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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR RE IMP

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 Está intimamente relacionado com o 
sistema urinário 
 Ambos são derivados do endoderme e 
mesoderma primitivos 
 Importante para o diagnóstico de 
patologias do sistema reprodutor 
 Importante para abordagem cirúrgica da 
pelve 
↪ Por volta da 3ª semana do desenvolvimento 
embrionário ocorre a formação dos 3 folhetos 
germinativos, dos quais se desenvolvem todos os 
tecidos e órgãos do embrião. 
 O ECTODERMA, em contato com a 
cavidade amniótica originará a pele, 
órgãos dos sentidos e o sistema nervoso 
 O ENDODERMA, lâmina mais interna voltada 
para o centro do blastocisto do qual 
derivam os epitélios do sistema digestivo, 
respiratório e seio urogenital. 
 Posteriormente aparece o terceiro folheto 
embrionário que é o MESODERMA, este dará 
origem as células sanguíneas, tecidos 
conjuntivo, ósseo e muscular e grande parte 
do APARELHO UROGENITAL. 
 A medida que o feto se desenvolve, o saco vitelino se atrofia, e a cavidade amniótica se 
desenvolve até preencher completamente o blastocisto original. 
↪ Na 3ª semana gestacional, o embrião 
começa a desenvolver estruturas e 
desenvolvem 3 diferentes tipos de órgãos 
excretores: o pronefro, mesonefro e 
metanefro. 
↪ Na 3ª semana, na sua porção anterior 
próximo a vesícula vitelínica, as células 
germinativas ou células primordiais que são as 
células que na mulher vão gerar os oocistos. 
Por volta da 3ª semana começa o processo 
de migração dessas células para a parte 
posterior do embrião, e elas vão se alojar em 
cada lado do tubo embrionário, nas cristas 
genitais. As cristas genitais vão englobar essas 
células e, na mulher posteriormente vai se 
formar o ovário e no homem os testículos. Assim, as cristas genitais vão formar as gônadas primordiais ou 
 O sistema urinário e genital estão relacionados, 
tendo desenvolvimento em comum a partir do 
MESODERMA intermediário. 
 Na 3ª semana gestacional, o embrião começa a 
desenvolver estruturas excretoras, o pronefro, 
mesonefro e metanefro. 
 As gônadas iniciam sua formação por volta da 4ª 
semana devida embrionária quando se configura a 
crista genital. 
 Até a 7ª semana a gonada permanece 
indiferenciada possuindo uma região mais externa 
composta de zona cortical e epitélio germinativo, 
oriundos das células do celoma, e uma porção 
mais interna chamada de zona medular, 
proveniente do mesoderma. 
gônadas indiferenciadas. Esse processo dura mais ou menos 6 semanas e ao final de 6 semanas temos o 
estágio indiferenciado. 
 
↪ Por volta da 6ª semana, as células germinativas primordiais da parede do saco vitelino migram do 
mesentério para a crista gonadal/genital. A crista genital vai englobar essas celulas primitivas e, na 
mulher vai formar o ovário e no homem os testículos, posteriormente. Com isso, o epitélio celômico 
prolifera intensamente e forma os cordões sexuais primitivos os quais alojam as células germinativas 
primitivas (os túbulos mesonéfricos de Wolff e os ductos paranesonéfricos de Muller). 
↪ Na 7ª semana inicia-se a diferenciação das gônadas, nos indivíduos que possuem o cromossomo Y. O 
cromossomo Y produz o Fator Determinante Testicular (TDF) o qual vai estimular alterações no tecido 
gonadal e diferenciação das gônadas. 
↪ As celulas de Sertoli presentes nessa gonada secretam o hormônio antimulleriano (HAM) que causa 
regressão do sistema ductal paramesonéfrico/ductos de Muller e assim inicia o desenvolvimento da 
genitaria masculina. As celulas de Leydig produzem testosterona que é convertida pela enzima 5α-
redutase em di-hidrotestosterona. A testosterona vai causar evolução do sistema genital masculino. 
↪ Na ausência do fator de desenvolvimento dos testículos, a medula regride, eos cordões sexuais 
corticais dividem-se em folículos primordiais. Caso não haja cromossomo Y, não terá TDF e 
consequentemente não terá também o hormônio antimulleriano, desse modo os ductos de muller 
permanecerão e vao formar as estruturas da genitaria feminina. 
↪ De 6 a 8 semanas ocorre a multiplicação intensa dessas celulas gemrinativas, atingindo 5.000.000 por 
volta de 20 semanas. 
↪ O zigoto é uma estrutura unicelular, uma vez ocorrida a ovulação e ele sendo fecundado, completa-se a divisão meiótica 
e nesse momento esse embrião chamado zigoto é unicelular no dia 1, mas nesse momento o sexo já está definido, XX ou 
Xy a partir daí por divisão mitótica essas células se multiplicam e no dia 4 chegam no estágio de mórula tendo 12 a 16 
células. A partir disso esse bloco de células forma uma expansão central pra formar o blastocisto. A área externa do 
blastocisto é o trofoblasto e dará origem a plascenta e a parte interna é o embrioblasto e dará origem ao embrião. 
 
 
↪ Na 16ª semana ocorre a formação dos folículos primordiais – oocito envolvido por uma camada de 
células granulosas. As celulas germinativas se diferenciam em ovogonias e entram na primeira divisão 
meiótica como ovócitos primários, momento no qual o desenvolvimento é suspenso até a puberdade. 
 Na ausência do hormônio antimülleriano, o sistema ductal mesonéfrico se degenera, embora, 
em pelo menos 1/4 das mulheres adultas, possam ser encontrados remanescentes no mesovário 
(epoóforo, paraoóforo) ou junto à parede lateral do útero ou da vagina (cisto de Gartner) 
 
 
 
↪ O útero e a extremidade superior da vagina começam a se formar conforme os ductos 
paramesonéfricos se fundem próximo à sua fixação na parede posterior do seio urogenital primitivo. B e 
C. Os ductos então se fecham juntos em direção cranial entre o terceiro e o quinto mês. Como os 
ductos paramesonéfricos estão afastados da parede corporal posterior, levam uma dobra de 
membrana peritoneal com eles, formando os ligamentos largos do útero. A-C. A extremidade inferior da 
vagina se origina a partir dos bulbos sinovaginais na parede posterior do seio urogenital primitivo. 
↪ Na 12ª a 13ª semana ocorre a fusão na região central para formar o corpo e colo do útero e os 2/3 
superiores da vagina. Na união com o terço médio restará uma membrana, que dará origem ao hímen. 
↪ As porções craniais do ducto paramesonéfrico que se mantem separas vão originar as tubas uterinas. 
↪ A vagina é formada no 3ª mês de vida embrionária, 
 A gônada tem origem na crista genital e a trompa tem origem no ducto paranesonefrico ou 
ducto de Muller. 
 O ducto de Muller começam um processo de aproximação e de fusão central, resultando no 
que conhecemos como tuba, útero e terço superior da vagina. 
 O seio urogenital primitivo dará origem ao terço inferior da vagina, a uretra e a bexiga. E a 
vagina se forma pela tunelizacao desse tubérculo urogenital que vai encontrar com o ducto 
fundido com o terço médio que proliferou a partir da fusão dos ductos de miller na linha media. 
– As vezes este processo de tunelização é muito lento e pode não estar terminada no momento 
do nascimento. Se não ocorre, ocasiona atresia vaginal. 
↪ No início da 5ª semana, dobras de tecido se 
formam em cada lado da cloaca e se encontram 
para formar o tubérculo genital, na extremidade 
cranial da membrana cloacal. As eminencias 
labioescrotais e pregas genitais (pregas urogenitais 
– pregas anais) se desenvolvem de cada lado da 
membrana cloacal. Com isso, o tubérculo genital 
começa a crescer. No embrião masculino, o 
tubérculo genital continua a crescer para formar o 
pênis, e as pregas urogenitais, acredita-se, fundem-
se para envolver a uretra peniana. Na mulher, o seu 
crescimento diminui para se tornar o clitóris e as 
pregas urogenitais vão permanecer separadas para 
originar os pequenos lábios, enquanto que as 
eminencias labioescrotais separadas (na ausência 
dos androgênios) originam os grandes lábios. O seio urogenital definitivo dá origem, dessa forma, ao 
vestíbulo vaginal, no qual se abrem a uretra, vagina e glândulas vestibulares maiores. 
 
 
 
 
 
 
↪ Entre 20 e 21 semanas, após o termino da canalização
da vagina a diferenciação da genitália 
feminina se completa. 
 HEMAFRODITISMO VERDADEIRO – o individuo apresenta ambos os tecidos ovariano e testicular. 
 PSEUDO-HERMAFRODITISMO – o gênero genético indica um gênero, enquanto a genitália 
apresenta características de outro gênero. 
↪ A vagina é um tubo fibromuscular oco que se estende do vestíbulo vulvar até o útero. 
↪ Como a vagina está fixada em um ponto mais alto atrás do que na frente, a parede vaginal posterior 
é cerca de 3 cm mais longa que a parede anterior 
↪ O fórnix vaginal posterior está separado do fundo de saco posterior e da cavidade peritoneal pela 
parede vaginal e pelo peritônio. *importante clinicamente para diagnostico e tratamento 
↪ A vagina está ligada à parede pélvica lateral com as conexões fasciais endopélvicas ao arco 
tendíneo (linha branca), que se estende do osso púbico à espinha isquiática. 
↪ A abertura da vagina pode estar coberta por uma membrana ou circundada por uma prega de 
tecido conjuntivo chamada hímen 
↪ Está separada dos sistemas urinário inferior e gastrintestinal por suas camadas de elementos 
fibromusculares conhecidos como a fáscia endopélvica. 
↪ Suprimento sanguíneo: pela artéria vaginal e ramos derivados das artérias uterinas, retal media e 
pudenda interna. 
↪ Inervação: vagina superior – plexo uterovaginal; vagina distal – nervo pudendo 
↪ A vagina é composta de 3 camadas: 
 MUCOSA: epitélio escamoso estratificado não queratinizado, sem glândulas. A lubrificação 
ocorre pelas secreções glandulares cervicais e pelas glândulas de Martholin. As mucosas 
possuem pregas e é sensível a hormônios, respondendo ao estrogênio com proliferação e 
maturação O ph normal é de 3,5 a 4,5. 
 MUSCULAR: Tecido conjuntivo e musculatura lisa 
 ADVENTICIA: Fascia endopelvica 
↪ Se os ductos de Muller não chegam ao seio urogenital, não existe estimulo para a formação de corno 
vaginal e a consequência é a agenesia do órgão 
↪ Se não ocorre proliferação e tumelização do seio sinovaginal, ocorre agenesia do órgão 
↪ Quando não ocorre a reabsorção da área central da membrana entre p 1/3 medio com o 1/3 
inferior, o hímen fica imperfurado 
↪ As anomalias no ducto de Muller são raras. Na população avaliada por infertilidade ou aborto 
espontâneo de repetição, a prevalência é muito maior. 
↪ As anormalidades podem ocorrer em qualquer período da gestação, principalmente até o segundo 
trimestre, podendo resultar na falha de desenvolvimento, fusão ou reabsorção 
↪ A falta de fusão leva a 
formação de estruturas 
duplicadas 
 UTERO DIDELFO (útero 
duplo): é possível observar 
vagina única ou 
duplicada. O septo pode 
ocluir uma cavidade 
uterina em mais de 75% 
dos casos, resultando em 
hematocolpo. 
 UTERO BICORNO: Devido 
falha na fusão ou fusão 
parcial. 
 
 UTERO UNICORNO: Devido 
falha de desenvolvimento de um 
ducto mulleriano. Um corno 
rudimentar está geralmente 
presente, podendo conter epitélio 
endometrial 
 UTERO SEPTADO: Quando 
ocorre falha na reabsorção da 
linha média, o útero septado 
pode ser parcial ou total. 
 
 
 
 
 
 
 
↪ O útero é um órgão fibromuscular dividido em cérvice, inferior, e em um corpo, superior – corpo 
uterino. 
 CÉRVICE: Sua porção exposta na vagina é o exocervice. A mucosa cervical contem ambos os 
epitélios escamoso estratificado e colunar secretor de muco. A produção de muco cervical está 
sob influencia hormonal. 
 
 CORPO UTERINO: A posição do útero em relação a outras estruturas pélvicas é varivel – anterior, 
posição intermediaria ou posterior, flexão e versão. O corpo uterino é dividido em istmo ou 
segmento inferior, fundo do útero. A camada muscular do útero é o miométrio e consiste em 
fibras musculares lisas entrelaçadas. 
⤷ O suprimento sanguíneo se dá pela artéria uterina, com anastomoses com as artérias ovarianas 
e vaginais 
⤷ A inervação e feita pelo plexo uterovaginal 
 
 
↪ As tubas são divididas em segmento intersticial, istmo, ampola, e fimbrias (infundíbulo). Suprimento 
sanguíneo pelas artérias uterinas e ovarianas. Inervação feita pelo plexo uterovaginal e plexo ovariano. 
↪ Os ovários são estruturas gonadais em par que ficam suspensas entre a parede pélvica e o útero pelo 
ligamento infundibulopélvico lateralmente e pelo ligamento útero-ovárico medialmente. Suprido pela 
artéria ovariana, que se anastomosa com a artéria uterina.E invervado pelos plexos ovariano e 
uterovaginal. 
↪ O epitélio do canal endocervical 
diferencia-se completamente na 32ª a 36ª 
semana. 
↪ O orifício cervical externo delimita duas 
proções: a ecto e a endocevice, recobertas 
respectivamente por epitélios escamoso e 
glandular. 
↪ A JEC original e formada na vida fetal e 
separa o epitélio escamoso glicogenado da 
vagina e ectocérvice do epitélio colunar 
secretor de muco da endocervice. 
↪ A localização da JEC na vida fetal é 
variável.

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