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história da arte unidade 3

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S L I D E S H I S T Ó R I A D A A R T E / E S T É T I C A E H I S T Ó R I A D A A R T E
Sumário Unidade 3
DESDOBRAMENTOS DA ARTE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS 
ARTÍSTICOS MODERNOS
TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO
TÓPICO 3 – REFLEXÕES SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA
TÓPICO 4 – EXPRESSÕES ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS.
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS
Neste primeiro tópico, será exposta a
transformação da arte moderna, mediante um
cenário de transformações.
Muitos movimentos artísticos que surgiram na
primeira metade do século XX, em meio a
conturbações políticas e sociais, problemas
econômicos devido a guerras mundiais,
fizeram com que artistas se expressassem de
maneiras diversas dentro desses estilos e de
suas tendências.
Com o passar do século XX, alguns
movimentos artísticos são considerados
libertários pelo uso de cores e formas e por
representarem uma arte que transforma,
tencionando o seu papel social.
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS
Os artistas procuravam explorar
elementos da linguagem e cultura
visual, utilizando novos materiais.
Essa ebulição de pesquisa na arte
compartilhava também a
efervescência das mudanças que
permeavam o cenário sociopolítico
daquele período.
O desenvolvimento industrial se
expandia e influenciava fortemente a
vida social das pessoas, conferindo
dinâmicas diversas.
Cavaleiro Vermelho
Carlo Carrá , 1913
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS
Por sua vez, os movimentos artísticos se 
articulavam acompanhando essa forma 
de pensar, por exemplo, como o 
movimento artístico denominado 
Futurismo, inspirado na velocidade e na 
mecanização imposta pela nova era 
industrial e tecnológica. 
Por outro lado, os artistas dos 
movimentos surrealista e dadaísta 
surgem para fazer a crítica ao futurista. 
Nesse mesmo fluxo tensivo, artistas dos 
movimentos denominados pop-art e op-
art potencializam reflexões em torno da 
cultura dos centros industrializados em 
diálogo com a produção literária. 
Segundo Argan (2006, p. 227), “o 
expressionismo é um fenômeno europeu 
com dois centros distintos: o movimento 
francês dos Fauves (“feras”) e o movimento 
alemão Die Brücke (“A ponte”)”. 
O autor frisa que o Expressionismo, 
compreendido como movimento que teve 
seu início entre 1904 e 1905, não surgiu 
como oposição às correntes modernistas, 
mas sim no interior delas, como superação 
de seu ecletismo, como discriminação entre 
os impulsos progressistas e a retórica 
progressista, como concentração da 
pesquisa sobre o problema específico da 
razão de ser e da função da arte. 
Duas meninas na água", 
de Erich Heckel (1910)
Henri Matisse
Mulher com chapéu 
(1905)
REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS
 ARTÍSTICOS MODERNOS: EXPRESSIONISMO
EXPRESSIONISMO
- Corrente artística concentrada 
especialmente na Alemanha, entre 
1910/30. 
- Formas pictóricas que expressassem 
sentimentos íntimos, mais do que o 
mundo exterior. 
- A pintura expressionista é intensa, 
apaixonada e altamente pessoal, 
baseada no conceito da tela do pintor 
como um veiculo para manifestar 
emoções. 
- Cores violentas e irreais e pinceladas 
impetuosas faziam a pintura 
expressionista vibrar de vitalidade
Ernst Ludwig Kirchner
Portrait d'Oskar Schlemmer, 1937
EXPRESSIONISMO
. 
O Expressionismo tem como 
característica trazer para as telas a 
potencialização do drama, da 
esperança, do sofrimento e de 
deformações humanas através do uso 
das cores, trazendo sentimentos 
carregados de intenções sociais e 
morais, sendo extremamente subjetivo. 
Esse movimento teve como inspiração o 
pintor norueguês Edward Munch (1863-
1944), que pintou uma das obras mais 
famosas do mundo: O grito. O grito, Munch, 1893
James Ensor – A intriga
Museu de Belas Artes, Antuérpia
Oskar Kokoshka – Crianças Brincando – 1909
Óleo sobre tela (73 x 108 cm)
Wihelm Lehmbruck Museum, Duisburg
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS:
EXPRESSIONISMO
Os principais artistas 
pertencentes a esse 
grupo são:
 
Ernst Ludwig Kirchner
 1880-1938),
Emil Nolde (1867-1956), 
Egon Schiele (1890-1918), 
Karl Schmidt-Rottluff
Oskar Kokoschka
O nome do movimento dá-se em 
virtude do ocorrido durante um 
exposição que realizou-se em 
1905 em Paris, que incluía uma 
sala cheia de quadros 
resplandecentes de cores puras e 
intensamente contrastantes. 
Pareciam Ter sido pintados com 
grande entusiasmo e paixão. Um 
critico chamou os criadores de les 
fauves que em francês quer dizer 
“as feras selvagens”.
FAUVISMO
Henri Matisse
Madame Matisse,1905
A marca desse movimento é a 
simplificação das formas, das figuras e o 
emprego de cores puras, resultando em 
uma pintura bidimensional, que 
abandona a realidade visual, deforma as 
imagens e atribui à cor o papel central. A 
maioria das pinturas são representadas 
com temas alegres. 
Um dos quadros mais famosos de 
Matisse, A dança, apresenta figuras 
simplificadas em linhas que sugerem a 
dança de roda. O artista não se preocupa 
com as formas, mas com a maneira de 
representá-las.
A Dança, Matisse, 1910
cores fortes/intensas
 pelas pinceladas 
dinâmicas 
profundidade expressiva
evocam um mundo 
fantástico e alegre, de 
emoções 
Participantes: André 
Derain, Kess Van Dogen, 
Henry Matisse e Maurice 
de Vlaminck.
Características
Henry Matisse – A mesa de Jantar – 1908
Óleo sobre tela (180 x 246 cm)
Hermitage Museum, S. Petersburgo
Maurice de Vlaminck - 
Portrait of a Woman – 1905
Óleo sobre tela
Adré Derain - Ponte de Charing Cross - 1906
Analítico
Radicalização
Decomposição total da 
forma
Figura fragmentada
Visão simultânea do 
objeto/figura.
Representação do que 
sabia do objeto e não do 
que via.
O cubismo foi dividido em duas 
fases:
Pablo Picasso
Les Demoisselles D’Avignon, 1907
CUBISMO
Com o cubismo analítico (1908-1911), o quadro se 
torna objeto, e o uso das cores escuras como cinza, 
preto e marrom colaboraram para tal propósito. 
Além de estudar um tema e apresentá-lo de todos 
os lados, levaram a fragmentá-lo e espalhá-lo pela 
tela, dificultando o reconhecimento das figuras nas 
pinturas. Segundo Canton (2010, p. 46), “para 
realizar esta tarefa, os cubistas começaram a 
fragmentar uma imagem fazendo com que ela 
pudesse ser vista ao mesmo tempo sob vários 
ângulos. 
A ideia era dar à pintura uma capacidade mais 
analítica, mais completa de representação”. Entre os 
artistas representantes desse período temos Pablo 
Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-
1963).
Copo sobre a mesa, Braque, 1910
CUBISMO
Em 1912, com o cubismo sintético, os artistas 
diminuem a decomposição da forma, retornando às 
estruturas geométricas simples e reaparecendo o 
sentimento da cor (CANTON, 2010). Os objetos 
preferidos foram escolhidos devido às formas 
simples, como violão, livros, cadeiras, janelas, 
partituras, entre outros. 
Estes objetos, ao serem incorporados na tela, 
ganham novos sentidos, exprimindo relação entre 
forma (dos objetos) e cor que fora empregada na 
tela. Em 1914, aparecem inovações, agregando-se 
letras tipográficas, madeira, jornal, metal nos 
quadros, além de desenvolver a textura. 
Café da manhã, Juan Gris, 1914
Sintética ou de colagem
• Nitidez resultados mais 
legíveis.
• Retomada da composição 
tradicional.
• Remontagem.
• Retorno da figura
• Representação da ideia do 
objeto. Jeorges Braque
Natureza-morta: le jour – 1929
(115 x 147 cm)
- Reina Sofia
Georges Braque
Violin_and_Candlestick
Georges Braque
Bottle and Fishes -1910
Pablo Picasso
Pablo Picasso – Guernica – 1937
Óleo sobre tela, Painel com dimensões de 350 cm x 782 cm
Pablo Picasso – Violinos e uvas – 1912
Óleo sobre tela (50,6 x 61 cm)
The Museum of Modern Art, Nova York
As fases de Picasso
Pintou artistas de circo e
 saltimbancos 
em tons de rosa e terra.
Pablo Picasso
Harlequins family
Pablo Picasso - A família do acrobata com um macaco – 1905
104,14 x 74,93cm
Göteborgs Konstmuseum, Suécia
Fase Azul
Pintava figuras com 
formas alongadas 
ou achatadas, com 
expressão trágica.
Usava tons frios do 
azul.
Pablo Picasso
Mãe e Filha, 1902
Pablo Picasso
Velho Guitarrista
Perspectiva Simultânea
CUBISMO
Artistas que fizeram parte: 
Fernand Léger (1881-1955) 
Robert Delaunay (1885-1941).
Pablo Picasso 
Braque
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS:
ABSTRACIONISMO
O Abstracionismo caracteriza-se por 
uma pintura que apresenta liberdade no 
uso de formas orgânicas ou 
geométricas, além de explorar o uso 
das cores, ritmos e texturas. Surge a 
proposta de que ao deslumbrar a obra, 
cada pessoa possa ter uma 
compreensão, valorizando as 
experiências dos sujeitos e delegando a 
ele o processo de fruição da obra. 
Ocorre um processo em que o 
espectador é também um criador, a 
partir da subjetividade potencializada no 
encontro com a obra de arte. 
Kandinsky, 1912
O abstracionismo refere-se 
às formas de arte não 
regidas pela figuração e 
pela imitação do mundo.
Especificamente o termo 
liga-se às vanguardas 
europeias das décadas de 
1910 e 1920, que recusam 
a representação ilusionista 
da natureza.
Wassily Kandinsky
Primeira aquarela Abstrata,1910
CARACTERISTICAS:
-Decomposição da figura
-Simplificação da forma
-Novos usos da cor
-Descarte da perspectiva 
e das técnicas de 
modelagem 
-Rejeição dos jogos 
convencionais de sombra 
e luz
Vassily Kandinsky
Vassily Kandinsky – Composição 7
Vassily Kandinsky – Composição 10
TÓPICO 1 – REVERBERAÇÕES DOS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS MODERNOS:
ABSTRACIONISMO
A pintura Improvisação 26 reflete a 
proposta da pintura de Kandinsky, que 
defendia a renuncia à figuração como o 
único meio para alcançar uma pintura 
pura. 
Nesse sentido, críticos e historiadores 
definem que sua obra supera qualquer 
conceito de imitação ou decoração. 
A obra de Kandinsky pode ser 
comparada à composição musical; a 
distribuição da cor no quadro se 
aproxima das notas musicais de 
harmonia e contraste.
Improvisação 26, Kandinsky, 1912
Muitos artistas 
assumiram em seus 
trabalhos o conceito do 
abstracionismo 
geométrico, chegando a 
formar um grupo com 
designers e arquitetos 
que produziram uma 
revista chamada Stijl (O 
estilo).
Piet Mondrian
Piet Mondrian – A árvore vermelha, 1909/1910 - (70 x 99 cm)
Gemeentemuseum, Haia
Piet Mondrian - A árvore prateada – 1911 (78,5 x 107,5 cm)
Gemeentemuseum, Haia
Piet Mondrian –
Composition with red, yellow, blue and black
Piet Mondrian - Broadway
Movimento de Vanguarda 
fundado em Milão em 1909. 
Celebrava a máquina, 
rejeitando a arte do passado;
Representava as figuras e 
objetos em movimento;
Artistas: Umberto Boccioni, 
Carlo Carrà e Giacomo Baila;
Futurismo
Giacomo Balla
Dinamismo de um cão na coleira -1912
Óleo sobre tela (89,5 x 109,85 cm)
Usavam-se formas angulosas 
e linhas fortes, para 
transmitir uma sensação de 
dinamismo.
Tentativa de captar o 
movimento e a velocidade: 
isso se conseguia, 
geralmente, pela 
representação de varias 
imagens do mesmo objeto ou 
figura, ao mesmo tempo, em 
posições ligeiramente 
diferentes ao mesmo tempo.
Giacomo Balla
O Vôo das andorinhas – 1913
Têmpera sobre papel (50,8 x 76,2 cm)
CONSTRUTIVISMO
Dentro da arte abstrata se desenvolveu na 
Rússia, em 1910, o movimento construtivista, 
idealizado por artistas jovens, como:
Eles tiveram outra iniciativa para a arte, design 
de objetos e roupas, pôsteres e até cinema.
 “O construtivismo utilizava uma forma de 
representação geométrica, com formas 
simplificadas e seriadas, que retratava um 
novo ser humano, vivendo em um mundo 
industrial, rápido e eficiente, habitado por 
pessoas iguais, com os mesmos direitos e 
deveres” (CANTON, 2010, p. 55). 
Alexander Rodchenko (1891-1956), 
Natalia Goncharova, 
Olga Rozanova (1881-1962), 
CONSTRUTIVISMO
Vladimir Tatlin projetou o 
“Monumento à Terceira 
Internacional” (1919-20).
 A maquete vista na foto foi 
feita em madeira, ferro e vidro, 
mas nunca foi construída na 
escala monumental; encontra-
se no Museu Nahel de Arte 
Moderna de Paris.
Monumento à Terceira 
Internacional, Tatlin, 1919
Umberto Biccioni – 
O ruído da rua penetra dntro de 
casa, 1911
Óleo sobre tela (70 x 75 cm)
Sprengel Museum, Hanover
Umberto Boccioni
Formas únicas de continuidade no espaço, 1913
(117,5 x 87,6 x 36,8)
Tate Gallery, Londres
SUPREMATISMO
• Movimento de vanguarda 
Russa, diretamente ligado ao 
Construtivismo e derivado 
do Cubismo.
• A obra Suprematista elimina 
qualquer vestígio de tema, 
baseando-se apenas na 
interação entre forma e cor.
Malevicth
Branco sobre Branco, 1918
SUPREMATISMO
Tendo as figuras do quadrado e círculo como 
centrais na composição das obras, o 
suprematismo surgiu em 1913 tendo como 
referência a obra do russo Kazimir Malevich 
(1878-1935). 
Uma arte que buscou a simplificação nas cores 
e formas; “o quadro torna-se não mais um objeto, 
e sim uma ideia mental e abstrata, estabelecendo 
uma ligação direta entre o mundo exterior 
material, e o mundo interior intelectual. 
Sentimentos e pensamentos poderiam ser 
transmitidos através de formas puramente 
abstratas” (CANTON, 2010, p. 56-57). 
Círculo negro, Malevich, 1915
DADAÍSMO
O dadaísmo pode ser denominado como o movimento da 
contestação social e artística.
 Acontece quase simultaneamente em Zurique e nos 
Estados Unidos; utiliza instrumentos variados e materiais 
inusitados. O cenário político social é a Primeira Guerra 
Mundial. Para os artistas dadaístas, a arte não poderia estar 
apenas voltada à apresentação e contemplação do belo. 
Dadaísmo foi uma arte considerada absurda; Duchamp 
provoca o cenário artístico quando assina um mictório – 
objeto comum comprado em casa de materiais de 
construção. Seu pensamento era de que a arte não estaria 
no objeto em si, mas na ideia que ele poderia provocar. 
Portanto, a arte com o movimento Dadaísta se transformou, 
pois foram utilizados vários objetos do cotidiano para sua 
criação, mostrando que o conceito é que se transformava em 
obra de arte. A fonte, Duchamp, 1917
• O nome Dadá é deliberadamente sem 
sentido e foi dado a um movimento 
“antiarte” que atuou de 1915 a 1922. 
• Dadá foi uma reação violenta ao 
esnobismo e ao tradicionalismo da 
arte estabelecida: seus membros 
dispunham-se a utilizar todos os 
meios imagináveis para chocar a 
burguesia. 
• Uma obra típica do Dadá era o ready-
made, essencialmente um objeto 
comum retirado de seu contexto 
original para ser exposto como arte. 
Marcel Duchamp
A roda de bicicleta, 1913
A arte no equiíbrio. Reade Made
SURREALISMO
O surrealismo surgiu na França, em 1924, 
com o escritor André Breton, expondo ao 
público o interesse de explorar a mente, o 
sonho. Os artistas desse movimento defendiam 
que as obras deveriam ser construídas com as 
imagens do pensamento e do inconsciente. 
Obras surrealistas seriam resultados de 
pensamentos absurdos, lembrando sonhos 
que muitas vezes não compreendemos, em 
que elementos e pessoas fazem parte de uma 
composição dita irreal. 
A persistência da memória, Dali, 1931
os artistas pintavam 
cenas amedrontadoras e 
ilógicas com precisão 
fotográficas, criavam 
criaturas estranhas a 
partir de objetos do dia-
a-dia ou desenvolviam 
técnicas de pintura que 
permitiam que o 
inconsciente se 
expressasse. 
Salvador Dali
O rosto de Mae West, 
1934/1936
Os quadros surrealistas, 
embora figurativos, 
representam um mundo 
estranho, cujas imagens 
vão desde a serenidade de 
sonho até a fantasia de 
pesadelo.
Salvador Dali 
Atavistic Vestiges after the Rain, 1934
SURREALISMO
Os principais pintores surrealistas 
desenvolveram estilos muito pessoais, 
mas com o mesmo foco, o de retratar o 
mundo dos sonhos, do acaso, dos 
conteúdos inconscientes diretos, sem 
controle da lógica racional.
 
Entre os artistas surrealistas, citamos 
alguns:
Giorgio de Chirico Juan Miró 
René Magritte 
TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTEE EXPRESSÃO
No final do século XX, os países europeus começam a se 
recuperar dos danos causados pela Segunda Guerra 
Mundial, que perdurou entre 1939 a 1945. Com o 
crescimento da população, a indústria se acelera para 
fornecer ao mercado diversos artigos, estimulando o 
consumismo. A relação entre cultura americana e a cultura 
europeia estreita-se; a situação política na Europa torna-se 
mais perturbada e artistas e estudiosos de origens alemã, 
russa e espanhola procuraram refúgio na América livre. 
TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO
No que se refere ao desenvolvimento da cultura visual, 
movimentos artísticos como Pop Art (arte popular e cultura 
de massa), Op Art (ênfase na ilusão de ótica), Minimalismo 
(redução dos elementos que compõem a imagem), 
Expressionismo Abstrato (surge nos Estados Unidos) e 
Tachismo (França) confere ao período uma singularidade 
devido às escolhas pictóricas dos artistas. 
Cauquelin (2005) revela no sistema da arte contemporânea a 
relação arte e mercado. O consumo passa a ocupar não só a 
engrenagem do desenvolvimento industrial e tecnológico, mas 
também fornece elementos para o questionamento da estética 
existente. 
EXPRESSIONISMO ABSTRATO
O expressionismo abstrato ou ainda american-
type painting, action painting foi um movimento 
artístico dos anos 1940, com origem nos 
Estados Unidos, mais especificamente na 
cidade de Nova Iorque, sendo que alguns 
críticos de arte denominam esse movimento de 
Escola de Nova Iorque.
As pinturas desse movimento geralmente são 
criadas em grandes suportes e os artistas 
utilizam gestos rápidos e instintivos no 
desenvolvimento de suas obras, como por 
exemplo, Jackson Pollock (1912-1956).
A arte expressionista não se propunha a 
representar abertamente objetos, mas sugerir 
através da ação do artista a compreensão de 
seus signos visuais.
Ritmo do outono, Pollock, 1950
Jackson Pollock - Número 1
Jackson Pollock – Número 8
Método de pintura de Pollock...
BAUHAUS
A Escola da Bauhaus foi fundada em 
Weimar pelo arquiteto Walter 
Gropius, em 1919, logo tornando-
se um centro do design moderno 
da Alemanha.
Sua filosofia era trazer a arte e o 
design para o domínio da vida 
cotidiana. 
O estilo era simples, geométrico e 
altamente refinado.
Em 1933 a escola foi fechada pelo 
governo nazista, sob acusação de 
ser o centro da intelectualidade 
comunista. 
Paul Klee
Cabeça com barba Alemã, 1920
POP ART
Pop Art é uma arte que ganhou muita força em 
1950, devido ao aumento do consumo. Mas o que 
significa pop art? Deriva do inglês e significa “arte 
popular”. Apareceu nos Estados Unidos, mas 
acabou repercutindo por diversos países. Os 
artistas da pop art defendiam que a arte deveria 
circular com as massas e para as massas, em 
linguagem acessível. 
O popular e o cotidiano representados 
artisticamente seriam reconfigurados sem perder a 
comunicação com o grande público. Nesse 
movimento de aproximação com o popular, 
utilizavam em seus trabalhos artísticos elementos 
popularizados pela mídia, como novelas, 
quadrinhos, personagens do cinema, objetos de 
consumo como refrigerantes, entre outros. 
Marilyn Monroe, Warhol, 1967
Roy Lichtenstein (1923-1997), Robert Rauschenberg (1925-2008)
Edward Hopper 
TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO
OP ART
Op art vem do inglês e significa “arte óptica”. 
As obras dão a sensação de estarem em 
movimento, representando diferentes figuras 
geométricas, em preto e branco, ou coloridas, 
combinadas de modo a provocar no 
espectador sensações de movimento. 
Para Lucie-Smith (1983), as obras do 
movimento op art se propõem a interagir com 
o espectador a partir da sensação de 
movimento que, por sua vez, desencadeia 
uma resposta dinâmica do olho e tensão 
psicológica. 
Movement in Squares, Bridget Riley, 1961
Nesse sentido, passam a dialogar de forma 
intensa e livre com signos ligados à publicidade, 
às mídias de massa, por Hollywood e pela 
indústria cinematográfica.
Obras que apresentam movimento, 
vibração ou volume, foram 
desenvolvidas e criadas por artistas 
como:
Victor Vasarely (1908-1997)
Alexandre Calder (1908-1976) 
Bridget Riley (1931).
TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO
MINIMALISMO
O Minimalismo surgiu na década de 1960, 
nos Estados Unidos. Na pintura, essa arte 
tem como características: formas 
retangulares e cúbicas, iguais e repetidas. 
Já na escultura, os artistas usavam materiais 
industriais, ferro, aço, tubo fluorescente, 
tijolos e tinta industrial.
As obras minimalistas possuem um mínimo 
de recursos e elementos. A pintura 
minimalista usa um número limitado de cores 
e privilegia formas geométricas simples, 
repetidas simetricamente. 
Donald Judd
TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO
MINIMALISMO
No Brasil, destaque para o arquiteto 
Oscar Niemayer, considerado o pai 
da arquitetura moderna. Com um estilo 
inconfundível e centenas de obras 
espalhadas pelo mundo, Niemayer foi 
o arquiteto que projetou vários 
edifícios públicos de Brasília, a capital 
do Brasil. Com um desenho de linhas 
inovadoras, utiliza em suas 
construções materiais como o 
concreto e o vidro. 
Palácio do Planalto, Niemayer, 1960
TACHISMO
O tachismo se configura como um movimento 
artístico dos anos 1940, com origem na 
Europa, no período Pós-Segunda Guerra. 
Segundo Argan (2006), pode-se interpretar esta 
arte que recebe o nome de tachismo (de 
tasch, mancha). Visualmente, apresentam 
suas particularidades em manchas coloridas, 
às vezes uniformes e também de ordens 
geométricas.
Os artistas exploram a desordem, com 
pinceladas vigorosas concedem certa 
autonomia ao material utilizado, quando deixam 
a tinta escorrer livremente. No Brasil, o 
movimento ganha força na obra de Tomie 
Ohtake (1913-2015) e Manabu Mabe (1924-
1997).
O mural Vento Vermelho, de Manabu Mabe, foi especialmente criado para compor a 
capela de Santo Amaro na Fortaleza da Barra Grande, na entrada do porto de 
Santos/SP.
Vento vermelho, Mabe, 1997
TÓPICO 3 – REFLEXÕES SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA
A arte contemporânea teve seu início na década de 1960, passando a 
valorizar muito mais o ideal artístico do que a obra acabada; em 
algumas obras, a materialidade perde importância e o objeto não 
existe. 
Em uma performance, por exemplo, a obra é efêmera.
 Essa temporalidade curta de algumas expressões artísticas se 
aproxima do cotidiano com o objetivo de provocar a reflexão sobre o 
ambiente, o consumo, a violência e a sociedade. 
Os artistas contemporâneos reivindicam a autonomia das obras; o 
processo artístico passa a ser visto como ideia – que pode ser uma 
crítica aos aspectos formais da arte do passado como também crítica 
às instituições e ao sistema de seleção do mercado de artes, centrados 
na sociedade de consumo.
Entre as características da arte contemporânea temos a inovação 
no uso de suporte da obra, como por exemplo, produtos de 
consumo. Se na arte moderna a tela foi o suporte mais utilizado, 
nesse novo momento da arte ela perde a centralidade, sendo que 
algumas vezes é reconfigurada com outros materiais. Argan (2006) 
vai pontuar que a recusa do passado (especificamente os princípios 
da arte moderna) era uma forma de requerer a originalidade e 
permitiu aos artistas agregar no mesmo plano de valores obras 
distintas em técnica, tema e valores culturais.
Outra característica singular da arte contemporânea são as 
temáticas utilizadas pelos artistas. Em suas expressões, a maioria 
vai eleger o cotidiano como fonte de inspiração e os temas sempre 
estarão em diálogo com a vida cotidiana das massas. 
A arte conceitual nasce no centro do 
movimento do Grupo Fluxus e afasta-se da 
materialidade da obra, e a poética se realiza no 
campo das ideias. Seu contexto é a década de 
1970, na Europa e Estados Unidos. 
A arte conceito se espalha pela cidade, em 
intervenções que modificam temporariamente o 
lugar que acolhe a criação do artista. “A arte 
perde a sua materialidade inscrita, por 
exemplo,numa tela e, em boa medida, passa 
a se articular como um conceito” (AGUIAR; 
BASTOS, 2013, p. 3). 
Nesse sentido, nos diz as autoras, materializou 
o pressuposto da obra de arte como expressão; 
um conceito sobre a própria obra de arte. 
ARTE CONCEITUAL
A obra instalação intitulada Pintura no 
Teto (tradução em português), de Yoko 
Ono (1933), foi construída com papel, 
vidro, uma armação de metal, uma 
corrente de metal, uma lupa e uma 
escada pintada. A palavra YES está 
impressa no pedaço de papel. A 
instalação traz uma proposta de 
interatividade e convida o espectador a 
experienciar a obra subindo a escada e 
utilizando a lupa. Pintura no teto, Yoko Ono, 1966
ARTE CONCEITUAL
Para Zanini (2004, p. 3), “Fluxus não era simplesmente um ato de fazer 
repensar a tradição da arte ou mesmo de encaixar-se em contextos 
contra culturais correntes, e sim uma oposição completa a qualquer 
continuidade estabelecida ou atual”. 
O Grupo Fluxus reuniu músicos, artistas plásticos e poetas radicalmente 
contra ao status quo da arte, isso significa liberdade de criação, princípio 
altamente contagiante que acabou agregando vários artistas de todo o 
mundo e influenciando outros espalhados pelo mundo.
Fortemente inspirado pelo movimento dadaísta e pela obra contestadora 
de Marcel Duchamp, um grupo de artistas anuncia uma catarse coletiva e 
reúne diversas linguagens da arte: música, dança, teatro, poesia, vídeo, 
fotografia, entre outras. O que significa a palavra fluxus? Este nome está 
ligado a um movimento de música da Alemanha, em 1962. 
MOVIMENTO FLUXUS
No texto do manifesto temos a crítica 
sobre o papel do artista: “livrem o 
mundo da doença burguesa, da 
cultura 'intelectual', profissional e 
comercializada. Livrem o mundo da 
arte morta, da imitação, da arte 
artificial, da arte abstrata. Promovam 
uma arte viva, uma antiarte, uma 
realidade não artística, para ser 
compreendida por todos, não apenas 
pelos críticos, diletantes e profissionais”.
Manifesto Grupo Fluxus, Maciunas, 1963
George Maciunas (1931-1978) batizou o 
movimento de Fluxus, que significa fluxo – 
movimento, circulação de pessoas em 
determinado espaço. 
Arte Povera, movimento artístico dos anos 1960, na Itália, 
que desafia a produção artística elitizada. 
A escolha dos materiais utilizados nas obras da arte 
povera representa a posição dos artistas frente à 
sociedade de consumo. Nessa ação criativa, os artistas 
propõem elevar o comum ao status de arte, desafiando os 
limites impostos pela sociedade que controla o universo 
artístico. 
Usam materiais orgânicos, do cotidiano, simples e 
perecível, além de sucatas. A origem do termo povera 
significa pobre (em italiano), referindo-se à singeleza 
dos materiais utilizados pelos artistas. 
Pistelotto, nesta obra, chama o espectador para também 
compor a obra, sendo que para isso basta contemplá-la. O 
espelho reflete o visitante fruidor, fazendo-o participar do 
protesto contra a guerra do Vietnã.
Vietnam, Pistoletto, 1965
ARTE POVERA
Os artistas se posicionam politicamente frente à sociedade 
de consumo que domina a América, buscando valores 
morais e éticos. Os principais representantes da arte povera 
foram:
ARTE POVERA
Giovanni Anselmo (1934), 
Mario Merz (1925-2003), 
Michelangelo Pistoletto (1933) 
Jannis Kounellis (1936). 
O Neoexpressionismo marca a volta das 
linguagens iniciais da arte, como a pintura e 
a escultura. 
O berço do movimento é a Europa, mais 
precisamente a Alemanha, espalhando-se 
pela Itália e, mais tarde, Estados Unidos.
 Por ser um movimento de arte 
contemporânea, o Neoexpressionismo 
soma as linguagens tradicionais com 
outros materiais inusitados. O resultado 
são obras de arte que utilizam a tinta e 
elementos comuns, como areia, palha, 
entre outros materiais diversos fixados na 
tela.
NEOEXPRESSIONISMO
Jean-Michel Basquiat
Segundo Carvalho et al. (2009), esse movimento marca os 
anos 1970/80 e as temáticas dos artistas circulam em 
meio à retomada do individual e do emocional, buscando 
agora, na pintura, material ideal pra a expressão de 
trabalhos também autobiográficos. 
Pode-se associar o movimento neoexpressionista, segundo 
os críticos de arte, como um retorno à pintura e uma 
negação aos movimentos do minimalismo e da arte 
conceitual. 
A pintura e a escultura são revalorizadas e trazidas para o 
cenário contemporâneo, moldando-se às exigências da arte 
atual. Anish Kapoor (1954) é um artista inglês de origem 
indiana; traz como caraterística de suas obras a crítica social. 
De renome internacional, sua trajetória se dá em esculturas 
públicas, algumas em grande formato.
Design, Kapoor, 2016
NEOEXPRESSIONISMO
A forma de expressão artística conhecida como Happening é 
fortalecida nas ruas com a participação indireta e às vezes 
direta do público. 
Os artistas são também atores que interagem com os 
espectadores – o termo happening é proveniente do inglês, e 
significa acontecimento.
Entre os nomes mais importantes temos Allan Kaprow (1927-
2006), pintor norte-americano que utilizou o termo pela primeira 
vez para designar uma categoria artística. Geralmente, as 
produções dessa categoria eram realizadas fora dos museus e 
galerias.
A improvisação é um dos elementos centrais do happening; 
junto ao inesperado da ação artística partilhada tem-se o 
cenário nada convencional como ruas, espaços abandonados, 
um estabelecimento comercial ou qualquer outro espaço. 
Quintal, Kaprow, 1967
TÓPICO 4 – EXPRESSÕES ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS
HAPPENING
A performance tem como característica central o uso do 
corpo do artista e de outros corpos participantes na 
construção da poética colaborativa. Os exemplos de 
performance têm em comum a estranheza frente à 
alteração do cotidiano, ou ainda a alteração do estado 
comum de algumas ações no campo artístico. 
Em 2019, na SP-Arte, mais de 100 galerias abrem suas 
portas para os artistas da performance. Espalhados pelo 
Pavilhão da Bienal, com horários específicos e distintos 
da programação, artistas nacionais e internacionais 
pulverizam o público com a pluralidade da performance.
 Entre elas a performance intitulada Ponto e Vírgula, 
de Maria Noujaim.
No corpo carrega uma espacialidade através do uso 
de materiais e desenhos. 
Ponto e Vírgula, Noujaim, 2019
PERFORMANCE
Tem a imagem como protagonista das cenas a partir de 
vídeos sincronizados que estimulam a percepção do 
espectador de múltiplas formas. É também o meio que 
alguns artistas começam a experimentar outras 
linguagens de arte trazendo como suporte escolhido a 
crítica aos programas televisivos. 
Nam June Paik (1932-2006) foi um dos primeiros 
artistas a usar esta forma de expressão e se apropria 
da tecnologia de forma criativa. 
Utiliza projeções dentro de performances e instalações. 
Nos dias atuais, podemos notar uma forte presença da 
videoarte nas Bienais de Arte ou em museus de arte 
contemporânea, onde a tecnologia e a arte se 
entrelaçam trazendo um novo olhar sobre as 
diversas abordagens. As imagens em sequência, do 
artista Nam June Paik, estão vinculadas a sons, fazem 
o espectador imaginar, refletir, questionar e 
compreender. 
Sonho na Internet, Paik, 2005
VIDEOARTE
Body art se caracteriza como uma linguagem da arte 
contemporânea que tem como suporte o corpo. 
Segundo Argan (2006), pode-se definir essa manifestação 
artística como uma relação indivíduo x ambiente, onde o 
sujeito busca a individualidade em um momento único.
Nesse tempo de criação artística, alguns sentimentos são 
explorados de forma intensa, como a dor e a busca do 
limite do corpo do artista. O corpo agora passa a ser um 
suporte que será transformado, em sua cor e textura, e a 
materialidade é minuciosamente experimentada.
A apresentação ao público das manifestações artísticas 
deste movimento se assemelha à apresentação cênica, 
em articulação com diferentes linguagens como a música 
e a literatura, o que gera aproximação com o happening e 
a performance que utilizam essa maneirade chegar ao 
público. Halloween, Messen-Jaschin, 
1998
O fotorrealismo é um estilo de arte contemporânea 
que soma o realismo da fotografia com a pintura. É 
o resultado e a representação fantástica dos 
sentimentos humanos que habitam as metrópoles, 
como solidão, tristeza, riso, encontro e desencontro. A 
figura humana recebe destaque em alguns trabalhos de 
fotorrealismo, o que torna a obra complexa e mais 
aberta à comparação com o real. Aqui, a técnica é 
fundamental: poderia ser uma fotografia, mas é 
pintura!
As obras fotorrealistas de Kevin Peterson (1979) 
apresentam uma doçura saudosista de momentos 
vividos por pessoas comuns. Mesmo quando seu 
trabalho retrata a dor e o sofrimento que as pessoas 
vivem nos grandes centros urbanos, sua obra realiza a 
crítica em tons suaves.
Funeral, Peterson
FOTORREALISMO
Mike Dargas
Ricardo André Frantz: A Fronteira Final, acrílico sobre tela
É uma linguagem artística que tem como suporte as 
redes virtuais. Além da desmaterialização da obra, 
essa forma de arte busca a interatividade com o 
espectador, convidando-o a interferir na obra. Essa 
interatividade acontece em tempo real, sendo que se 
fundem as ideias do artista e do espectador no 
decorrer da alteração da obra. Mesmo virtual, a 
sensibilidade dos envolvidos é fundamental para que o 
resultado da obra seja gratificante, durante sua 
criação e não somente no produto final.
Alexandre Malheiro (1980) é designer gráfico e artista 
plástico, cria obras digitais de grandes dimensões 
utilizando cores vibrantes, formas geométricas, sem 
fugir da representação realista. As obras de internet 
arte ou web art ocupam espaço importante no círculo 
de exposições de arte contemporânea, como por 
exemplo, as bienais.
Internet Art, Malheiro
INTERNET ART
Street Art é um movimento artístico que tem o 
espaço urbano como local de expressão. A 
street art ou arte de rua agrega várias formas de 
se expressar, sendo que cada uma recebe um 
nome, dependendo de sua forma, linguagem e 
suporte, por exemplo, stickers, cartazes 
lambe-lambe, estêncil.
 A street art é também um trabalho solitário, por 
isso as características dessa forma de arte são 
tão mistas. Também conhecida como arte 
urbana, e mais tarde arte pública, algumas 
ramificações dessa forma de expressão se 
concretizam no espaço urbano e à margem dos 
órgãos públicos. As várias manifestações 
artísticas abrigadas nessa dominação street art 
reconhece também o trabalho dos malabaristas, 
das estátuas vivas, entre outras. 
STREET ART
Em 5 de outubro de 2018, na casa 
Sotheby's, em Londres, o quadro 
Menina com Balão foi leiloado por 
R$ 5 milhões e autodestruído de 
forma parcial. 
O mecanismo de destruição da obra 
falhou, mas a proposta era que a 
obra se autodestruísse assim que 
fosse fechada a compra. 
Menina com balão, Bansky
STREET ART
O grafite é considerado o elemento visual do hip-
hop e caracteriza-se por se situar entre a 
legalidade e ilegalidade, embora não deva ser 
confundido nem associado ao vandalismo. 
A denominação grafite define as inscrições 
feitas nas paredes e muros. No início, quando 
surgiram as primeiras paredes pintadas, houve 
quem as identificasse como uma forma de 
contravenção, de intervenção imprópria. No 
entanto, o movimento vai ganhando força e 
assume seu papel de arte urbana. 
Muitas vezes confundida com pichação, o 
grafite, como linguagem artística, busca ação 
no protesto social nas ruas das cidades. 
Museu aberto de arte urbana de São Paulo
GRAFITE
também conhecida como arte da terra, tem como proposta aproveitar a organização original do 
ambiente, construindo suas obras a partir das características ambientais naturais existentes no espaço 
escolhido para criação artística. Eles trabalham as esculturas integradas de forma direta à paisagem, tal 
como se apresenta em todos os seus aspectos: da sua natureza a sua configuração sociocultural. 
Um dos artistas representativos da land 
art foi Joseph Beuys (1921-1986 
A obra 7 mil carvalhos é considerada uma 
das mais significativas. O artista plantou 
junto às colunas de basalto das ruas 
mudas de carvalhos, enquanto que uma 
sala do museu, segundo a autora, serviu 
de ponto de apoio ao projeto artístico. Ao 
transformar o espaço natural do ambiente 
em local de criação, Beuys interrelaciona 
“arte, paisagismo e mobilização social 
em questões do lugar, da cidade” 
(ISAAC (2013, p. 65).
7 mil carvalhos, Beuys
LAND ART
Bons estudos e até a 
próxima!
“
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	Slide 8: EXPRESSIONISMO 
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	Slide 67: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO 
	Slide 68: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO 
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	Slide 72: Jackson Pollock – Número 8
	Slide 73: Método de pintura de Pollock...
	Slide 74: BAUHAUS
	Slide 75: POP ART 
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	Slide 79: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO OP ART 
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	Slide 84: TÓPICO 2 – CULTURA VISUAL: ARTE E EXPRESSÃO MINIMALISMO 
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