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PARASITOSES INTESTINAIS

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↪ Até a alguns anos, os vermes eram culpados por tudo, dor abdominal, manchas na pele, 
preguiça etc. 
↪ Até algumas décadas atrás a medicina dispunha de poucos medicamentos realmente efetivos e 
os antiparasitários intestinais estavam entre esses poucos. 
↪ Por qualquer coisa tomavam vermífugo. 
↪ As hemnintiases transmitidas pelo solo (HTS) são de grande preocupação na saúde pública 
mundial, especialmente em países tropicais como o Brasil. 
↪ São causadas por Ascaris lumbricoides, Trichuris thichuria, Necator americanos e Ancylostoma 
duodenale, transmitidos por contaminação fecal do solo através de ovos depositados junto com as 
fezes. 
↪ No Brasil há uma tendência para o declínio na prevalência de HTS, 
↪ A ascaridíase é a segunda infecção mais comum do 
planeta. 
↪ Os principais protozoários patogênicos são: Entamoeba 
histolytica, Giardia lamblia (Giardia intestinalis), 
Cryptosporidium parvum, Cystoisospora belli, Balantidium coli, 
Microsporidia, Blastocystis hominis, Sarcocystis sp., 
Dientamoeba fragilis, Cyclospora cayetanensis, dentre outros. 
Cabe ressaltar que existem os protozoários comensais 
frequentemente encontrados em exames parasitológicos de fezes, como Endolimax nana e Entamoeba 
coli. 
↪ Geralmente os pacientes são oligossintomaticos ou assintomáticos. 
↪ Sintomas são inespecíficos como diarreia, vômitos, náuseas, dor abdominal inespecífica, distensão 
abdominal, má absorção e desnutrição. 
Manifestações que sugerem uma helmintíase: 
 ASCARIDÍASE: Infestação com tendência à suboclusão e até obstrução intestinal 
 OXIURÍASE: Prurido anal, que ocorre porque as fêmeas depositam seus ovos na borda anal, 
gerando uma reação extremamente pruriginosa; 
 TRICURÍASE: Prolapso retal 
 ANCILOSTOMÍASE E NECATORÍASE: Anemias importantes por expoliação 
 ESTRONGILOIDÍASE: Disseminação séptica em paciente imunossuprimido; 
 Convulsões no adolescente decorrentes da neurocisticercose nas teníases por Taenia solium; 
 Tenesmo nas TENÍASES em geral; 
 Hepatoesplenomegalia na ESQUISTOSSOMOSE; 
 SÍNDROME DE LOEFFLER (migração errática para via respiratória) na necatoríase, ascaridíase, 
estrongiloidíase e ancilostomíase. 
Nas protozooses, as principais são: 
 Síndrome disabsortiva na GIARDÍASE; 
 Disenteria sanguinolenta e abscessos hepáticos na AMEBÍASE 
 Diarreia do imunossuprimido na CRIPTOSPORIDÍASE E CISTOISOSPORÍASE. 
↪ Em média, o ideal para contemplar todas as formas dos 
helmintos e protozoários e melhorar a sensibilidade dos 
exames coproparasitológicos é realizar a coleta seriada 
de fezes, com uma coleta a cada 7 dias por 3 semanas; 
assim, todas as formas podem ser avaliadas pelo tempo 
total de coleta. 
 Eosinofilia é comum em helmintíases 
↪ Radiografia é auxiliar para suboclusao por áscaris e 
também na síndrome de Loefflet (pneumonia eosinofilica) 
↪ Ecografia abdominal pode auxiliar na migração errática de áscaris para colédoco e abcesso 
amebiano, por ex. 
↪ Sorologia pode ajudar no diagnostico da estrongiloidiase, esquistossomose e amebíase. 
↪ Segundo a OMS, em países em 
desenvolvimento, preconiza-se a terapia 
empírica periódica a cada 4, 6 ou 12 meses, 
dependendo da região e epidemiologia local. 
Essa medida é mais segura e econômica, sem 
necessidade de coleta de coproparasitológico 
em massa para definir o tratamento. 
↪ Segundo a OMS só existe necessidade de 
administração periódica em massa de 
medicações anti-helminticas se a prevalência 
de helmintíases for >20%. 
↪ A maioria dos helmintos tem sua taxa diminuída com a terapia profilática empírica sequencial, 
principalmente ascaridíase, ancilostomíase, enterobíase e tricuríase, posto que a principal terapia 
empírica é feita com ALBENDAZOL em dose única. 
 São vermes roliços (nemaltelmintos) ou achatados (platelmintos) 
 São multicelulares 
 Apenas dois tem possibilidades de se multiplicar dentro do homem Strongyloidis stercoralis e 
Enterobius vermicularis) 
 REPRODUÇÃO: Se reproduzem através de ovos 
 TRANSMISSÃO: 
1. Através da ingestão de ovos (Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Taenia solium e saginata, 
Enterobius vermicularis). 
2. Pela penetração ativa da larva através da pele, (Ancylostoma duodenale, Necator 
americanus, Strongyloides stercoralis, Schistosoma mansoni) 
 DIAGNOSTICO: É feito através do encontro de ovos nas fezes do hospedeiro, com exceção do 
Strongyloides stercoralis que é pelo encontro de larvas nas fezes do hospedeiro. 
 TRATAMENTO: Uso de ALBENDAZOL 400mg em dose única diária (Ascaris lumbricoides, Enterobius 
vermiculares, Ancilostomideos) ou em 3 dias seguidos (Taenia sp., Thichuris trichiuria) 
↪ O Albendazol tem ação sobre o ovo, a larva e o verme adulto, por isso, não é necessário repetir o 
ciclo, como ocorre com o Mebendazol. 
↪ Não deve ser usado em 2 anos, por falta de estudos, e deve-se evitar em encefalopatias e 
hepatopatas, pelos seus eventos adversos. Por isso, em menores entre 1 e 2 anos, deve ser usado o 
Mebendazol ou Nitazoxanida. 
↪ A IVERMECTINA é o medicamento de 1ª escolha para o Strongyloides stercoralis 
↪ PRAZIQUANTEL é especifico para as teníases, ocasionando a expulsão do platelminto. 
↪ A OXAMINIQUINA é utilizada para esquistossomose. 
 
↪ Os mais comuns são a Giardia lamblia e a Entamoeba histolitica 
↪ São unicelulares, visíveis apenas ao microscópio. Em situação de ameaça formam cistos como 
forma de resistência 
↪ Se transmite ao homem pela ingesta de cistos presentes na agua, nos alimentos, nas mãos e 
objetos contaminados com cistos. Se multiplicam dentro do homem. 
↪ DIAGNOSTICO: É feito pelo encontro de cistos nas fezes do hospedeiro 
↪ TRATAMENTO: O tratamento de 1ª escolha é o Metronidazol suspensão. 
⤷ Para G. lamblia é 20mg/kg/dia de 12/12h por 7 dias. 
⤷ E para E. histolitica é 40mg/kg/dia de 8/8h por 10 dias. 
 
 
GAB: E

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