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Administração de Medicamentos

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Rafael Augusto @rafael.augustor 
As vias de administração são variadas, podendo ser 
classificadas entre: 
• Sistêmica: 
→ Enteral: via oral, sublingual e retal 
→ Parenteral: via IV, subcutânea e IM 
• Local: 
→ Tópica: via nasal e via epidérmica 
 
VIA ORAL (VO) 
→ Deglutição do medicamento: íntegro ou 
mastigável, com ou sem líquido 
→ Formas: comprimidos =, cápsulas, gotas e 
líquidos 
→ Vantagens: segurança e economia 
→ Desvantagens: patologia do sistema 
digestivo, absorção e adesão do paciente 
Via sublingual 
Objetivo: ação rápida pela absorção por vasos 
sanguíneos, não há primeira passagem pelo 
fígado (drena direto da boca para a veia cava) 
Formas: comprimidos ou gotas 
Cada injeção possui o tipo de seringa e agulha 
específico para cada etapa do processo. 
 
O tamanho das agulhas segue um padrão de 
cores internacional para haver uma 
padronização da prática hospitalar. Sua escolha é 
baseada na idade do paciente, espessura do 
tecido subcutâneo e a solubilidade da droga a ser 
injetada. Além disso, há o tamanho de seringa 
adequado a cada tipo de injeção, sendo levado 
em conta sua capacidade 
 
 
 
Estruturas da 
agulha 
 
 
Via Intramuscular (IM) 
Tipos: soluções aquosas, oleosas, absorção 
rápida ou de depósito 
Vantagens: adequada para volumes moderados, 
aplicação única ou com intervalos mais longos, 
sem passagem pelo trato gastrointestinal e 
fígado 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
Desvantagens: dor local, risco de necrose, 
contraindicada durante o uso de anticoagulantes 
e depende de local com profissional da saúde 
para realizar a aplicação 
Quando aplicada no braço, sua localização é no 
deltoide e para achar a posição exata deve-se 
localizar o acrômio e distar duas falanges dele. 
Nessa região o máximo a ser aplicado é 1mL. 
 
Quando na região da coxa, a aplicação ocorre no 
músculo vasto lateral. Para isso o paciente deve 
estar sentado na vertical ou em decúbito dorsal. 
Entre o trocânter maior e a patela divide-se a 
região em três partes e é aplicada na porção 
medial. Nessa parte do corpo aplica-se apenas 
de 0,5 a 1 mL em bebês e 4 mL em adultos. 
 
 
Quando na região do glúteo, é aplicada no 
músculo dorso glúteo. Divide-se a região de um 
glúteo em 4 quadrantes e aplica no superior 
lateral ao plano mediano (no superior medial 
está o nervo ciático). Nessa região p máximo 
possível a ser aplicado são 4 mL.
 
NA aplicação ventro Glútea ou de Hochestetter, 
acha-se a região com o dedo indicador na 
espinha ilíaca anterior superior e o médio na 
crista ilíaca. A região entre eles é a de aplicação. 
Nessa região a dosagem máxima é de 4 mL. 
Via Intradérmica 
É uma via restrita 
Injeção de pequenos volumes (0,1 a 0,5 mL) 
Usadas em reações de hipersensibilidade 
Provas de PPD, provas alérgicas e aplicação de 
vacinas como a BCG 
Local mais apropriado: face anterior do 
antebraço, pois possui menos pelos, menos 
pigmentação, menos vascularização e fácil 
acesso 
 
Via Subcutânea 
Vantagens: adequada para substâncias pouco 
solúveis, implantes de liberação lenta, além de 
permitir a autoadministração. 
Desvantagens: inadequada para grandes 
volumes, substâncias irritantes que podem 
causar dor ou necrose 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
Tipos: soluções aquosas de absorção rápida ou 
preparações de depósito com absorção lenta 
 
Punção Venosa Periférica 
É a técnica da introdução de uma agulha ou 
cateter em uma veia a fim de acessar o sistema 
venoso para ou recolher sangue ou injetar uma 
droga. AS veias desse procedimento são as 
periféricas, sendo veias periféricas qualquer veia 
que esteja presente em um membro. 
Os principais instrumentos utilizados nessa 
técnica são o scalp e o jelco, tendo cada um sua 
especificidade 
O scalp deve ser 
utilizado para 
administração 
imediata de 
medicação, onde 
não há 
necessidade de se 
manter o acesso 
no paciente 
 
o jelco 
(cateter) deve 
ser empregado 
para utilização 
intermitente 
de fluídos, 
onde há a 
necessidade de 
se manter o 
acesso no 
paciente por 
um período 
prolongado. 
Principais veias de acesso periférico 
 
 
Procedimento com scalp – utilização de luva de 
procedimento 
Primeiro é preciso realizar a dilatação da veia do 
paciente e para isso é preciso manter o membro 
mais baixo que o coração e utilizar um garrote. O 
garrote deve colocado 5 dedos mais proximal do 
que o local de punção e não deve ser muito 
apertado para assim evitar isquemia. 
 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
Além disso, existem outras técnicas que 
possibilitam a dilatação venosa como pedir para 
o paciente abrir e fechar a mão repetidas vezes, 
bater levemente sobre a veia algumas vezes, 
massagear de proximal para distal a veia em 
questão e colocar compressa quente sobre o 
membro. 
Após isso, com o local da punção escolhido é 
realizado a assepsia da região com álcool. Nisso, 
fixa-se a pele e a veia com a mão não dominante 
e com a dominante insere-se a agulha no 
paciente. 
 
A aplicação da agulha deve ser com o bisel para 
cima em um ângulo de 10° a 30° da pele. Após 
penetrar o sangue sairá e deve-se penetrar mais 
2mm para garantir que está dentro da veia. 
Assim que tiver certeza deve-se afrouxar ou 
soltar o garrote. 
Procedimento com Jelco (cateter) – utilização de 
luva de procedimento 
É idêntico ao scalp até a parte da higienização. A 
diferença é que toda a parte plástica é 
introduzida na veia e após total inserção é 
removida a agulha metálica. Nesse momento 
comprime-se a veia puncionada para evitar 
retorno sanguíneo pelo acesso e na saída do 
cateter conecta-se o equipo.

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