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UC2 - Concepção e Formação do Ser Humano

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Revisão UC2
Concepção e Formação do Ser Humano
Medicina - UNIDAVI - T6
Thaís Naiara Mees
Neuroanatomia
Neuroanatomia Perceber, agir, aprender e lembrar. Tais atividades só foram possíveis através da atividade de bilhões de células componentes do tecido neuronal, conferindo a 
nós a consciência, o pensamento e comportamento.
Desenvolvimento Embrionário
Infundíbulo
Tronco Encefálico e Cerebelo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Cerebelo
Cérebro
Septo pelúcido
Fórnix
Plexo corióide
Tálamo e Terceiro ventrículo
Hipotálamo
Glândula pineal
Sulco hipotalâmico
Túber cinéreo 
Comissura anterior
Comissura posterior
Estria medular do tálamo
Corpo mamilar
Lâmina terminal
Lâmina do teto
(tectal)
Aqueduto ou Ducto cerebral
Epitálamo
Subtálamo
Lobos Cerebrais
Lobo insular
Ventrículos Encefálicos
Hemisférios 
Eixo Hipotálamo-Hipofisário
Histologia da Hipófise
Neuro-Hipófise
 Tem dois componentes: pars nervosa e 
infundíbulo. É constituída por tecido nervoso 
ricamente vascularizado. A pars nervosa é o 
componente mais volumoso da neuro-hipófise. 
 
 Em aumento médio, é de uma pequena porção 
da pars nervosa da neuro-hipófise. É formada 
por fibras nervosas provenientes do hipotálamo, 
pituícitos (células da neuroglia) e por capilares 
sanguíneos. Não há neurônios na pars nervosa. A 
maioria dos núcleos observados na figura 
pertence a pituícitos.
Adeno-Hipófise
 Pars distalis (lobo anterior) da adeno-hipófise
 As células acidófilas estão coradas em vermelho e as células 
basófilas em azul-acinzentado. Após passar o cursor sobre a imagem 
ou clicar as acidófilas ficam ressaltadas em amarelo e as basófilas em 
azul. Há grande quantidade de capilares sanguíneos do tipo capilar 
sinusoide, entre os cordões celulares, ressaltados em vermelho
Imagem de pouco aumento
Adeno-hipófise. Tem três componentes: 
lobo anterior ou pars distalis; pars 
tuberalis; e pars intermedia, também 
denominada lobo posterior. Sua 
estrutura é de tecido epitelial suportada 
por tecido conjuntivo e ricamente 
vascularizada. O lobo anterior é o 
componente de maior volume da 
hipófise.
Sistema Reprodutor 
Feminino
FEMININO
GnRH - adenohipófise - para produzir os 
hormônios - LH e FSH
FSH - ovário - estimula o desenvolvimento do 
folículo, a secreção de estrógeno e a ovulação
LH - ovário - estimula a ovulação e o 
desenvolvimento do corpo amarelo
Célula teca - Progesterona - Completa a 
preparação da mucosa uterina e a mantém 
preparada para a gravidez e estimula o 
desenvolvimento das glândulas mamárias
Célula da granulosa - Estrógeno - 
Crescimento do corpo e dos órgãos sexuais; 
estimula o desenvolvimento das 
características sexuais secundárias; 
maturação dos órgãos reprodutores e 
preparação do útero para a gravidez
Corpo lúteo mantém o endométrio.
Eixo HHG
Junqueira e Carneiro
Ciclo Menstrual
A menstruação é causada pela redução de 
estrogênio e progesterona, especialmente da 
progesterona, no final do ciclo ovariano mensal. O 
primeiro efeito é a redução da estimulação das células 
endometriais por esses dois hormônios, seguida 
rapidamente pela involução do endométrio para cerca 
de 65% da sua espessura prévia. Em seguida, durante as 
24 horas que precedem o surgimento da menstruação, 
os vasos sanguíneos tortuosos, que levam às camadas 
mucosas do endométrio, ficam vasoespásticos.
O vasoespasmo, a diminuição dos nutrientes ao 
endométrio e a perda de estimulação hormonal 
desencadeiam necrose no endométrio, especialmente 
dos vasos sanguíneos. Consequentemente, o sangue 
primeiro penetra a camada vascular do endométrio, e as 
áreas hemorrágicas crescem rapidamente durante um 
período de 24 a 36 horas. Gradativamente, as camadas 
externas necróticas do endométrio se separam do útero, 
em locais de hemorragia, até que, em cerca de 48 horas 
depois de surgir a menstruação, todas as camadas 
superficiais do endométrio tenham descamado.
Ovários
 São as gônadas femininas, são um par de glândulas semelhantes a 
amêndoas sem casca em tamanho e forma; são homólogas aos testículos. 
Estão situados por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina. 
Produzem gametas, os ovócitos secundários, e hormônios, incluindo a 
progesterona e os estrogênios, a inibina e a relaxina. Os ovários, um em cada lado 
do útero, descem até a margem da parte superior da cavidade pélvica durante o 
terceiro mês de desenvolvimento. 
Margem Livre
Margem Mesovárica
Extremidade
Tubárica
Extremidade Uterina
Lig. Suspensor 
do Ovário
Lig. Útero-ovárico
Tuba Uterina
Infundíbulo
Ampola
Istmo
Parte 
Uterina
Fímbrias
Pregas Tubárias
Óstio Abdominal
 São duas tubas uterinas, que se estendem lateralmente 
a partir do útero . As tubas, que medem aproximadamente 
10cm de comprimento, encontram -se no interior das 
pregas do ligamento largo do útero. Elas fornecem uma via 
para os espermatozoides chegarem até o óvulo e transportam 
os oócitos secundários e óvulos fecundados dos ovários até o 
útero. 
Útero
Fundo do Útero
Cavidade do Útero
Istmo do Útero
Colo do Útero
Óstio Interno do Útero
Óstio Externo do Útero
Canal do Colo do Útero 
com Pregas Palmadas
Endométrio
Miométrio
Porção Supravaginal
Porção Vaginal
Corpo do Útero
Lig. Redondo 
do Útero
 Serve como parte da via para o espermatozoide depositado na vagina alcançar as 
tubas uterinas. É também o local da implantação de um óvulo fertilizado, 
desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de parto. Durante os ciclos 
reprodutivos, quando a implantação não ocorre, o útero é a fonte do fluxo menstrual. 
Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior 
que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal.
Vagina
Fórnice da VaginaRugas Vaginais
Hímen Carúnculas himenais
Hímen rompido
 É um canal tubular fibromuscular de 10 cm de comprimento, alinhado com 
a túnica mucosa que se estende do exterior do corpo até o colo do útero. Ela é o 
receptáculo para o pênis durante a relação sexual, a saída para o fluxo menstrual e 
a via de passagem para o parto. Situada entre a bexiga urinária e o reto, a vagina é 
dirigida superior e posteriormente, onde se insere no útero. A vagina apresenta 
duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acopladas na 
maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual.
Peritônio
 Vários ligamentos que são extensões do peritônio parietal ou 
cordões fibromusculares mantêm a posição do útero. O ligamento largo 
do útero, que é uma prega do peritônio parietal e fixa o útero em 
ambos os lados da cavidade pélvica, se insere aos ovários por uma 
dobra de duas camadas de peritônio chamada de mesovário. 
Escavação Vesicouterina fica entre o útero e a bexiga e a Fossa Ovárica é 
uma depressão superficial na parede lateral da pelve, onde fica o ovário.
Ligamento Largo 
do Útero
Ligamento Suspensor 
do Ovário
Mesovário
Escavação Retouterina
Mesossalpinge
Mesométrio
Vulva
 É a parte externa dos órgãos genitais femininos. A vulva inclui a abertura da 
vagina, os lábios maiores, os lábios menores e o clitóris. Externamente é revestida 
por pelos pubianos. Serve como tecido sensitivo e erétil para excitação e 
relação sexual; para orientar o fluxo de urina; para evitar a entrada de material 
estranho nos sistemas genital e urinário.
Clitóris
 É um órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores do 
pudendo anteriormente. Consiste em uma raiz e um pequeno corpo cilíndrico, 
formados por dois ramos, dois corpos cavernosos e a glande do clitóris. Juntos, o 
corpo e a glande do clitóris tem cerca de 2 cm de comprimento e < 1 cm de 
diâmetro. Não tem relação funcional com a uretra ou a micção. A glande do 
clitóris é a parte mais inervada do clitóris e tem densa provisão de 
terminações sensitivas.
Períneo
 O nome períneo significa “ao redor do ânus”e corresponde a um importante 
grupo de músculos capazes de controlar o processo de micção e atividades 
relacionadas. A região faz parte do assoalho pélvico e é formada por um conjunto 
de músculos compreendidos entre genitália externa e o ânus. É localizado entre o 
ânus e a genitália e que serve de sustentação para todos os órgãos pélvicos. É 
uma região essencial tanto para a saúde quanto para a vida sexual do homem. 
Junqueira e Carneiro
Ovário
Junqueira e Carneiro
Ovário – Folículo Primordial
Junqueira e Carneiro
Ovário – Folículos em Desenvolvimento
Folículo Primário
Junqueira e Carneiro
Ovário – Folículo em desenvolvimento
Folículo secundário
Ovário – Folículos em Desenvolvimento
Folículo Terciário
Junqueira e Carneiro
Ovário – Folículo Maduro
Junqueira e Carneiro
Teca Folicular
Junqueira e Carneiro
Ovário - Corpo Lúteo
Junqueira e Carneiro
Tuba Uterina
Junqueira e Carneiro
Tuba Uterina - Célula cilíndrica ciliada; Célula secretora
Junqueira e Carneiro
Útero 
Útero – Endométrio Fase Proliferativa
● Glândulas retilíneas
Junqueira e Carneiro
Útero – Endométrio fase secretória
● Epitélio simples 
colunar
● Glândulas tortuosas 
e dilatadas
Junqueira e Carneiro
Embriologia
Espermatogênese
 As espermatogônias aumentam em número durante a 
puberdade. Após várias divisões mitóticas, as espermatogônias 
crescem e sofrem modificações. As espermatogônias são 
transformadas em espermatócitos primários. Cada espermatócito 
primário sofre, em seguida, uma divisão reducional – a primeira divisão 
meiótica – para formar dois espermatócitos secundários haploides. 
Após, os espermatócitos secundários sofrem a segunda divisão 
meiótica para formar quatro espermátides haplóides. As espermátides 
(células em estágio avançado de desenvolvimento) são transformadas 
gradualmente em quatro espermatozóides maduros pelo processo 
conhecido como espermiogênese. 
O processo completo, demora cerca de dois meses para 
acontecer. Quando a espermiogênese é completada, os 
espermatozoides entram na luz dos túbulos seminíferos.
As células de Sertoli participam da nutrição das células 
germinativas e estão envolvidas na regulação da espermatogênese.
 É a sequência de eventos pelos quais as 
espermatogônias (células germinativas primordiais) 
são transformadas em espermatozóides maduros.
Ovogênese É a sequência de eventos pelos 
quais as ovogônias (células germinativas 
primordiais) são transformadas em 
ovócitos maduros. 
Durante a vida fetal inicial, as ovogônias proliferam por mitose. 
Elas crescem e se tornam os ovócitos primários antes do nascimento. Os 
ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do 
nascimento, mas o término da prófase não ocorre até a adolescência 
(começando com a puberdade). As células foliculares que envolvem o 
ovócito primário secretam uma substância, conhecida como inibidor da 
maturação do ovócito, que mantém estacionado o processo meiótico do 
ovócito. 
Os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos 
ovarianos até a puberdade. Quando um folículo matura, o ovócito 
primário aumenta de tamanho e, imediatamente, antes da ovulação, 
completa a primeira divisão meiótica para dar origem ao ovócito 
secundário e ao primeiro corpo polar. O corpo polar é uma célula 
minúscula destinada à degeneração. Na ovulação, o núcleo do ovócito 
secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas ela progride somente 
até a metáfase, quando a divisão é interrompida. Se um espermatozóide 
penetra o ovócito secundário, a segunda divisão meiótica é completada, 
e o segundo corpo polar é formado. Assim que os corpos polares são 
expelidos, a maturação do ovócito está completa.
Primeira à Oitava semana 
de desenvolvimento
PERÍODO EMBRIONÁRIO
PERÍODO FETAL
Nona semana até o 
nascimento
Períodos de desenvolvimento
Primeira Semana
Fecundação Ocorre na ampola uterina, não no útero. Os ovócitos não fecundados duram 24h e os espermatozóides duram 48h. Assim, o período viável é de 72h.
Capacitação dos espermatozóides:
- Remoção da capa glicoproteica por enzimas da região vaginal e do colo. 
Dura aproximadamente 7 horas.
Contato com 
SPTZ
Metáfase da primeira 
meiose (24h)Ovócito
OBJETIVOS:
- Ovócito completa a segunda 
divisão
- Restauração de 2n
- Mistura de cromossomos com 
variação
- Determinação do sexo 
cromossômico
- Início da clivagem do zigotoFases da fecundação:
- Fase I: Penetração da Corona Radiata .
A hialuronidase, presente na cabeça do espermatozóide é liberada, o que o ajuda a 
penetrar a corona radiata.
- Fase II: Penetração da Zona Pelúcida .
 A zona pelúcida é uma camada de glicoproteínas que cerca o ovócito, facilita e 
mantém a ligação do espermatozoide e induz a reação acrossômica. Ocorre a reação 
acrossômica, liberação de enzimas que permitem que os espermatozóides penetrem na zona 
pelúcida, acrosina é a principal enzima. Ainda, acontece uma reação de bloqueio para que 
nenhum outro espermatozóide possa fecundar o ovócito.
- Fase III: Fusão entre as membranas do Ovócito e do Espermatozóide .
Término da segunda divisão meiótica e formação do pró-núcleo feminino (núcleo do 
ovócito maduro) e do pró-núcleo masculino (espermatozóide aumenta e a cauda se degenera, 
virando proteína). Ovócito contendo os dois pró-núcleos é denominado oótide (n) que 
posteriormente, com a fusão dos pró-núcleos vira zigoto (46 cromossomos, 2n).
Mórula e Blastocisto
- As divisões, após a fecundação, são muito rápidas e sincronizadas, resultando na formação de células cada vez menores – 
os blastômeros.
- Nos humanos, a clivagem é holoblástica, rotacional e assimétrica.
- Com a aderência promovida pelas junções de adesão, os blastômeros externos não são mais identificados 
individualmente quando vistos da superfície: um processo denominado compactação, que se inicia após a formação da 
mórula (a partir de 16 blastômeros), bola maciça de células.
- A zona pelúcida que o óvulo tinha vai se manter, protegendo e não permitindo que esses blastômeros fiquem soltos.
- Quando a mórula chega na cavidade uterina, um fluido começa a penetrar nos espaços intercelulares empurrando as 
células e formando uma cavidade chamada de blastocele.
- Embrião é chamado de blastocisto que se divide em:
- Trofoblasto é a camada externa que dará origem aos anexos 
embrionários, como a placenta
- Embrioblasto é a massa celular interna (aglomerado de células) 
que formará o embrião.
- Zona pelúcida se degenera para que se inicie a implantação.
- O trofoblasto se diferencia em duas camadas:
- Citotrofoblasto é a camada interna de células, poder de divisão muito grande.
- Sinciciotrofoblasto é a camada externa de células que vai penetrar o endométrio por apoptose (“cavando”). 
- Condições para a implantação: o endométrio deve estar na fase secretória e o embrião se libere da zona pelúcida.
Segunda Semana
Implantação
- O citotrofoblasto já se dividiu muito e ele vai invadindo, empurrando o sinciciotrofoblasto.
- O sinciciotrofoblasto continua penetrando na camada do endométrio e vai formando lacunas, pequenos rasgos no tecido
- Na medida que o citotrofoblasto vai se dividindo, ele vai se fundindo com o sinciciotrofoblasto, fazendo uma camada cada 
vez maior, que vai se penetrar no endométrio.
- Embrião está totalmente no endométrio, já não tem mais contato com a luz do útero.
- Sangue dos vasos sanguíneos extravasa para as lacunas do sinciciotrofoblasto.
- As células do embrião começam a ter, por difusão, os nutrientes necessários como glicogênio, lipídios e o sangue. Que são 
retirados do estroma (tecido conjuntivo vascularizado que forma o tecido nutritivo e de sustentação de um órgão) uterino.
- Citotrofoblasto começa a formar as vilosidades e o sangue já preencheu todas as lacunas do sinciciotrofoblasto.
“Semana do dois”
- “Dois tecido, duas cavidades, segunda semana
- Implantação ocorreu mas ainda não está completa no final da segunda semana.
- Embrioblasto vai se dividir em epiblastoe hipoblasto, formando o disco bilaminar.
- Epiblasto: (epi) pra cima, são células mais longas (colunares). Se organizam formando a cavidade amniótica, que 
vai formar o âmnio, o qual vai recobrir o embrião mais tarde.
- Hipoblasto: (hipo) pra baixo, são células achatadas que estão em contato com a cavidade. Se dividem formando 
uma camada de células bem fininha e quase imperceptível/invisível, que recobre a cavidade, a membrana 
exocelômica.
- Como a cavidade está revestida pela membrana exocelômica, não se chama mais de blastocele, mas de cavidade 
exocelômica (vesícula vitelínica primitiva).
- Tecido frouxo/acelular entre a membrana exocelômica e o citotrofoblasto, vai ser chamado de mesoderma 
extraembrionário.
- Mesoderma extraembrionário se desenvolve e começa a formar vacúolos de líquido, que vão se fundindo e formando 
vacúolos cada vez maiores, até formar uma cavidade muito maior, chamada celoma extraembrionário, que será 
futuramente a cavidade coriônica, os tecidos vão formar o córion.
- Mesoderma extraembrionário passa a revestir toda a camada e separa a cavidade amniótica do citotrofoblasto, mantendo 
ligação por um pedúnculo embrionário, que futuramente formará o cordão umbilical.
- Vesícula vitelínica reduz de tamanho, e forma o cisto exocelômico, que são resquícios da vesícula vitelínica.
Terceira Semana
Gastrulação
- Gastrulação é um movimento de migração e invaginação 
das células, que forma os folhetos embrionários.
- O disco embrionário bilaminar é convertido em um disco 
embrionário trilaminar.
- Temos a linha primitiva, momento em que as células se 
movimentam (como uma fissura na água quando o navio tá 
passando) na medida que estão se movimentando elas 
formam uma estrutura chamada de nó de Hensen.
- Membrana orofaríngea: parte cranial
- Membrana cloacal: parte caudal
- Movimento das células da linha primitiva é na direção caudal-cranial
- As células do epiblasto migram para o interior do embrião.
- As primeiras células que migram, empurram o hipoblasto e as 
seguintes preenchem o espaço livre.
- As células que empurram o hipoblasto, vão ser chamadas de 
endoderme.
- As células que preenchem o espaço, vão ser chamadas de mesoderme.
- As células que continuam sendo do epiblasto, vão ser chamadas de 
ectoderme.
- Notocorda, é formada de endoderme, vai dar o eixo de sustentação do 
embrião.
- As células do endoderma invaginam, se multiplicam e se soltam 
formando a placa notocordal.
- Notocorda vai ser substituída ao longo do desenvolvimento.
Crescimento do Disco Embrionário
O mesoderma ocupa agora todo o espaço entre o ectoderma e o 
endoderma, à exceção de duas placas, uma cranial e outra caudal, 
onde o ecto e o endoderma estão tão aderidos que não permitem a 
passagem do mesoderma. Essas duas placas correspondem às 
membranas oral (orofaríngea – futura boca) e cloacal (futuro ânus)
- Ao final da terceira semana ocorre o término da implantação, para que assim o embrião começe a receber 
nutrientes da mãe.
- Formação dos vasos sanguíneos.
- Início das trocas gasosas e trocas de nutrientes.
- Como o embrião se desenvolve rápido e precisa de nutrientes e oxigênio, o sistema cardiovascular e circulatório são 
os primeiros a funcionar.
Circulação Fetal
O Sangue altamente oxigenado e rico em nutrientes retorna da 
placenta sob alta pressão para a veia umbilical. Ao aproximar-se do fígado, 
aproximadamente metade do sangue passa diretamente para o ducto venoso, 
um vaso fetal que conecta a veia umbilical à VCI; consequentemente, esse 
sangue não passa pelo fígado. A outra metade do sangue na veia umbilical flui 
para os sinusóides do fígado e entra na VCI através das veias hepáticas.
O fluxo sanguíneo através do ducto venoso é regulado por um 
mecanismo esfincteriano próximo à veia umbilical. O esfíncter previne a 
sobrecarga do coração quando o fluxo venoso na veia umbilical está elevado. 
Quando o esfíncter contrai, mais sangue é desviado para a veia porta e 
sinusóides hepáticos, e menos para o ducto venoso.
Após um curso pequeno na VCI, o sangue entra no átrio direito do 
coração. Devido à VCI também conter sangue pobremente oxigenado a partir 
dos membros inferiores, abdome e pelve, o sangue entrando no átrio direito 
não está tão bem oxigenado quanto o sangue na veia umbilical; porém, ele 
ainda possui um alto teor de oxigênio. A maioria do sangue da VCI é 
direcionada pela crista dividens (margem inferior do septum secundum) 
através do forame oval para o átrio esquerdo. Aqui ele se mistura com uma 
quantidade relativamente pequena de sangue pobremente oxigenado, 
retornando dos pulmões através das veias pulmonares. Os pulmões do feto 
usam o oxigênio do sangue em vez de devolvê-lo. Então, a partir do átrio 
esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e sai através da aorta 
ascendente. As artérias do coração, pescoço, cabeça e membros superiores 
recebem sangue bem oxigenado da aorta ascendente. O fígado também 
recebe sangue bem oxigenado da veia umbilical. 
Principais: Ducto 
venoso, ducto arterial 
e forame oval.
Terceira Semana à 
Oitava Semana
Cefálico
Organogênese
- Cada um dos três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma, 
dará origem a vários tecidos e órgãos diferentes.
- Ao fim do período embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos 
sistemas orgânicos se estabeleceu, tornando reconhecíveis as principais 
características externas do corpo.
- Os principais sistemas de órgãos iniciam seu desenvolvimento exceto o sistema 
cardiovascular, esses órgãos têm mínimas funções sendo desempenhadas.
Neurulação
- Embrião já não tem forma de placa. Pois, quando os 
três tecido embrionários migraram, ajudaram a dar 
outra forma ao embrião.
- O ectoderma começa a dividir suas células e formar 
uma elevação chamada de prega neural.
- A prega neural vai crescer até chegar a se encontrar, 
quando elas se encontram e se fundem há a formação 
do tubo neural.
- Crista neural: células do tubo neural que migraram.
Ectoderma
Somitos
- Celoma: cavidades onde vão ficar os órgãos.
- Há de 42 a 44 pares de somitos no embrião.
- Cada somito vai originar alguma estrutura, geralmente da 
parte muscular.
- Somitos: aglomerados de células de mesoderma paraxial
Mesoderma
Dobramento do 
Embrião
- O crescimento do embrião é muito maior do que a cavidade 
vitelínica, então na medida que ele vai crescendo a cavidade 
vai sendo esmagada e o embrião vai se dobrando
- Concomitantemente a esse crescimento, a vesícula umbilical 
(saco vitelino) sofre diminuição. 
- Coração: inicialmente é dois tubos, parece um coração de 
peixe, que com o dobramento vai atingindo sua forma.
26 dias 28 dias
Principais Eventos
Anexos 
Embrionários
Saco Vitelínico: é o primeiro anexo que é formado. Apresenta aspecto de uma bolsa e 
surge da endoderma. Pelo fato de surgir da endoderma, que é o folheto embrionário que 
forma alguns órgãos do sistema digestório, está ligada ao intestino do embrião. Não 
possui muito vitelo, mas é bastante vascularizada, permitindo, assim, a nutrição do 
embrião. (2 SEMANA)
Âmnio: tem o aspecto de uma bolsa e envolve todo o embrião. Surge da ectoderma e da 
mesoderma. A principal função do âmnio é garantir a hidratação e a proteção do 
embrião. Além de hidratar, ele absorve o impacto de choques mecânicos e resguarda o 
embrião para que ele não sofra deformações por aquilo que a Medicina chama de 
aderência. É constituída por uma fina membrana que delimita essa estrutura (cavidade 
amniótica) cheia de um líquido denominado amniótico. (2 SEMANA)
Alantóide: é uma bolsa que surge da endoderma. Logo, seu exterior é revestido de 
mesoderma e, também, está ligado ao intestino do embrião. Faz parte da estrutura do 
cordão umbilical, no qual formará vasos que farão o transporte de nutrientes e oxigênio 
da placenta para o embrião, e a remoção do dióxido de carbono e dos compostos 
nitrogenados do embrião. (3 SEMANA)
Córion: é uma membrana que envolve todos os anexos embrionáriose que surge da 
ectoderma e da mesoderma. A sua função é fornecer proteção e nutrição. Essa estrutura 
forma projeções (vilosidades coriônicas) que penetram na parede uterina, dando origem 
posteriormente à placenta. (3 SEMANA)
Placenta: forma-se a partir do contato íntimo entre tecidos fetais (córion viloso) e 
maternos (endométrio uterino). A placenta é uma estrutura bastante vascularizada, o que 
permite as trocas gasosas, passagem de nutrientes para o embrião e retirada de excretas, 
e apresenta também uma membrana, denominada decídua, que ajuda a proteger o 
embrião. (12-13 SEMANA)
Cordão Umbilical: a interação entre a mãe o embrião ocorre através do cordão umbilical, 
formado por duas artérias e uma veia. O oxigênio e os nutrientes que chegam à placenta 
pelo sangue materno difundem-se, através das paredes das vilosidades coriônicas, para a 
veia umbilical, pela qual serão transportados para o embrião. O dióxido de carbono e as 
excretas do embrião chegam à placenta, trazidos pelo sangue fetal através das artérias 
umbilicais, e difundem-se, pelas paredes das vilosidades coriônicas, no corpo da mãe, a 
fim de serem eliminados.
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/arterias.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/veias.htm
Sistemas
Sistema Esquelético - se desenvolve a partir do 
mesoderma da placa lateral e paraxial e da crista neural. 
Começa seu desenvolvimento no final da quarta semana 
com a formação do mesênquima, ou tecido conjuntivo 
embrionário. Na sexta semana do desenvolvimento 
humano surgem os centros de ossificação por ossificação 
endocondral. Antes da oitava semana, o esqueleto do 
embrião humano consiste em uma membrana fibrosa e 
cartilagem hialina.
Sistema Muscular - exceto por alguns tecidos musculares 
lisos, o sistema muscular se desenvolve do folheto 
embrionário mesodérmico e consiste em músculos 
cardíaco, esquelético e liso. O músculo esquelético é 
derivado do mesoderma paraxial, que constitui os 
somitos, desde a região occipital até a sacral, e os 
somitômeros, na cabeça. O músculo liso se diferencia a 
partir do mesoderma esplâncnico visceral que cerca o 
intestino e seus derivados e do ectoderma (músculos da 
pupila, da glândula mamária e das glândulas 
sudoríparas). O músculo cardíaco deriva do mesoderma 
esplâncnico visceral que cerca o tubo cardíaco.
Sistema Cardiovascular - aproximadamente no décimo sexto dia, as células progenitoras cardíacas migram através da linha 
primitiva para uma posição cranial às pregas neurais, onde elas estabelecem uma região em formato de ferradura na camada 
esplâncnica do mesoderma lateral, chamada de área cardiogênica primária (ACP). A indução da região cardiogênica é iniciada 
pelo endoderma anterior subjacente às células progenitoras cardíacas e faz com que as células se tornem mioblastos e vasos. 
Durante a quarta semana, o coração sofre uma alça cardíaca. Esse processo faz com que o coração se dobre sobre si mesmo e 
adote sua posição normal na região esquerda do tórax com os átrios posteriormente localizados e os ventrículos em uma 
posição mais anterior.
Sistema Digestório - se origina do endoderma e do 
mesoderma. Por volta das 8 semanas da gestação, começa a 
formar-se esse tubo e o estômago a diferenciar-se. O embrião 
desenvolve uma boca primitiva com língua. A traqueia, laringe 
e o esófago estão em formação.
Sistema Urogenital - se origina do mesoderma intermediário. O desenvolvimento do sistema urinário inicia-se pela 3ª 
semana. O desenvolvimento do aparelho genital acompanha o do sistema urinário. Os testículos diferenciam-se 7ª semana, 
já a diferenciação dos ovários ocorre na 8ª semana
Sistema Tegumentar - se origina do ectoderma. Vai originar a pele e suas estruturas associadas, pelos, unhas e glândulas.
Sistema Respiratório - se origina do 
endoderma e do mesoderma. O 
desenvolvimento dos pulmões começa durante 
a terceira semana, com o surgimento de um 
divertículo respiratório (broto respiratório) que 
cresce a partir do divertículo laringotraqueal na 
parede ventral do intestino primitivo anterior. 
Na quarta semana do desenvolvimento, o septo 
traqueoesofágico separa a traqueia do intestino 
anterior, dividindo este anteriormente no broto 
pulmonar e posteriormente no esôfago. 
Sistema Nervoso - se origina da ectoderme. O 
desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso 
como um todo começa em 3 semanas. 
Translucência Nucal
Histologia
Sistema Reprodutor 
Masculino
MASCULINO
GnRH - adenohipófise - para produzir os 
hormônios
LH - células de leydig - testosterona - 
regula o hipotálamo e a adenohipófise - 
feedback negativo
FSH - células de sertoli - desenvolvimento 
e crescimento
Inibina - inibe FSH
Eixo HHG
Testículos
Túnica 
albugínea 
 São responsáveis pela produção de espermatozoides e testosterona. Eles se 
encontram suspensos no escroto pelos tecidos escrotais. As dimensões 
testiculares médias são de 4-5 cm em comprimento, 2,5 cm em largura, e 3 cm em 
diâmetro anteroposterior; seu peso varia de 10,5-14 g. O testículo esquerdo 
geralmente se encontra mais abaixo que o testículo direito. Cada testículo se 
localiza obliquamente no interior do escroto, com seu pólo superior inclinado 
anterolateralmente e o pólo inferior, posteromedialmente. A margem anterior é 
convexa, a margem posterior é quase reta. Cobertos pela lâmina visceral, lâmina 
parietal da túnica vaginal do testículo e tecidos escrotais, de dentro para fora.
Pólo superior
Pólo inferior
Face lateral
Margem 
anterior
Margem 
posterior
Seio do 
epidídimo
Apêndice do 
testículo
Lâmina visceral 
da túnica vaginal
Lâmina parietal 
da túnica vaginal
Epidídimo
Cabeça
Corpo
Cauda
Epidídimo
Apêndice do 
epidídimo
 É a estrutura responsável por armazenar os espermatozóides produzidos pelo 
testículo. Se localiza posterior e ligeiramente lateralmente ao testículo, com o 
canal deferente localizado ao longo de sua face medial. apresenta uma cabeça 
expandida (globus major) superiormente, um corpo e uma cauda (globus minor). 
O epidídimo é revestido pela túnica vaginal, não tão intimamente justaposta 
como no testículo, com exceção de sua margem posterior. Lateralmente, existe 
um sulco profundo entre o epidídimo e o testículo, o seio do epidídimo.
Funículo Espermático
Fáscia espermática 
externa 
Músculo cremaster 
e fáscia cremastérica
Fáscia espermática 
interna
Fáscia espermática 
externa 
 Estende-se da extremidade superior da borda 
do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em 
que seus elementos tomam rumos diferentes. O 
funículo espermático esquerdo é mais longo, o 
que significa que o testículo esquerdo 
permanece em nível mais baixo que o direito. 
Além do ducto deferente, ele é constituído por 
artérias, veias, linfáticos e nervos.
Ducto Deferente
Ampola do ducto 
deferente
 É um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite 
identificá-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como 
um cordão uniforme, liso e duro. Ele tem 30 cm de comprimento 
e conduz os espermatozoides até os ductos ejaculatórios. Na base 
da próstata, o ducto deferente se une ao ducto da vesícula 
seminal em um ângulo agudo para formar o ducto ejaculatório. 
Início do ducto 
ejaculatório
Glândula 
seminal
Glândulas 
bulbouretrais
Próstata
Face 
anterior Face 
posterior
Face ínfero-lateral
Lobo 
direito
Lobo 
esquerdo
Vista Posterior
Vista Lateral
Ápice da 
próstata
Base da 
próstataCápsula da 
próstata
Ducto 
ejaculatório
 É uma glândula que está localizada sob a bexiga. Com um peso aproximado de 
20 gramas, ela tem um formato que se assemelha a uma noz. Está relacionada 
com a produção de um "líquido prostático", uma secreção clara e fluida. Este 
líquido fornece os nutrientes necessários para os espermatozoides. O fluido 
produzido apresenta pH alcalino e sua composição é formada por açúcares 
simples, representando assim entre 10 e 30% do volume de todo líquido seminal.
Pênis
Ligamento 
suspensor do pênis
Telasubcutânea 
do pênis 
Corpo cavernoso
Corpo esponjoso
Prepúcio
Glande do pênis
Coroa da 
glande
Colo da 
glande
Fáscia do 
pênis
Frênulo
 É órgão erétil e copulador masculino. Além de ser um órgão envolvido no processo 
de reprodução, também está envolvido no processo de excreção, já que a uretra faz 
parte dele. Nos homens, possuem formato cilíndrico, com dimensões que variam 
entre 10 a 18 centímetros, quando ereto. Anatomicamente, o pênis é dividido em três 
partes: cabeça, corpo e raiz. A glande e o prepúcio fazem parte da cabeça; o corpo é o 
prolongamento fálico; a raiz é a parte do pênis que está inserida dentro do corpo do 
homem.
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/uretra/
Uretra
Músculo esfíncter 
externo da uretra
Músculo esfíncter 
interno da uretra
Colículo seminal
Crista uretral
Utrículo prostático
Seio prostático
Parte 
prostática
Óstio interno da uretra
 É longa, com 18-20 cm, e se estende do óstio interno da uretra na bexiga urinária, 
até o óstio externo da uretra, na extremidade do pênis. Pode ser dividida em duas 
partes. A parte anterior da uretra possui aproximadamente 16 cm, e se encontra no 
períneo (proximalmente) e pênis (distalmente), envolta pelo corpo esponjoso. A parte 
posterior da uretra possui 4 cm e se encontra na pelve, próxima ao corpo esponjoso, 
onde é atendido por mecanismos esfinctéricos urogenitais. Funcionalmente, ambas 
as partes agem como um conduto.
Escroto
Túnica dartos
Pele do escroto
 Mantém a uma temperatura inferior à do resto do corpo (34,4 ºC). O calor excessivo 
destrói os espermatozóides. Tendo como uma de suas camadas um músculo, o 
escroto contrai-se e distende-se, conforme seja necessário aumentar ou reduzir, 
respectivamente, temperatura no seu interior. é uma bolsa músculo-cutânea onde 
estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. 
Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento 
completamente separados.
Testículo
Túbulos seminíferos
Túbulos seminíferos
Células de Leydig
Tecido intersticial
Células de Sertoli
Espermatogônias
Espermatócito
Espermátides
Espermatozóides
Epidídimo
Ducto epididimário
Parte do 
testículo
Parte do 
epidídimo
● Tecido epitelial colunar 
pseudoestratificado
● Setas apontam microvilosidades 
imóveis emitidas pela 
membrana da superfície apical 
das células epiteliais. São 
denominadas estereocílios.
Ducto Deferente
Epitélio pseudoestratificado 
colunar
Tecido muscular liso
Ramo de veia
Ramo de artéria
Peritônio
Pênis
11 22
3
4
5
1- Corpo cavernoso 
2- Albugínea cavernosa 
3- Corpo esponjoso 
4- Albugínea esponjosa 
 5- Uretra esponjosa 
Próstata
Uretra Prostática Alvéolos Prostáticos

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