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Cecil 2013 + 2032 Harrison 3358 (3363) Tutorial 4 – Tosse PACS (Pneumonia da comunidade) e Pneumonias broncoaspirativas - Pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar, com microorganismos invadindo as vias aéreas inferiores. ETIOLOGIA - Bactérias, fungos, vírus e protozoários são responsáveis pela PAC. - Típicos: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, S. aureus e bacilos gram negativos, como Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. - Atípicos: Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e espécies de Legionella, assim como vírus respiratórios (influenza, adenovírus, metapneumovírus humano e vírus sinciciais respiratórios. - Pneumologia viral pelos vírus da Influenza e vírus sincicial respiratório (VSR). - Pneumonias causadas por anaeróbios são complicadas pela formação de abscessos e empiemas ou derrames significativos. EPIDEMIOLOGIA - Maioria dos pacientes (80%) tratados ambulatoriamente e 20% internados. 18% dos internados voltam a ser internados 1 mês depois da alta. FATORES DE RISCO: alcoolismo, asma, imunossupressão, institucionalização e idade > 70 anos. Redução do reflexo da tosse e vômito e redução de resposta dos anticorpos e receptores Toll aumentam suscetibilidade à doença. - Os fatores de risco para pneumonia pneumocócica são demência, distúrbios convulsivos, insuficiência cardíaca, alcoolismo, tabagismo, DPOC e HIV. - A pneumonia por resistência a S. aureus é provável em ptes com colonização ou infecção por este. - As enterobactérias tendem a infectar pacientes hospitalizados ou que fizeram tratamento com antibiótico ou comorbidades com alcoolismo e insuficiência cardíaca ou renal. - A P. aeruginosa é um problema para pacientes com doença pulmonar estrutural. - Fatores de risco para Legionella são diabetes, neoplasias malignas hematológicas, CA, doença renal, infecção por HIV, tabagismo, masculino e cruzeiro ou hotel marítimo. FISIOPATOLOGIA Aspiração do conteúdo orofaríngeo: ocorre em indivíduos saudáveis durante o sono. A colonização por microrganismos patogênicos (ex.: Strept. Pneumoniae), pode acumular microrganismos em quantidades suficientes para infectar o pulmão. - A aspiração maciça ocorre em indivíduos com comprometimento sensorial, rebaixamento de consciência, reflexos anormais de tosse e vômito ou refluxo. Pode liberar muitas bactérias anaeróbias pelas vias respiratórias baixas, contribuindo para infecção pulmonar e abscessos. Inalação de partículas aerossolizadas: o número de microrganismos que chegam ao pulmão por inalação é pequeno, portanto os mais agressivos entram: Mycobacterium tuberculosis, Legionella pneumophila e algumas infecções virais. Infecção da corrente sanguínea: encontrada na sepse estafilocócica ou na endocardite do coração direito em usuários de drogas intravenosas e bacteremia Gram negativas. Pulmão pode ainda ser inoculado por traumatismo torácico ou disseminação local de um órgão infectado ou infecção de tecidos moles. - O pulmão se defende daquilo que o tenta invadir, com o sistema mucociliar empurrando o conteúdo aprisionado para cima, onde serão deglutidos ou expectorados. Algumas partículas descem para os alvéolos onde são fagocitados pelos macrófagos alveolares. - Esses macrófagos ajudarão a liberar quimiocinas e citocinas, que recrutarão neutrófilos para os alvéolos, capturando e destruindo microrganismos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Sua gravidade pode variar de leve a fatal, sua apresentação pode ser neutra ou fulminante. - Paciente com febre e taquicardia, ou calafrios e/ou sudorese. Tosse seca ou produtiva com escarro mucoide, purulento ou sanguinolento. - Paciente pode pronunciar frases inteiras ou ter dispneia grave. Se pegar pleura, refere dor pleurítica. Podem ter queixas gastrintestinais, náuseas, vômitos e/ou diarreia. Ainda: fadiga, cefaleia, mialgias e artralgias. - O aumento da frequência respiratória e uso dos músculos acessórios da respiração. - A palpação pode mostrar acentuação ou atenuação do frêmito; percussão mostra submacicez e macicez, refletindo condensação pulmonar ou líquido pleural subjacente; ausculta com estertores, sopros e atrito pleural. - Idosos podem apresentar, no início, confusão mental súbita ou agravada e poucos sinais adicionais. - Ptes mais graves podem apresentar choque séptico e indícios de falência de órgãos. Complicações cardíacas com aumento da inflamação e atividade pró-coagulante, como infarto, arritmia, insuficiência. Na PAC pneumocócica, o risco aumentado de eventos coronarianos decorre da pneumólise, que aumenta ativação plaquetária. - Até 90% das síndromes coronarianos ocorre 1 semana do começo da PAC, e o risco de insuf cardíaca de início recente em idosos hospitalizados estende-se até 1 ano. DIAGNÓSTICO - Perguntar-se: paciente tem pneumonia? (Exames clínicos e radiográficos). Se sim, qual a etiologia provável? (Exames laboratoriais complementares) - Mesmo com exames detalhados, é difícil prever com grau de certeza qual agente etiológico responsável; em mais de 50% não dá, embora se consiga fazer associações entre elementos epidemiológicos e fatores de risco com o envolvimento de tal patógeno. Diagnóstico clínico: o diagnóstico diferencial tem distúrbios infecciosos e ñ infecciosos, como bronquite aguda e crônica, insuficiência cardíaca, embolia e outros. A história detalhada tem importância, ao passo que uma doença cardíaca pode trazer agravamento do edema pulmonar. - Sensibilidade e especificidade das alterações são baixas, por isso, radiografias de tórax são necessárias para ajudar a diferenciar PAC e outros distúrbios. Os achados servem como parâmetro para comparações futuras e podem incluir fatores de risco de maior gravidade, podendo sugerir o diagnóstico etiológico. - A TC pode ser útil em suspeitas de pneumonia obstrutiva por tumor ou corpo estranho ou suspeita de doença cavitária. Para ptes ambulatoriais, avaliação clínica e radiológica são usadas pois os labs demoram. Diagnóstico etiológico: quando identificamos um patógeno inesperado, pode-se restringir o uso do tratamento empírico inicial, reduzir pressão seletiva dos antibióticos e diminuir risco de resistência. Seus benefícios podem ser questionados pois tem alto custo e com exceção dos ptes da UTI, ñ há evidência de que tratamento para um patógeno seja melhor do que o empírico. COLORAÇÃO DE GRAM E CULTURA DE ESCARRO: pode ajudar a identificar alguns patógenos que possam ser resistentes ao tratamento empírico.(S. pneumoniae, S. aureus e bactérias gram negativas). Muitos podem ñ conseguir fornecer escarro expectorado, outros podem ter usado antibiótico e interferir nos resultados. Em ptes graves, a coloração pode alertar sobre patógenos resistentes ou insuspeitos e permitir modificação do tratamento. HEMOCULTURAS: a positividade é baixa, além de que 5-14% dos ptes hospitalizados com PAC são positivas e o patógeno isolado é o S. pneumoniae. Pacientes de alto risco devem fazer hemoculturas. TESTE DE ANTÍGENOS URINÁRIOS: identificam antígenos mesmo com início do uso de antibiótico. - Teste para L. pneumophila detecta sorotipo 1, responsável pela maioria dos casos da doença, com sensibilidade 70 e especificidade 99%. - O teste para antígeno pneumocócico na urina é muito sensível 70 e especificidade >90%. REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE: PCR. Amplificam o DNA ou RNA dos microrganismos. Em ptes com pneumonia pneumocócica, a carga bacteriana aumentada no sangue medida pela PCR está associada com risco alto de choque séptico, à necessidade de ventilação mecânica e morte. O PCR de swabs de nasofaringe detecta infecções respiratórias virais. SOROLOGIA: medida pela quantidade de IgM, cuja elevação indica infecção por um patógeno. Mostra existência de Mycoplasma pneumoniae. BIOMARCADORES: proteína C reativa (identifica piora da doença ou falha de tratamento) e procalcitonina (diferencia infecções bacterianas e virais; determina a necessidade de uso de antibióticos ou se suspende o tratamento). Os níveis desses aumentam com presença de resposta inflamatória. Não podem ser usados sozinhos, porém, quando em conjunto, podemajudar na escolha da antibioticoterapia e manejo de pacientes enfermos. TRATAMENTO Local de cuidado: recursos para avaliar riscos de desfechos desfavoráveis (doença grave, morte): Índice de gravidade de pneumonia (IGP): 20 pontos. Idade, sexo, doenças coexistentes, anormalidades do exame físico e labs. Com base no resultado, classifica-se em 5 grupos com taxa de mortalidade. Varia de 0,1->27% Critérios de CURB-65: avalia gravidade da doença: confusão, ureia, frequência respiratória, PA, idade. Pacientes podem ser tratados em ambulatório (0), em hospital (1 ou 2) ou em UTI (>3). Resistência aos antibióticos: envolvendo S. pneumoniae e S. aureus - Pneumococos tem resistência por incorporação e remodelação do DNA, resultante do contato com outras bactérias orais semelhantes, por transformação natural ou mutação de genes. - Risco para infecção por pneumococos resistentes aos antibióticos é a utilização de um antimicrobiano específicos nos últimos 3 meses. Patógenos atípicos: São resistentes a todos os antibióticos beta lactâmicos e devem ser tratados com macrolídeo, fluoroquinolona ou tetraciclina. Tratamento antibiótico inicial: cobre os patógenos mais prováveis, incluindo pneumococos e patógenos atípicos. - Macrolídeo + beta-lactâmico ou só fluoroquinolona para patógenos atípicos: reduz taxa de mortalidade quando usa só beta-lactâmico. - Pacientes ambulatoriais 1. Previamente saudáveis e sem histórico de uso de antibiótico nos últimos 3 meses a. Macrolídeo ou Doxiciclina 2. Comorbidades ou uso de antib há 3 meses: usar outra classe farmacológica a. Fluoroquinolona de ação respiratória ou beta-talâmico + macrolídeo 3. Em regiões com grande resistência de alto nível dos pneumococos aos macrolídeo, considerar alternativas usadas para pacientes com comorbidades. - Pacientes hospitalizados fora da UTI 1. Fluoroquinolona de ação respiratória 2. Beta-lactâmico + macrolídeo Comment by Emanuela Hannoff Pilon: (retorno mais rápido à estabilidade clínica e menos efeito adverso) - Pacientes hospitalizados em UTI 1. Beta-lactâmico + azitromicina ou fluoroquinolona - Problemas especiais 1. Se infecção por Pseudomonas a. Beta-lactâmico anti-pseudomonas + ciprofloxaxino ou levofloxacino b. Beta lactâmicos + aminoglicosídeo + azitromicina c. Beta lactâmicos + aminoglicosídeo + fluoroquinolona antipneumocócica 2. Se infecção por S. aureus resistente a meticilina a. Linezolida ou vancomicina + clindamicina - A duração do tratamento tem trazido interesse. Fluoroquinolona e telitromicina sugerem que 5 dias é suficiente para pneumonia ñ complicada. Um curso mais longo pode ser necessário para bacteremia, infecção por patógenos virulentos, entre outros. Medidas adjuntas: hidratação adequada, oxigenoterapia, vasopressores e ventilação assistida quando necessárias tornam o tratamento bem-sucedido. Inexistência de melhora: os que demoram pra responder ao tratamento devem ser reavaliados no 3º dia ou antes se há piora. Se o pte tiver a doença e não tiver melhora: · Patógeno pode ser resistente ao antibiótico escolhido ou há algo impedindo o acesso do fármaco ao patógeno. · Fármaco, dose ou frequência incorretos Complicações: insuficiência respiratória, choque e falência múltipla, coagulopatia e exacerbação das comorbidades existentes. - Complicações menos comuns: Infecções metastáticas, abscesso pulmonar (causada por aspiração) e derrame pleural. Acompanhamento: a febre e leucocitose (↑leucócitos) regridem em 2 a 4 dias. As anormalidades do exame físico podem persistir por mais tempo. Imagens de RX tórax podem levar 4-12 semanas, dependendo da idade e da doença. Em pacientes hospitalizados, recomenda-se uma radiografia de acompanhamento 4-6 semanas. PROGNÓSTICO: depende da idade do paciente, comorbidades e do local do tratamento. Jovens evoluem bem e se recuperam depois de 2 semanas. Idosos e com comorbidades demoram semanas ou mais. Morte ambulatorial <5%; morta em hospitalização entre 2 e 40%. PREVENÇÃO: VACINA pneumocócica, influenza. Influenza e pneumococos. Parar de fumar e evitar uso de drogas ilícitas. Uma otimização do estado nutricional PNEUMONIA DE ASPIRAÇÃO – p. 2032 Cecil EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA - Pacientes tem dificuldade de deglutição, relacionada a transtornos neuromusculares subjacentes ou sensórios alterados como resultado de medicações, drogas, álcool ou doenças neurológicas subjacentes. - Neoplasias, obstruções e transtornos neurológicos (esclerose lateral amiotrófica, múltipla, AVC). - Pacientes com reflexo esofágico grave também experimentam aspiração durante o sono, mesmo com mecanismo da deglutição e reflexos protetores normais durante a vigília. - Pacientes com transtornos neuromusculares tem mais dificuldade de deglutir substâncias ralas ou líquidas e pacientes com obstrução por neoplasias tem dificuldade em deglutir sólidos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - Menos aguda que as bacterianas usuais, iniciando com febre, dispneia, escarro purulento, mal estar e outros como perda de apetite, evoluindo em alguns dias. No exame físico, constata-se apenas roncos esparsos nos lobos inferiores ou regiões dependentes dos pulmões. DIAGNÓSTICO: secreções traqueais com partículas de alimento ou macrófagos com lipídio recuperadas são um forte diagnóstico. - Pacientes que usam sonda para alimentação devem ter suas secreções respiratórias testadas quanto à glicose, pois normalmente tem baixos níveis de glicose. - Estudos cinerradiográficos, cintilografias com alimentos radiomarcadores. - Monitoramento do pH esofágico durante a noite nos ptes que suspeitam de refluxo esofágico e aspiração recorrente à noite. É difícil predizer que pacientes com refluxo desenvolverão pneumonia de aspiração. - Radiografias de tórax indicam que lobos inferiores (segmentos superiores do lobo inferior D), e segmentos posteriores dos lobos superiores são comprometidos. O aspecto reflete um processo parenquimatoso broncopneumônico. - A broncoscopia pode confirmar a presença de aspiração ao recuperar partículas alimentares ou macrófagos carregados de lipídeos derivados das gorduras presentes no alimento aspirado. Complicação: quando ñ resolvido ou tratado certo, pode resultar em abscesso pulmonar e formação de Empiema. MICROBIOLOGIA: as secreções orofaríngeas contêm milhares de microrganismos aeróbios e anaeróbios. Logo, a pneumonia é uma infecção polimicrobiana, com manifestações clínicas impulsionadas pelos organismos predominantes e agressivos na mistura. - Colonização orofaríngea influenciada pelo contexto clínico do paciente (“livre” ou hospitalizado). - Em pte externos sadios, podem estar presentes S. pneumoniae, S. aureus e H. influenzae. - Em ptes hospitalizados ou em asilos, bactérias Gram negat aeróbias e P. aeruginosa. - Organismos anaeróbios incluem estreptococos anaeróbios e microaerófilos e outros Bacteroides spp. Culturas de escarro e secreções traqueais podem documentar essa flora mista. TRATAMENTO: iniciar com terapia antibiótica empírica. - Indivíduos sadios com a pneumonia podem usa amoxicilina-clavulanato oral, clindamicina (mais efetiva e barata em idosos) ou piperacilina (doenças crônicas, também as fluoruquinolonas), depende da gravidade da doença. - Pacientes que necessitam de intubação e ventilação mecânica e aqueles que sofrem aspiração no hospital ou em contexto de “asilo”, a cobertura é ampliada para Gram negativas aeróbias e Pseudomonas. Para isso, beta-lactâmico/inibidor de beta-lactamase são indicados. - Em pacientes com preocupação com organismos de alto nível de resistência antibiótica, um beta-lactâmico anti-pseudomonas + fluoroquinolona antipseudomona ou aminoglicosídeo. TERAPIA CIRÚRGICA: - Pacientes com múltiplos episódios de pneumonia de aspiração necessitam de nutrição adequada. Em casos graves, pode ser considerado a colocação de um tubo de alimentação por gastrostomia ou jejunostomia, para fornecer nutrição, líquidos e medicações paliativas. - Um problema que preocupa é em pacientes que continuam com pneumonia relacionada à aspiração de saliva, em torno do tubo. - Uma terapia agressiva pode serapropriada para diminuir a salivação: ligadura dos ductos salivares submaxilares e parotídeos. Cecil 2013 + 2032 Harrison 3363 1 Feito por: Emanuela Hannoff Pilon 1 F e i t o p o r : E m a n u e l a H a n n o f f P i l o n Tutorial 4 – Tosse PACS (Pneumonia da comunidade) e Pneumonias broncoaspirativas - Pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar , com microorganismos invadindo as vias aéreas inferiores. ETIOLOGIA - Bactérias, fungos, vírus e protozoários são responsáveis pela PAC. - Típicos: Streptococcus pneumoniae , Haemophilus influenzae , S. aureus e bacilos gram negativos, como Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa . - Atípicos : Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e espécies de Legionella , assim como vírus respiratórios (influenza, adenovírus, metapneumovírus humano e vírus sinciciais respiratórios. - Pneumologia viral pelos vírus da Influenza e vírus sincicial respiratór io (VSR). - Pneumonias causadas por anaeróbios são complicadas pela formação de abscessos e empiemas ou derrames significativos. EPIDEMIOLOGIA - Maioria dos pacientes (80%) tratados ambulatoriamente e 20% internados. 18% dos internados voltam a ser interna dos 1 mês depois da alta. FATORES DE RISCO : alcoolismo, asma, imunossupressão, institucionalização e idade > 70 anos. Redução do reflexo da tosse e vômito e redução de resposta dos anticorpos e receptores Toll aumentam suscetibilidade à doença. - Os fatores de risco para pneumonia pneumocócica são demência, distúrbios convulsivos, insuficiência cardíaca, alcoolismo, tabagismo, DPOC e HIV. - A pneumonia por resistência a S. aureus é provável em ptes com colonização ou infecção por este. - As enterobact érias tendem a infectar pacientes hospitalizados ou que fizeram tratamento com antibiótico ou comorbidades com alcoolismo e insuficiência cardíaca ou renal. - A P. aeruginosa é um problema para pacientes com doença pulmonar estrutural. - Fatores de risco p ara Legionella são diabetes, neoplasias malignas hematológicas, CA, doença renal, infecção por HIV, tabagismo, masculino e cruzeiro ou hotel marítimo. FISIOPATOLOGIA Aspiração do conteúdo orofaríngeo: ocorre em indivíduos saudáveis durante o sono. A colonização por microrganismos patogênicos (ex.: Strept. Pneumoniae ), pode acumular microrganismos em quantidades suficientes para infectar o pulmão. - A aspiração maciça ocorre em indivíduos com comprometi mento sensorial, rebaixamento de consciência, reflexos anormais de tosse e vômito ou refluxo. Pode liberar muitas bactérias anaeróbias pelas vias respiratórias baixas, contribuindo para infecção pulmonar e abscessos. Inalação de partículas aerossolizadas: o número de microrganismos que chegam ao pulmão por inalação é pequeno, portanto os mais agressivos entram: Mycobacterium tuberculosis, Legionella pneumophila e algumas infecções virais. 1 Feito por: Emanuela Hannoff Pilon Tutorial 4 – Tosse PACS (Pneumonia da comunidade) e Pneumonias broncoaspirativas - Pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar, com microorganismos invadindo as vias aéreas inferiores. ETIOLOGIA - Bactérias, fungos, vírus e protozoários são responsáveis pela PAC. - Típicos: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, S. aureus e bacilos gram negativos, como Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. - Atípicos: Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e espécies de Legionella, assim como vírus respiratórios (influenza, adenovírus, metapneumovírus humano e vírus sinciciais respiratórios. - Pneumologia viral pelos vírus da Influenza e vírus sincicial respiratório (VSR). - Pneumonias causadas por anaeróbios são complicadas pela formação de abscessos e empiemas ou derrames significativos. EPIDEMIOLOGIA - Maioria dos pacientes (80%) tratados ambulatoriamente e 20% internados. 18% dos internados voltam a ser internados 1 mês depois da alta. FATORES DE RISCO: alcoolismo, asma, imunossupressão, institucionalização e idade > 70 anos. Redução do reflexo da tosse e vômito e redução de resposta dos anticorpos e receptores Toll aumentam suscetibilidade à doença. - Os fatores de risco para pneumonia pneumocócica são demência, distúrbios convulsivos, insuficiência cardíaca, alcoolismo, tabagismo, DPOC e HIV. - A pneumonia por resistência a S. aureus é provável em ptes com colonização ou infecção por este. - As enterobactérias tendem a infectar pacientes hospitalizados ou que fizeram tratamento com antibiótico ou comorbidades com alcoolismo e insuficiência cardíaca ou renal. - A P. aeruginosa é um problema para pacientes com doença pulmonar estrutural. - Fatores de risco para Legionella são diabetes, neoplasias malignas hematológicas, CA, doença renal, infecção por HIV, tabagismo, masculino e cruzeiro ou hotel marítimo. FISIOPATOLOGIA Aspiração do conteúdo orofaríngeo: ocorre em indivíduos saudáveis durante o sono. A colonização por microrganismos patogênicos (ex.: Strept. Pneumoniae), pode acumular microrganismos em quantidades suficientes para infectar o pulmão. - A aspiração maciça ocorre em indivíduos com comprometimento sensorial, rebaixamento de consciência, reflexos anormais de tosse e vômito ou refluxo. Pode liberar muitas bactérias anaeróbias pelas vias respiratórias baixas, contribuindo para infecção pulmonar e abscessos. Inalação de partículas aerossolizadas: o número de microrganismos que chegam ao pulmão por inalação é pequeno, portanto os mais agressivos entram: Mycobacterium tuberculosis, Legionella pneumophila e algumas infecções virais.
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