Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS Departamento de F́ısica Experimento 6 - TROCA DE CALOR Aluno: Leonardo dos Santos Barroso - 21854231 Turma: FL02 MANAUS-AM 2019 Sumário 1 Fundamentação Teórica 3 2 Objetivo 3 2.1 Objetivos espećıficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3 Procedimento Experimental 4 3.1 Material Necessário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3.2 Experimento 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3.3 Experimento 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4 Resultados Discussões 5 4.1 Determinação da Capacidade Térmica do Caloŕımetro (C) . . . . . . . . . 5 4.2 Determinação do calor espećıfico do cilindro de ferro(c) . . . . . . . . . . . 6 5 Conclusão 7 6 Referências bibliográficas 7 1 Fundamentação Teórica Se dois sistemas de temperaturas diferentes são colocados em contato, depois de certo tempo eles estarão com a mesma temperatura. Em condições ideais de isolamento com o ambiente, o calor Q1 fornecido pelo sistema mais quente é igual ao calor Q2 recebido pelo sistema mais frio. Isto acontece porque, em um sistema que não entra e nem sai calor (sistema ideal), a soma algébrica das transferências de calor é zero. Este calor é função da massa m, do calor espećıfico c e da variação de temperatura ∆t de cada um dos sistema: Q = mc∆t. Então, imaginemos um sistema composto de água quente, água fria e caloŕımetro, a partir de nossa afirmação, podemos dizer que: Qáguaquente + Qáguafria + Qcaloŕımetro=0. Os caloŕımetros instrumentos usados para determinar o calor espećıfico das substâncias, não conseguem reproduzir essas condições ideais. Portanto, há necessidade de se calcular o seu equivalente em água (capacidade térmica c = mc), isto é, a quantidade de água que tem a mesma capacidade caloŕıfica do caloŕımetro 2 Objetivo Determinar o calor espećıfico de uma substância. 2.1 Objetivos espećıficos 1. Determinar a capacidade térmica do caloŕımetro 2. Determinar o calor espećıfico do Cilindro de Ferro. 3 3 Procedimento Experimental 3.1 Material Necessário • 1 caloŕımetro de 500ml • 1 termômetro • 1 béquer • 1 aquecedor de imersão • 1 haste de madeira • 1 balança • 1 cilindro de ferro Figura 1: Montagem do Experimento. 3.2 Experimento 1 1. Colocamos 200g de água no caloŕımetro e anotamos o valor da temperatura. 2. Medimos 200g de água fria em um béquer com a ajuda de uma balança de precisão. 3.Aquecemos a água que estava dentro do caloŕımetro até uma temperatura entre 70o e 80o. E por fim anotamos o valor da temperatura inicial. 4. Colocamos a água fria no caloŕımetro e, sempre agitando a mistura com uma haste de madeira, anotamos a tempe- ratura de equiĺıbrio. Essa operação não foi muito demorada para que as perdas de calor para o ambiente fossem minimizadas. 3.3 Experimento 2 1.Derramamos a água do caloŕımetro e o deixamos esfriar por uns 10 minutos. 2. Enquanto esperávamos, determinamos a massa do cilindro de ferro e o mergulhamos em um béquer com água e ligamos o aquecedor até que a água entrasse em ebulição. 3. Colocamos 200g de água fria no caloŕımetro e anotamos a sua temperatura inicial. 4. Retiramos o cilindro de ferro da água fervente e colocamos no caloŕımetro. Sempre agitando, esperamos e anotamos a sua temperatura e equiĺıbrio térmico. 4 4 Resultados Discussões 4.1 Determinação da Capacidade Térmica do Caloŕımetro (C) Tabela 1: Medidas aferidas no Laboratório de F́ısica Geral 2 sobre o experimento 1, que relaciona a quantidade de calor, massa e temperatura inicial e final dos estados da água e do caloŕımetro. Quantidade de Calor (J) Massa (g) Temperatura inicial (oC) Temperatura final (oC) Q1 (água fria) 200 26,9 47,4 Q2 (água quente) 200 74,4 47,4 Q3 (caloŕımetro) 0 26,9 47,4 No dia do experimento, tinhamos que a quantidade de calor da água fria Q1, a quan- tidade de calor da água quente Q2 e a quantidade de calor do caloŕımetro Q3 e assim podemos dizer que formavam um sistema onde não entrava e nem saia calor. Com isso te- mos que para encontrar o valor da capacidade térmica do caloŕımetro (C), devemos somar algebricamente a quantidade de calor da água fria, da água quente e a do caloŕımetro e por fim igualar a zero. Porém nessas condições os caloŕımetros não equipamentos apropriados para se calcular o calor especifico das substâncias (c). Sendo assim há a necessidade de se calcular o sei equivalente em água, ou seja, a capacidade térmica (C = mc). Sabendo que m = 200g e c água = 1, 00cal/goC, ambos valores constantes, Além de que, ∆T1 = 47, 4 oC − 26, 9oC = 20, 5oC; ∆T2 = 47, 4oC − 74, 4oC = −27oC ; ∆T3 = 47, 4 oC − 26, 9oC = 20, 5oC. logo: Q1 + Q2 + Q3 = 0 m c água ∆T1 + m c água ∆T2 + m c caloŕımetro ∆T3 = 0 m c água ∆T1 + m c água ∆T2 + m C m ∆T3 = 0 m c água ∆T1 + m c água ∆T2 + C ∆T3 = 0 −C ∆T3 = m c água ∆T1 + m c água ∆T2 −C ∆T3 = m c água (∆T1 + ∆T2) C = −m c água(∆T1 + ∆T2) ∆T3 C = −(200g)(1, 00cal/g oC)(20, 5oC − 27, 0oC (20, 5oC) C = 63, 4cal/oC 5 4.2 Determinação do calor espećıfico do cilindro de ferro(c) Tabela 2: Medidas aferidas no Laboratório de F́ısica Geral 2 sobre o experimento 2, que relaciona a quantidade de calor, massa e temperatura inicial e final dos estados da água quente, caloŕımetro e cilindro de ferro. Quantidade de Calor (J) Massa (g) Temperatura inicial (oC) Temperatura final (oC) Q1 (água fria) 200 26,8 29,8 Q2 (água quente) 0 26,8 29,8 Q3 (Ferro) 92,6 97,5 29,8 Um pouco análogo ao item 4.1 do experimento troca de calor, podemos observar que o experimento dois , tratava-se também de um caso de sistema ideal, ou seja, não cedia nem ganhava calor em relação às suas vizinhanças, com isso podemos encontrar o calor espećıfico do ferro (c), apenas somando algebricamente a quantidade de calor da água quente Q1, a quantidade de calor do caloŕımetro Q2 e a quantidade de calor do ferro Q3. Cabe ainda destacar que a quantidade de calor do caloŕımetro Q2 é igual a Q = C(Tf−Ti). Sabemos a priori que m = 200g e c água = 1, 00cal/g.oC ; m ferro = 92, 6g, além de que ∆T1 = 29, 8 oC − 26, 8oC = 3oC ; ∆T2 = 29, 8oC − 26, 8oC = 3oC ; ∆T3 = 29, 8oC − 97, 5oC = −67, 7oC. Logo: Q1 + Q2 + Q3 = 0 m c água ∆T1 + C∆T2 + m ferro c ferro ∆T3 = 0 −m ferro c ferro ∆T3 = m c água ∆T1 + C ∆T2 c ferro = −m c água (∆T1 + C ∆T2) m ferro ∆T3 c ferro = −(200g)(1, 00cal/g oC)(3oC) + (63, 4cal/oC)(3oC) (92, 6g)(−67, 7oC) c ferro = 0, 12cal/goC Podem ser tomadas várias providências para que o resultado obtido seja mais preciso, algumas delas são a rapidez para depositar a água quente para que a mesma não perca muito calor para ambiente, um caloŕımetro que se aproxime do ideal e um termômetro preciso. 6 5 Conclusão Com o prinćıpio que a soma dos calores internos recebidos e cedidos é igual a zero. Calculamos a capacitância térmica do caloŕımetro, já que o caloŕımetro é um dispositivo semelhante a uma garrafa térmica, havendo perda de calor para o ambiente, podendo ocor- rer erros por este motivo. Colocamos água na temperatura do ambiente no caloŕımetro depois colocamos a mesma quantidade de água porém quente no caloŕımetro e após isso misturamos a água dentro e anotamos a sua nova temperatura, Se dois sistemas de tempe- ratura diferentes são colocados em contato, depois de um certo tempo eles vão estar com a mesma temperatura, porém em condições ideais de isolamento com o ambiente, o calor Q1 fornecido pelo sistema mais quente é igual ao calor Q2 recebido pelo calor frio. Com os dados obtidos chegamos ao cálculo da capacidade térmica do caloŕımetro C é apro- ximado de 63, 4cal/oC. Em seguida repetimos o mesmo processo para encontrar o calor espećıfico de um cilindro de ferro, porém com uma diferença, já possúımos a capacidade térmica do caloŕımetro paracalcular o calor espećıfico do ferro que foi aproximadamente 0, 12cal/goC. 6 Referências bibliográficas [1] GUSMÃO, M., et al. Manual de F́ısica II, 3a ed., 2013. [2] HALLIDAY, DAVID; ROBERT RESNICK; KENNETH S. KRANE, Physics v. 2 (em inglês), 2001. [3] LAKATOS, EVA, Fundamentos de Metodologia cient́ıfica. 7o Edição. São Paulo. Atlas, 2010. [4] SEVERINO, ANTÔNIO, Metodologia do Trabalho Cient́ıfico. 23o Edição. São Paulo.Cortez, 2007. 7
Compartilhar