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2 anatomia do assoalho pelvico

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Fisioterapia em 
Uroginecologia e 
Obstetrícia
Magda Furlanetto
ANATOMIA FUNCIONAL DA PELVE
DINÃMICA PÉLVICA
Magda Furlanetto
O ASSOALHO PÉLVICO...
POSICIONAMENTO PÉLVICO...
TODOS OS CAMINHOS LEVAM A PELVE...
Evolução
PerfomanceBiomecânica
TODOS OS CAMINHOS LEVAM A PELVE...
Bipedalismo
Obstetrícia
Termo
regulação
Bipedalismo
Obstetrícia
Termo
regulação
TODOS OS CAMINHOS LEVAM A PELVE...
Berger, Doumouchtsis and DeLancey, 2013
Neurourology and Urodynamics 32:37–42 (2013)
Conjugado Obstétrico
Conjugado Diagonal
Pode ser medido via vaginal
Transverso
Oblíquo
IMPORTANTE: OBSERVAR ASAS ILÍACAS
PELVE ÓSSEA
ASPECTO HOMEM MULHER
Abertura superior Triangulada Arredondada
Ângulo subpubiano Fechado  70 Aberto > 80
Incisura isquiática Estreita Larga
Forame obturado Ovóide Triangular
Crista ilíacas S pronunciado S discreto
Largura do acetábulo > 45 mm < 45 mm
Asas ilíacas Altas e verticalizadas Baixas e horizontalizadas
DIFERENÇAS ENTRE PELVES MASCULINA E FEMININA
A PELVE e 
SEUS 
ESTREITOS
ESTREITOS PÉLVICOS
SUPERIOR
MÉDIO
DIAFRAGMA PÉLVICO 
(S3/ESPINHAS ISQUIÁTICAS)
INFERIOR 
DIAFRAGMA UROGENITAL
(CÓCCIX/ISQUIOS)
Maior: Vísceras Abdominais
(Peritoniais)
Menor: Bexiga, Útero, Reto
(Subperitoniais)
Cavidade Pélvica
Conjunto de passagens 
ósseas que o feto deve 
ultrapassar
“TÚNEL CURVO”
Sínfise Púbica: Anfiartrose
Fracos movimentos de 
deslizamento e afastamento
Sacroilíacas: Anfidiartrose
Permite “Ritmo Pélvico”
Sacro: Nutação e Contranutação
No “Encaixamento” do feto:
Contranutação Sacral
Afastamento dos Ilíacos
Aproximação dos Ísquios
ABERTURA DO ESTREITO SUPERIOR 
No Parto:
Nutação Sacral
Aproximação dos Ilíacos
Afastamento dos Ísquios
ABERTURA DO ESTREITO INFERIOR
Depende da dimensão dos estreitos, forma da 
escavação. Observar bloqueios e/ou artrose. 
P
o
s
t
e
r
i
o
r
A
n
t
e
r
i
o
r
Iliolombar
Lombossacral Lateral
Sacrotuberal
Sacroespinhal
Sacroilíacos Anterior e Posterior
Sacroespinhal 
Sacrotuberal
Iliolombar
Lombossacral Lateral
Sacroilíaco Anterior
Sacroespinhal 
Sacrotuberal
AÇÃO HORMONAL
LIGAMENTOS: ESPESSAMENTOS DA FÁSCIA 
ENDOPÉLVICA
no que concerne à nomenclatura do músculo levantador do ânus e 
dos feixes musculares que o compõem. Neste capítulo, a referência
usada será a Terminologia Anatômica, atualização da Nomina 
Anatomica, publicada pela International Federation of Associations
of Anatomists (IFAA) em 1998 e a revisão sobre a literatura 
referente à anatomia do músculo levantador do ânus, publicada em 
2004 por Kearney, Sawhney e DeLancey, que teve o intuito de 
unificar a nomenclatura com base na Terminologia Anatômica.
O tecido conjuntivo que conecta as vísceras à parede pélvica recebe 
o nome de fáscia endopélvica. De forma didática, as regiões da 
fáscia endopélvica recebem nomes de acordo com sua localização e 
função.
Muita discordância pode ser 
encontrada na literatura 
PR
PC
IC
IC
BE
TP
TP
CORPO 
PERINEAL
ou
CENTRO 
TENDÍNEO
IC
BE
TP
TP
CORPO PERINEAL
ou
CENTRO TENDÍNEO
DIAFRAGMA 
PÉLVICO
O músculo elevador do 
ânus divide-se em: 
músculo pubococcígeo, 
músculo iliococcígeo e 
músculo puborretal.
Elevador do ânus + 
coccígeo= Diafragma 
Pélvico
Função: Suporte Visceral 
(continência + Função 
Fecal)
DIAFRAGMA
UROGENITAL
A função básica do 
diafragma urogenital 
consiste na sustentação 
do assoalho pélvico 
contra os efeitos do 
aumento da pressão 
intrabdominal e contra os 
efeitos da gravidade. 
Função Sexual
Por mais de um século, 
quase todos os artigos
sobre o assoalho pélvico
citaram o famoso R.J. 
Sentença de Dickinson: 
"Não existe músculo
considerável no corpo, cuja
forma e função sejam mais
difíceis de entender do que 
as do elevador do ânus e 
sobre as quais prevalecem
essas impressões
nebulosas"
Fibras do Tipo I Fibras do Tipo II
Grande densidade de capilares 
sangüíneos, mitocôndrias e alta 
concentração de mioglobina
(alto potencial aeróbico)
Baixo potencial aeróbico pela 
grande quantidade de enzimas 
glicolíticas e pequena 
concentração de mitocôndrias, 
portanto são mais fatigáveis.
Contração lenta e por longos 
períodos sem sofrer fadiga. 
Responsável pela manutenção 
do tônus muscular
Caracterizam-se por contrair 
rapidamente em resposta ao 
aumento súbito da pressão 
intrabdominal.
Representam 70% das fibras do 
músculo elevador do ânus
Representam 30% das fibras do 
músculo elevador do ânus 
IMPORTANTE
Fáscia Endopélvica
As fáscias viscerais 
interligam-se 
originando as 
fáscias
vesicovaginal e 
retovaginal, 
fundamentais para 
sustentação desses 
órgãos.
FÁSCIA SUPERFICIAL(TRONCO)
SOBREPOSTA A APONEUROSE SUPERFICIAL DA MUSCULATURA
CRÂNIO
(GÁLEA APONEURÓTICA E MUSC. FACE)
POSTERIORANTERIOR
MÉDIA 
E 
PROFUNDA
(BAINHA 
PERICÁRDICA, 
ESOFÁGICA E 
DIAFRAGMÁTICA)
MANÚBRIO E CORPO DO 
ESTERNO (PLATISMA)
Confunde-se com periósteo
LINHA ALBA
CORPO DO 
PÚBIS
FÁSCIA CERVICAL E 
PROCESSOS ESPINHOSOS
seguindo pelo trapézio e 
fáscia tóraco-lombar
CÓCCIX
MUSCULATURA DO PERÍNEO
MÚSCULOS DO SISTEMA 
CRUZADO
:
- SÃO ENCAIXADAS
(DISPOSIÇÃO)
- SÃO SUSPENSAS E COMPARTIMENTADAS
(LÂMINAS FIBROSAS/LIGAMENTOS/FASCIAS)
- SÃO ADERENTES
(TECIDO FIBROSO)
- SÃO SUSTENTADAS
(MUSCULATURA)

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