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DIREITO SINDICAL 
 Disponível em: <https://diegocastro.adv.br/direito-sindical/> 
O direito sindical, ou seja, o direito de se reunir em um sindicato é bem antigo, vem 
desde a Revolução Industrial, de lá para cá ele evoluiu bastante tendo conquistado 
maior liberdade e autonomia no Brasil com a Constituição Federal de 1988. Com 
isso, é evidente a força e a influência que o sindicato tem na relação de trabalho, e 
como é fundamental para que os direitos trabalhistas sejam respeitados. 
• A atividade sindical constitui um importante aparato social para a 
proteção dos direitos da classe trabalhista, surgiu com a reivindicação 
dessa classe que realizava sua atividade em situação desumana. 
• Para aqueles que têm interesse em constituir um sindicato, precisar ter 
em mãos uma série de documentos, determinados pela CLT e MTE, além 
de realizar uma assembleia geral para discutir os pontos importantes desse 
sindicato, precisa também fornecer periodicamente informações do mesmo. 
• Por fim, é posto que o sindicato cobra uma taxa dos trabalhadores, 
intitulada como contribuição sindical, com o advento da Reforma Trabalhista 
essa contribuição passou a ser facultativa, ficando à escolha do trabalhador. 
Como surgiu o Direito Sindical? 
O trabalho é uma das principais formas de desenvolvimento, uma vez que ele 
aumenta o PIB (Produto Interno Bruto – riqueza) de um país. 
Foi no período de eclosão da Revolução Industrial que o trabalho ficou bem mais 
pesado e desgastante, com jornadas exaustivas, e precárias condições de 
labor. Nesse cenário fatídico que surgiram as primeiras reivindicações pelos 
direitos dos trabalhadores. 
Mais precisamente com o movimento Cartista, no ano de 1830 que reivindicava o 
sufrágio universal masculino, ou seja, que todos os homens pudessem votar, bem 
como os direitos trabalhistas. 
A pressão era tanta que utilizavam-se da greve para obter seus direitos, tendo 
conseguido até diminuir sua jornada de trabalho para 10 horas. 
https://diegocastro.adv.br/categoria/direito-trabalhista/
https://www.infoescola.com/historia/cartismo/#:~:text=Recebe%20o%20nome%20de%20cartismo,para%20os%20trabalhadores%20na%20ind%C3%BAstria.
O que é o direito sindical? 
O direito sindical é um ramo do direito do trabalho que tem por principal 
objetivo fornecer munições para assegurar o equilíbrio na relação de trabalho, entre 
empregador e empregado, de modo que oferece uma maior proteção ao segundo. 
Esse conjunto de leis deu origem aos Sindicatos, que podem ser definidos como 
associações voluntárias de caráter permanente, com objetivo de tutelar os 
interesses dos trabalhadores da mesma classe, ou eventualmente de uma 
indústria. 
Os sindicatos são importantíssimos para os trabalhadores por ser um aparato 
jurídico eficaz na luta dos direitos dessa classe, dentre suas principais conquistas 
estão as férias, salário mínimo e o 13º salário garantido pela Consolidação das Leis 
Trabalhistas. 
É importante destacar ainda que não é obrigatório a constituição dos 
sindicatos, sendo uma escolha de cada grupo de trabalhadores. 
Dentre seus principais objetivos estão: a proteção dos direitos; a representação 
judicial dos filiados caso seja necessário; além de lutar por boas condições de 
trabalho e pelas negociações salariais. 
A leis no ordenamento jurídico brasileiro: 
O Decreto-lei n 1402 de 1939, é a legislação que regula a associação em sindicato, 
ele foi enfático ao defender a legitimidade e benfeitorias dos sindicatos, bem 
como, enumerar as prerrogativas, os deveres dos mesmos. 
Afirmando em seu primeiro artigo: 
Art. 1o É lícita a associação, para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus 
interesses profissionais, de todos os que, como empregadores, empregados ou 
trabalhadores por conta própria, intelectuais, técnicos ou manuais, exerçam a 
mesma profissão, ou profissões similares, ou conexas. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del1402.htm#:~:text=1o%20%C3%89%20l%C3%ADcita%20a,Art
A nossa Constituição Federal de 1988, que constitui nosso maior ordenamento 
jurídico, em seu artigo 8°, defende a “livre associação profissional ou sindical”, 
dando uma maior liberdade para os trabalhadores escolherem, é dito ainda que 
ninguém é obrigado a filiar-se ou manter filiado no sindicato. 
Para mais, a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho também 
defendeu essa liberdade dos operários em um dos seus textos: “os trabalhadores 
e os empregadores, sem distinção de qualquer espécie, terão direito de 
constituir, sem autorização prévia, organizações de sua escolha, bem como 
o direito de se filiar a essas organizações, sob a única condição de se 
conformar com os estatutos das mesmas”. 
De modo a ficar bem evidente a importância desse direito sindical para a sociedade 
e em especial aos trabalhadores assalariados, assim como, o fato desse direito 
sindical ser facultativo, não sendo uma regra geral para todos. 
Qual diferença do Direito sindical e Direito coletivo: 
O direito do trabalho como é de conhecimento de todos, constitui uma das 
principais legislações que trata da proteção do trabalhador, visando o 
equilíbrio da relação de trabalho. De tal maneira que permite que essa classe de 
“menor poder” lute de forma equitativa com seus empregadores, a fim de ter seus 
direitos respeitados. 
Tendo em vista isso, o direito do trabalho dentre as suas diversas classificações, 
pode ser divido em dois: direito individual e direito coletivo. 
O primeiro como o próprio nome já sugere, defende que o próprio trabalhador que 
se sentir lesado deve procurar meios para que a desigualdade ou o dano sofrido 
seja reparado, muitas vezes através de um advogado e com auxílio da justiça do 
trabalho. 
Enquanto o segundo, o direito coletivo, é aquele onde os trabalhadores se reúnem 
para defender os direitos que são de comum acordo, ou seja, os direitos desejados 
por toda a classe. Ao invés de cada um lutar por si, formaram um grupo sindical e 
lutaram pelas garantias de todos, como na Revolução Industrial. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641170/artigo-8-da-constituicao-federal-de-1988
https://fsindical.org.br/artigos/convencao-87-da-oit-unidade-ou-pluralismo
https://diegocastro.adv.br/
https://diegocastro.adv.br/guia-definitivo-para-saber-a-competencia-na-justica-do-trabalho/
https://diegocastro.adv.br/guia-definitivo-para-saber-a-competencia-na-justica-do-trabalho/
Um conceito bem completo e didático sobre o direito coletivo é o do professor 
jurídico Gustavo Filipe Barbosa Garcia, ao afirmar, “segmento do Direito do 
Trabalho que regula a organização sindical, a negociação coletiva e os 
instrumentos normativos decorrentes, a representação dos trabalhadores na 
empresa e a greve”. 
Sindicato → Direito Sindical → Direito Coletivo → Direito do Trabalho 
Portanto, conclui-se que o Sindicato é abarcado pelo Direito Sindical e, este, faz 
parte do Direito Coletivo que é um ramo do Direito do Trabalho 
Princípios relevantes sobre o tema: 
Agora vamos aprender alguns princípios importantes do Direito coletivo, que 
também faz surtir efeitos sobre os sindicatos. 
• Princípio da Liberdade Associativa e Sindical – Como já mencionado 
anteriormente, a nossa Constituição defende a liberdade das pessoas para 
constituírem sindicatos, desde que não haja violação da lei, em afirmativa à 
essa sentença que o referido princípio defende a postulação dos sindicatos 
de forma democrática, podem ser criados e devem arcar com as eventuais 
consequências. 
• Princípio da Autonomia Sindical – Esse princípio garante que os 
sindicatos cumpram com as suas obrigações e funções sociais sem 
interferência do Estado, tendo uma livre atuação, tanto na tomada de 
decisões, como na sua sustentação financeira. 
 
Como abrir um sindicato? 
Na prática conforme indica nosso ordenamento jurídico todas as classes de 
trabalhadores podem se unir e constituirum sindicato, entretanto, para realizar tal 
ato, é necessário uma série de comprovação para conseguir o registro de 
Sindicato. 
Posto isto, os primeiros diretores do sindicato precisam apesentar 
documento de identificação, como: CPF, RG, cópia da carteira de trabalho, ou 
qualquer outro documento que comprove a sua atividade laboral naquela categoria 
que quer iniciar o sindicato. 
 Além de apresentar uma Ata de Assembleia de abertura da entidade, assim 
como, a Ata de Eleições realizada entre os integrantes para a escolha da diretoria. 
Logo após, será publicado no Diário Oficial, é preciso aguardar um prazo de 30 
dias, para a sua efetiva formação, nesse período será analisado se já existe um 
sindicato para aquele grupo de trabalhadores, dentre outros impedimentos e 
objeções. 
Informações importantes 
Vamos anotar agora importantes informações que você deve saber ao abrir um 
sindicato. 
Inicialmente, é exigido uma quantidade mínima de pessoas para compor a 
diretoria, uma vez que se entende que uma ou duas pessoas não são o suficiente 
por se tratar de todas as questões do sindicato, tendo em vista, o tamanho da 
responsabilidade para com a classe de trabalhadores que vai representar. 
Portanto, é preciso de no mínimo 5 diretores para compor a instituição. Além 
disso, são necessários alguns documentos legais para a fundação do sindicato, 
como: 
Ata da assembleia geral de fundação, requerimento de criação, edital de 
convocação dos membros, estatuto social, certidão de inscrição do solicitante, 
comprovante de pagamento da GRU, e comprovante de endereço da entidade. 
Como funciona as Assembleia Geral e reuniões? 
De modo que um dos primeiros atos é a convocação da Assembleia Geral, dito isto 
a Assembleia Geral é o órgão supremo da Organização dos Estados 
Americanos, convocada para analisar as contas da administração, eleger os 
administradores e membros do Conselho fiscal quando for necessário. 
Logo, é preciso constituir essa Assembleia Geral, para depois convocar seus 
associados e interessados por meio de edital, para realizar a reunião. 
Nesse exemplo, os Associados ao Sindicato Nacional das Empresas Operadoras 
de Televisão por Assinatura e de Serviços de Acesso Condicionado – SETA – 
estão sendo convocados para a Assembleia Geral Ordinária, realizada em 
setembro de 2021. 
Por fim, destaca-se, ainda, que é por meio dessa Assembleia que ocorre a reunião 
que será decidido sobre pontos importantes do Sindicato, como seu estatuto, 
devendo ser votado e aprovado pelos membros presentes, e em seguida registrado 
em cartório. 
Somado a isso, uma das coisas que os diretores não devem esquecer é de 
anotar as questões discutidas nessas reuniões, os desdobramentos e as 
decisões tomadas, ou seja, tudo precisa ser escrito em um relatório. 
Cuidados que o sindicato deve ter: 
Você, diretor de um sindicato, precisa ser cauteloso com relação à entidade que 
você abriu, lembre-se que o intuito da sua criação é salvaguardar os direitos e 
garantias dos trabalhadores, para que não fiquem a mercê do empregado. 
Visando tal argumento, o sindicato, uma vez tendo sido criado, é obrigado a 
fornecer informações das suas atividades, todos seus atos devem ser 
expressamente mostrados perante a Superintendência Regional do Trabalho do 
Estado. 
Esta é uma forma de comprovar que estão ativos, caso contrário deixarão de 
receber alguns benefícios, que os sindicatos inativos não recebem. 
Por exemplo, os sindicatos inativos não participam de convenções e acordos 
coletivos, já que seu código de arrecadação de impostos sindicais estão retidos, 
bloqueados, ademais não recebe a contribuição de todos os anos dos 
trabalhadores. 
Assim, é relevante avisar das atividades dos sindicatos, bem como, quando houver 
troca de diretores, de endereço, isso contará bastante para que seu sindicato não 
se torne inativo. 
 
Sobre Contribuição sindical: 
Neste texto, já falamos o que é o sindicato, os motivos que levaram a sua criação, 
da sua aplicabilidade na sociedade, assim como no nosso ordenamento jurídico. 
Além, de expor de forma didática como abrir um sindicato, documentos e cuidados 
necessários. 
Agora vamos abordar um tópico que é de mais curiosidade para os trabalhadores, 
da classe que é protegida por essa instituição. 
O que é Contribuição Sindical? 
O sindicato como qualquer organização precisa de atributos financeiros para se 
manter e realizar suas atividades. Ocorre que esses atributos são bancados por 
contribuições, que são descontadas obrigatoriamente do salário do empregado, 
desde a década de 40. 
Instituindo-se assim as contribuições sindicais, seu valor aproximado 
corresponde a 1/30 do salário mensal do trabalhado uma vez por ano no mês 
de março. Desse valor arrecadado 60% vai para os sindicatos para desenvolver 
suas atividades, e os 40% restantes são distribuídos para as federações, as 
confederações e a central sindical. 
Mudanças na Reforma Trabalhista: 
Contudo, com a aprovação da Lei 13.467/2017, a mais conhecida como Reforma 
Trabalhista mudaram um pouco as coisas, vamos entender mais sobre essa 
mudança. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm
Como já dito anteriormente, essa contribuição sindical era obrigatória, na qual as 
empresas eram pressionadas a pagarem, e aquelas que não realizavam sofriam 
penalizações como serem impedidas a terem contato com o poder público, não 
podiam participar de licitação, podiam até ter o seu alvará de funcionamento 
negado. 
Com a vigência da reforma trabalhista, o pagamento da contribuição sindical é 
opcional, ou seja, o trabalhador que decide se vai pagar ou não 
e, consequentemente, se afiliar ou não ao seu sindicato. 
De forma que, caso não queira pagar a contribuição deve comunicar a sua 
empresa previamente, antes de ser contratado, ou imediatamente após a 
contratação. 
Benefícios de se associar: 
Os sindicatos, são importantes instituições de proteção dos direitos dos 
trabalhadores, que apresenta um rol de benefícios para quem é filiado. 
Em adição as suas funções básicas de lutar por melhorias a classe; proteger de 
desigualdades e condições desumanas; negociar acordos, também fornece aos 
seus membros: atendimento médico, lazer, descontos em alguns lugares que 
são parceiros associados. 
Somado a todas essas vantagens, disponibiliza acessória jurídica 
gratuita, onde um advogado da área vai analisar seu caso, seu processo e lhe dar 
um parecer, orientar a tomar a melhor atitude possível para a resolução do 
problema, ou ainda lhe instruir para saber como lidar com o patrão que não age 
conforme a lei.

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