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UNIP Curso superior de gestão de serviços jurídicos notatarias e de registro. Ana Claudia Goncalves RA:2038966 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM V CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA) ITAIPULANDIA-PARANÁ 2021 Resumo O projeto multidisciplinar V do curso superior tecnólogo gestão de serviços jurídicos notatariais, e de registro, tem como objetivo familiarizar, incentivar, e capacitar o aluno para o mercado de trabalho, integrando e aplicando seus conhecimentos, adquirindo novos saberes e aprender a refletir como um profissional da área. Nesse projeto será estudado a importância do trabalho e suas metodologias referentes aos conhecimentos teóricos das seguintes disciplinas: organização do estado e instituições judiciárias, praticas do processo civil e processo do trabalho e normas do direito brasileiro. Sumario Introdução Esse projeto foi elaborado através de pesquisa na internet, com a coleta de dados sobre o conselho nacional de justiça (CNJ). Foi elaborado um relatório, referente as disciplinas propostas para esse projeto integrado multidisciplinar(PIM). A metodologia utilizada para esse projeto integrado multidisciplinar(PIM)foi através de pesquisa coletadas no site do CNJ. Concluindo a pesquisa com os dados necessários para a elaboração do trabalho proposto. 1 ESTRUTURA DO CNJ Apesar do CNJ existir desde de 2004, somente em 2009 sua composição foi regulamentada pela emenda constitucional 61/2009. Atualmente, apresenta uma composição com quinze membros com direito a um mandato de dois anos, sendo permitida uma única recondução, isto é, uma nova nomeação. São eles: Ministro do supremo tribunal federal, que ocupa a presidência do CNJ e fica excluído da distribuição de processos no conselho. Ministro do tribunal superior de justiça, que é indicado pelo respectivo tribunal, ocupa a função de corregedor nacional de justiça e também fica fora da distribuição de processos no conselho. Ministro do tribunal superior do trabalho, que é indicado pelo respectivo tribunal. 1.1 SISTEMAS O conselho nacional de justiça possui em seu portfólio de soluções de tecnologia da informação e comunicação diversas aplicações disponíveis para o seu público interno e externo. O portfólio de soluções de tecnologia da informação e comunicação reflete a realidade das demandas sobre a área de tecnologia da informação ao longo do tempo, caracterizando-se por entregar valor das soluções de tecnologia da informação ao negócio, identificando os sistemas que estão em operação. O sistema do conselho nacional de justiça é composto por: cadastro de entidades devedoras inadimplentes(CEDIN), cadastro nacional de empresas inidôneas e suspensas(CEIS), sistema de pesquisas patrimoniais, comitê gestor de cadastros nacionais(CGCN), cadastro nacional de condenados por ato de improbidade administrativa e por ato que implique inelegibilidade(CNCIA), comitê nacional de gestão de tecnologia da informação do poder judiciário. Corregedoria:DMF(departamento de monitoramento e fiscalização do sistema carcerário e das medidas socioeducativas), DPJ(departamento de pesquisas judiciárias, DGE(departamento de gestão estratégica . Resoluções: secretaria de auditoria, sistema eletrônico de apostilamento, sistema eletrônico de informações(SEI)e protocolo eletrônico, sistema processuais e diário de justiça, webmail, e webservice. 1.2 Gestão de justiça do CNJ O CNJ tem como missão desenvolver políticas judiciárias que promovam a efetividade e a unidade do poder judiciário, orientadas pelos valores de justiça e paz social. Sendo assim visa ser reconhecido como órgão de excelência em planejamento estratégico, governança e gestão judiciária, a impulsionar a efetividade da justiça brasileira. Consiste em superar o desafio de se tornar órgão de excelência e de referência em planejamento e gestão, contribuindo com o diagnóstico cada vez mais preciso dos problemas que acometem o poder judiciário, bem como quanto á proposição de soluções efetivas para a melhoria dos serviços prestados à sociedade pela justiça brasileira. Tendo como valores, responsabilidade socioambiental, integração, transparência, comprometimento, valorização das pessoas, coerência, e objetivos estratégicos. 2 Relatório de pesquisa Em analise a pesquisa obtida no site do CNJ, observa se que a instituição possui vários órgãos, que forma uma plataforma completa promovendo efetividade e competência, tornando-se referência em planejamento de gestão, valorizando a transparência em seus serviços prestados. Compromete-se ainda com a valorização das pessoas, com coerência e objetividade estratégica, superando os desafios em gestão de pessoas e na gestão de planejamento. Aperfeiçoa e inova sempre o trabalho do sistema brasileiro, principalmente no que diz respeito ao controle e a transparência administrativa e processual. O CNJ sobre seus pilares já supracitados atua de forma efetiva para garantir os direitos dos cidadãos brasileiro e construir uma nação mais livre, justa e solidaria, com um modulo de gestão cooperativa e democrática, voltadas para a elaboração de políticas públicas e da edificação do poder judiciário. 3 função do conselho nacional de justiça O conselho nacional de justiça é uma instituição pública que visa a aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, principalmente no que diz respeito ao controle e a transparência administrativa e processual. 3.1 governança em gestão de pessoas O CNJ governa com mecanismo de avaliação da direção de monitoramento, e as interações entre estruturas, processos e tradições, as quais determinam como os cidadãos e outras partes são ouvidas, como as decisões são tomadas e como o poder e as responsabilidades exercidos. A rede de gestão de pessoas é responsável por gerir e implementar a política nacional de gestão de pessoas, criada a partir da resolução CNJ nº 240/2016. Pode se entender que governança de pessoas como o conjunto de diretrizes, estruturas organizacionais processos e mecanismos de controle que visam a assegurar que as decisões e as ações relativas à gestão de pessoas estejam alinhadas as necessidades da organização, contribuindo para o alcance das suas metas. 3.2 requisitos para acesso eletrônico de processo judicial do CNJ Desenvolvido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e tribunais, o sistema de Processo Judicial eletrônico é uma ferramenta que busca facilitar a consulta e acompanhamento dos processos judiciais em suas diversas frentes: Justiça Federal, Justiça dos Estados, Justiça Militar dos Estados e Justiça do Trabalho. O PJe foi inicialmente instaurado pelo Sistema Judiciário em 2009 para tornar a tramitação de processos mais transparentes e reduzir custos. O sistema já conta com mais de 5,274 milhões de ações cadastradas e espera-se que seja utilizado por todos os órgãos julgadores de primeira e segunda instâncias até o final de 2018. Com o estabelecimento desse sistema, os advogados ganham mais autonomia e o judiciário se livra da necessidade de adquirir licenças ou instalar softwares para acompanhar seus processos. Além disso, o sistema garante uma maior segurança e melhora a comunicação entre os tribunais e demais partes integrantes dos processos. Se você é advogado e ainda não conhece o PJe, saiba agora como se cadastrar. Requisitos mínimos para o uso do PJe - Ter em seu computador a versão mais recente do Mozilla Firefox. - Versão atualizada dos plugins Oracle Java Runtime Enviroment e Adoble Flash. - Possuir um certificado digital do advogado. - Driver de acesso criptográfico para a identificação do certificado. Para quem não possuir certificado digital é necessário ir pessoalmentea um posto de atendimento do tribunal de justiça levando os documentos pessoais e comprovante de residência. 3.3 PRONAME PRONAME é o programa nacional de gestão documental e memória do poder judiciário, que vincula a política nacional por meio da instituição de princípios e diretrizes, inicialmente por meio da recomendação CNJ N 37/20211, substituída pela RESOLUÇÃO CNJ N 324/2020. O programa é coordenado por um comitê composto por representantes de todos os segmentos do poder judiciário. O comitê do PRONAME é subdividido em quatro subcomitês: subcomitê de instrumentos de gestão documental; subcomitê de preservação digital; subcomitê de memória e subcomitê de capacitação. Com a finalidade de estabelecer políticas de Gestão Documental e de Memória, que permitam o acesso a informações para o exercício de direitos e para a preservação do patrimônio histórico e cultural do poder judiciário em âmbito nacional, foram instituídos os seguintes instrumentos do programa (artigo 5º da Resolução CNJ n.324/2020): I – os sistemas informatizados de Gestão Documentos e processos administrativos e judiciais, bem como os dados desses sistemas, essenciais à identificação do documento institucional de modo inequívoco em sua relação com outros documentos. II – o plano de classificação (tabelas Processuais Unificadas) e a tabela de temporalidade dos documentos da administração do poder judiciário; III – o plano de classificação e a tabela de temporalidade dos documentos da administração do poder judiciário; IV – a listagem de verificação para a baixa definitiva de autos; V – a listagem de verificação para Eliminação de autos findos; VI – o Fluxograma de avaliação, Seleção e Destinação de autos findos; VII – o Plano para Amostra Estatísticas Representativa; VIII – o Manual de Gestão Documental do Poder Judiciário; IX – o Manual de Gestão de Memória do Poder Judiciário. 4 conclusão Destaca-se que o CNJ é destinado a preservar a transparência institucional e administrativa do mesmo. Desde então, suas ações de planejamento, coordenação e controle administrativo procuram aperfeiçoar o sistema judiciário, de modo que este possa melhor servir aos cidadãos em geral. O CNJ segue assim como objetivos a moralidade, eficiência e efetividade, buscando conectar e desenvolver o poder judiciário interligando-o aos interesses da sociedade brasileira. O direito faz parte do nosso cotidiano, aumentando à demanda da justiça brasileira, necessitando de mais acompanhamento nos andamentos processuais. Dessa forma o CNJ estabelece metas e desafia os órgãos competentes a acelerar os processos do poder judiciário. Referencias Wild, Andréia Organização do Estado e Instituições Judiciárias / Andréa Wild. São Paulo: Editora Sol, 2020. Barboza, Maria Teresa de Souza. Práticas do Processo Civil e Processo do Trabalho / Maria Teresa de Souza Barboza. - São Paulo: Editora Sol, 2019. Wild, Andréa. Normas do Direito Brasileiro / Andréa Wild. 2. ed. São Paulo: Editora Sol, 2020. Site do CNJ (conselho nacional de justiça). Acessado nos dia 10 março de 2021
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