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Revisão UC2 Concepção e Formação do Ser Humano Medicina - UNIDAVI - T6 Thaís Naiara Mees Neuroanatomia Neuroanatomia Perceber, agir, aprender e lembrar. Tais atividades só foram possíveis através da atividade de bilhões de células componentes do tecido neuronal, conferindo a nós a consciência, o pensamento e comportamento. Desenvolvimento Embrionário Infundíbulo Tronco Encefálico e Cerebelo Mesencéfalo Ponte Bulbo Cerebelo Cérebro Septo pelúcido Fórnix Plexo corióide Tálamo e Terceiro ventrículo Hipotálamo Glândula pineal Sulco hipotalâmico Túber cinéreo Comissura anterior Comissura posterior Estria medular do tálamo Corpo mamilar Lâmina terminal Lâmina do teto (tectal) Aqueduto ou Ducto cerebral Epitálamo Subtálamo Lobos Cerebrais Lobo insular Ventrículos Encefálicos Hemisférios Eixo Hipotálamo-Hipofisário Histologia da Hipófise Neuro-Hipófise Tem dois componentes: pars nervosa e infundíbulo. É constituída por tecido nervoso ricamente vascularizado. A pars nervosa é o componente mais volumoso da neuro-hipófise. Em aumento médio, é de uma pequena porção da pars nervosa da neuro-hipófise. É formada por fibras nervosas provenientes do hipotálamo, pituícitos (células da neuroglia) e por capilares sanguíneos. Não há neurônios na pars nervosa. A maioria dos núcleos observados na figura pertence a pituícitos. Adeno-Hipófise Pars distalis (lobo anterior) da adeno-hipófise As células acidófilas estão coradas em vermelho e as células basófilas em azul-acinzentado. Após passar o cursor sobre a imagem ou clicar as acidófilas ficam ressaltadas em amarelo e as basófilas em azul. Há grande quantidade de capilares sanguíneos do tipo capilar sinusoide, entre os cordões celulares, ressaltados em vermelho Imagem de pouco aumento Adeno-hipófise. Tem três componentes: lobo anterior ou pars distalis; pars tuberalis; e pars intermedia, também denominada lobo posterior. Sua estrutura é de tecido epitelial suportada por tecido conjuntivo e ricamente vascularizada. O lobo anterior é o componente de maior volume da hipófise. Sistema Reprodutor Feminino FEMININO GnRH - adenohipófise - para produzir os hormônios - LH e FSH FSH - ovário - estimula o desenvolvimento do folículo, a secreção de estrógeno e a ovulação LH - ovário - estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo amarelo Célula teca - Progesterona - Completa a preparação da mucosa uterina e a mantém preparada para a gravidez e estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias Célula da granulosa - Estrógeno - Crescimento do corpo e dos órgãos sexuais; estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias; maturação dos órgãos reprodutores e preparação do útero para a gravidez Corpo lúteo mantém o endométrio. Eixo HHG Junqueira e Carneiro Ciclo Menstrual A menstruação é causada pela redução de estrogênio e progesterona, especialmente da progesterona, no final do ciclo ovariano mensal. O primeiro efeito é a redução da estimulação das células endometriais por esses dois hormônios, seguida rapidamente pela involução do endométrio para cerca de 65% da sua espessura prévia. Em seguida, durante as 24 horas que precedem o surgimento da menstruação, os vasos sanguíneos tortuosos, que levam às camadas mucosas do endométrio, ficam vasoespásticos. O vasoespasmo, a diminuição dos nutrientes ao endométrio e a perda de estimulação hormonal desencadeiam necrose no endométrio, especialmente dos vasos sanguíneos. Consequentemente, o sangue primeiro penetra a camada vascular do endométrio, e as áreas hemorrágicas crescem rapidamente durante um período de 24 a 36 horas. Gradativamente, as camadas externas necróticas do endométrio se separam do útero, em locais de hemorragia, até que, em cerca de 48 horas depois de surgir a menstruação, todas as camadas superficiais do endométrio tenham descamado. Ovários São as gônadas femininas, são um par de glândulas semelhantes a amêndoas sem casca em tamanho e forma; são homólogas aos testículos. Estão situados por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina. Produzem gametas, os ovócitos secundários, e hormônios, incluindo a progesterona e os estrogênios, a inibina e a relaxina. Os ovários, um em cada lado do útero, descem até a margem da parte superior da cavidade pélvica durante o terceiro mês de desenvolvimento. Margem Livre Margem Mesovárica Extremidade Tubárica Extremidade Uterina Lig. Suspensor do Ovário Lig. Útero-ovárico Tuba Uterina Infundíbulo Ampola Istmo Parte Uterina Fímbrias Pregas Tubárias Óstio Abdominal São duas tubas uterinas, que se estendem lateralmente a partir do útero . As tubas, que medem aproximadamente 10cm de comprimento, encontram -se no interior das pregas do ligamento largo do útero. Elas fornecem uma via para os espermatozoides chegarem até o óvulo e transportam os oócitos secundários e óvulos fecundados dos ovários até o útero. Útero Fundo do Útero Cavidade do Útero Istmo do Útero Colo do Útero Óstio Interno do Útero Óstio Externo do Útero Canal do Colo do Útero com Pregas Palmadas Endométrio Miométrio Porção Supravaginal Porção Vaginal Corpo do Útero Lig. Redondo do Útero Serve como parte da via para o espermatozoide depositado na vagina alcançar as tubas uterinas. É também o local da implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de parto. Durante os ciclos reprodutivos, quando a implantação não ocorre, o útero é a fonte do fluxo menstrual. Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal. Vagina Fórnice da VaginaRugas Vaginais Hímen Carúnculas himenais Hímen rompido É um canal tubular fibromuscular de 10 cm de comprimento, alinhado com a túnica mucosa que se estende do exterior do corpo até o colo do útero. Ela é o receptáculo para o pênis durante a relação sexual, a saída para o fluxo menstrual e a via de passagem para o parto. Situada entre a bexiga urinária e o reto, a vagina é dirigida superior e posteriormente, onde se insere no útero. A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acopladas na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. Peritônio Vários ligamentos que são extensões do peritônio parietal ou cordões fibromusculares mantêm a posição do útero. O ligamento largo do útero, que é uma prega do peritônio parietal e fixa o útero em ambos os lados da cavidade pélvica, se insere aos ovários por uma dobra de duas camadas de peritônio chamada de mesovário. Escavação Vesicouterina fica entre o útero e a bexiga e a Fossa Ovárica é uma depressão superficial na parede lateral da pelve, onde fica o ovário. Ligamento Largo do Útero Ligamento Suspensor do Ovário Mesovário Escavação Retouterina Mesossalpinge Mesométrio Vulva É a parte externa dos órgãos genitais femininos. A vulva inclui a abertura da vagina, os lábios maiores, os lábios menores e o clitóris. Externamente é revestida por pelos pubianos. Serve como tecido sensitivo e erétil para excitação e relação sexual; para orientar o fluxo de urina; para evitar a entrada de material estranho nos sistemas genital e urinário. Clitóris É um órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores do pudendo anteriormente. Consiste em uma raiz e um pequeno corpo cilíndrico, formados por dois ramos, dois corpos cavernosos e a glande do clitóris. Juntos, o corpo e a glande do clitóris tem cerca de 2 cm de comprimento e < 1 cm de diâmetro. Não tem relação funcional com a uretra ou a micção. A glande do clitóris é a parte mais inervada do clitóris e tem densa provisão de terminações sensitivas. Períneo O nome períneo significa “ao redor do ânus”e corresponde a um importante grupo de músculos capazes de controlar o processo de micção e atividades relacionadas. A região faz parte do assoalho pélvico e é formada por um conjunto de músculos compreendidos entre genitália externa e o ânus. É localizado entre o ânus e a genitália e que serve de sustentação para todos os órgãos pélvicos. É uma região essencial tanto para a saúde quanto para a vida sexual do homem. Junqueira e Carneiro Ovário Junqueira e Carneiro Ovário – Folículo Primordial Junqueira e Carneiro Ovário – Folículos em Desenvolvimento Folículo Primário Junqueira e Carneiro Ovário – Folículo em desenvolvimento Folículo secundário Ovário – Folículos em Desenvolvimento Folículo Terciário Junqueira e Carneiro Ovário – Folículo Maduro Junqueira e Carneiro Teca Folicular Junqueira e Carneiro Ovário - Corpo Lúteo Junqueira e Carneiro Tuba Uterina Junqueira e Carneiro Tuba Uterina - Célula cilíndrica ciliada; Célula secretora Junqueira e Carneiro Útero Útero – Endométrio Fase Proliferativa ● Glândulas retilíneas Junqueira e Carneiro Útero – Endométrio fase secretória ● Epitélio simples colunar ● Glândulas tortuosas e dilatadas Junqueira e Carneiro Embriologia Espermatogênese As espermatogônias aumentam em número durante a puberdade. Após várias divisões mitóticas, as espermatogônias crescem e sofrem modificações. As espermatogônias são transformadas em espermatócitos primários. Cada espermatócito primário sofre, em seguida, uma divisão reducional – a primeira divisão meiótica – para formar dois espermatócitos secundários haploides. Após, os espermatócitos secundários sofrem a segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haplóides. As espermátides (células em estágio avançado de desenvolvimento) são transformadas gradualmente em quatro espermatozóides maduros pelo processo conhecido como espermiogênese. O processo completo, demora cerca de dois meses para acontecer. Quando a espermiogênese é completada, os espermatozoides entram na luz dos túbulos seminíferos. As células de Sertoli participam da nutrição das células germinativas e estão envolvidas na regulação da espermatogênese. É a sequência de eventos pelos quais as espermatogônias (células germinativas primordiais) são transformadas em espermatozóides maduros. Ovogênese É a sequência de eventos pelos quais as ovogônias (células germinativas primordiais) são transformadas em ovócitos maduros. Durante a vida fetal inicial, as ovogônias proliferam por mitose. Elas crescem e se tornam os ovócitos primários antes do nascimento. Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas o término da prófase não ocorre até a adolescência (começando com a puberdade). As células foliculares que envolvem o ovócito primário secretam uma substância, conhecida como inibidor da maturação do ovócito, que mantém estacionado o processo meiótico do ovócito. Os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade. Quando um folículo matura, o ovócito primário aumenta de tamanho e, imediatamente, antes da ovulação, completa a primeira divisão meiótica para dar origem ao ovócito secundário e ao primeiro corpo polar. O corpo polar é uma célula minúscula destinada à degeneração. Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas ela progride somente até a metáfase, quando a divisão é interrompida. Se um espermatozóide penetra o ovócito secundário, a segunda divisão meiótica é completada, e o segundo corpo polar é formado. Assim que os corpos polares são expelidos, a maturação do ovócito está completa. Primeira à Oitava semana de desenvolvimento PERÍODO EMBRIONÁRIO PERÍODO FETAL Nona semana até o nascimento Períodos de desenvolvimento Primeira Semana Fecundação Ocorre na ampola uterina, não no útero. Os ovócitos não fecundados duram 24h e os espermatozóides duram 48h. Assim, o período viável é de 72h. Capacitação dos espermatozóides: - Remoção da capa glicoproteica por enzimas da região vaginal e do colo. Dura aproximadamente 7 horas. Contato com SPTZ Metáfase da primeira meiose (24h)Ovócito OBJETIVOS: - Ovócito completa a segunda divisão - Restauração de 2n - Mistura de cromossomos com variação - Determinação do sexo cromossômico - Início da clivagem do zigotoFases da fecundação: - Fase I: Penetração da Corona Radiata . A hialuronidase, presente na cabeça do espermatozóide é liberada, o que o ajuda a penetrar a corona radiata. - Fase II: Penetração da Zona Pelúcida . A zona pelúcida é uma camada de glicoproteínas que cerca o ovócito, facilita e mantém a ligação do espermatozoide e induz a reação acrossômica. Ocorre a reação acrossômica, liberação de enzimas que permitem que os espermatozóides penetrem na zona pelúcida, acrosina é a principal enzima. Ainda, acontece uma reação de bloqueio para que nenhum outro espermatozóide possa fecundar o ovócito. - Fase III: Fusão entre as membranas do Ovócito e do Espermatozóide . Término da segunda divisão meiótica e formação do pró-núcleo feminino (núcleo do ovócito maduro) e do pró-núcleo masculino (espermatozóide aumenta e a cauda se degenera, virando proteína). Ovócito contendo os dois pró-núcleos é denominado oótide (n) que posteriormente, com a fusão dos pró-núcleos vira zigoto (46 cromossomos, 2n). Mórula e Blastocisto - As divisões, após a fecundação, são muito rápidas e sincronizadas, resultando na formação de células cada vez menores – os blastômeros. - Nos humanos, a clivagem é holoblástica, rotacional e assimétrica. - Com a aderência promovida pelas junções de adesão, os blastômeros externos não são mais identificados individualmente quando vistos da superfície: um processo denominado compactação, que se inicia após a formação da mórula (a partir de 16 blastômeros), bola maciça de células. - A zona pelúcida que o óvulo tinha vai se manter, protegendo e não permitindo que esses blastômeros fiquem soltos. - Quando a mórula chega na cavidade uterina, um fluido começa a penetrar nos espaços intercelulares empurrando as células e formando uma cavidade chamada de blastocele. - Embrião é chamado de blastocisto que se divide em: - Trofoblasto é a camada externa que dará origem aos anexos embrionários, como a placenta - Embrioblasto é a massa celular interna (aglomerado de células) que formará o embrião. - Zona pelúcida se degenera para que se inicie a implantação. - O trofoblasto se diferencia em duas camadas: - Citotrofoblasto é a camada interna de células, poder de divisão muito grande. - Sinciciotrofoblasto é a camada externa de células que vai penetrar o endométrio por apoptose (“cavando”). - Condições para a implantação: o endométrio deve estar na fase secretória e o embrião se libere da zona pelúcida. Segunda Semana Implantação - O citotrofoblasto já se dividiu muito e ele vai invadindo, empurrando o sinciciotrofoblasto. - O sinciciotrofoblasto continua penetrando na camada do endométrio e vai formando lacunas, pequenos rasgos no tecido - Na medida que o citotrofoblasto vai se dividindo, ele vai se fundindo com o sinciciotrofoblasto, fazendo uma camada cada vez maior, que vai se penetrar no endométrio. - Embrião está totalmente no endométrio, já não tem mais contato com a luz do útero. - Sangue dos vasos sanguíneos extravasa para as lacunas do sinciciotrofoblasto. - As células do embrião começam a ter, por difusão, os nutrientes necessários como glicogênio, lipídios e o sangue. Que são retirados do estroma (tecido conjuntivo vascularizado que forma o tecido nutritivo e de sustentação de um órgão) uterino. - Citotrofoblasto começa a formar as vilosidades e o sangue já preencheu todas as lacunas do sinciciotrofoblasto. “Semana do dois” - “Dois tecido, duas cavidades, segunda semana - Implantação ocorreu mas ainda não está completa no final da segunda semana. - Embrioblasto vai se dividir em epiblastoe hipoblasto, formando o disco bilaminar. - Epiblasto: (epi) pra cima, são células mais longas (colunares). Se organizam formando a cavidade amniótica, que vai formar o âmnio, o qual vai recobrir o embrião mais tarde. - Hipoblasto: (hipo) pra baixo, são células achatadas que estão em contato com a cavidade. Se dividem formando uma camada de células bem fininha e quase imperceptível/invisível, que recobre a cavidade, a membrana exocelômica. - Como a cavidade está revestida pela membrana exocelômica, não se chama mais de blastocele, mas de cavidade exocelômica (vesícula vitelínica primitiva). - Tecido frouxo/acelular entre a membrana exocelômica e o citotrofoblasto, vai ser chamado de mesoderma extraembrionário. - Mesoderma extraembrionário se desenvolve e começa a formar vacúolos de líquido, que vão se fundindo e formando vacúolos cada vez maiores, até formar uma cavidade muito maior, chamada celoma extraembrionário, que será futuramente a cavidade coriônica, os tecidos vão formar o córion. - Mesoderma extraembrionário passa a revestir toda a camada e separa a cavidade amniótica do citotrofoblasto, mantendo ligação por um pedúnculo embrionário, que futuramente formará o cordão umbilical. - Vesícula vitelínica reduz de tamanho, e forma o cisto exocelômico, que são resquícios da vesícula vitelínica. Terceira Semana Gastrulação - Gastrulação é um movimento de migração e invaginação das células, que forma os folhetos embrionários. - O disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar. - Temos a linha primitiva, momento em que as células se movimentam (como uma fissura na água quando o navio tá passando) na medida que estão se movimentando elas formam uma estrutura chamada de nó de Hensen. - Membrana orofaríngea: parte cranial - Membrana cloacal: parte caudal - Movimento das células da linha primitiva é na direção caudal-cranial - As células do epiblasto migram para o interior do embrião. - As primeiras células que migram, empurram o hipoblasto e as seguintes preenchem o espaço livre. - As células que empurram o hipoblasto, vão ser chamadas de endoderme. - As células que preenchem o espaço, vão ser chamadas de mesoderme. - As células que continuam sendo do epiblasto, vão ser chamadas de ectoderme. - Notocorda, é formada de endoderme, vai dar o eixo de sustentação do embrião. - As células do endoderma invaginam, se multiplicam e se soltam formando a placa notocordal. - Notocorda vai ser substituída ao longo do desenvolvimento. Crescimento do Disco Embrionário O mesoderma ocupa agora todo o espaço entre o ectoderma e o endoderma, à exceção de duas placas, uma cranial e outra caudal, onde o ecto e o endoderma estão tão aderidos que não permitem a passagem do mesoderma. Essas duas placas correspondem às membranas oral (orofaríngea – futura boca) e cloacal (futuro ânus) - Ao final da terceira semana ocorre o término da implantação, para que assim o embrião começe a receber nutrientes da mãe. - Formação dos vasos sanguíneos. - Início das trocas gasosas e trocas de nutrientes. - Como o embrião se desenvolve rápido e precisa de nutrientes e oxigênio, o sistema cardiovascular e circulatório são os primeiros a funcionar. Circulação Fetal O Sangue altamente oxigenado e rico em nutrientes retorna da placenta sob alta pressão para a veia umbilical. Ao aproximar-se do fígado, aproximadamente metade do sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que conecta a veia umbilical à VCI; consequentemente, esse sangue não passa pelo fígado. A outra metade do sangue na veia umbilical flui para os sinusóides do fígado e entra na VCI através das veias hepáticas. O fluxo sanguíneo através do ducto venoso é regulado por um mecanismo esfincteriano próximo à veia umbilical. O esfíncter previne a sobrecarga do coração quando o fluxo venoso na veia umbilical está elevado. Quando o esfíncter contrai, mais sangue é desviado para a veia porta e sinusóides hepáticos, e menos para o ducto venoso. Após um curso pequeno na VCI, o sangue entra no átrio direito do coração. Devido à VCI também conter sangue pobremente oxigenado a partir dos membros inferiores, abdome e pelve, o sangue entrando no átrio direito não está tão bem oxigenado quanto o sangue na veia umbilical; porém, ele ainda possui um alto teor de oxigênio. A maioria do sangue da VCI é direcionada pela crista dividens (margem inferior do septum secundum) através do forame oval para o átrio esquerdo. Aqui ele se mistura com uma quantidade relativamente pequena de sangue pobremente oxigenado, retornando dos pulmões através das veias pulmonares. Os pulmões do feto usam o oxigênio do sangue em vez de devolvê-lo. Então, a partir do átrio esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e sai através da aorta ascendente. As artérias do coração, pescoço, cabeça e membros superiores recebem sangue bem oxigenado da aorta ascendente. O fígado também recebe sangue bem oxigenado da veia umbilical. Principais: Ducto venoso, ducto arterial e forame oval. Terceira Semana à Oitava Semana Cefálico Organogênese - Cada um dos três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma, dará origem a vários tecidos e órgãos diferentes. - Ao fim do período embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos se estabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo. - Os principais sistemas de órgãos iniciam seu desenvolvimento exceto o sistema cardiovascular, esses órgãos têm mínimas funções sendo desempenhadas. Neurulação - Embrião já não tem forma de placa. Pois, quando os três tecido embrionários migraram, ajudaram a dar outra forma ao embrião. - O ectoderma começa a dividir suas células e formar uma elevação chamada de prega neural. - A prega neural vai crescer até chegar a se encontrar, quando elas se encontram e se fundem há a formação do tubo neural. - Crista neural: células do tubo neural que migraram. Ectoderma Somitos - Celoma: cavidades onde vão ficar os órgãos. - Há de 42 a 44 pares de somitos no embrião. - Cada somito vai originar alguma estrutura, geralmente da parte muscular. - Somitos: aglomerados de células de mesoderma paraxial Mesoderma Dobramento do Embrião - O crescimento do embrião é muito maior do que a cavidade vitelínica, então na medida que ele vai crescendo a cavidade vai sendo esmagada e o embrião vai se dobrando - Concomitantemente a esse crescimento, a vesícula umbilical (saco vitelino) sofre diminuição. - Coração: inicialmente é dois tubos, parece um coração de peixe, que com o dobramento vai atingindo sua forma. 26 dias 28 dias Principais Eventos Anexos Embrionários Saco Vitelínico: é o primeiro anexo que é formado. Apresenta aspecto de uma bolsa e surge da endoderma. Pelo fato de surgir da endoderma, que é o folheto embrionário que forma alguns órgãos do sistema digestório, está ligada ao intestino do embrião. Não possui muito vitelo, mas é bastante vascularizada, permitindo, assim, a nutrição do embrião. (2 SEMANA) Âmnio: tem o aspecto de uma bolsa e envolve todo o embrião. Surge da ectoderma e da mesoderma. A principal função do âmnio é garantir a hidratação e a proteção do embrião. Além de hidratar, ele absorve o impacto de choques mecânicos e resguarda o embrião para que ele não sofra deformações por aquilo que a Medicina chama de aderência. É constituída por uma fina membrana que delimita essa estrutura (cavidade amniótica) cheia de um líquido denominado amniótico. (2 SEMANA) Alantóide: é uma bolsa que surge da endoderma. Logo, seu exterior é revestido de mesoderma e, também, está ligado ao intestino do embrião. Faz parte da estrutura do cordão umbilical, no qual formará vasos que farão o transporte de nutrientes e oxigênio da placenta para o embrião, e a remoção do dióxido de carbono e dos compostos nitrogenados do embrião. (3 SEMANA) Córion: é uma membrana que envolve todos os anexos embrionáriose que surge da ectoderma e da mesoderma. A sua função é fornecer proteção e nutrição. Essa estrutura forma projeções (vilosidades coriônicas) que penetram na parede uterina, dando origem posteriormente à placenta. (3 SEMANA) Placenta: forma-se a partir do contato íntimo entre tecidos fetais (córion viloso) e maternos (endométrio uterino). A placenta é uma estrutura bastante vascularizada, o que permite as trocas gasosas, passagem de nutrientes para o embrião e retirada de excretas, e apresenta também uma membrana, denominada decídua, que ajuda a proteger o embrião. (12-13 SEMANA) Cordão Umbilical: a interação entre a mãe o embrião ocorre através do cordão umbilical, formado por duas artérias e uma veia. O oxigênio e os nutrientes que chegam à placenta pelo sangue materno difundem-se, através das paredes das vilosidades coriônicas, para a veia umbilical, pela qual serão transportados para o embrião. O dióxido de carbono e as excretas do embrião chegam à placenta, trazidos pelo sangue fetal através das artérias umbilicais, e difundem-se, pelas paredes das vilosidades coriônicas, no corpo da mãe, a fim de serem eliminados. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/arterias.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/veias.htm Sistemas Sistema Esquelético - se desenvolve a partir do mesoderma da placa lateral e paraxial e da crista neural. Começa seu desenvolvimento no final da quarta semana com a formação do mesênquima, ou tecido conjuntivo embrionário. Na sexta semana do desenvolvimento humano surgem os centros de ossificação por ossificação endocondral. Antes da oitava semana, o esqueleto do embrião humano consiste em uma membrana fibrosa e cartilagem hialina. Sistema Muscular - exceto por alguns tecidos musculares lisos, o sistema muscular se desenvolve do folheto embrionário mesodérmico e consiste em músculos cardíaco, esquelético e liso. O músculo esquelético é derivado do mesoderma paraxial, que constitui os somitos, desde a região occipital até a sacral, e os somitômeros, na cabeça. O músculo liso se diferencia a partir do mesoderma esplâncnico visceral que cerca o intestino e seus derivados e do ectoderma (músculos da pupila, da glândula mamária e das glândulas sudoríparas). O músculo cardíaco deriva do mesoderma esplâncnico visceral que cerca o tubo cardíaco. Sistema Cardiovascular - aproximadamente no décimo sexto dia, as células progenitoras cardíacas migram através da linha primitiva para uma posição cranial às pregas neurais, onde elas estabelecem uma região em formato de ferradura na camada esplâncnica do mesoderma lateral, chamada de área cardiogênica primária (ACP). A indução da região cardiogênica é iniciada pelo endoderma anterior subjacente às células progenitoras cardíacas e faz com que as células se tornem mioblastos e vasos. Durante a quarta semana, o coração sofre uma alça cardíaca. Esse processo faz com que o coração se dobre sobre si mesmo e adote sua posição normal na região esquerda do tórax com os átrios posteriormente localizados e os ventrículos em uma posição mais anterior. Sistema Digestório - se origina do endoderma e do mesoderma. Por volta das 8 semanas da gestação, começa a formar-se esse tubo e o estômago a diferenciar-se. O embrião desenvolve uma boca primitiva com língua. A traqueia, laringe e o esófago estão em formação. Sistema Urogenital - se origina do mesoderma intermediário. O desenvolvimento do sistema urinário inicia-se pela 3ª semana. O desenvolvimento do aparelho genital acompanha o do sistema urinário. Os testículos diferenciam-se 7ª semana, já a diferenciação dos ovários ocorre na 8ª semana Sistema Tegumentar - se origina do ectoderma. Vai originar a pele e suas estruturas associadas, pelos, unhas e glândulas. Sistema Respiratório - se origina do endoderma e do mesoderma. O desenvolvimento dos pulmões começa durante a terceira semana, com o surgimento de um divertículo respiratório (broto respiratório) que cresce a partir do divertículo laringotraqueal na parede ventral do intestino primitivo anterior. Na quarta semana do desenvolvimento, o septo traqueoesofágico separa a traqueia do intestino anterior, dividindo este anteriormente no broto pulmonar e posteriormente no esôfago. Sistema Nervoso - se origina da ectoderme. O desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso como um todo começa em 3 semanas. Translucência Nucal Histologia Sistema Reprodutor Masculino MASCULINO GnRH - adenohipófise - para produzir os hormônios LH - células de leydig - testosterona - regula o hipotálamo e a adenohipófise - feedback negativo FSH - células de sertoli - desenvolvimento e crescimento Inibina - inibe FSH Eixo HHG Testículos Túnica albugínea São responsáveis pela produção de espermatozoides e testosterona. Eles se encontram suspensos no escroto pelos tecidos escrotais. As dimensões testiculares médias são de 4-5 cm em comprimento, 2,5 cm em largura, e 3 cm em diâmetro anteroposterior; seu peso varia de 10,5-14 g. O testículo esquerdo geralmente se encontra mais abaixo que o testículo direito. Cada testículo se localiza obliquamente no interior do escroto, com seu pólo superior inclinado anterolateralmente e o pólo inferior, posteromedialmente. A margem anterior é convexa, a margem posterior é quase reta. Cobertos pela lâmina visceral, lâmina parietal da túnica vaginal do testículo e tecidos escrotais, de dentro para fora. Pólo superior Pólo inferior Face lateral Margem anterior Margem posterior Seio do epidídimo Apêndice do testículo Lâmina visceral da túnica vaginal Lâmina parietal da túnica vaginal Epidídimo Cabeça Corpo Cauda Epidídimo Apêndice do epidídimo É a estrutura responsável por armazenar os espermatozóides produzidos pelo testículo. Se localiza posterior e ligeiramente lateralmente ao testículo, com o canal deferente localizado ao longo de sua face medial. apresenta uma cabeça expandida (globus major) superiormente, um corpo e uma cauda (globus minor). O epidídimo é revestido pela túnica vaginal, não tão intimamente justaposta como no testículo, com exceção de sua margem posterior. Lateralmente, existe um sulco profundo entre o epidídimo e o testículo, o seio do epidídimo. Funículo Espermático Fáscia espermática externa Músculo cremaster e fáscia cremastérica Fáscia espermática interna Fáscia espermática externa Estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito. Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. Ducto Deferente Ampola do ducto deferente É um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identificá-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro. Ele tem 30 cm de comprimento e conduz os espermatozoides até os ductos ejaculatórios. Na base da próstata, o ducto deferente se une ao ducto da vesícula seminal em um ângulo agudo para formar o ducto ejaculatório. Início do ducto ejaculatório Glândula seminal Glândulas bulbouretrais Próstata Face anterior Face posterior Face ínfero-lateral Lobo direito Lobo esquerdo Vista Posterior Vista Lateral Ápice da próstata Base da próstataCápsula da próstata Ducto ejaculatório É uma glândula que está localizada sob a bexiga. Com um peso aproximado de 20 gramas, ela tem um formato que se assemelha a uma noz. Está relacionada com a produção de um "líquido prostático", uma secreção clara e fluida. Este líquido fornece os nutrientes necessários para os espermatozoides. O fluido produzido apresenta pH alcalino e sua composição é formada por açúcares simples, representando assim entre 10 e 30% do volume de todo líquido seminal. Pênis Ligamento suspensor do pênis Telasubcutânea do pênis Corpo cavernoso Corpo esponjoso Prepúcio Glande do pênis Coroa da glande Colo da glande Fáscia do pênis Frênulo É órgão erétil e copulador masculino. Além de ser um órgão envolvido no processo de reprodução, também está envolvido no processo de excreção, já que a uretra faz parte dele. Nos homens, possuem formato cilíndrico, com dimensões que variam entre 10 a 18 centímetros, quando ereto. Anatomicamente, o pênis é dividido em três partes: cabeça, corpo e raiz. A glande e o prepúcio fazem parte da cabeça; o corpo é o prolongamento fálico; a raiz é a parte do pênis que está inserida dentro do corpo do homem. https://www.infoescola.com/anatomia-humana/uretra/ Uretra Músculo esfíncter externo da uretra Músculo esfíncter interno da uretra Colículo seminal Crista uretral Utrículo prostático Seio prostático Parte prostática Óstio interno da uretra É longa, com 18-20 cm, e se estende do óstio interno da uretra na bexiga urinária, até o óstio externo da uretra, na extremidade do pênis. Pode ser dividida em duas partes. A parte anterior da uretra possui aproximadamente 16 cm, e se encontra no períneo (proximalmente) e pênis (distalmente), envolta pelo corpo esponjoso. A parte posterior da uretra possui 4 cm e se encontra na pelve, próxima ao corpo esponjoso, onde é atendido por mecanismos esfinctéricos urogenitais. Funcionalmente, ambas as partes agem como um conduto. Escroto Túnica dartos Pele do escroto Mantém a uma temperatura inferior à do resto do corpo (34,4 ºC). O calor excessivo destrói os espermatozóides. Tendo como uma de suas camadas um músculo, o escroto contrai-se e distende-se, conforme seja necessário aumentar ou reduzir, respectivamente, temperatura no seu interior. é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados. Testículo Túbulos seminíferos Túbulos seminíferos Células de Leydig Tecido intersticial Células de Sertoli Espermatogônias Espermatócito Espermátides Espermatozóides Epidídimo Ducto epididimário Parte do testículo Parte do epidídimo ● Tecido epitelial colunar pseudoestratificado ● Setas apontam microvilosidades imóveis emitidas pela membrana da superfície apical das células epiteliais. São denominadas estereocílios. Ducto Deferente Epitélio pseudoestratificado colunar Tecido muscular liso Ramo de veia Ramo de artéria Peritônio Pênis 11 22 3 4 5 1- Corpo cavernoso 2- Albugínea cavernosa 3- Corpo esponjoso 4- Albugínea esponjosa 5- Uretra esponjosa Próstata Uretra Prostática Alvéolos Prostáticos
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