Sondagem Oro Nasogástrica Pós Pilórica - Caderno de Enfermagem

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Facilita Aí Enfermagem – Prof.ª Enf. Vanessa Carvalho - 2021
Caderno de 
Enfermagem –
Procedimentos 
Sondagem oro/nasoentérica 
(pós-pilórica)
Sondagem oro/nasoentérica 
(pós-pilórica)
Definição: É a introdução de tubo de silicone por
via nasal ou oral até o intestino delgado, como via
alternativa à alimentação, hidratação e administração
de medicamentos.
Objetivo: Estabelecer via alternativa à via oral.
Aplicação: Pacientes que tenham indicação médica
de via alternativa para terapia nutricional e
medicações.
Responsabilidade: Enfermeiros.
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Contraindicações: As sondas são indicadas
por um curto período de terapia nutricional (cerca
de seis a oito semanas). Está contraindicada para
obstrução intestinal completa, fístulas
enterocutâneas, sangramentos digestivos.
Riscos: A fixação inadequada pode provocar
lesões, perda acidental da sonda nasoenteral,
localização errada da sonda. Pode haver
contaminação por microrganismos ambiental e
profissional.
Sondagem oro/nasoentérica 
(pós-pilórica)
Sondagem oro/nasoentérica 
(pós-pilórica)
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1.Bandeja.
2. Luvas de procedimento.
3. Sonda enteral nº 10 a 12 com fio guia.
4. Ampola de água destilada.
5. Gel lubrificante.
6. Seringa de 20 ml.
7. Adesivo para fixação.
Exames de Triagem do RN
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8. Gaze de algodão.
9. Estetoscópio.
10. Copo com água e canudo.
11. Equipamentos de proteção individual (EPI) 
padrão: máscara, óculos, luvas e avental.
12. Biombo ou cortina para privacidade do paciente.
Etapas do Procedimento
1. Realizar check list: Confirmar paciente, procedimento e explicar o procedimento ao paciente 
e/ou família.
2. Utilize biombos ou cortinas para manter a privacidade do paciente.
3. Higienizar as mãos conforme técnica.
4. Mensuração: A sondagem pós-pilórica deve ser medida da seguinte forma: ponta do 
nariz + lóbulo da orelha + processo xifoide + 25 a 35 cm acrescentados, o objetivo é que o 
tubo chegue até o intestino delgado. Marque a referência com caneta ou adesivo.
4. Manter o paciente com elevação de cabeceira ou sentado.
5. Proteger o tórax com toalha.
Etapas do Procedimento
6. Realizar ou solicitar ao paciente a limpeza da cavidade oral e nasal.
7. Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
8. Utilize o gel lubrificante na ponta da sonda a ser introduzida.
9. Solicitar que o paciente coloque o queixo em contato com o tórax e que faça 
movimentos de deglutição (pode ser ofertado água neste momento).
10. A sonda deverá ser introduzida pela narina delicadamente e deverá estar associada aos 
movimentos de deglutição do paciente, neste momento o paciente pode sentir náuseas.
Etapas do Procedimento
11. Após passagem pela epiglote o paciente pode voltar a sua cabeça na posição ereta 
e o tubo deve ser introduzido até a referência mensurada anteriormente.
12. Após introdução, deverão ser aspirados com a seringa de 20 ml o conteúdo 
gástrico.
Atenção! Caso não haja retorno do conteúdo, poderá ser injetado em torno de 30 ml 
de ar e depois aspirado novamente.
Alguns hospitais possuem fita reagente de pH que pode ser usado para confirmação do 
volume drenado. O pH gástrico ficam em torno de 6.
Etapas do Procedimento
13. Para confirmar a localização do tubo, também poderá ser injetado 20 ml de ar pela 
sonda. O estetoscópio deverá estar posicionado no quadrante superior esquerdo do 
abdome e será produzido um ruído concomitante com a entrada de ar.
14. O fio guia deverá ser retirado após confirmação;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Realizar a fixação adequada da sonda, proteger a pele para prevenção de lesões;
Etapas do Procedimento
17. Descartar materiais usados, organizar os demais.
18. Retirar EPI e higienizar as mãos conforme técnica.
19. Anotar procedimento e se intercorrências;
20. Encaminhar paciente para radiografia e após confirmação solicitar 
liberação de dieta.
Esquema Alocação de Sonda em Neonato
por posição visualizada no Raio X
Esquema Alocação de Sonda em Neonato
por contagem de Vértebras
Esquema Alocação de Sonda em Adulto
Alocação inadequada
Figura 5: Sonda digestiva mal posicionada, com 
extremidade em projeção de ramo de brônquio 
lobar inferior direito. Há também cateter venoso 
central com extremidade distal na transição entre 
veia cava superior e átrio direito, e imagens de plugs 
de monitorização cardíaca.
Esquema Alocação de Sonda em Adulto
Alocação adequada
A esquerda, sonda nasogástrica bem posicionada. Há também cateter de
acesso venoso central e cânula de traqueostomia, ambos adequadamente
posicionados. A direita, sonda nasoentérica com extremidade corretamente
posicionada a direita da linha média.
Sugestão de leitura e Referências
 Carmagnani MIS, Fakih FT, Canteras LMS, et al. 
Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático. 2ª ed. 
GEN, Guanabara & Koogan (RJ); 2017.
 Lynn P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clínica 
de Taylor. Porto Alegre: Artmed, 2012.
 Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná. 
Parecer nº 2527, de 2016. Obrigatoriedade de 
realização da confirmação radiológica do 
posicionamento da sonda após sua passagem no 
ambiente domiciliar. [Internet], 2016, [citado em março 
de 2019].
 Cheregatti AL, Jeronimo RAS Técnicas de 
Enfermagem. Rideel. São Paulo (SP); 2011.