Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade 2 Curso Administração NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL E RELAÇÕES MULTICULTURAIS Pergunta 1 Segundo OLIVEIRA, “diversas abordagens teóricas têm buscado explicar por que uma empresa internacionaliza suas atividades. Por internacionalização considera-se a obtenção de parte ou totalidade do faturamento a partir de operações internacionais, seja pela exportação, pelo licenciamento, com alianças estratégicas, aquisições de empresas em outros países ou construção de subsidiárias próprias. Do ponto de vista dos pa ses em desenvolvimento, este um tema que deve assumir papel cada ve mais relevante no ambiente de negócios, na medida em que parece haver grande potencial não realizado de internacionalização por parte de empresas oriundas de importantes economias emergentes como Índia, M xico e Brasil.” Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 95. Entre os motivos que levam as empresas a se internacionalizar, temos: I. Buscar novos mercados, oportunidades cuja demanda não foi atendida. II. Situação de saturação no mercado doméstico. III. Adquirir competências tecnológicas em países que possuem melhores vantagens comparativas nessa questão. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I e II, apenas. Resposta Correta: I e II, apenas. Feedback da resposta: Resposta certa. Exato, a questão de competências tecnológicas está ligada a possibilidade que a empresa a se internacionalizar tem de oferecer produtos e serviços com pouquíssima concorrência dado ser essa uma vantagem da empresa multinacional. Pergunta 2 Conforme OLIVEIRA, na “d cada de 1990, houve importante discussão sobre a dimensão trabalhista, sindical e social do comércio internacional e dos processos de integração econômica regional. O artigo “A busca de padrões de direitos trabalhistas no comércio internacional: a cláusula social”, de John D. French (1996), por exemplo, discutia como as propostas sindicais de cláusula social foram sendo incorporadas no discurso internacional e termos como dumping social ou déficit social passaram a ser adotados comumente pelos agentes e representantes em fóruns internacionais como GATT, OMC, OIT, entre outros. De outro lado, os países emergentes ou em desenvolvimento revelavam preocupações com tais “cláusulas” por restringirem suas vantagens comparativas de baixos custos sociais do trabalho, entre outras questões. Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 128. Sobre o termo em destaque, observe as seguintes assertivas: I.Os países deveriam produzir quaisquer tipos de bens, devendo desenvolver estratégias para incrementar suas vantagens comparativas. II. Considerando as idéias de David Ricardo, um país deveria focar seus esforços produtivos nos produtos que tiver melhores vantagens comparativas, ainda que tenha melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens. III. As nações deveriam fazer escolhas sobre o que produzir baseados no custo de oportunidade. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: II e III. Resposta Correta: II e III. Feedback da resposta: Resposta certa. Muito bem, pelas idéias de Adam Smith e David Ricardo, os países deveriam se focar na produção dos bens e serviços que tiver as melhores vantagens comparativas, ainda que tenha melhores vantagens comparativas na produção de todos os bens. Pergunta 3 Vejam a reportagem: Cristina Kirchner assina expropriação da petrolífera YPF Presidente anunciou em 16 de abril que enviaria lei ao Congresso. 'Quando o mundo andava bem, empresas se alinhavam com o país', disse. 04/05/2012 19h23 - Atualizado em 04/05/2012 19h32 A presidente argentina Cristina Kirchner promulgou nesta sexta-feira (4), a lei que nacionaliza os 51% da YPF e da YPF Gás pertencentes à companhia espanhola Repsol. Em discurso em cadeia nacional, a presidente disse que a empresa não estava de acordo com os interesses do país. Na segunda-feira, a lei será publicada no Diário Oficial. Para assinar o projeto que o governo enviou ao Congresso Nacional, a presidente argentina realizou um evento no Salão das Mulheres da Casa Rosada em que discursou por cerca de uma hora. "Pelo menos quando o mundo andava bem, as empresas andavam alinhadas com os interesses dos seus países. Não se pode confundir política partidária com a política de um país, por isso é preciso uma YPF alinhada com os interesses do nosso país", disse ela no discurso. "Quiseram colocar na cabeça dos argentinos que uma empresa pode ser contrária aos interesses do país. Não se trata de uma commodity, mas um insumo básico para toda a economia argentina", disse ela. Ela afirmou também que é preciso ter um horizonte de certeza e previsão dos investimentos e disse que, para fornecer insumos e produtos, as empresas terão de se alinhar aos empresários argentinos e ajudar a desenvolver as empresas. "Não me incomoda que empresários ganhem dinheiro, mas esse ganho tem de estar em linha com a sustentabilidade e os investimentos." Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/05/cristina-kirchner- assina-expropriacao-da-petrolifera-ypf-diz-agencia.html acessado em 23/04/2019 às 14:32 A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O resultado de um processo de expropriação como verificado no texto sempre provocará nos investidores internacionais um sentimento de desconfiança o que impactará negativamente na economia desses países. PORQUE II. O processo de expropriação é uma forma de intromissão do governo local na propriedade privada. Sempre com o argumento que “a empresa pertence ao povo”, os governos simplesmente tomam posse da empresa expropriada sendo que, ao menos em teoria, o governo local daria uma compensação financeira para o grupo que viu seu bem ser expropriado. Interessante notar que isso não acontece comumente e o resultado é o afastamento dos investidores. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Feedback da resposta: Resposta certa. Realmente o processo de expropriação faz aumentar a percepção de risco país para os investidores e isso fará com que os investidores internacionais pensem com cuidado em aportar recursos em países com esse histórico. Pergunta 4 É de conhecimento geral que a diversidade cultural pode acarretar em consideráveis impactos na gestão internacional quando as diferenças de cultura não são bem gerenciadas. Qual das alternativas corresponde ao gerenciamento de diferenças culturais de http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/05/cristina-kirchner-assina-expropriacao-da-petrolifera-ypf-diz-agencia.html http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/05/cristina-kirchner-assina-expropriacao-da-petrolifera-ypf-diz-agencia.html negócios internacionais? Resposta Selecionada: Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação. Resposta Correta: Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação. Feedback da resposta: Resposta correta. Cada cultura tem suas peculiaridades que influenciam diretamente na condução dos negócios, padrões éticos e rituais de negociação diferem substancialmente de um país para outro.Pergunta 5 Leiam a reportagem: Cresce a necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras Uma ampla pesquisa sobre internacionalização de empresas, apresentada em Junho de 2017 pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil), teve como objetivo identificar as expectativas e intenções da expansão internacional de 229 empresas nacionais. O estudo apontou os Estados Unidos como destino preferido em se internacionalizar para 68% das empresas entrevistadas, seguido por Colômbia (23,4%), México (21,3%), Argentina (17,7%) e Emirados Árabes Unidos (15,6%). As razões que motivam a internacionalização das empresas apontadas na pesquisa são o aumento nas vendas (72,7%), a diversificação de riscos (65,3%) e a proteção em relação à volatilidade do mercado doméstico (61,3%). A necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras é destaque no cenário de empreendedorismo. O Professor do Núcleo de Pesquisa em Negócios Internacionais (Nupin) da Puc-Rio, Henrique Pacheco, em entrevista concedida ao Portal PME NEWS na edição de setembro, que faz referência ao tema, sinaliza algumas limitações relacionadas com a internacionalização, principalmente no que tange as pequenas e m dias empresas. “Observamos algumas limitações características das pequenas e médias empresas brasileiras. Existe uma carência grande de profissionais com competências gerenciais para as operações internacionais. De fato, as escolas de negócios no Brasil não têm a tradição de oferecer treinamento para a administração internacional. Felizmente isso está mudando. É possível perceber também que, nas PMEs brasileiras, o processo de internacionalização concentra-se ou no próprio fundador da empresa ou em “homens de confiança” e normalmente ambos têm pouqu ssimo tempo dispon vel para se dedicar às atividades internacionais e, consequentemente, o processo tende a ser mais lento”. Não basta ter know how comercial interno. É preciso mais para crescer internacionalmente, enfati a Pacheco. “A internacionali ação de uma empresa ultrapassa a simples comercialização de produtos e serviços através das fronteiras nacionais. O grande desafio de uma empresa que quer se expandir internacionalmente é encontrar os parceiros chave que possam fornecer os recursos, as soluções e o conhecimento necessário para a sua atuação internacional”. E complementa sobre o papel da estrat gia e da gestão para o sucesso. “Uma empresa com cultura exportadora não é aquela que possui departamento de exportação ou que tem um funcionário dedicado ao mercado externo, mas sim a que entende que seu sucesso depende da integração e coordenação de todas as áreas dentro da empresa: finanças, marketing, produção, logística, administração, etc. Todos devem conversar entre si e compartilhar objetivos em comum. Dessa forma é possível criar as condições necessárias para uma implementação bem-sucedida e coordenada da estratégia internacional”. Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela- internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ acessado em 23/04//2019 às 15:04 Dentre os motivos considerados para a internacionalização nos países pesquisados, são observáveis: Resposta Selecionada: Aumento das vendas e o gerenciamento de riscos. Resposta Correta: Aumento das vendas e o gerenciamento de riscos. Feedback da resposta: Resposta certa: Isso mesmo: O texto deixa claro o aumento de vendas mas perceba que a diversificação e a busca de proteção contra a volatilidade dos mercados locais são meios de gerenciamento de riscos. Pergunta 6 O QUE SÃO, AFINAL, VANTAGENS COMPARATIVAS A discussão sobre a sobretaxa do leite em pó trouxe de volta o debate sobre um princípio econômico pouco compreendido O recente episódio envolvendo a sobretaxa do leite em pó importado trouxe de volta a discussão sobre protecionismo e barreiras alfandegárias, bem como um princípio econômico muito mencionado, mas pouco compreendido. O princípio econômico das vantagens comparativas é bastante contra-intuitivo. Explicá-lo a quem não conhece outros conceitos econômicos básicos às ve es muito complicado. Em seu ensaio “A Dif cil Ideia de Ricardo‟, Paul Krugman, assim se refere a ele: “A ideia de Ricardo verdadeiramente, loucamente, profundamente difícil. Mas também é absolutamente verdadeira, imensamente sofisticada – e extremamente relevante para o mundo moderno.” Essa introdução, portanto, um pedido de desculpa antecipado, caso eu não logre êxito em minha empreitada. (risos) Mas vamos ao que importa. Diz-se que alguém tem uma vantagem comparativa em produzir algo, se puder produzi-la a um „custo de oportunidade‟ (guardem essa expressão) menor que o de outra pessoa. Ter uma vantagem comparativa, por conseguinte, não é o mesmo que ser o melhor em alguma coisa. Na verdade, alguém pode ter muito pouca habilidade em fazer algo, mas ainda assim ter uma vantagem comparativa em fazê-lo! Como isso é possível? Primeiro, acho que é preciso demonstrar a diferença entre vantagem comparativa e absoluta, cuja confusão acaba tornando o aprendizado mais difícil ainda do que já é. Muita gente cita a passagem das estufas de Adam Smith como exemplo de vantagem comparativa, quando, na verdade, aquele é um exemplo clássico de vantagem absoluta. Smith escreveu (em „A Rique a das Nações‟) que seria poss vel produ ir bons vinhos em sua Escócia natal. Com a ajuda de estufas aquecidas, canteiros e irrigação artificiais seria possível produzir uvas de boa qualidade e, com elas, bons vinhos. Só havia um detalhe: seu custo seria cerca de 30 vezes o custo da aquisição de vinhos da mesma qualidade produzidos em outros países. Ao defender o comércio https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela-internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela-internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ internacional e a ausência de barreiras alfandegárias, Smith afirmava que, se um país estrangeiro pode nos vender uma mercadoria mais barata do que nos custaria para produzi-la em casa, é óbvio que o melhor a fazer é comprá-la dele, usando, em troca, parte da produção da nossa própria indústria. “Os portugueses podem produ ir tecidos”, di ia Adam Smith, “mas são muito mais eficientes na produção de vinhos; ao passo que os ingleses poderiam produzir vinhos, mas são melhores fabricantes de tecidos.” A conclusão lógica (e óbvia) de Smith que seria melhor para ambos os países concentrarem-se em suas respectivas especialidades e importar os produtos que os outros fazem melhor. Até aí, nada demais. Se eu sou melhor do que você em algo e você é melhor do que eu em outra coisa, nada mais natural que troquemos nossos produtos ou serviços. Fonte: https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens- comparativas/ acessado em 23/04/2019 às 10:40 Considere a seguinte tabela que mostra o modelo de Adam Smitth sobre a relação de produção e horas gastas de vinhos e tecidos em Portugal e Inglaterra em um contexto de economia liberal. Bens Tecido Vinho Países Inglaterra 90 120 Portugal 100 80 Fonte: Tripoli, Angela Cristina K. p.54 Considerando a leitura realizada na tabela, é possível constatar que: I. Portugal possui melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens. II. Considerando a teoria das vantagens comparativas, Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal e este, por sua vez, comercializar vinho. III. A Inglaterra é relativamente mais eficiente do que Portugal na produção de tecidos comparando com a produção de vinho É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I e II, apenas. Resposta Correta: I e II, apenas. Feedback da resposta: Respostacerta. Exato, a Inglaterra não é mais eficiente na produção de nenhum dos dois bens em relação a Portugal. Pergunta 7 Acrônimo bastante usado por autores que tratam de negociações, a BATNA (sigla em idioma inglês para Best Alternative To a Negotiate Agreement ), que também é conhecido na língua portuguesa como MAANA (Melhor Alternativa À Negociação https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens-comparativas/ https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens-comparativas/ de um acordo), deve ser buscada antes de se fechar um acordo. Dentre os itens abaixo assinale aquele que corresponde aos conceitos para se obter a BATNA/MAANA? Resposta Selecionada: Quanto mais o negociador puder aprender sobre a BATNA da contraparte, mais preparado estará para a negociação. Resposta Correta: Quanto mais o negociador puder aprender sobre a BATNA da contraparte, mais preparado estará para a negociação. Feedback da resposta: Resposta correta. Tal conceito auxilia a obtenção da BATNA, evitando o fechamento de acordos desfavoráveis à organização. Pergunta 8 O comportamento de um indivíduo é influenciado pelas diversas camadas da cultura, devendo os gestores de negócios internacionais ter a obrigação de entender cada camada da cultura dos mercados onde querem atuar para ter sucesso no novo mercado. Dentre as listadas abaixo, assinale a camada da cultura incompatível com os estudos do gestor internacional? Resposta Selecionada: Cultura Revolucionária Mundial. Resposta Correta: Cultura Revolucionária Mundial. Feedback da resposta: Resposta correta. O gestor internacional deve ater-se ao estudo da cultura do país em que pretende fazer negócios. Estudos como o apontado, de caráter mundial e da área diversa da negociação internacional, são de pouca relevância para o sucesso em um novo mercado. Pergunta 9 Negociações internacionais exigem tolerância e empatia e não estereotipar a outra parte de forma negativa, fruto dessa complexidade tais negociações devem ser conduzidas em parte com várias fases para mitigar diferenças interculturais. Segundo Hollensen (2007), a negociação intercultural deve ser conduzida em sete distintas fases. Dentre as listadas abaixo qual fase pode ser desconsiderada dentre as fases importantes à negociação intercultural: Resposta Selecionada: Distinção do status quo de cada participante. Resposta Correta: Divulgação do produto no país de origem da organização. Feedback da resposta: Resposta Incorreta. Hollensen define essa fase como uma fase importante para a condução de negociação intercultural. Pergunta 10 Ao estudarmos o quadro comparativo ao fim de nossa unidade percebemos que, por vezes, pode ocorrer que atores como a sociedade, as organizações e o mundo tenham posicionamentos distintos em relação a temas caros como o meio-ambiente e direitos humanos, dentre outros. Assinale a alternativa que representa posicionamentos de atores descritos em nossa unidade? Resposta Selecionada: A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras Resposta Correta: A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras Feedback da resposta: Resposta correta. A responsabilidade social é item cada vez mais presente na cultura organizacional e é fundamental para a imagem das empresas.
Compartilhar