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Semiologia Sistema Musculoesqueletico

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Estruturas articulares: incluem a cápsula articular e 
a cartilagem articular, a sinóvia e o líquido sinovial, 
os ligamentos intra-articulares e o osso justa-
articular. 
Estruturas extra-articulares: incluem ligamentos 
periarticulares, tendões, bolsas, músculos, fáscia, ossos, 
nervos e a pele sobrejacente. 
• Ligamentos: são feixes de fibras de colágeno 
semelhantes a cordas, que ligam um osso a outro. 
• Tendões: são fibras de colágeno que conectam os 
músculos aos ossos. 
• Bolsas: são coleções de líquido sinovial que 
amortecem o movimento de tendões e músculos sobre 
ossos ou outras estruturas articulares. 
• Idade: 
➢ Raquitismo – crianças 
➢ Osteoporose – idosos 
➢ Sexo: 
 
 
 
➢ Gota – masculino 
➢ Lúpus eritematoso sistêmico – feminino 
• Etnia: 
➢ Doença de Behçet – Turcos 
• Profissão: 
➢ Sobrecarga/repetição – atletas, 
construção civil, músicos... 
• Procedência do paciente: 
➢ Sudeste/RJ – Chikungunya 
1. Localização. Onde se localiza? Há irradiação? 
2. Características. Descreva a dor. 
3. Intensidade. Quão intenso é? (Peça que gradue em 
uma escala de 0 a 10.) 
4. Cronologia. Quando começa (ou começou)? Quanto 
tempo dura? Quão frequentemente ocorre? 
5. Surgimento (situação na qual ocorreram os 
sintomas). Inclui fatores ambientais, atividades 
pessoais, reações emocionais ou outras circunstâncias 
que possam contribuir para a doença. 
6. Fatores aliviadores ou exacerbadores. Algo faz o 
sintoma piorar ou melhorar? 
7. Manifestações associadas. Você percebeu se algo 
ocorre ao mesmo tempo do sintoma 
• profunda, surda e intensa
• ( )
Dor articular com sinais inflamatórios (artrite). Na dor 
articular, há diminuição na amplitude demovimento 
ativo e passivo em decorrência de rigidezmatinal ou 
“congelamento”. Febre, calafrios, erupção cutânea, 
fadiga, anorexia, perda de peso e fraqueza 
➢ Monoartocilar: caso seja localizada em apenas 
uma articulação 
➢ Poliarticular: envolvendo várias articulações, 
tipicamente quatro ou mais 
➢ Extra-articular: envolvendo ossos, músculos e 
tecidos em torno da articulação, como tendões, 
bolsas ou até mesmo a pele sobrejacente. Dor 
extra-articular ocorre na inflamação das 
bolsas(bursite), dostendões(tendinite) ou das 
bainhastendinosas(tenossinovite);mastambémoco
rre nas entorses por estiramento ou ruptura de 
ligamentos. 
➢ Aguda ou Crônica
➢ Inflamatória ou não inflamatória
➢ Localizada ou Difusa
➢ Doenças: Lúpus eritematoso sistêmico
• Artrite psoriásica 
• Dermatomiosite 
• Artrite gonocócica
• Doença de Lyme (eritema crônicomigratório) 
• Sarcoidose, doença de Behçet (eritema 
nodoso) 13,14 
• Vasculite 
• Doença do soro, reaçãomedicamentosa 
• Artrite reativa (Reiter) (comuretrite, uveíte) 
• Artrite da rubéola 
• Dermatomiosite, esclerose sistêmica 
• Osteoartropatia hipertrófica 
• Artrite reativa (Reiter),síndrome de Behçet, 
13,14 , espondilite anquilosante 
• AR, DII,vasculite 
• Febre reumática aguda ou artrite gonocócica 
• AR (geralmente indolor); doença de Behçet 
• AR; esclerose sistêmica 
 
 
• DII, artrite reativa de Salmonella, Shigella, 
Yersinia,Campylobacter; esclerodermia 
• Artrite reativa (Reiter), artrite gonocócica 
• Doença de Lyme comcomprometimento do 
sistema nervoso central
podagra
• ( ) diferenciar mialgia: 
fraqueza muscular, fadiga, astenia
Doença articular degenerativa que acomete indivíduos 
de ambos os sexos, na idade madura, em geral após a 
quinta década da vida, não tendo preferência por 
raça ou cor. É uma doença da cartilagem articular, 
não ocorrendo fenômenos inflamatórios sistêmicos, nem 
comprometimento do estado geral. 
 
 
Anamnese- Rigidez pós-repouso 
• “Rigidez matinal”. 
• Sintoma comum em enfermidades articulares 
inflamatórias 
• Resulta do acúmulo de substâncias produzidas pelo 
processo inflamatório nos locais acometidos. 
• Duração é proporcional à intensidade da doença. 
➢ Na artrite reumatoide > 1 hora. 
➢ Osteoartrite é mais fugaz – alguns minutos 
(protocinética). 
➢ Espondilite anquilosante - da coluna vertebral 
(lombar), >1h 
 
 
 
Os distúrbios inflamatórios têmmuitas causas 5 : 
infecciosas(Neisseria gonorrhoeae ou 
Mycobacteriumtuberculosis), induzidos porcristal (gota, 
pseudogota), relacionados à imunidade (AR, 
lúpuseritematoso sistêmico [LES]), reativos(febre 
reumática, artrite reativa) ou idiopáticos 
• Bursite: inflamação da bursa, pequena 
bolsa contendo líquido que envolve as 
articulações e funciona como amortecedor entre 
ossos, tendões e tecidos musculares. 
A bursite ocorre principalmente nos ombros, 
cotovelos e joelhos. 
 
Nos distúrbios não inflamatórios,considere traumatismo 
(laceração domanguito rotador), uso repetitivo (bursite, 
tendinite), alterações degenerativas(osteoartrite) ou 
fibromialgia. 
Fraqueza muscular é a manifestação clínica mais 
importante das miopatias. 
• Investigar se o paciente apresenta dificuldades 
que indiquem fraqueza muscular e sua 
distribuição. 
• Proximal: 
➢ Membros superiores - dificuldade de pentear 
cabelo, lavar cabeça, pegar objetos acima da 
altura dos ombros. 
➢ Membros inferiores – dificuldade de levantar 
da cadeira, subir escadas. 
• Distal: 
➢ Membros superiores – segurar objetos. 
➢ Membros inferiores – movimentar os pés. – 
• Simétrica ou assimétrica 
Sintomas gerais: 
• Febre/calafrios. 
• Erupção cutânea. 
• Anorexia. 
• Astenia/Fadiga. 
• Perda de peso. 
• Inicia com avaliação do paciente ao entrar na 
sala: marcha, postura e deformidades 
• No momento do exame clínico: exposição/roupas 
e posicionamento 
–
• Malformação congênita ou uma condição 
adquirida. 
 
 
• Em geral indicam uma doença de longa 
duração. 
• Localizada ou mais de um local. 
• Doenças infecciosas, sequelas de fratura mal 
consolidada, fase avançada das doenças 
degenerativas. 
➢ tíbia em sabre, secundária a sífilis ou 
doença de Paget. 
➢ raquitismo - rosário raquítico 
(alargamento das extremidades 
anteriores das costelas) 
 
 
• Inspeção 
Inicia com a avaliação do paciente ao 
entrar na sala: marcha, postura e 
deformidades. Deformidades 
ósseas/articulares: 
• Malformação congênita ou uma condição 
adquirida; 
• Em geral indicam doença de longa 
duração; 
• Localizada ou mais de um local; 
• Doenças infecciosas, sequelas de fratura 
mal consolidada, fase avançada das doenças 
degenerativas: 
- Tíbia em sabre → secundária a sífilis ou 
doença de Paget. 
- Raquitismo → rosário raquíSco 
(alargamento das extremidades anteriores 
das costelas 
Comparar articulações homólogas: aumento 
de volume, rubor, atrofia, desalinhamento 
articular, deformidades, nódulos e fístulas. 
Análise da postura (com o paciente em 
posição ortostática): Genu varum, genu 
valgum; Pé plano ou cavo; Cifose, escoliose e 
cifoescoliose. 
• Palpação – determinar: 
➢ Causa do aumento do volume articular 
➢ Pontos hipersensíveis no nível da linha 
interarticular e em outras 
➢ Presença de tumorações (nódulos, 
ossificações, neoplasias) 
➢ Aumento da temperatura local - calor local 
é sinal de processo inflamatório. 
• Caracterizar crepitações: 
➢ Articular 
➢ Crepitação de um osso - significa 
fratura. 
Testar a temperatura com o dorso dos dedos da mão 
 
 
 
–
• Crepitação articular-estalido palpável. 
➢ Sinal de comprometimento da cartilagem 
articular. 
➢ Importante se associado a sintomas – dor. 
➢ Processos “degenerativos” da cartilagem, 
como ocorre nas “artroses” e nas 
artropatias neurogênicas. 
• Não é crepitação: 
➢ Ruído audível durante o movimento de 
tendões ou ligamentos sobre os ossos. 
➢ Isso pode ocorrer em articulações sem 
dor. 
➢ Não é patológico 
• A primeira meta da avaliação dos 
distúrbios musculoesqueléticos é 
caracterizar a queixa do paciente em 
termos de quatro aspectos cruciais. 
• O problema (queixa) é: 
1. Articular ou extra-articular.2. Agudo ou crônico 
 
3. Inflamatório ou não inflamatório 
Inflamatório: pior de manhã, demora mais de 1h 
para “destravar”, mas melhora gradualmente 
com a atividade. Artrite reumatoide, 
espondiloartrites, lúpus eritematoso sistêmico, 
síndrome de Sjogren. 
Não inflamatório: fenômeno de “gelificação” 
intermitente (breves períodos de rigidez durante o 
dia após inatividade) – duram até 30min. 
rizartrose, lombalgia mecânica simples, 
gonartrose, síndrome do impacto do ombro. 
 
4. Localizado (monoarticular) ou difuso 
(poliarticular) 
 
 
 
• Apresentação de sinais/sintomas: 
➢ Localizados: gota, artrite séptica, 
traumatismos, sobrecarga.... 
➢ Difusos: fibromialgia, lúpus, Sjögren 
• Apresentação articular: 
➢ Monoarticular – gota. 
➢ Oligoarticular – menos do que 4 
articulações – artrite reativa 
➢ Poliarticular – mais de 4 articulações – 
artrite reumatoide. 
 
 
 
Avalie os 4 sinais de inflamação 
Edema: 
1. Membrana sinovial empastada ou amolecida 
2. Derrame articular por excesso de líquido 
sinovial 
3. Estruturas como tendões, bursas e bainhas 
tendíneas 
Calor: 
Use o dorso dos dedos para comparar a 
temperatura da articulação com os tecidos vizinhos 
e com a articulação contralateral 
Rubor: 
O eritema da pele sobrejacente é o sinal menos 
comum de inflamação articular. Ocorre mais 
frequentemente em articulações mais superficiais, 
como os joelhos e metacarpofalangeanas. 
Dor ou dor à palpação: 
Tende identificar a estrutura anatômica específica 
que está dolorida à palpação 
 
 
 
 
lúpus tofu
psoríase
 
 
 
 
Verifique a postura do paciente ao entrar na sala, 
inclusive a posição do pescoço e do tronco. Avalie se 
a posição da cabeça do paciente está ereta, a 
coordenação e a uniformidade da movimentação do 
pescoço, e a facilidade de deambulação 
Se possível, o paciente deve ficar de pé, na posição 
mais natural possível – com os pés unidos e os 
braços ao lado do corpo. A cabeça deve estar na 
linha média, no mesmo plano do sacro, enquanto 
ficam nivelados os ombros e a pelve. 
1. Sinais de Traumatismo 
2. Defromidades 
3. Posição antálgica 
4. Alterações da lordose cervical 
5. Avaliar de perfil- cifose e escoliose 
6. Avaliar dorso- escoliose (altura dos ombros, 
posição das escápulas e das cristas ilíacas) 
7. Posição antálgica 
8. Sinais de traumatismo 
9. Sinais de processos locais- abaulamentos, 
eritema.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Localizar ponto da dor 
• Contraturas musculares 
• Adenomegalias palpação de tireoides 
• Pulsos carotídeos 
 
 
• 1. Musculatura paravertebral. 
• 2. Apófises espinhosas e espaços 
intervertebrais. 
• 3. Ângulo costovertebral. 
• 
• Com o paciente sentado ou de pé, palpe os 
processos espinhosos de cada uma das vértebras 
com o polegar. 
• Dor à palpação vertebral levanta 
preocupações quanto a fratura, luxação, 
infecção subjacente ou artrite 
• No pescoço, palpe os processos articulares das 
articulações localizadas entre as vértebras 
cervicais 1 a 2 cm lateralmente aos processos 
espinhosos de C II a C VII. Essas articulações estão 
localizadas profundamente em relação ao músculo 
trapézio e podem não ser palpáveis, a menos que 
a musculatura do pescoço esteja relaxada. 
• Dor à palpação ocorre na artrite, 
principalmente nas articulações dos processos 
articulares entre C V e C VI. 
• Na região lombar, palpe vértebras fora de 
alinhamento, para ver se um processo espinhoso 
apresenta proeminência (ou retração) incomum em 
relação ao processo acima dele. Identifique se 
ocorre dor à palpação. 
• Desalinhamento ocorre na 
espondilolistese, ou deslizamento para diante 
de uma vértebra, que pode comprimir 
amedula espinal. 
• Palpe a articulação sacroilíaca, identificada 
frequentemente por uma concavidade sobre a 
espinha ilíaca posterossuperior. 
• Hipersensibilidade sobre a articulação 
sacroilíaca é comumna sacroiliite e espondilite 
anquilosante. 
• A coluna vertebral pode ser percutida com a 
superfície ulnar do punho, não com muita força, 
para pesquisar se existe hipersensibilidade. 
• Dor à percussão ocorre nasfraturas 
osteoporóticasvertebrais, infecção e processo 
maligno. 
• Inspecione e palpe os músculos paravertebrais, 
pesquisando espasmo e hipersensibilidade. O 
espasmo muscular está associado ao 
endurecimento e à nodularidade dos músculos, às 
vezes visíveis. 
• Ocorre espasmo nos 
distúrbiosmusculares degenerativos e 
inflamatórios, na contração prolongada por 
postura anormal e na ansiedade. 
• Com o paciente mantendo o quadril flexionado e 
deitado sobre o lado oposto, palpe o nervo 
isquiático, o maior nervo do corpo humano, 
constituído pelas raízes nervosas de L 4, L 5, S 1, 
S 2 e S 3. O nervo ciático situa-se entre o trocanter 
maior e a tuberosidade isquiática, conforme 
avança através da incisura isquiática. É difícil a 
palpação do nervo isquiático. 
• A dor à palpação no nervo ciático é observada 
comuma hérnia de disco ou compressão da raiz 
nervosa por uma lesão expansiva. 
 
Flexão: mm. Esternocleidomastóideo, escaleno, pré-
vertebrais – pedir para o paciente “encostar o 
queixo no peito”. 
 
 
Extensão: mm. Esplênios da cabeça e do pescoço, 
pequenos músculos intrínsecos do pescoço – pedir 
para o paciente “olhar para o teto”. 
Rotação: mm esternocleidomastóideo, pequenos 
músculos intrínsecos do pescoço – pedir para o 
paciente “olhe por sobre um dos ombros e depois 
por sobre o outro ombro”. 
Inclinação lateral: mm. Escalenos e pequenos 
músculos intrínsecos do pescoço – pedir para o 
paciente “colocar o ouvido no ombro”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posição do paciente: sentado com a cabeça 
inclinada. 
Descrição do teste: O examinador, por trás do 
paciente, exerce uma pressão contínua no topo da 
cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 
segundos. O teste é considerado positivo quando os 
sintomas são reproduzidos ou exacerbados por meio 
da compressão. 
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente poderá 
manifestar dor irradiada para o membro superior 
do lado da inclinação da cabeça, o que será um 
indício de compressão radicular e sofrimento 
neural. 
 
 
 
Teste de Adams 
Pedir para o paciente se abaixar para frente, 
mantendo os pés juntos e os joelhos retos. Os 
membros superiores devem estar pendentes, com as 
mãos aproximadamente ao nível dos joelhos. A 
avaliação será feita pela cabeça e/ou pelas costas. 
 
 
Teste de Schober 
O teste de Schober tem como finalidade AVALIAR 
A FLEXIBILIDADE DA COLUNA LOMBAR. 
O paciente permanece em posição ortostática e a 
sua coluna é marcada com uma caneta, tendo como 
ponto de referência a espinha ilíaca 
posterossuperior. Um segundo ponto é mensurado 
10 cm acima. Solicita-se que o paciente flexione o 
tronco na tentativa de tocar o chão. Nessa posição é 
mensurada a distância entre os pontos marcados. 
• Um aumento igual ou superior a 5 cm na medida 
entre os pontos é considerado normal para a 
flexibilidade da coluna lombar. 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Lasegue 
Coloque o paciente em decúbito dorsal e, depois, 
eleve o membro inferior retificado e relaxado, com 
flexão na altura do quadril e dorsiflexão do pe. 
Alguns examinadores elevam primeiro o membro 
inferior do paciente com o joelho flexionado e, 
depois, esticam o membro inferior. Avalie o grau 
de elevação no momento em que surge a dor, as 
características e a distribuição da dor e os efeitos 
da dorsiflexão. Desconforto ou sensação de 
retesamento nas nádegas ou nos músculos 
isquiotibiais são comuns durante essas manobras. 
Não se deve interpretar isso como “irradiação da 
dor” ou teste positivo. 
• Para confirmação, e possível fazer o sinal de 
Bragard, que e mover o calcanhar “para fora”, 
ou seja, fazer a dorsiflexão do pe. 
 
 
Sinal de Bragard 
 
 
 
 
 
 
Articulações encontradas nos ombros: glenoumeral 
+ esternoclavicular+ acromioclavicular 
Grupos musculares dos ombros: 
• Escapuloumeral (do manguito rotador): 
supraespinal + infraespinal + redondo 
menor + subescapular – fazem a rotação 
lateral do ombro. 
• Axioescapular: Este grupo liga o tronco à 
escápula e inclui os músculos trapézio, 
romboides, serrátil anterior e levantador 
da escápula. Esses músculos efetuam a 
rotação da escápula. 
• Axioumeral: Este grupo liga o tronco ao 
úmero e inclui os músculos peitoral maior, 
peitoral menor e latíssimo do dorso. Esses 
músculos produzem a rotação interna do 
ombro. 
1. Anterior, lateral, posterior 
2. Sinais flogísticos, cicatrizes e sinais de 
traumatismo. 
3. Assimetria - ver ombro contralateral. 
4. Musculatura: deltoide, trapézio 
5. Postura: escoliose e cifose. 
6. Posterior - escápulas. 
• De frente para o paciente, observe o ombro 
e a cintura escapular dele, e inspecione as 
escápulas e os músculos correlacionados na 
parte posterior. 
• Observe se existe tumefação, deformidade, 
atrofia ou fasciculações musculares 
(tremores finos dos músculos), ou 
posicionamento anormal. 
• Verifique se existe tumefação na região 
anterior da cápsula articular ou algum 
abaulamento na bolsa subacromial, sob o 
músculo deltoide. Examine todo o membro 
superior à procura de mudanças de 
coloração, alterações cutâneas ou contornos 
ósseos fora do comum. 
 
A escoliose pode causar elevação de umdos 
ombros.Comdeslocamento anterior do ombro, o 
aspecto arredondado lateral do ombro parece 
achatado 
Comece palpando os contornos dos marcos ósseos e 
estruturas do ombro; palpe em seguida qualquer 
área de dor. 
 
 
Palpe a articulação esternoclavicular, a clavícula, 
a espinha óssea da escápula, o acrômio (A), a 
articulação acromioclavicular, o processo coracoide 
(B) da escápula, a face lateral do úmero, o 
tubérculo maior (C - no qual se inserem os 
músculos do manguito rotador), o tendão do 
músculo bíceps braquial no sulco bicipital 
intertubercular, as bolsas subacromial e 
subdeltóidea e os músculos do manguito rotador, a 
cápsula articular fibrosa e os grandes tendões 
achatados do manguito rotador. 
Flexão: 
mm. deltoide anterior, peitoral maior (cabeça 
clavicular), coracobraquial, bíceps braquial – 
pedir para o paciente “Levante seus braços à 
frente e acima da cabeça.” 
 
Extensão 
mm. latíssimo do dorso, redondo maior, deltoide 
posterior, bíceps braquial (cabeça longa) – pedir 
para o paciente “Leve seus braços para trás.” 
Abdução 
mm. supraespinal, deltoide, serrátil anterior (por 
rotação para cima da escápula) – pedir para o 
paciente “Levante seus braços para o lado e acima 
da cabeça.” 
 
Adução 
mm. peitoral maior, coracobraquial, latíssimo do 
dorso, redondo maior, subescapular – pedir para 
o paciente “Cruze os braços à frente de seu 
corpo.” 
 
 
 
Rotação interna (medial) 
mm. subescapular, deltoide anterior, peitoral 
maior, redondo maior, latíssimo do dorso – pedir 
para o paciente “Coloque uma das mãos nas costas 
e toque sua escápula.” 
 
Rotação externa (lateral) 
mm. infraespinal, redondo menor, deltoide (parte 
posterior) – pedir para o paciente “Levante os 
braços até o nível do ombro; dobre o cotovelo e 
rode seu antebraço em direção ao teto” ou 
“Coloque uma das mãos atrás do pescoço como se 
você estivesse penteando o cabelo.” 
Teste de Apley/ coçar 
Rotação geral do ombro 
 
Manguito rotador:
Supraespinal, infraespinal, redondo menor e 
subescapular 
 
Teste do arco doloroso. Avalie a adução 
completa do braço do paciente de 0° a 180° 
 
Sinal de compressão de Neer 
Bursite 
 
 
 Faça compressão com uma das 
mãos sobre a escápula para impedir seu 
movimento e erga o braço do paciente com a outra 
mão. Isso comprime a tuberosidade maior do úmero 
contra o acrômio 
Sinal de compressão de Hawkins 
 
 
( )
Teste de força- Supraespinal/Teste da lata 
vazia 
Solicite ao paciente que coloque os braços ao lado 
do corpo e flexione os cotovelos a 90° com os 
polegares virados para cima. Faça resistência 
quando o paciente pressionar os antebraços para 
fora. 
 
Infraespinal (redondo menor) 
Teste de resistência da rotação externa 
 
Teste de Gerber - Subescapular 
Teste de atraso de rotação interna: 
Peça ao paciente para colocar o dorso da mão nas 
costas com o cotovelo dobrado 90 graus. Em 
seguida, erga a mão nas costas, o que gira 
internamente o ombro. Peça ao paciente para 
manter a mão nessa posição 
 
 
 
Teste de Speed: dor no tendão do bíceps 
Avaliando lesões do tendão do Bíceps Braquial 
O terapeuta deverá impor uma resistência ao 
movimento de flexão do membro superior do 
paciente estando o mesmo com o cotovelo em 
extensão. 
 
Teste de Yergason 
 
Teste de adução do corpo cruzado ou 
cruzamento 
 
 
 
A articulação do cotovelo é formada pelo úmero e 
pelos dois ossos do antebraço, o rádio e a ulna. 
Estes ossos apresentam três articulações: a 
articulação umeroulnar, a articulação 
radioumeral e a articulação radioulnar. 
 
 
O antebraço do paciente é apoiado pela mão oposta 
do examinador, de modo que o cotovelo fique 
flexionado em cerca de 70°. 
Identifique os epicôndilos medial e lateral e o 
olécrano da ulna. 
 Inspecione os contornos do cotovelo, incluindo a 
superfície extensora da ulna e o olécrano. 
Palpe o olécrano e comprime os epicôndilos, à 
procura de derrame ou dor à palpação. Palpe os 
sulcos entre os epicôndilos e o olécrano, onde é mais 
fácil examinar a sinóvia. Normalmente, nem a 
sinóvia nem as bolsas do olécrano são palpáveis. O 
nervo ulnar, muito sensível, pode ser palpado 
posteriormente, entre o olécrano e o epicôndilo 
medial 
 
• Flexão: Músculosbícepsbraquial,braquial, 
braquiorradial→ “Dobreseucotovelo.” 
• Extensão Músculos: trícepsbraquial,ancôneo 
→“Estendaseucotovelo.” 
• Supinação: Músculosbícepsbraquial, supinador 
→“Gireaspalmasdasmãosparacima, 
comoseestivesse carregandoumatigelade sopa”. 
• Pronação: Músculospronador redondo, 
pronadorquadrado → 
“Vireapalmadesuasmãospara baixo.” 
 
 
 
Teste de Cozen 
Epicôndilo lateral – Cozen “Cotovelo de tenista” 
O teste é realizado com o cotovelo fletido em 90° e 
o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que 
faça extensão ativa do punho, contra a resistência 
do examinador. O teste será positivo quando o 
paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se 
insere a musculatura extensora do punho e dos 
dedos. 
 
 
Teste de Cozen invertido/ reverso 
Epicôndilo medial Cozen reverso “Cotovelo de 
golfista” 
O teste é realizado com o paciente com o cotovelo 
fletido, o antebraço mantido em supinação e punho 
em extensão. Em seguida, o cotovelo será estendido 
vagarosamente e se o paciente apresentar em 
epicôndilo medial, será positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações do punho: incluem a articulação 
radiocarpal, a articulação radioulnar distal e as 
articulações intercarpais. Articulações da mão: 
incluem as articulações metacarpofalângicas (MCF), 
as articulações interfalângicas proximais (IFP) e as 
articulações interfalângicas distais 
Grupos musculares do punho e da mão: a flexão do 
punho resulta da ação dos dois músculos do carpo, 
localizados nas superfícies radial e ulnar. Dois 
 
 
 
músculos radiais e um músculo ulnar 
proporcionam a extensão do punho. A supinação e 
a pronação decorrem da contração de músculos 
localizados no antebraço; O polegar é movido por 
três músculos que formam a eminência tenar e são 
responsáveis por flexão, abdução e oposição. Os 
músculos da extensão localizam-se na base do 
polegar, ao longo da borda radial. O movimento 
dos dedos da mão depende da ação dos tendões dos 
músculos flexores e extensores localizados no 
antebraço e punho. Os músculos intrínsecos da mão, 
fixados nos ossos metacarpais, têm importância na 
flexão (lumbricais), na abdução (interósseos dorsais) 
e na adução (interósseos palmares)dos dedos
 
Osteoartrite 
• Nódulos típicos de artrose nas mãos 
• Bouchard: nódulos nas falanges proximais 
• Heberden: nódulos nas falanges distais 
• Crepitação nas articulações 
 
 
 
 
Artrite Reumatóide 
• Pescoço de cisne 
• Desvio ulnar dos dedos 
• Polegar em Z 
• Localiza-se fundamentalmente nas 
articulações, nas quais ocorrem fenômenos 
 
 
inflamatórios, podendo, entretanto, 
comprometer outros órgãos, como os 
pulmões, o coração e os nervos periférico 
• O comprometimento articular costuma ser 
bilateral e simétrico 
 
 
 
 
 
Síndrome do tunel do carpo 
Compressão de um nervo, o nervo mediano, pelo 
aumento das estruturas que junto com o nervo 
mediano, passam por um canal estreito 
chamado Túnel do Carpo. 
Sintomas: Dormência ou formigamento do polegar e 
dos dois ou três dedos seguintes, de uma ou de 
ambas as mãos 
• Dormência ou formigamento da palma da 
mão 
• Dor que se estende até o cotovelo 
• Dor no punho ou na mão, de um ou dos dois 
lados 
 
 
• Problemas com movimentos finos dos dedos 
(coordenação) em uma ou ambas as mãos 
• Desgaste do músculo sob o polegar (em casos 
avançados ou de longa duração) 
• Movimento de pinça débil ou dificuldade 
para carregar bolsas (uma queixa comum) 
• Fraqueza em uma ou ambas as mãos 
 
 
Palpe no punho as partes distais do rádio e da 
ulna, nas superfícies lateral e medial. Depois, palpe 
o sulco de cada articulação do punho mantendo os 
seus polegares no dorso do punho e os outros dedos 
por baixo dele. Verifique se há edema, 
empastamento ou hipersensibilidade. 
 
Palpe o processo estiloide do rádio e a tabaqueira 
anatômica, uma depressão imediatamente distal ao 
processo estiloide do rádio, formada pelos músculos 
abdutores e extensores do polegar.  
Hipersensibilidade na tabaqueira anatômica sugere 
fratura do escafoide, a lesão mais comum dos ossos 
do carpo. 
 
Palpe os oito ossos do carpo, situados distalmente à 
articulação do punho, e depois cada um dos cinco 
metacarpos e as falanges proximal, média e distal. 
Aperte a mão do paciente entre o seu polegar e os 
dedos das mãos, comprimindo, assim, as articulações 
metacarpofalângicas. Uma alternativa consistiria 
em usar seu polegar para palpar cada articulação 
MCF imediatamente distal aos nós dos dedos e de 
cada lado destes enquanto seu dedo indicador palpa 
a cabeça do metacarpo na região palmar. Verifique 
se existe tumefação, empastamento ou dor à 
compressão. 
 
Examine, agora, os dedos e o polegar. Palpe as faces 
medial e lateral de cada articulação 
interfalângicas entre seu polegar e indicador, mais 
uma vez procurando tumefação, empastamento, 
hipertrofia óssea e dor à palpação. 
 
 
 
 
Flexão: mm. Flexor radial do carpo, flexor ulnar do 
carpo; pedir para o paciente “com a palma de suas 
mãos para baixo, aponte seus dedos para o chão.” 
Extensão: mm. Extensor ulnar do carpo, extensor 
radial longo do carpo, extensor radial curto do 
carpo; pedir para o paciente “com a palma de suas 
mãos para baixo, aponte seus dedos para o teto.” 
Adução (desvio radial): m flexor ulnar do carpo; 
pedir para o paciente “com a palma de suas mãos 
para baixo, traga seus dedos para a linha média.” 
Abdução (desvio ulnar): m flexor radial do carpo; 
pedir para o paciente “com a palma de suas mãos 
para baixo, afaste seus dedos da linha média.” 
 
 
 
 
Flexão: no intuito de testar os lumbricais e os 
músculos flexores dos dedos, solicite ao paciente que 
“mantenha cada uma das mãos bem fechada, com 
o polegar colocado sobre os dedos fletidos”. 
 
Extensão: no intuito de testar os músculos 
extensores dos dedos, solicite ao paciente que 
“estique e separe os dedos”. 
 
Abdução: peça ao paciente para separar os dedos 
(abdução dos músculos interósseos dorsais). 
 
Adução: peça ao paciente para unir os dedos 
novamente (adução dos músculos interósseos 
palmares). Verificar se o movimento é uniforme e 
coordenado. 
 
Teste da Força da Preensão Manual 
 
 
Solicite ao paciente que segure seu segundo e 
terceiro dedos da mão. 
A diminuição da força da preensão representa um 
teste positivo para a fraqueza dos flexores dos 
dedos e/ou dos músculos intrínsecos da mão. 
Teste do Sinal de Tinel (percussão) 
Faça a compressão do nervo mediano percutindo 
levemente sobre o trajeto do nervo mediano no 
túnel do carpo.  Dor vaga e dormência na 
distribuição do nervo mediano constituem um teste 
positivo. 
 
Teste do Sinal de Phallen 
Á procura de compressão do nervo mediano, 
solicite ao paciente que mantenha os punhos em 
flexão por 60 s. Como alternativa, peça ao 
paciente para unir o dorso de ambas as mãos em 
ângulo reto. Essas manobras comprimem o nervo 
mediano. 
 
 STC – Teste de abdução do polegar 
Solicite ao paciente que levante o polegar 
diretamente para cima, enquanto você aplica 
resistência para baixo. 
A fraqueza à abdução do polegar constitui um 
teste positivo – o abdutor longo do polegar é 
inervado unicamente pelo nervo mediano 
 
 
 
Tendinopatia de Dequervain 
Tendinite do pianista 
Abdutor longo e extensor curto do polegar 
Teste de Finkelstein 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcos ósseos da face anterior do quadril: crista 
ilíaca no nível de L IV, tubérculo ilíaco, espinha 
ilíaca anterossuperior, trocanter maior e sínfise 
púbica. 
Marcos ósseos na face posterior do quadril: espinha 
ilíaca posterossuperior, trocanter maior, 
tuberosidade isquiática e articulação sacroilíaca
Grupos musculares: 
O grupo flexor situa-se na parte anterior e flexiona 
a coxa. 
O grupo extensor localiza-se na parte posterior e 
estende a coxa. 
O grupo adutor é medial e movimenta a coxa em 
direção ao corpo. 
O grupo abdutor é lateral, estendendo-se da crista 
ilíaca até a cabeça do fêmur, e movimenta a coxa 
em direção contrária à do corpo. 
• Marcha 
• Atrofia muscular – coxa e glúteos 
• Comprimento dos membros 
 
 
 
 
 
Palpação dos marcos ósseos do quadril 
 
 
 
 
Dor à compressão da articulação sacroilíaca sugere 
sacroiliite 
 
 
 
 
 
Flexão 
• Coloque a sua mão sob a coluna lombar do 
paciente em decúbito dorsal. Solicite a ele que 
flexione um joelho de cada vez em direção ao 
tórax e puxe o joelho firmemente contra o 
abdome. Observe que o quadril pode flexionar-
se ainda mais quando se flete o joelho porque 
os músculos isquiotibiais estão relaxados. 
Verifique quando as costas do paciente 
encostarem na sua mão, o que indica a 
retificação normal da lordose lombar – uma 
flexão ainda maior deriva necessariamente da 
própria articulação do quadril.
 
Extensão 
• Com o paciente em decúbito ventral, promova 
a extensão da coxa em sua direção, em um 
sentido posterior. Como alternativa, posicione 
cuidadosamente o paciente em decúbito dorsal, 
na beirada da mesa, e estenda a perna dele 
posteriormente 
Abdução da perna 
• Estabilize a pelve, mediante a compressão 
para baixo da espinha ilíaca anterossuperior 
oposta, com uma das mãos. Usando a mão 
livre, segure o tornozelo e realize a abdução 
da perna em extensão até sentir a 
movimentação da espinha ilíaca
 
Adução 
• Estabilize a pelve do paciente em decúbito 
dorsal, segure um dos tornozelos e movimente 
a perna medialmente cruzando o corpo e sobre 
o membro oposto
 
Rotação externa e interna 
• Flexione o membro inferior em 90° na altura 
do quadril e joelho, estabilize a coxa com uma 
das mãos, segure o tornozelo com a outra mão 
e gire a perna – medialmente para a rotação 
externa do quadril, e lateralmente para a 
rotação interna (Figura 16.71). Embora 
inicialmente seja uma manobra difícil, é a 
movimentação da cabeça do fêmur no 
 
 
acetábulo que identifica esses movimentos 
 
Teste de Patrick/FABERE (flexão, abdução e 
rotação externa) 
• Dor região posterior contralateral– 
sacroilíaca 
• Dor região inguinal ipsilateral – patologia no 
quadrilCom o paciente em decúbito dorsal e com um 
membro inferior em posição de 
Flexão/Abdução/Rotação Externa- FABERE, ou 
seja, formando um 4, o médico, com uma das mãos, 
exerce uma pressão para baixo sobre o joelho 
ipsilateral e com a outra mão exerce uma força 
contra a espinha ilíaca ânterosuperior da pelve, 
no lado contralateral. 
 
Teste de Trendelenburg 
Avalia luxação do quadril e paralisia dos músculos 
glúteo médio e mínimo. O paciente deve sustentar o 
peso do corpo com apenas uma perna. 
O sinal de Trendelenburg é positivo se, quando o 
quadril de um paciente que está de pé sustentado por 
somente uma perna, cai para o lado da perna 
levantada. A fraqueza é presente no lado da perna 
em contato com o chão. 
 
 
 
 
 
 
 
• Flexão: peça para o paciente “Dobre ou 
flexione o joelho.” Ou “Agache-se no chão.” 
• Extensão: peça para o paciente “Estenda a 
perna.” Ou “Depois de se agachar no chão, 
fique de pé.” 
• Rotação Interna: peça para o paciente 
“Sentado, mova a parte inferior da perna 
em direção à linha média.” 
• Rotação Externa: peça para o paciente 
“Sentado, mova a parte inferior da perna 
afastando-a da linha média.” 
 
1. Pontos dolorosos na anatomia de superfície 
2. Temperatura 
3. Avaliação do aumento de volume – derrame 
articular? 
 
 
Sinal do abaulamento (para derrames menores) 
 
O sinal do balão (para grandes derrames) 
Coloque seu polegar e o indicador da mão direita 
de cada lado da patela; com a mão esquerda, 
comprima a bolsa suprapatelar contra o fêmur. 
Palpe o líquido ejetado nos espaços próximos à 
patela sob seu polegar e indicador direitos. 
 
 
 
Rechaço da patela (para grandes derrames) 
Comprimir a bolsa suprapatelar e “rechaçar” ou 
empurrar a patela firmemente contra o fêmur. 
Fique atento ao líquido retornando para a bolsa 
suprapatellar. 
 
Teste de tensão em varo (adução) forçada. 
Ligamento colateral lateral (LCL) 
Com a coxa e o joelho do paciente na mesma 
posição, mude sua posição para poder colocar 
uma das mãos contra a superfície medial do 
joelho e a outra em torno da parte lateral do 
tornozelo. Empurre lateralmente o joelho e 
puxe medialmente o tornozelo, deforma a 
“abrir” a articulação do joelho na sua parte 
lateral (tensão em varo). 
 
Teste de tensão em valgo (abdução) forçada. 
Ligamento colateral medial (LCM). 
Com o paciente em decúbito dorsal e o joelho 
discretamente flexionado, 
movaacoxadelecercade30° lateralmente, em 
direção à borda da mesa de exame. Coloque 
uma das suas mãos contra a parte lateral do 
joelho, para estabilizar o fêmur, e a outra mão 
em torno da parte medial do tornozelo. 
Empurre mediamente o joelho e puxe 
lateralmente o tornozelo, deforma a “abrir” a 
articulação do joelho na sua parte medial 
(tensão em valgo). 
 
Sinal da Gaveta anterior Cruzado anterior 
Com o paciente em decúbito dorsal, os quadris 
flexionados, os joelhos flexionadosa90°eospés 
apoiados na mesa, coloque suas mãos 
envolvendo o joelho, com os polegares sobre a 
linha articular medial e lateral e os outros 
dedos nas inserções medial e lateral dos 
 
 
músculos isquiotibiais. Puxe a tíbia para frente 
e observe se ela desliza nesse sentido (como uma 
gaveta) deixando sua posição debaixo do fêmur. 
Compare o grau de movimento anterógrado com 
aquele do joelho oposto. 
 
 
Sinal da Gaveta posterior Cruzado posterior 
Posicione o paciente e coloque suas mãos nas 
posições descritas para o teste da gaveta 
anterior. Empurre a tíbia posteriormente e 
observe o grau de movimento para frente no 
fêmur. 
 
Teste de Mc Murray Meniscopatia 
Com o paciente em decúbito dorsal, segure o 
calcanhar e flexione o joelho. Coloque a outra mão 
sobrea articulação do joelho, com os dedos e o 
polegar posicionados ao longo da linha articular 
medial. A partir do calcanhar faça a rotação 
lateral (externa)da perna, depois, empurre a parte 
lateral para aplicar tensão em valgo na face 
medial da articulação. Ao mesmo tempo, faça a 
rotação externa da perna e estenda-a devagar. A 
mesma manobra com rotação interna(medial)do pé 
exerce tensão sobreo menisco lateral. 
Se for auscultado ou palpado um estalido na 
linha articular durante a flexão e a extensão do 
joelho, ou se houver dor à palpação ao longo da 
linha articular, deve-se pesquisar uma possível 
ruptura posterior do menisco. 
 
 
 
Principais marcos anatômicos do tornozelo: o maléolo 
medial, a proeminência óssea na extremidade distal 
da tíbia e o maléolo lateral, na extremidade distal 
da fíbula. O calcâneo, ou calcanhar, fica situado 
 
 
 
abaixo do tálus e projeta-se para trás
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Palpe com os polegares a face anterior de cada 
articulação do tornozelo, pesquisando 
empastamento, edema ou hipersensibilidade. 
• Procure nódulos e dor à palpação ao longo do 
tendão de Aquiles. 
• Palpe o calcanhar, especialmente as partes 
posterior e inferior, bem como a fáscia plantar, 
e verifique se isso provoca dor. 
• Verifique se a palpação dos maléolos medial e 
lateral provoca dor, especialmente nos casos de 
traumatismo. 
• Palpe as articulações metatarsofalângicas, 
verificando se isso provoca dor. Comprima a 
parte anterior do pé entre o polegar e os 
dedos. Comprima um ponto imediatamente 
proximal às cabeças do 1° e do 5° metatarsais. 
• Palpe as cabeças dos cinco ossos metatarsais e 
os sulcos entre eles com seu polegar e 
indicador. Coloque seu polegar no dorso do pé e 
o indicador na superfície plantar. 
 
 
 
FLEXÃO DO TORNOZELO (flexão plantar): “aponte o pé 
para o chão”. 
EXTENSÃO DO TORNOZELO (dorsiflexão): “aponte o pé 
para o teto”. 
INVERSÃO: “incline o calcanhar para dentro”. 
 
 
 EVERSÃO: “incline o calcanhar para fora”. 
 
 
 
Articulação do tornozelo (tibiotalar) 
Promova a dorsiflexão e a flexão plantar do pé do 
paciente ao nível do tornozelo.  a dor durante os 
movimentos do tornozelo e do pé ajuda a localizar 
uma possível artrite. 
 
Articulação talocalcânea 
Estabilize o tornozelo com uma das mãos, segure o 
calcanhar com a outra e efetue a inversão e a 
eversão do pé 
 
Articulação transversa do tarso 
Estabilize o calcanhar e efetue a inversão e a 
eversão da parte anterior do pé 
 
Articulações metatarsofalângicas 
Mova a falange proximal de todos os dedos dos pés 
para cima e para baixo. 
Teste do molinete 
Teste usado para examinar a quantidade de 
extensão do hálux durante a descarga de peso ao 
levantar o hálux e avaliar o impacto que isso tem 
no arco. 
 
Teste de compressão da panturrilha – teste de 
Thompson 
Verifica a integridade do tendão de aquiles. O 
paciente fica na posição prona, e a panturrilha é 
comprimida para elicitar a flexão plantar. Os 
resultados incluem: • se a ruptura for completa, a 
flexão plantar está ausente ou diminuída. • se a 
ruptura é parcial, os resultados algumas vezes são 
 
 
normais, assim muitas vezes essas rupturas não são 
identificadas. 
 
Fascite plantar 
Processo inflamatório ou degenerativo que afeta a 
fáscia plantar (também chamada de 
aponeurose plantar), uma membrana de tecido 
conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a 
musculatura da sola do pé, desde o osso calcâneo, 
que garante o formato do calcanhar, até a base 
dos dedos dos pés. 
 
 
Integridade do Tendão de Aquiles 
Teste de Thompson

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