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S L I D E S H I S T Ó R I A D A A R T E / E S T É T I C A E H I S T Ó R I A D A A R T E Sumário Unidade 3 DESDOBRAMENTOS DA ARTE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO TÓPICO 3 – REFLEXÕES SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA TÓPICO 4 – EXPRESSÕES ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS. TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS Neste primeiro tópico, será exposta a transformação da arte moderna, mediante um cenário de transformações. Muitos movimentos artísticos que surgiram na primeira metade do século XX, em meio a conturbações políticas e sociais, problemas econômicos devido a guerras mundiais, fizeram com que artistas se expressassem de maneiras diversas dentro desses estilos e de suas tendências. Com o passar do século XX, alguns movimentos artísticos são considerados libertários pelo uso de cores e formas e por representarem uma arte que transforma, tencionando o seu papel social. TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS Os artistas procuravam explorar elementos da linguagem e cultura visual, utilizando novos materiais. Essa ebulição de pesquisa na arte compartilhava também a efervescência das mudanças que permeavam o cenário sociopolítico daquele período. O desenvolvimento industrial se expandia e influenciava fortemente a vida social das pessoas, conferindo dinâmicas diversas. Cavaleiro Vermelho Carlo Carrá , 1913 TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS Por sua vez, os movimentos artísticos se articulavam acompanhando essa forma de pensar, por exemplo, como o movimento artístico denominado Futurismo, inspirado na velocidade e na mecanização imposta pela nova era industrial e tecnológica. Por outro lado, os artistas dos movimentos surrealista e dadaísta surgem para fazer a crítica ao futurista. Nesse mesmo fluxo tensivo, artistas dos movimentos denominados pop-art e op- art potencializam reflexões em torno da cultura dos centros industrializados em diálogo com a produção literária. Segundo Argan (2006, p. 227), “o expressionismo é um fenômeno europeu com dois centros distintos: o movimento francês dos Fauves (“feras”) e o movimento alemão Die Brücke (“A ponte”)”. O autor frisa que o Expressionismo, compreendido como movimento que teve seu início entre 1904 e 1905, não surgiu como oposição às correntes modernistas, mas sim no interior delas, como superação de seu ecletismo, como discriminação entre os impulsos progressistas e a retórica progressista, como concentração da pesquisa sobre o problema específico da razão de ser e da função da arte. Duas meninas na água", de Erich Heckel (1910) Henri Matisse Mulher com chapéu (1905) REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: EXPRESSIONISMO EXPRESSIONISMO - Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha, entre 1910/30. - Formas pictóricas que expressassem sentimentos íntimos, mais do que o mundo exterior. - A pintura expressionista é intensa, apaixonada e altamente pessoal, baseada no conceito da tela do pintor como um veiculo para manifestar emoções. - Cores violentas e irreais e pinceladas impetuosas faziam a pintura expressionista vibrar de vitalidade Ernst Ludwig Kirchner Portrait d'Oskar Schlemmer, 1937 EXPRESSIONISMO . O Expressionismo tem como característica trazer para as telas a potencialização do drama, da esperança, do sofrimento e de deformações humanas através do uso das cores, trazendo sentimentos carregados de intenções sociais e morais, sendo extremamente subjetivo. Esse movimento teve como inspiração o pintor norueguês Edward Munch (1863- 1944), que pintou uma das obras mais famosas do mundo: O grito. O grito, Munch, 1893 James Ensor – A intriga Museu de Belas Artes, Antuérpia Oskar Kokoshka – Crianças Brincando – 1909 Óleo sobre tela (73 x 108 cm) Wihelm Lehmbruck Museum, Duisburg TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: EXPRESSIONISMO Os principais artistas pertencentes a esse grupo são: Ernst Ludwig Kirchner 1880-1938), Emil Nolde (1867-1956), Egon Schiele (1890-1918), Karl Schmidt-Rottluff Oskar Kokoschka O nome do movimento dá-se em virtude do ocorrido durante um exposição que realizou-se em 1905 em Paris, que incluía uma sala cheia de quadros resplandecentes de cores puras e intensamente contrastantes. Pareciam Ter sido pintados com grande entusiasmo e paixão. Um critico chamou os criadores de les fauves que em francês quer dizer “as feras selvagens”. FAUVISMO Henri Matisse Madame Matisse,1905 A marca desse movimento é a simplificação das formas, das figuras e o emprego de cores puras, resultando em uma pintura bidimensional, que abandona a realidade visual, deforma as imagens e atribui à cor o papel central. A maioria das pinturas são representadas com temas alegres. Um dos quadros mais famosos de Matisse, A dança, apresenta figuras simplificadas em linhas que sugerem a dança de roda. O artista não se preocupa com as formas, mas com a maneira de representá-las. A Dança, Matisse, 1910 cores fortes/intensas pelas pinceladas dinâmicas profundidade expressiva evocam um mundo fantástico e alegre, de emoções Participantes: André Derain, Kess Van Dogen, Henry Matisse e Maurice de Vlaminck. Características Henry Matisse – A mesa de Jantar – 1908 Óleo sobre tela (180 x 246 cm) Hermitage Museum, S. Petersburgo Maurice de Vlaminck - Portrait of a Woman – 1905 Óleo sobre tela Adré Derain - Ponte de Charing Cross - 1906 Analítico Radicalização Decomposição total da forma Figura fragmentada Visão simultânea do objeto/figura. Representação do que sabia do objeto e não do que via. O cubismo foi dividido em duas fases: Pablo Picasso Les Demoisselles D’Avignon, 1907 CUBISMO Com o cubismo analítico (1908-1911), o quadro se torna objeto, e o uso das cores escuras como cinza, preto e marrom colaboraram para tal propósito. Além de estudar um tema e apresentá-lo de todos os lados, levaram a fragmentá-lo e espalhá-lo pela tela, dificultando o reconhecimento das figuras nas pinturas. Segundo Canton (2010, p. 46), “para realizar esta tarefa, os cubistas começaram a fragmentar uma imagem fazendo com que ela pudesse ser vista ao mesmo tempo sob vários ângulos. A ideia era dar à pintura uma capacidade mais analítica, mais completa de representação”. Entre os artistas representantes desse período temos Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882- 1963). Copo sobre a mesa, Braque, 1910 CUBISMO Em 1912, com o cubismo sintético, os artistas diminuem a decomposição da forma, retornando às estruturas geométricas simples e reaparecendo o sentimento da cor (CANTON, 2010). Os objetos preferidos foram escolhidos devido às formas simples, como violão, livros, cadeiras, janelas, partituras, entre outros. Estes objetos, ao serem incorporados na tela, ganham novos sentidos, exprimindo relação entre forma (dos objetos) e cor que fora empregada na tela. Em 1914, aparecem inovações, agregando-se letras tipográficas, madeira, jornal, metal nos quadros, além de desenvolver a textura. Café da manhã, Juan Gris, 1914 Sintética ou de colagem • Nitidez resultados mais legíveis. • Retomada da composição tradicional. • Remontagem. • Retorno da figura • Representação da ideia do objeto. Jeorges Braque Natureza-morta: le jour – 1929 (115 x 147 cm) - Reina Sofia Georges Braque Violin_and_Candlestick Georges Braque Bottle and Fishes -1910 Pablo Picasso Pablo Picasso – Guernica – 1937 Óleo sobre tela, Painel com dimensões de 350 cm x 782 cm Pablo Picasso – Violinos e uvas – 1912 Óleo sobre tela (50,6 x 61 cm) The Museum of Modern Art, Nova York As fases de Picasso Pintou artistas de circo e saltimbancos em tons de rosa e terra. Pablo Picasso Harlequins family Pablo Picasso - A família do acrobata com um macaco – 1905 104,14 x 74,93cm Göteborgs Konstmuseum, Suécia Fase Azul Pintava figuras com formas alongadas ou achatadas, com expressão trágica. Usava tons frios do azul. Pablo Picasso Mãe e Filha, 1902 Pablo Picasso Velho Guitarrista Perspectiva Simultânea CUBISMO Artistas que fizeram parte: Fernand Léger (1881-1955) Robert Delaunay (1885-1941). Pablo Picasso Braque TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: ABSTRACIONISMO O Abstracionismo caracteriza-se por uma pintura que apresenta liberdade no uso de formas orgânicas ou geométricas, além de explorar o uso das cores, ritmos e texturas. Surge a proposta de que ao deslumbrar a obra, cada pessoa possa ter uma compreensão, valorizando as experiências dos sujeitos e delegando a ele o processo de fruição da obra. Ocorre um processo em que o espectador é também um criador, a partir da subjetividade potencializada no encontro com a obra de arte. Kandinsky, 1912 O abstracionismo refere-se às formas de arte não regidas pela figuração e pela imitação do mundo. Especificamente o termo liga-se às vanguardas europeias das décadas de 1910 e 1920, que recusam a representação ilusionista da natureza. Wassily Kandinsky Primeira aquarela Abstrata,1910 CARACTERISTICAS: -Decomposição da figura -Simplificação da forma -Novos usos da cor -Descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem -Rejeição dos jogos convencionais de sombra e luz Vassily Kandinsky Vassily Kandinsky – Composição 7 Vassily Kandinsky – Composição 10 TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: ABSTRACIONISMO A pintura Improvisação 26 reflete a proposta da pintura de Kandinsky, que defendia a renuncia à figuração como o único meio para alcançar uma pintura pura. Nesse sentido, críticos e historiadores definem que sua obra supera qualquer conceito de imitação ou decoração. A obra de Kandinsky pode ser comparada à composição musical; a distribuição da cor no quadro se aproxima das notas musicais de harmonia e contraste. Improvisação 26, Kandinsky, 1912 Muitos artistas assumiram em seus trabalhos o conceito do abstracionismo geométrico, chegando a formar um grupo com designers e arquitetos que produziram uma revista chamada Stijl (O estilo). Piet Mondrian Piet Mondrian – A árvore vermelha, 1909/1910 - (70 x 99 cm) Gemeentemuseum, Haia Piet Mondrian - A árvore prateada – 1911 (78,5 x 107,5 cm) Gemeentemuseum, Haia Piet Mondrian – Composition with red, yellow, blue and black Piet Mondrian - Broadway Movimento de Vanguarda fundado em Milão em 1909. Celebrava a máquina, rejeitando a arte do passado; Representava as figuras e objetos em movimento; Artistas: Umberto Boccioni, Carlo Carrà e Giacomo Baila; Futurismo Giacomo Balla Dinamismo de um cão na coleira -1912 Óleo sobre tela (89,5 x 109,85 cm) Usavam-se formas angulosas e linhas fortes, para transmitir uma sensação de dinamismo. Tentativa de captar o movimento e a velocidade: isso se conseguia, geralmente, pela representação de varias imagens do mesmo objeto ou figura, ao mesmo tempo, em posições ligeiramente diferentes ao mesmo tempo. Giacomo Balla O Vôo das andorinhas – 1913 Têmpera sobre papel (50,8 x 76,2 cm) CONSTRUTIVISMO Dentro da arte abstrata se desenvolveu na Rússia, em 1910, o movimento construtivista, idealizado por artistas jovens, como: Eles tiveram outra iniciativa para a arte, design de objetos e roupas, pôsteres e até cinema. “O construtivismo utilizava uma forma de representação geométrica, com formas simplificadas e seriadas, que retratava um novo ser humano, vivendo em um mundo industrial, rápido e eficiente, habitado por pessoas iguais, com os mesmos direitos e deveres” (CANTON, 2010, p. 55). Alexander Rodchenko (1891-1956), Natalia Goncharova, Olga Rozanova (1881-1962), CONSTRUTIVISMO Vladimir Tatlin projetou o “Monumento à Terceira Internacional” (1919-20). A maquete vista na foto foi feita em madeira, ferro e vidro, mas nunca foi construída na escala monumental; encontra- se no Museu Nahel de Arte Moderna de Paris. Monumento à Terceira Internacional, Tatlin, 1919 Umberto Biccioni – O ruído da rua penetra dntro de casa, 1911 Óleo sobre tela (70 x 75 cm) Sprengel Museum, Hanover Umberto Boccioni Formas únicas de continuidade no espaço, 1913 (117,5 x 87,6 x 36,8) Tate Gallery, Londres SUPREMATISMO • Movimento de vanguarda Russa, diretamente ligado ao Construtivismo e derivado do Cubismo. • A obra Suprematista elimina qualquer vestígio de tema, baseando-se apenas na interação entre forma e cor. Malevicth Branco sobre Branco, 1918 SUPREMATISMO Tendo as figuras do quadrado e círculo como centrais na composição das obras, o suprematismo surgiu em 1913 tendo como referência a obra do russo Kazimir Malevich (1878-1935). Uma arte que buscou a simplificação nas cores e formas; “o quadro torna-se não mais um objeto, e sim uma ideia mental e abstrata, estabelecendo uma ligação direta entre o mundo exterior material, e o mundo interior intelectual. Sentimentos e pensamentos poderiam ser transmitidos através de formas puramente abstratas” (CANTON, 2010, p. 56-57). Círculo negro, Malevich, 1915 DADAÍSMO O dadaísmo pode ser denominado como o movimento da contestação social e artística. Acontece quase simultaneamente em Zurique e nos Estados Unidos; utiliza instrumentos variados e materiais inusitados. O cenário político social é a Primeira Guerra Mundial. Para os artistas dadaístas, a arte não poderia estar apenas voltada à apresentação e contemplação do belo. Dadaísmo foi uma arte considerada absurda; Duchamp provoca o cenário artístico quando assina um mictório – objeto comum comprado em casa de materiais de construção. Seu pensamento era de que a arte não estaria no objeto em si, mas na ideia que ele poderia provocar. Portanto, a arte com o movimento Dadaísta se transformou, pois foram utilizados vários objetos do cotidiano para sua criação, mostrando que o conceito é que se transformava em obra de arte. A fonte, Duchamp, 1917 • O nome Dadá é deliberadamente sem sentido e foi dado a um movimento “antiarte” que atuou de 1915 a 1922. • Dadá foi uma reação violenta ao esnobismo e ao tradicionalismo da arte estabelecida: seus membros dispunham-se a utilizar todos os meios imagináveis para chocar a burguesia. • Uma obra típica do Dadá era o ready- made, essencialmente um objeto comum retirado de seu contexto original para ser exposto como arte. Marcel Duchamp A roda de bicicleta, 1913 A arte no equiíbrio. Reade Made SURREALISMO O surrealismo surgiu na França, em 1924, com o escritor André Breton, expondo ao público o interesse de explorar a mente, o sonho. Os artistas desse movimento defendiam que as obras deveriam ser construídas com as imagens do pensamento e do inconsciente. Obras surrealistas seriam resultados de pensamentos absurdos, lembrando sonhos que muitas vezes não compreendemos, em que elementos e pessoas fazem parte de uma composição dita irreal. A persistência da memória, Dali, 1931 os artistas pintavam cenas amedrontadoras e ilógicas com precisão fotográficas, criavam criaturas estranhas a partir de objetos do dia- a-dia ou desenvolviam técnicas de pintura que permitiam que o inconsciente se expressasse. Salvador Dali O rosto de Mae West, 1934/1936 Os quadros surrealistas, embora figurativos, representam um mundo estranho, cujas imagens vão desde a serenidade de sonho até a fantasia de pesadelo. Salvador Dali Atavistic Vestiges after the Rain, 1934 SURREALISMO Os principais pintores surrealistas desenvolveram estilos muito pessoais, mas com o mesmo foco, o de retratar o mundo dos sonhos, do acaso, dos conteúdos inconscientes diretos, sem controle da lógica racional. Entre os artistas surrealistas, citamos alguns: Giorgio de Chirico Juan Miró René Magritte TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTEE EXPRESSÃO No final do século XX, os países europeus começam a se recuperar dos danos causados pela Segunda Guerra Mundial, que perdurou entre 1939 a 1945. Com o crescimento da população, a indústria se acelera para fornecer ao mercado diversos artigos, estimulando o consumismo. A relação entre cultura americana e a cultura europeia estreita-se; a situação política na Europa torna-se mais perturbada e artistas e estudiosos de origens alemã, russa e espanhola procuraram refúgio na América livre. TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO No que se refere ao desenvolvimento da cultura visual, movimentos artísticos como Pop Art (arte popular e cultura de massa), Op Art (ênfase na ilusão de ótica), Minimalismo (redução dos elementos que compõem a imagem), Expressionismo Abstrato (surge nos Estados Unidos) e Tachismo (França) confere ao período uma singularidade devido às escolhas pictóricas dos artistas. Cauquelin (2005) revela no sistema da arte contemporânea a relação arte e mercado. O consumo passa a ocupar não só a engrenagem do desenvolvimento industrial e tecnológico, mas também fornece elementos para o questionamento da estética existente. EXPRESSIONISMO ABSTRATO O expressionismo abstrato ou ainda american- type painting, action painting foi um movimento artístico dos anos 1940, com origem nos Estados Unidos, mais especificamente na cidade de Nova Iorque, sendo que alguns críticos de arte denominam esse movimento de Escola de Nova Iorque. As pinturas desse movimento geralmente são criadas em grandes suportes e os artistas utilizam gestos rápidos e instintivos no desenvolvimento de suas obras, como por exemplo, Jackson Pollock (1912-1956). A arte expressionista não se propunha a representar abertamente objetos, mas sugerir através da ação do artista a compreensão de seus signos visuais. Ritmo do outono, Pollock, 1950 Jackson Pollock - Número 1 Jackson Pollock – Número 8 Método de pintura de Pollock... BAUHAUS A Escola da Bauhaus foi fundada em Weimar pelo arquiteto Walter Gropius, em 1919, logo tornando- se um centro do design moderno da Alemanha. Sua filosofia era trazer a arte e o design para o domínio da vida cotidiana. O estilo era simples, geométrico e altamente refinado. Em 1933 a escola foi fechada pelo governo nazista, sob acusação de ser o centro da intelectualidade comunista. Paul Klee Cabeça com barba Alemã, 1920 POP ART Pop Art é uma arte que ganhou muita força em 1950, devido ao aumento do consumo. Mas o que significa pop art? Deriva do inglês e significa “arte popular”. Apareceu nos Estados Unidos, mas acabou repercutindo por diversos países. Os artistas da pop art defendiam que a arte deveria circular com as massas e para as massas, em linguagem acessível. O popular e o cotidiano representados artisticamente seriam reconfigurados sem perder a comunicação com o grande público. Nesse movimento de aproximação com o popular, utilizavam em seus trabalhos artísticos elementos popularizados pela mídia, como novelas, quadrinhos, personagens do cinema, objetos de consumo como refrigerantes, entre outros. Marilyn Monroe, Warhol, 1967 Roy Lichtenstein (1923-1997), Robert Rauschenberg (1925-2008) Edward Hopper TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO OP ART Op art vem do inglês e significa “arte óptica”. As obras dão a sensação de estarem em movimento, representando diferentes figuras geométricas, em preto e branco, ou coloridas, combinadas de modo a provocar no espectador sensações de movimento. Para Lucie-Smith (1983), as obras do movimento op art se propõem a interagir com o espectador a partir da sensação de movimento que, por sua vez, desencadeia uma resposta dinâmica do olho e tensão psicológica. Movement in Squares, Bridget Riley, 1961 Nesse sentido, passam a dialogar de forma intensa e livre com signos ligados à publicidade, às mídias de massa, por Hollywood e pela indústria cinematográfica. Obras que apresentam movimento, vibração ou volume, foram desenvolvidas e criadas por artistas como: Victor Vasarely (1908-1997) Alexandre Calder (1908-1976) Bridget Riley (1931). TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO MINIMALISMO O Minimalismo surgiu na década de 1960, nos Estados Unidos. Na pintura, essa arte tem como características: formas retangulares e cúbicas, iguais e repetidas. Já na escultura, os artistas usavam materiais industriais, ferro, aço, tubo fluorescente, tijolos e tinta industrial. As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente. Donald Judd TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO MINIMALISMO No Brasil, destaque para o arquiteto Oscar Niemayer, considerado o pai da arquitetura moderna. Com um estilo inconfundível e centenas de obras espalhadas pelo mundo, Niemayer foi o arquiteto que projetou vários edifícios públicos de Brasília, a capital do Brasil. Com um desenho de linhas inovadoras, utiliza em suas construções materiais como o concreto e o vidro. Palácio do Planalto, Niemayer, 1960 TACHISMO O tachismo se configura como um movimento artístico dos anos 1940, com origem na Europa, no período Pós-Segunda Guerra. Segundo Argan (2006), pode-se interpretar esta arte que recebe o nome de tachismo (de tasch, mancha). Visualmente, apresentam suas particularidades em manchas coloridas, às vezes uniformes e também de ordens geométricas. Os artistas exploram a desordem, com pinceladas vigorosas concedem certa autonomia ao material utilizado, quando deixam a tinta escorrer livremente. No Brasil, o movimento ganha força na obra de Tomie Ohtake (1913-2015) e Manabu Mabe (1924- 1997). O mural Vento Vermelho, de Manabu Mabe, foi especialmente criado para compor a capela de Santo Amaro na Fortaleza da Barra Grande, na entrada do porto de Santos/SP. Vento vermelho, Mabe, 1997 TÓPICO 3 – REFLEXÕES SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA A arte contemporânea teve seu início na década de 1960, passando a valorizar muito mais o ideal artístico do que a obra acabada; em algumas obras, a materialidade perde importância e o objeto não existe. Em uma performance, por exemplo, a obra é efêmera. Essa temporalidade curta de algumas expressões artísticas se aproxima do cotidiano com o objetivo de provocar a reflexão sobre o ambiente, o consumo, a violência e a sociedade. Os artistas contemporâneos reivindicam a autonomia das obras; o processo artístico passa a ser visto como ideia – que pode ser uma crítica aos aspectos formais da arte do passado como também crítica às instituições e ao sistema de seleção do mercado de artes, centrados na sociedade de consumo. Entre as características da arte contemporânea temos a inovação no uso de suporte da obra, como por exemplo, produtos de consumo. Se na arte moderna a tela foi o suporte mais utilizado, nesse novo momento da arte ela perde a centralidade, sendo que algumas vezes é reconfigurada com outros materiais. Argan (2006) vai pontuar que a recusa do passado (especificamente os princípios da arte moderna) era uma forma de requerer a originalidade e permitiu aos artistas agregar no mesmo plano de valores obras distintas em técnica, tema e valores culturais. Outra característica singular da arte contemporânea são as temáticas utilizadas pelos artistas. Em suas expressões, a maioria vai eleger o cotidiano como fonte de inspiração e os temas sempre estarão em diálogo com a vida cotidiana das massas. A arte conceitual nasce no centro do movimento do Grupo Fluxus e afasta-se da materialidade da obra, e a poética se realiza no campo das ideias. Seu contexto é a década de 1970, na Europa e Estados Unidos. A arte conceito se espalha pela cidade, em intervenções que modificam temporariamente o lugar que acolhe a criação do artista. “A arte perde a sua materialidade inscrita, por exemplo,numa tela e, em boa medida, passa a se articular como um conceito” (AGUIAR; BASTOS, 2013, p. 3). Nesse sentido, nos diz as autoras, materializou o pressuposto da obra de arte como expressão; um conceito sobre a própria obra de arte. ARTE CONCEITUAL A obra instalação intitulada Pintura no Teto (tradução em português), de Yoko Ono (1933), foi construída com papel, vidro, uma armação de metal, uma corrente de metal, uma lupa e uma escada pintada. A palavra YES está impressa no pedaço de papel. A instalação traz uma proposta de interatividade e convida o espectador a experienciar a obra subindo a escada e utilizando a lupa. Pintura no teto, Yoko Ono, 1966 ARTE CONCEITUAL Para Zanini (2004, p. 3), “Fluxus não era simplesmente um ato de fazer repensar a tradição da arte ou mesmo de encaixar-se em contextos contra culturais correntes, e sim uma oposição completa a qualquer continuidade estabelecida ou atual”. O Grupo Fluxus reuniu músicos, artistas plásticos e poetas radicalmente contra ao status quo da arte, isso significa liberdade de criação, princípio altamente contagiante que acabou agregando vários artistas de todo o mundo e influenciando outros espalhados pelo mundo. Fortemente inspirado pelo movimento dadaísta e pela obra contestadora de Marcel Duchamp, um grupo de artistas anuncia uma catarse coletiva e reúne diversas linguagens da arte: música, dança, teatro, poesia, vídeo, fotografia, entre outras. O que significa a palavra fluxus? Este nome está ligado a um movimento de música da Alemanha, em 1962. MOVIMENTO FLUXUS No texto do manifesto temos a crítica sobre o papel do artista: “livrem o mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata. Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para ser compreendida por todos, não apenas pelos críticos, diletantes e profissionais”. Manifesto Grupo Fluxus, Maciunas, 1963 George Maciunas (1931-1978) batizou o movimento de Fluxus, que significa fluxo – movimento, circulação de pessoas em determinado espaço. Arte Povera, movimento artístico dos anos 1960, na Itália, que desafia a produção artística elitizada. A escolha dos materiais utilizados nas obras da arte povera representa a posição dos artistas frente à sociedade de consumo. Nessa ação criativa, os artistas propõem elevar o comum ao status de arte, desafiando os limites impostos pela sociedade que controla o universo artístico. Usam materiais orgânicos, do cotidiano, simples e perecível, além de sucatas. A origem do termo povera significa pobre (em italiano), referindo-se à singeleza dos materiais utilizados pelos artistas. Pistelotto, nesta obra, chama o espectador para também compor a obra, sendo que para isso basta contemplá-la. O espelho reflete o visitante fruidor, fazendo-o participar do protesto contra a guerra do Vietnã. Vietnam, Pistoletto, 1965 ARTE POVERA Os artistas se posicionam politicamente frente à sociedade de consumo que domina a América, buscando valores morais e éticos. Os principais representantes da arte povera foram: ARTE POVERA Giovanni Anselmo (1934), Mario Merz (1925-2003), Michelangelo Pistoletto (1933) Jannis Kounellis (1936). O Neoexpressionismo marca a volta das linguagens iniciais da arte, como a pintura e a escultura. O berço do movimento é a Europa, mais precisamente a Alemanha, espalhando-se pela Itália e, mais tarde, Estados Unidos. Por ser um movimento de arte contemporânea, o Neoexpressionismo soma as linguagens tradicionais com outros materiais inusitados. O resultado são obras de arte que utilizam a tinta e elementos comuns, como areia, palha, entre outros materiais diversos fixados na tela. NEOEXPRESSIONISMO Jean-Michel Basquiat Segundo Carvalho et al. (2009), esse movimento marca os anos 1970/80 e as temáticas dos artistas circulam em meio à retomada do individual e do emocional, buscando agora, na pintura, material ideal pra a expressão de trabalhos também autobiográficos. Pode-se associar o movimento neoexpressionista, segundo os críticos de arte, como um retorno à pintura e uma negação aos movimentos do minimalismo e da arte conceitual. A pintura e a escultura são revalorizadas e trazidas para o cenário contemporâneo, moldando-se às exigências da arte atual. Anish Kapoor (1954) é um artista inglês de origem indiana; traz como caraterística de suas obras a crítica social. De renome internacional, sua trajetória se dá em esculturas públicas, algumas em grande formato. Design, Kapoor, 2016 NEOEXPRESSIONISMO A forma de expressão artística conhecida como Happening é fortalecida nas ruas com a participação indireta e às vezes direta do público. Os artistas são também atores que interagem com os espectadores – o termo happening é proveniente do inglês, e significa acontecimento. Entre os nomes mais importantes temos Allan Kaprow (1927- 2006), pintor norte-americano que utilizou o termo pela primeira vez para designar uma categoria artística. Geralmente, as produções dessa categoria eram realizadas fora dos museus e galerias. A improvisação é um dos elementos centrais do happening; junto ao inesperado da ação artística partilhada tem-se o cenário nada convencional como ruas, espaços abandonados, um estabelecimento comercial ou qualquer outro espaço. Quintal, Kaprow, 1967 TÓPICO 4 – EXPRESSÕES ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS HAPPENING A performance tem como característica central o uso do corpo do artista e de outros corpos participantes na construção da poética colaborativa. Os exemplos de performance têm em comum a estranheza frente à alteração do cotidiano, ou ainda a alteração do estado comum de algumas ações no campo artístico. Em 2019, na SP-Arte, mais de 100 galerias abrem suas portas para os artistas da performance. Espalhados pelo Pavilhão da Bienal, com horários específicos e distintos da programação, artistas nacionais e internacionais pulverizam o público com a pluralidade da performance. Entre elas a performance intitulada Ponto e Vírgula, de Maria Noujaim. No corpo carrega uma espacialidade através do uso de materiais e desenhos. Ponto e Vírgula, Noujaim, 2019 PERFORMANCE Tem a imagem como protagonista das cenas a partir de vídeos sincronizados que estimulam a percepção do espectador de múltiplas formas. É também o meio que alguns artistas começam a experimentar outras linguagens de arte trazendo como suporte escolhido a crítica aos programas televisivos. Nam June Paik (1932-2006) foi um dos primeiros artistas a usar esta forma de expressão e se apropria da tecnologia de forma criativa. Utiliza projeções dentro de performances e instalações. Nos dias atuais, podemos notar uma forte presença da videoarte nas Bienais de Arte ou em museus de arte contemporânea, onde a tecnologia e a arte se entrelaçam trazendo um novo olhar sobre as diversas abordagens. As imagens em sequência, do artista Nam June Paik, estão vinculadas a sons, fazem o espectador imaginar, refletir, questionar e compreender. Sonho na Internet, Paik, 2005 VIDEOARTE Body art se caracteriza como uma linguagem da arte contemporânea que tem como suporte o corpo. Segundo Argan (2006), pode-se definir essa manifestação artística como uma relação indivíduo x ambiente, onde o sujeito busca a individualidade em um momento único. Nesse tempo de criação artística, alguns sentimentos são explorados de forma intensa, como a dor e a busca do limite do corpo do artista. O corpo agora passa a ser um suporte que será transformado, em sua cor e textura, e a materialidade é minuciosamente experimentada. A apresentação ao público das manifestações artísticas deste movimento se assemelha à apresentação cênica, em articulação com diferentes linguagens como a música e a literatura, o que gera aproximação com o happening e a performance que utilizam essa maneirade chegar ao público. Halloween, Messen-Jaschin, 1998 O fotorrealismo é um estilo de arte contemporânea que soma o realismo da fotografia com a pintura. É o resultado e a representação fantástica dos sentimentos humanos que habitam as metrópoles, como solidão, tristeza, riso, encontro e desencontro. A figura humana recebe destaque em alguns trabalhos de fotorrealismo, o que torna a obra complexa e mais aberta à comparação com o real. Aqui, a técnica é fundamental: poderia ser uma fotografia, mas é pintura! As obras fotorrealistas de Kevin Peterson (1979) apresentam uma doçura saudosista de momentos vividos por pessoas comuns. Mesmo quando seu trabalho retrata a dor e o sofrimento que as pessoas vivem nos grandes centros urbanos, sua obra realiza a crítica em tons suaves. Funeral, Peterson FOTORREALISMO Mike Dargas Ricardo André Frantz: A Fronteira Final, acrílico sobre tela É uma linguagem artística que tem como suporte as redes virtuais. Além da desmaterialização da obra, essa forma de arte busca a interatividade com o espectador, convidando-o a interferir na obra. Essa interatividade acontece em tempo real, sendo que se fundem as ideias do artista e do espectador no decorrer da alteração da obra. Mesmo virtual, a sensibilidade dos envolvidos é fundamental para que o resultado da obra seja gratificante, durante sua criação e não somente no produto final. Alexandre Malheiro (1980) é designer gráfico e artista plástico, cria obras digitais de grandes dimensões utilizando cores vibrantes, formas geométricas, sem fugir da representação realista. As obras de internet arte ou web art ocupam espaço importante no círculo de exposições de arte contemporânea, como por exemplo, as bienais. Internet Art, Malheiro INTERNET ART Street Art é um movimento artístico que tem o espaço urbano como local de expressão. A street art ou arte de rua agrega várias formas de se expressar, sendo que cada uma recebe um nome, dependendo de sua forma, linguagem e suporte, por exemplo, stickers, cartazes lambe-lambe, estêncil. A street art é também um trabalho solitário, por isso as características dessa forma de arte são tão mistas. Também conhecida como arte urbana, e mais tarde arte pública, algumas ramificações dessa forma de expressão se concretizam no espaço urbano e à margem dos órgãos públicos. As várias manifestações artísticas abrigadas nessa dominação street art reconhece também o trabalho dos malabaristas, das estátuas vivas, entre outras. STREET ART Em 5 de outubro de 2018, na casa Sotheby's, em Londres, o quadro Menina com Balão foi leiloado por R$ 5 milhões e autodestruído de forma parcial. O mecanismo de destruição da obra falhou, mas a proposta era que a obra se autodestruísse assim que fosse fechada a compra. Menina com balão, Bansky STREET ART O grafite é considerado o elemento visual do hip- hop e caracteriza-se por se situar entre a legalidade e ilegalidade, embora não deva ser confundido nem associado ao vandalismo. A denominação grafite define as inscrições feitas nas paredes e muros. No início, quando surgiram as primeiras paredes pintadas, houve quem as identificasse como uma forma de contravenção, de intervenção imprópria. No entanto, o movimento vai ganhando força e assume seu papel de arte urbana. Muitas vezes confundida com pichação, o grafite, como linguagem artística, busca ação no protesto social nas ruas das cidades. Museu aberto de arte urbana de São Paulo GRAFITE também conhecida como arte da terra, tem como proposta aproveitar a organização original do ambiente, construindo suas obras a partir das características ambientais naturais existentes no espaço escolhido para criação artística. Eles trabalham as esculturas integradas de forma direta à paisagem, tal como se apresenta em todos os seus aspectos: da sua natureza a sua configuração sociocultural. Um dos artistas representativos da land art foi Joseph Beuys (1921-1986 A obra 7 mil carvalhos é considerada uma das mais significativas. O artista plantou junto às colunas de basalto das ruas mudas de carvalhos, enquanto que uma sala do museu, segundo a autora, serviu de ponto de apoio ao projeto artístico. Ao transformar o espaço natural do ambiente em local de criação, Beuys interrelaciona “arte, paisagismo e mobilização social em questões do lugar, da cidade” (ISAAC (2013, p. 65). 7 mil carvalhos, Beuys LAND ART Bons estudos e até a próxima! “ Slide 1 Slide 2: Sumário Unidade 3 DESDOBRAMENTOS DA ARTE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO Slide 3: TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS Slide 4: TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS Slide 5: TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS Slide 6 Slide 7 Slide 8: EXPRESSIONISMO Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: EXPRESSIONISMO Slide 13 Slide 14: Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18: CUBISMO Slide 19: CUBISMO Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33: CUBISMO Slide 34: TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: ABSTRACIONISMO Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39: TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS: ABSTRACIONISMO Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47: CONSTRUTIVISMO Slide 48: CONSTRUTIVISMO Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52: SUPREMATISMO Slide 53: SUPREMATISMO Slide 54: DADAÍSMO Slide 55 Slide 56 Slide 57: SURREALISMO Slide 58 Slide 59 Slide 60: SURREALISMO Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO Slide 68: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO Slide 69: EXPRESSIONISMO ABSTRATO Slide 70 Slide 71: Jackson Pollock - Número 1 Slide 72: Jackson Pollock – Número 8 Slide 73: Método de pintura de Pollock... Slide 74: BAUHAUS Slide 75: POP ART Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO OP ART Slide 80 Slide 81 Slide 82: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO MINIMALISMO Slide 83 Slide 84: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO MINIMALISMO Slide 85: TACHISMO Slide 86 Slide 87: TÓPICO 3 – REFLEXÕES SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109: Bons estudos e até a próxima!