Land Art

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Land Art é uma corrente artística que surgiu
no final da década de 1960, ela utiliza do
meio ambiente, recursos naturais e de
espaços para realizar suas obras e
transformá-las em arte. 
Esse processo ocorre através de grandes
linhas sobre a terra, empilhamentos de
pedras e escavações de tumbas em locais
remotos e desertos.
Geralmente, essas obras artísticas são
temporárias. Portanto, todo seu processo de
criação e finalização é registrado em vídeos
ou fotografias. 
A Land Art teve seu princípio com o
Movimento Minimalista - originário da
década de 50 -, constituía uma tendência na
pintura e principalmente na escultura que
propagava a simplicidade das formas e se
fazia contrário ao expressionismo abstrato,
que por sua vez é regido pelo emocionalismo,
a subjetividade, a espontaneidade do gestual
e o improviso.
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As diretrizes criadas pelos minimalistas
cultuavam uma arte objetiva, feita por
materiais concretos em espaços reais,
destacando a clareza e a literalidade dos
elementos. Tais preceitos diminuem a
simbolização e a complexa estaticidade
genérica de outros trabalhos artísticos.
Em 1913, Kazimir Malevich introduziu um princípio da Land Art ao pintar um
quadrado branco sobre um fundo branco. 
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Considera-se que a Land Art também seja um
segmento da Arte Povera e da Arte Ecológica.
A Arte Povera foi um termo criado pelo crítico de
arte italiano Germano Celant com aspectos
semelhantes a Land Art, renegando a
característica colecionável da arte e utilizando-
se de materiais artísticos não convencionais, tal
como o solo, a terra, etc. Já a Arte Ecológica é
aquela que emprega materiais recicláveis e
recursos naturais.
O conceito de Land Art, também chamado de
Earthwork, estabeleceu-se mais expressivamente
em uma exposição ocorrida em 1968 em Nova
York, na Dwan Gallery. A exposição denominada
“Earth Art” era constituída pelo trabalho de Sol
Lewitt, "Caixa num buraco" e desenhos do projeto
"Uma Milha" de Walter De Maria. Tal exposição
foi classificada como “Arte Conceitual”, devido às
dificuldades de se realizar os projetos, da
execução dos trabalhos e ao contato ao vivo com
as obras.
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Robert Smithson: "Spiral Jetty";
É importante evidenciar-se que a Land Art,
embora incorpore valores de outros
movimentos - como o Minimalismo, a Arte
Povera, a Arte Ecológica e a Arte
Conceitual -, é uma corrente artística que se
fundamenta na proposta da criação de uma
nova relação da arte com o espaço, com o
meio ambiente, com o espectador e com a
sociedade. Por isso, a Land Art tem como
principal meio à paisagem, repelindo o
sistema museu-galeria.
Principais autores e obras:
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Michael Heizer: "O Duplo Negativo";
Walter De Maria: "Las Vegas Piece" e
"The Lightning Field", respectivamente;