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EXAME FÍSICO GERAL

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ana júlia marques oliveira
EXAME FÍSICO GERAL
Dividido em duas partes: ectoscopia (obtenção de dados gerais) e
exame dos diferentes sistemas e aparelhos.
O paciente deve ser examinado nas posições de decúbito,
sentado,de pé ou caminhando.
Estad� gera�
. É o que o paciente aparenta:
- Bom Estado Geral (BEG)
- Regular Estado Geral (REG)
- Mau Estado Geral (MEG)
Níve� d� consciênci�
Varia entre o estado de vigília e o estado comatoso.
- Obnubilação: Paciente em estado de alerta ainda que
algo diminuído;
- Sonolência: o paciente é facilmente despertado,
responde mais ou menos apropriadamente, mas logo
volta a dormir;
- Confusão mental: perda de atenção, pensamentos não
claros, respostas lentas, sem percepção temporoespacial
normal;
- Torpor ou estupor: paciente capaz de despertar por
estímulos fortes e tem movimentos espontâneos.
- Coma: quando o paciente não for despertado por
estímulos fortes e não tiver movimentos espontâneos;
- Dura dias/meses;
- Estado de inconsciência;
- Escala de coma de Glasgow
- Perceptividade: resposta a uma ordem simples,
orientação no tempo e no espaço, execução de um
cálculo simples, nomear seis flores;
- Reatividade: reação de orientação e de alerta, reação
de piscamento à ameaça de atingir os olhos, reação a
dor;
- Fala e linguagem: compreende mecanismos bastante
complexos que podem apresentar alterações:
- Disfonia ou afonia;
- Dislalia;
- Disartria;
- Disfasia
Fácie�
Conjuntos de dados exibidos na face do paciente (elementos
anatômicos e expressão fisionômica);
● Fácies normal ou atípica: facilmente reconhecida por
todos, comporta muitas variações;
● Fácies hipocrática: olhos fundos, parados e
inexpressivos, nariz afilado, lábios adelgaçados,
“batimentos de asas de nariz”. Pode apresentar palidez
cutânea e cianose labial. Indica doenças graves.
● Fácies renal: edema ao redor dos olhos, palidez cutânea.
● Fácies leonina: lesões de hanseníase. Pele espessa,
possui lepromas. Supercílios caem e nariz se espessa e
se alarga. Lábios grossos e proeminentes. Bochechas
deformadas. Barba escassa;
● Fácies adenoidiana: nariz pequeno e afilado, boca
sempre entreaberta. Obstrução das fossas nasais
(hipertrofia das adenoides);
● Fácies parkinsoniana: cabeça inclinada para frente e
imóvel. Olhar fixo, supercílios elevados, fronte enrugada
(espanto). Falta de expressividade;
● Fácies basedowiana: olhos salientes (exoftalmia) e
brilhantes, rosto magro. Expressão de vivacidade,
espanto e/ou ansiedade. Pode ter bócio (hipertireoidismo);
● Fácies mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios
grossos, pele seca, espessa e com rugas (sulcos).
Pálpebras infiltradas e enrugadas. Supercílios escassos,
cabelo seco e sem brilho. Desânimo e apatia.
Hipotireoidismo e/ou mixedema;
● Fácies acromegálica: saliência das arcadas supra
orbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior
desenvolvimento da maxila inferior, aumento de nariz,
lábios e orelhas.
● Fácies cushingóide ou de lua cheia: rosto arredondado,
atenuação dos traços faciais. Aparecimento de acne.
Síndrome de Cushing (hiperfunção do córtex supra renal)
e/ou uso prolongado de corticosteróides.
● Fácies mongoloide: prega cutânea (epicanto) que torna
os olhos oblíquos, distantes um do outro. Rosto redondo,
boca entreaberta.
● Fácies de depressão: Cabisbaixo, olhos pouco brilhantes
e fixos em um ponto distante. Olhar fixo no chão, sulco
nasolabial acentuado e canto da boca rebaixado. Tristeza,
indiferença, sofrimento emocional.
● Fácies pseudobulbar: Súbitas crises de riso e choro,
involuntárias, nas quais o paciente tenta contê-las, dando
aspecto espasmódico à fácies.
● Fácies da paralisia facial periférica: assimetria da face,
impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da
boca para um lado e apagamento do sulco nasolabial.
● Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson: ptose
palpebral bilateral, testa franzida e cabeça levantada.
Miastenia grave ou miopatias.
● Fácies do deficiente mental: Difícil descrição. Traços
faciais apagados e grosseiros, boca constantemente
entreaberta, salivação, hipertelorismo (aumento da
distância entre os olhos) e estrabismo. Olhar desprovido
de objetivo, não se fixam. Meio sorriso nos lábios. Falar
de meias palavras ou ronronar.
● Fácies etílica: olhos avermelhados e ruborização da face.
Hálito etílico, voz pastosa, sorriso meio indefinido.
● Fácies esclerodérmica (fácies de múmia): imobilidade
facial, alterações de pele (apergaminhada, endurecida e
aderente), repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e
imobilidade das pálpebras. Fisionomia inexpressiva,
parada e imutável.
Biotip� o� tip� morfológic�
Conjunto de características morfológicas apresentadas por um
indivíduo. Serve para interpretação correta das variações
anatômicas;
● Brevilíneo: comparado a Sancho Pança
○ Pescoço curto e grosso;
○ Tórax alargado e volumoso;
○ Membros curtos em relação ao tronco;
○ Ângulo de Charpy maior que 90º (junção das rebordas
costais com o apêndice xifóide);
○ Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso;
○ Tendência para baixa estatura;
● Mediolíneo: intermediário
○ Equilíbrio entre os membros e o tronco;
○ Desenvolvimento harmônico da musculatura e do
panículo adiposo;
○ Ângulo de Charpy em torno de 90º;
● Longilíneo: comparado a Dom Quixote
○ Pescoço longo e delgado;
○ Tórax afilado e chato;
○ Membros alongados com franco predomínio sobre o
tronco;
○ Ângulo de Charpy menor que 90º;
○ Musculatura delgada e panículo adiposo pouco
desenvolvido;
○ Tendência para estatura elevada.
P�stur� o� atitud� n� p�siçã� d� p�
Uma postura defeituosa pode ser consequência de hábitos
posicionais (má postura) ou de afecção da coluna vertebral.
● Boa postura:
○ Cabeça ereta ou ligeiramente inclinada para diante;
○ Peito erguido, fazendo adiantar ao máximo essa parte
do corpo;
○ Abdome inferior achatado ou levemente retraído;
○ Curvas posteriores nos limites normais;
● Postura sofrível:
○ Cabeça levemente inclinada para diante;
○ Peito achatado;
○ Abdome algo protuso, passando a ser a parte mais
saliente do corpo;
○ Curvas posteriores exageradas;
● Má postura:
○ Cabeça acentuadamente inclinada para diante;
○ Peito deprimido;
○ Abdome saliente e relaxado;
○ Curvas posteriores exageradas;
Atitud� � decúbit� preferid� n� leit�
Atitude como a posição adotada pelo paciente no leito ou fora
dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir
alívio para algum padecimento.
ATITUDES VOLUNTÁRIAS
● Ortopneica: aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência
cardíaca, asma brônquica ou ascite volumosa. Permanece
sentado à beira do leito com os pés no chão e as mãos
apoiadas no colchão.
● Genupeitoral: facilita o enchimento do coração nos casos de
derrame pericárdico. Joelhos dobrados apoiados no chão,
tronco fletido sobre as coxas em direção ao chão, cabeça
apoiada nas mãos fixas no solo.
● Posição de cócoras: crianças com cardiopatia congênita
cianótica, alívio da hipóxia generalizada (diminuição do retorno
venoso ao coração).
● Postura parkinsoniana: semiflexão da cabeça, do tronco e
dos membros inferiores.
● Decúbitos -
○ Decúbito lateral (direito ou esquerdo): dor de origem
pleurítica. Redução dos movimentos dos folhetos pleurais.
○ Decúbito dorsal: se as pernas estiverem fletidas indica
processos inflamatórios pelviperitonais.
○ Decúbito ventral: comum em portadores de cólicas
intestinais.
ATITUDES INVOLUNTÁRIAS
● Atitude passiva: permanece na posição que é colocado.
Inconscientes e comatosos.
● Ortótono: troncos e membros estão rígidos e sem se
curvarem.
● Opistótono: contratura da musculatura lombar, corpo passa
a se apoiar na cabeça e nos calcanhares. Tétano e
meningite.
● Emprostótono: casos de tétano, meningite e raiva. Corpo faz
concavidade voltada para diante, ao contrário de opistótono.
● Pleurostótono: raro. raiva, meningite, raiva e tétano. O corpo
curva-se para o lado.
● Posição em gatilho: irritação meníngea em crianças.
Hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas
e encurvamento do tronco com concavidade para diante.

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