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TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO

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Prévia do material em texto

Usuário EVERTON SOARES MAGALHAES 
Curso POS1016 TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO PG1659211 - 202112.ead-15538.01 
Teste Teste Final (N2) 
Iniciado 19/05/21 07:43 
Enviado 26/05/21 17:42 
Status Completada 
Resultado da tentativa 6 em 10 pontos 
Tempo decorrido 177 horas, 58 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários 
 Pergunta 1 
0 em 1 pontos 
 A empresa Maria Bonita contratou Thaís como recepcionista, sob contrato de experiência de 50 dias. Ao término do período, 
dispensou-a. Um ano e meio após, Thaís comprovou à empresa que estava grávida na data do término do contrato de trabalho, 
mas que não sabia, somente tendo confirmação da gravidez dois meses após a rescisão. 
A respeito da estabilidade e das interrupções do contrato de trabalho, analise as afirmativas a seguir e assinale V 
para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). 
I. ( ) Thaís faz jus aos salários e aos outros direitos desde a dispensa até o término da estabilidade, porque o seu 
desconhecimento da gravidez na data da rescisão jamais excluirá a responsabilidade do empregador. 
II. ( ) Inexiste estabilidade provisória no emprego, uma vez que a gravidez aconteceu durante o contrato de experiência, que é 
um dos tipos de contrato por prazo determinado. 
III. ( ) A empresa deverá pagar apenas os salários e os outros direitos relacionados à licença-maternidade, para proteger o 
direito do nascituro, pois Thaís apenas comunicou à empresa depois do fim do prazo da estabilidade. 
IV. ( ) A empresa deverá pagar os salários e todos os direitos desde a dispensa até o fim do período estabilitário, posto que a 
garantia de emprego à gestante desautoriza a reintegração, em face da ação trabalhista depois do tempo da estabilidade. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
Resposta Selecionada: 
 
V, V, V, V. 
 
 
 
Resposta Correta: 
 
V, F, F, V. 
Comentário 
da resposta: 
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois a gravidez (ainda que seja de desconhecimento da 
gestante) gera estabilidade no emprego (desde a concepção) independentemente do prazo do contrato, se 
determinado (contrato de experiência) ou indeterminado. Esses direitos são garantidos, ainda que a empregada 
comunique sua gravidez à empresa após o fim da estabilidade gestante. De acordo com Súmula 244, Tribunal 
Superior do Trabalho. 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n° 244. Gestante. Estabilidade Provisória (redação do item III 
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 
27.09.2012. Disponível 
em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.html#SUM-244. Acesso em: 
28 abr. 2020. 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 Tobias é assistente administrativo de uma empresa de biscoito que registrou sua CTPS com o valor de R$ 2.000,00 por mês 
para 44 horas semanais. Porém, informalmente, ele recebe R$ 1.000,00 a mais todos os meses. A empresa procede assim para 
evitar aumento da carga tributária. Ele ainda labora 60 horas por semana, e não recebe nenhum pagamento pelo serviço 
extraordinário. 
A respeito dos Princípios do Direito do Trabalho, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e 
F para a(s) Falsa(s). 
I. ( ) O simples documento firmado, no momento da admissão ao emprego, renunciando aos direitos trabalhistas, tem plena 
validade, desde que na presença de duas testemunhas. 
II. ( ) Para o Direito do Trabalho, a verdade contida na forma prevalece sobre a realidade dos fatos. Sendo assim, prevalecerá o 
 
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.html#SUM-244
que está posto na CTPS de Tobias. 
III. ( ) O princípio da primazia da realidade afirma que os fatos reais prevalecem sobre a realidade formal (documental). Assim, 
uma prova testemunhal dos fatos, por exemplo, pode prevalecer sobre o que está posto na CTPS. 
IV. ( ) O recebimento de um valor fixo mensal além do salário para englobar todas as horas extras do mês chama-se salário 
complessivo, e é vedado no Direito do Trabalho. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
Resposta Selecionada: 
 
F, F, V, V. 
Resposta Correta: 
 
F, F, V, V. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. A alternativa está correta, pois o Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhistas veda 
que esses direitos sejam renunciados pelo empregado, só se admitindo a sua transação e desde que seja de 
mútuo consentimento entre as partes e que não cause prejuízos diretos ou indiretos ao trabalhador. O Princípio 
da Primazia da Realidade determina que a verdade real sempre prevalecerá sobre a verdade formal 
(documental). O salário complessivo é veementemente proibido pela legislação trabalhista. De acordo com o 
Artigo 468, CLT e a Súmula 91, Tribunal Superior do Trabalho. 
 
BRASIL. Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial 
da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 28 abr. 2020. 
 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 91. Salário complessivo (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 
e 21.11.2003. Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender 
englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. Diário do Judiciário. Disponível 
em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_51_100.html#SUM-91. Acesso em: 
28 abr. 2020. 
 
 
 Pergunta 3 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_51_100.html#SUM-91
1 em 1 pontos 
 Mariângela trabalha como caixa para o Supermercado Feliz, e, recentemente, aposentou-se por invalidez. Por causa disso, a 
empresa cancelou seu plano de saúde. Ela, muito preocupada, procurou o RH da empresa, que confirmou o cancelamento. Ela 
procura um advogado trabalhista. 
Considerando as suspensões do contrato de trabalho, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. A empresa atuou corretamente, uma vez que a aposentadoria por invalidez rompe o contrato laboral. 
II. A empresa se equivocou, uma vez que o plano de saúde deve ser mantido nesse tipo de suspensão contratual. 
III. A razão por que a empresa deve continuar com o plano de saúde da empregada ativo é o fato de ser o momento de vida que 
ela certamente mais precisará utilizá-lo. 
IV. A empresa tem a obrigação de manter o plano por 12 meses, prazo que terminará a estabilidade de Mariângela. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: 
 
II e III, apenas. 
Resposta Correta: 
 
II e III, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. A alternativa está correta, pois a aposentadoria por invalidez não rompe o contrato laboral. 
Apenas o suspende. Assim, o plano de saúde deve ser mantido durante a suspensão do contrato de trabalho. A 
razão se pauta no fato de que a empregada necessitará usá-lo em função de seu estado de saúde mais 
debilitado. Contudo, a obrigatoriedade da empresa em manter o plano de saúde não se restringe a apenas 12 
meses. Obriga-se a todo o prazo que a empregada estiver sob aposentadoria por invalidez. A sua estabilidade só 
termina 12 meses após o fim da suspensão. De acordo com a Súmula 440, Tribunal Superior do Trabalho e o 
Artigo 118 da Lei 8.213/1991 c/c Artigo 475 da CLT. 
 
 
 
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário 
Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 28 abr. 
2020. 
BRASIL. Lei. nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá 
outras providências. Diário Oficial da União. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em: 28 abr. 2020. 
 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho.Súmula 440. Auxílio-Doença Acidentário. Aposentadoria por Invalidez. 
Suspensão do Contrato de Trabalho. Reconhecimento do Direito à Manutenção de Plano de Saúde ou Dde 
assistência médica - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012. Assegura-se o direito à 
manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecidos pela empresa ao empregado, não obstante 
suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por 
invalidez. Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. Disponível 
em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-440. Acesso em: 
28 abr. 2020. 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 Eduardo foi contratado para laborar na Instituição de Beneficência “Rede de Apoio aos familiares de pessoas portadoras da 
Covid-19” como psicólogo, fazendo acompanhamento psíquico e emocional às pessoas cadastradas no programa, que é 
oferecido gratuitamente aos seus cadastrados. A instituição mantém-se com as doações. 
 
Quanto à relação de emprego e os seus sujeitos, assinale a alternativa correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
Eduardo poderá ser contratado como empregado na instituição, desde que presentes: pessoalidade, pessoa 
física, onerosidade, subordinação e não eventualidade. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-440
Resposta Correta: 
 
Eduardo poderá ser contratado como empregado na instituição, desde que presentes: pessoalidade, pessoa 
física, onerosidade, subordinação e não eventualidade. 
 
 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. A alternativa está correta, pois a caracterização de empregado existe em uma relação de 
trabalho com estas características: subordinação, habitualidade ou não eventualidade, onerosidade (salário), 
pessoalidade e pessoa física. De acordo com o Artigo 3, da CLT. 
 
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário 
Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 28 
abr. 2020. 
 
 
 Pergunta 5 
0 em 1 pontos 
 Marcílio sofreu um acidente de trabalho reconhecido pela empresa, que logo emitiu a Comunicação de Acidente de Trabalho 
(CAT), e, assim, ele afastou-se do serviço, passando a receber auxílio-doença acidentário, um benefício pago pelo INSS, a partir 
do décimo quinto dia após o acidente. 
Considerando as alterações do contrato de trabalho, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. O caso relata uma situação de suspensão do contrato de trabalho, e a empresa estará sem obrigação de depositar o FGTS na 
conta vinculada do empregado junto à CEF. 
II. O caso retrata situação de interrupção do contrato de trabalho, e a empresa estará sem obrigação de efetuar os depósitos do 
FGTS na conta vinculada do empregado junto à CEF. 
III. O caso mostra uma suspensão contratual, mas a empresa estará obrigada a depositar o FGTS na conta vinculada do 
empregado junto à CEF. 
IV. De forma geral, as suspensões contratuais desobrigam a empresa de depositar o FGTS na conta vinculada do empregado, 
exceto nos casos de acidente de trabalho e de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório . 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: 
 
I e II, apenas. 
Resposta Correta: 
 
III e IV, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois se trata de situação de suspensão contratual (sem 
prestação do serviço, o empregado fica sem o salário). Nesse caso, a empresa está desobrigada de depositar o 
FGTS na conta vinculada do empregado, exceto nas situações de acidentes de trabalho e nos afastamentos 
para prestação de serviço militar obrigatório. De acordo com o Artigo 15, Parágrafo 5, Lei 8036/1990. 
 
BRASIL. Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá 
outras providências. Diário Oficial da União. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm. Acesso em: 28 abr. 2020. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 Fábio, funcionário da Pizzaria Bambino, foi contratado para as funções de auxiliar de serviços contábeis, com registro em 
carteira de trabalho no valor de R$ 2.500,00 mensais para 44 horas semanais. Entretanto, após dois meses, foi informado (antes 
da pandemia do coronavírus) e sem qualquer negociação coletiva, que seu salário passaria para R$ 1.500,00 mensais, mantida 
a mesma carga horária. Nesse caso, a empresa: 
 
Resposta 
Selecionada: 
agiu inadequadamente, pois o salário só poderá ser reduzido com a correspondente redução da carga 
horária e ainda se houver previsão em negociação coletiva. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8036consol.htm
Resposta Correta: 
 
agiu inadequadamente, pois o salário só poderá ser reduzido com a correspondente redução da carga 
horária e ainda se houver previsão em negociação coletiva. 
 
 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. A alternativa está correta, pois o Princípio da Irredutibilidade Salarial afirma que é proibida a 
redução do salário do empregado, exceto quando houver acordo ou convenção coletiva com a respectiva 
redução da carga horária de trabalho. De acordo com o artigo 7, VI, Constituição Federal. 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 
DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. 
Acesso em: 28 abr. 2020. 
 
 Pergunta 7 
0 em 1 pontos 
 Pedro é policial militar e cumpre escala laboral de 12 × 36 horas em seu batalhão. Contudo, durante os períodos em que está de 
folga, trabalha como segurança de um condomínio de apartamentos residenciais, recebendo ordens do síndico e uma 
remuneração fixa mensal, não podendo se fazer substituir ao executar as suas atividades. 
 
Nessa situação, assinale a alternativa correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
Trata-se de trabalho proibido, então, não cria vínculo de emprego, e Pedro pode sofrer penalidade 
administrativa prevista no Estatuto do Policial Militar. 
Resposta Correta: 
 
Pedro poderá ter o reconhecimento do vínculo, desde que presentes os requisitos legais, independentemente 
do cabimento de penalidade disciplinar do Estatuto do Policial Militar. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Comentário 
da resposta: 
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois mesmo o trabalho sendo proibido, pode gerar 
vínculo empregatício se existirem as características de uma relação de emprego (subordinação, habitualidade, 
onerosidade, pessoalidade e pessoa física). Não haveria reconhecimento se o trabalho fosse ilícito. A penalidade 
pode acontecer, porque houve desobediência ao Estatuto do Policial Militar, independentemente do 
reconhecimento do vínculo de emprego. O fato de ser servidor público militar jamais impedirá o reconhecimento 
de vínculo de emprego, se presentes os requisitos legais. 
De acordo com a Súmula 386, Tribunal Superior do Trabalho. 
 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n° 386 do TST. Policial militar. Reconhecimento de vínculo 
empregatício com empresa privada (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, 
DJ 20, 22 e 25.04.2005. Diário Oficial da União. Disponível 
em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_351_400.html#SUM-386. Acesso em: 
28 abr. 2020. 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 Com o objetivo de auxiliar no aprendizado dos alunos de uma escola pública de São Paulo, Lúcia oferece, sem custos, seus 
serviços como contadora de histórias infantis. O coordenador aceita sua proposta, e estabelece, entre outras regras, otrabalho 
duas vezes por semana. Após sete anos, Lúcia propõe ação trabalhista, exigindo o reconhecimento do vínculo de emprego com 
a escola. 
 
Na defesa, o Procurador sustentará que essa relação de emprego nunca existiu, porque se encontram os seguintes elementos 
que caracterizam o trabalho voluntário: 
 
Resposta Selecionada: 
 
não onerosidade (gratuidade) e não eventualidade (continuidade). 
Resposta Correta: 
 
não onerosidade (gratuidade) e não eventualidade (continuidade). 
 
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_351_400.html#SUM-386
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. A alternativa está correta, pois na relação de trabalho da situação apresentada, Lúcia oferece 
serviços de forma gratuita, o que caracteriza o trabalho voluntário. Nessa espécie, não existe pagamento de 
salário e nem subordinação, mas sim continuidade. De acordo com o Artigo 1, Lei 9608/1998. 
 
BRASIL. Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras 
providências. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9608.htm. 
Acesso em: 28 abr. 2020. 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 Juliano, empregado da Editora Amore Perfetto, decide adotar uma criança de 4 anos de idade sozinho. Os vizinhos dizem que 
ele não terá direito à licença maternidade. Primeiro, porque é homem. Segundo, porque a criança não é mais recém-nascida. 
Assim, ele, preocupado, decidiu tirar as dúvidas com advogado trabalhista. 
A respeito das interrupções do contrato de trabalho, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para 
a(s) Falsa(s). 
I. ( ) Juliano não terá direito à licença-maternidade, por ausência de regulamentação legal. 
II. ( ) Juliano terá direito à licença-maternidade, já que este direito aplica-se à pessoa que adotar, independentemente do gênero. 
III. ( ) Juliano terá direito à licença-maternidade de apenas 30 dias, porque a regra dos 120 dias aplica-se somente aos recém-
nascidos, não a uma criança de 4 anos. 
IV. ( ) Juliano receberá salário-maternidade, e terá direito à licença-maternidade integral de 120 dias. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
Resposta Selecionada: 
 
F, V, F, V. 
Resposta Correta: 
 
F, V, F, V. 
Comentário da Resposta correta. A alternativa está correta, pois a licença maternidade aplica-se ao adotante de qualquer 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9608.htm
resposta: gênero, com duração de 120 dias independentemente da idade do adotado e com direito ao salário-
maternidade. De acordo com o Artigo 392-A, CLT e com o entendimento dominante do STF, em razão da 
igualdade de gêneros. 
 
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário 
Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 28 
abr. 2020. 
 
 Pergunta 10 
0 em 1 pontos 
 Erivaldo é casado com Joseilma, e tem um filho de 15 anos, portador de deficiência, chamado Joseivaldo. Trabalhou como 
frentista no posto de combustíveis desde janeiro de 2011 até janeiro de 2020, recebendo 1 salário mínimo. Contudo, nunca teve 
a sua carteira de trabalho assinada durante esses 9 anos. Por fim, foi demitido sem justa causa, sem receber as verbas 
trabalhistas a que tinha direito. 
Sobre os direitos trabalhistas presentes na Constituição Federal e na CLT, responda a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: 
 
Até janeiro/22, Erivaldo poderá pleitear na Justiça a assinatura da CTPS dos últimos 5 anos. 
Resposta Correta: 
 
Erivaldo tem direito a receber salário-família. 
Comentário 
da resposta: 
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois Erivaldo poderá pleitear na Justiça do Trabalho a 
assinatura da sua CTPS a qualquer tempo com referência a todo o período do contrato de trabalho (no caso, 9 
anos). Ele não faz jus ao adicional de insalubridade, e, sim, ao de periculosidade, pois trabalhava com 
inflamáveis. Esses adicionais jamais podem ser acumulados. De acordo com o Artigo 7, XII, Constituição Federal 
e o Artigo 2, Lei 4266/1963. 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União. Brasília, 
DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Acesso em: 28 abr. 2020. 
BRASIL. Lei nº 4.266, de 3 de outubro de 1963. Institui o salário família do trabalhador. Diário Oficial da 
União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4266.htm . Acesso em: 28 abr. 2020. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4266.htm

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