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Usuário EVERTON SOARES MAGALHAES Curso POS0619 ESTABILIDADE, EXTINÇÃO E DIREITO COLETIVO PG0577211 - 202112.ead-15537.01 Teste Teste Final (N2) Iniciado 29/04/21 12:31 Enviado 30/04/21 00:13 Status Completada Resultado da tentativa 5 em 10 pontos Tempo decorrido 11 horas, 42 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários Pergunta 1 1 em 1 pontos Leia o caso a seguir: Éder trabalhou na empresa “Estou Aqui Ltda.” por vinte e cinco (25) anos consecutivos, sem interrupção ou suspensão do contrato de trabalho, notável produtividade e boas relações com os colegas. Ocorre que, dois meses após completar duas décadas e meia de trabalho, em janeiro de 2020, foi demitido, sem justa causa. Perplexo com o ocorrido, Éder, agora um homem de meia idade, se desespera só de pensar nas dificuldades que o fator idade irá lhe acarretar para sua reinserção no mercado de trabalho. Pensando nisso, Éder lhe procura em seu escritório vislumbrando a possibilidade de uma reintegração ao antigo emprego, sob o fundamento da extensão do pacto laboral e da qualidade dos serviços prestados. Enquanto advogado de Éder, você deverá orientá-lo de que os argumentos tecidos para a reintegração são: Resposta Selecionada: inválidos, na medida em que a demissão sem justa causa é direito potestativo do empregador Resposta Correta: inválidos, na medida em que a demissão sem justa causa é direito potestativo do empregador Comentário da resposta: Resposta está correta. A estabilidade definitiva, também denominada própria ou absoluta, produz efeitos durante toda a relação de emprego, a exemplo da antiga estabilidade decenal, prevista pelo que é o art. 492, que não mais se encontra em vigor, cabendo mencionar que a estabilidade decenal foi substituída pelo FGTS. Pergunta 2 1 em 1 pontos Leia o caso a seguir: Mauro foi contratado como frentista de um posto de combustíveis. Um mês após iniciado seu contrato, foi acometido de dores nas costas, que o impediam de exercer sua função. Temendo perder seu emprego, enviou seu filho, Rômulo, de 18 anos de idade, para laborar em seu lugar, enquanto se recuperava. Você, advogado do posto de combustível, frequentemente vistoria às instalações e documentos e se depara com a situação descrita. Tomando por base o caso narrado e levando-se em consideração os requisitos necessários para a entabulação de uma relação de emprego, é possível inferir que Mauro: Resposta Selecionada: não poderá ser substituído, pois o contrato de trabalho é intuitu personae Resposta Correta: não poderá ser substituído, pois o contrato de trabalho é intuitu personae Comentário da resposta: Resposta está correta. O contrato de trabalho é personalíssimo, ou seja, o empregado não pode se fazer substituir por outrem. Nesse sentido é que o Art. 3º conceitua o empregado como a pessoa física que presta serviços não eventuais a empregador, sob sua dependência, mediante salário. Pergunta 3 1 em 1 pontos Leia o caso a seguir: Lindbe Ferreira foi contratada pelo prazo de sessenta (60) dias para trabalhar como faxineira em uma empresa de processamento de vegetais, na cidade de Marília-SP. Vinte dias após o início da execução de seu contrato de trabalho, sofreu acidente de trabalho que a obrigou a se afastar de suas funções por 50 dias, sendo que, em relação ao período, recebeu o competente auxílio-doença acidentário. Recuperada e de volta ao trabalho, Lindbe retorna ao seu trabalho, entretanto, é desligada imediatamente. Insatisfeita com a situação, ela o procura em seu escritório, salientando que ainda teria mais 10 dias de trabalho na empresa, por conta do contrato de trabalho assinado, e que esse dinheiro lhe faria falta. Depois de se inteirar de toda a situação, você orienta a sua cliente no sentido de entrar com uma ação para pleitear: Resposta Selecionada: Ação de reintegração por ter se afastado por tempo superior a 15 dias, além da percepção de auxílio- doença acidentário Resposta Correta: Ação de reintegração por ter se afastado por tempo superior a 15 dias, além da percepção de auxílio- doença acidentário Comentário da resposta: Resposta está correta. Nos termos da Súmula 378 do TST, é constitucional o Art. 118 da Lei nº 8.213 de 1991, que assegura o direito à estabilidade provisória após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado, desde que o afastamento seja superior a 15 dias, mesmo que tenha sido contratado temporariamente. Pergunta 4 0 em 1 pontos Leia o caso a seguir: Maria, trabalhando para o departamento de propaganda da empresa M COSMÉTICOS , sofreu aborto involuntário, aos cinco meses de gravidez. Dez dias após o evento, revelou segredo industrial da referida empresa ao Grupo Empresarial FÊNIX”. Comprovada sua atuação, foi demitida, por justa causa, da empresa M COSMÉTICOS.”. Inconformada, Maria vai até o seu escritório em busca de amparo jurídico especializado. Participante ativa em movimentos sociais, Maria sempre esteve inteirada de seus direitos laborais e, segundo lhe consta, mesmo que sua gestação não tenha sido http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11342697/artigo-118-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035429/lei-de-benef%C3%ADcios-da-previd%C3%AAncia-social-lei-8213-91 levada adiante por conta do aborto sofrido, a Constituição Federal protege a maternidade, concedendo a mãe o direito a estabilidade no emprego, da concepção, até os 5 meses após o nascimento. Tomando-se por base os argumentos lançados por Maria, é possível defender que a sua demissão se processou: Resposta Selecionada: de forma regular, pois se tratou de caso de interrupção do contrato de trabalho, permanecendo, assim, os deveres funcionais do empregado, o que não ocorre na suspensão Resposta Correta: de forma regular, na medida em que, tanto na interrupção quanto na suspensão do contrato de trabalho permanecem os deveres funcionais do empregado Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. No caso de que se trata a dispensa por justa causa é justificável, tendo em vista a violação de segredo empresarial. Em que pese a interrupção do contrato de trabalho, permanece vigente e exigível o dever de proteção aos segredos da empresa contratante. Pergunta 5 0 em 1 pontos Leia o texto a seguir: Determinada empresa, por intermédio de regulamento, retirou vantagens de seus trabalhadores, inclusive daqueles que se encontravam como funcionários em momento anterior ao da superveniência do referido regulamento que, portanto, teria eficácia ex tunc. Você, como Especialista de Direito do Trabalho contratado pela empresa em questão para realizar a gestão e a consultoria de possíveis passivos trabalhistas, estuda todos os documentos e contratos, em especial o regulamento que reduziu alguns custos ao suprimir vantagens aos trabalhadores e se posiciona no sentido de que: Resposta Selecionada: São válidas , as cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, sendo que tais cláusulas atingirão os trabalhadores admitidos antes da revogação ou alteração do regulamento Resposta Correta: não há ilicitude na adoção do regulamento, pois as cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa se e contra incorreta porque, de acordo com a Súmula 51 do Tribunal Superior do Trabalho, determina que cláusulas regulamentares revogadoras ou alteradoras de vantagens deferidas só atingem trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. Pergunta 6 1 em 1 pontos Leia o hipotético caso a seguir: Josefa foi admitida, mediante contrato de experiência, por sessentadias. Vinte e cinco dias após o contrato, descobriu-se grávida e comunicou ao empregador que, por sua vez, após o prazo contratual, tratou de providenciar seu desligamento da empresa, sem justa causa. É sabido que o Poder Diretivo do Empregador proporciona-lhe a faculdade de desligar um funcionário sem justo motivo, com fundamento no risco do negócio. Em que pese tal assertiva, a mesma possui limitações, não se apresentado de forma irrestrita mas se restringindo por disposição legal. Como advogado de Josefa, é possível defender que seu desligamento Resposta Selecionada: Foi ilícito, na medida em que Josefa faz jus à estabilidade provisória de gestante, de maneira que não pode ser demitida sem justa causa por cinco meses após o parto. Resposta Correta: Foi ilícito, na medida em que Josefa faz jus à estabilidade provisória de gestante, de maneira que não pode ser demitida sem justa causa por cinco meses após o parto. Comentário da resposta: Resposta está correta. De acordo com a Súmula 244 do TST, de 2012, “o desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade”, bem como que tem direito à estabilidade provisória de cinco (5) meses após o parto, mesmo se admitida por contrato por tempo determinado. Pergunta 7 0 em 1 pontos De acordo com a definição legal e com os correspondentes comentários da doutrina, o objeto do contrato de trabalho é a constituição de uma obrigação: de fazer (prestar determinado serviço não-eventual e mediante subordinação), naquilo que concerne ao empregado; e de dar coisa certa (dinheiro), em relação ao empregador. CALVO, Adriana Pimenta. Manual de direito do trabalho. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2019. Desse modo, o contrato de trabalho pode ser definido como: Resposta Selecionada: comutativo, pois as partes se encontram condicionadas a fazer algo Resposta Correta: comutativo, pois as prestações respectivas se encontram previamente definidas Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. o contrato de trabalho, ao estabelecer um sinalagma, não pode ser definido como aleatório, já que as partes estão cientes, previamente, das prestações que correspondem a cada um, ao contrário do que ocorre em relação à álea contratual, em relação à qual as partes não sabem o que esperar como resultado. Pergunta 8 1 em 1 pontos Leia o caso a seguir: Convenção coletiva entre o sindicato dos empregados e dos empregadores do ramo têxtil da cidade de Ibirá determina que a estabilidade após o exercício de representação sindical será de dois (2) anos. Iêdo, empregado na confecção “T”, foi eleito presidente do referido sindicato dos trabalhadores. Cumprido seu mandato, um ano e um dia após seu retorno ao trabalho, foi demitido, sem justa causa. Atordoado com o acontecido, Iêdo vai até o seu escritório para saber se o seu procedimento de desligamento foi realizado em conformidade com Constituição Federal e Legislação Trabalhista. Após analisar o caso com bastante cuidado, e ainda considerando que Iêdo foi desligado de sua função em 2019, é possível dizer que a sua demissão foi: Resposta Selecionada: irregular pois, o prazo de estabilidade vigente é o da convenção coletiva (dois anos) Resposta Correta: irregular pois, o prazo de estabilidade vigente é o da convenção coletiva (dois anos) Comentário da resposta: Resposta está correta. O período de estabilidade posterior ao fim da representação sindical ocorrida por eleição, de acordo com a legislação, é de um ano, nos termos do artigo 8º, inciso VIII, da CF de 1988. Ocorre que, no caso específico, deve prevalecer o prazo de dois (2) anos, fixado por intermédio de convenção coletiva, tornando irregular a demissão sem justa causa sem a observância deste lapso temporal, principalmente após a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017, onde o acordado e o convencionado prevalecem sobre o legislado). Pergunta 9 0 em 1 pontos Leia o trecho a seguir: O sindicato de empregadores no setor de limpeza da cidade de Ipiaçú-MG propôs ao presidente do correspondente sindicato de empregados piso salarial de R$ 1350,00 (mil trezentos e cinquenta reais). referida proposta foi aceita, começando a valer trinta dias após a publicação da ata de votação. . Ocorre que, João Pedro, discorda do valor entabulado pelos sindicatos sobre o argumento de que o piso salarial proposto não contemplou as perdas salariais dos últimos anos, acrescentando ainda que o reajuste do piso salarial não foi vinculado aos índices oficiais de correção do salário mínimo, invalidando portanto o acordo celebrado. Como advogado de João Pedro, você esclarecerá que o acordo firmado entre os sindicatos patronal e econômico: Resposta Selecionada: não é válido, por descumprimento do princípio da lealdade e transparência nas negociações Resposta Correta: não é válido, por descumprimento do princípio da interveniência sindical na normatização coletiva Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. Há outros princípios que regem as relações entre os entes coletivos, que visam os processos consubstanciadores dessas relações, como a equivalência dos contratantes coletivos e a lealdade e transparência nas negociações e outros que visam assegurar condições necessárias para o surgimento e manutenção do ser coletivo, por meio dos princípios da liberdade sindical e da autonomia sindical. Pergunta 10 0 em 1 pontos Leia o hipotético caso a seguir: Kátia, senhora aposentada e empregada na empresa Boi na Linha Ltda-ME, após cinco anos de bons serviços prestados, tendo sempre recebido seu salário rigorosamente em dia e sendo tratada com respeito e consideração, foi demitida, imotivadamente, de seu posto de trabalho. Ocorre que, a oficialização do pagamento das verbas rescisórias, levada a efeito 10 dias após o comunicado oficial do desligamento, foram devidamente adimplidas. Em que pese tal fato, a senhora Kátia não se conforma e procura um advogado sobre o argumento de ter tido direitos trabalhistas violados. Segundo seu relato, por não ter dado causa a extinção contratual, teria direito a percepção do benefício do seguro desemprego. Em relação ao direito alegado pela senhora Kátia podemos dizer que: Resposta Selecionada: tem direito na medida em que a resolução ocorreu de forma bilateral Resposta Correta: não tem direito e a resolução se processou por vontade de uma das partes
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