimentos de pêndulo entre a vestibular e lingual. Extensão gengival na forma de contorno Movimentos pendulares da broca Parede vestibular e parede lingual da caixa proximal devem formar um ângulo reto (90°) com a superfície externa do dente, para ficar em direção aos prismas de esmalte Arredondamento correto Ângulo reto (errado) Sara Vitória Recortadores de margem e colher de dentina Sara Vitória Sara Vitória
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