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➢ O débito cardíaco é a quantidade de sangue ejetada pelo coração. Nós temos o débito do coração direito, relacionado com o pulmão, e o débito do coração esquerdo, relacionado à perfusão periférica, mas eles não se somam, se equivalem. ➢ A diástole é de suma importância pois determinada a quantidade de sangue utilizada pelo volume sistólico, que influencia diretamente o débito. DC = VS X FC Volume sistólico Também chamado de volume de ejeção, ele é influenciado pela pré-carga, pós carga e contratilidade 1) Pré carga: acontece no enchimento do ventrículo, sendo o retorno venoso e remete às leis de: a) Laplace – que diz que qualquer estresse na parede é igual a EP x Raio da câmara/2x espessura da parede, o raio e a espessura não variam aqui, sendo EP o determinante = o estresse da parede é a própria pré-carga. b) Frank Sterling – que provou que o volume de sangue ejetado no ventrículo depende do volume presente no ventrículo ao fim da diástole, com um limite, que, quando atingido, o estiramento entra num platô e o DC começa a cair. Definida por retorno venoso, volemia – volume de sangue circulante – e tônus muscular periférico – estado de tensão elástica que apresenta o musculo em repouso. 2) Pós carga é a força que o ventrículo precisa vencer para fazer a ejeção, ou a RVP – resistência vascular periférica oferecida ao esvaziamento ventricular do sangue A resistência valvular aórtica e a complacência da aorta também influenciam na pós carga. De acordo à lei de Poiseuille, quanto mais complacente for a aorta, mais fácil para o ventrículo fazer a ejeção, então a complacência e a pós-carga são inversamente proporcionais. 3) Ecocardiograma – Fração de ejeção (FEVE) – é um índice da contratilidade miocárdica: que é a força de contração do coração FEVE = (VDF – VSF/VDF) x 100, ou seja, representa quantos por cento o coração ejeta. A fração de ejeção mostra a contratilidade do ventrículo, mas não necessariamente equivale ao débito cardíaco, ou volume sistólico anterógrado. Ela é o que o volume de ejeção representa Frequência cardíaca Diretamente proporcional ao débito cardíaco, então, quanto maior a frequência, maior o débito. O DC é limitado por uma FC muito alta, pois aumenta o número de ciclos por minuto, mas diminui o seu tempo de duração. De forma lenta, vai diminuindo o débito sistólico, chegando em determinado ponto em que a FC não compensa a perda dele, então o DC começa a cair em resposta. Regulada por: estímulos cronotrópicos positivos e negativos – definidos pelo SNA, alterações hidroeletrolíticas e medicamentos. a) A diminuição do SN parassimpático – que inerva os nós – equivale a um aumento do SN simpático – que inerva não só o nó AV, mas também a musculatura cardíaca. Então, ambos influenciam a frequência, mas só o SNS muda a contratilidade. b) Predominância do parassimpático = redução da frequência cardíaca c) Medicação que aumenta o parassimpático = redução da frequência cardíaca d) Predominância do simpático = aumento da frequência cardíaca.
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