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RESUMO DE PATOLOGIA CLÍNICA 1. HEMOGRAMA ✓ É um exame de diagnóstico duplo: • Auxiliar: o exemplo são algumas leucemias; • Definitivo: como na anemia falciforme e na leucemia linfoide crônica. ✓ A validade de um hemograma depende da sua finalidade: • 4 horas: para pacientes internados no CTI, porque as bactérias possuem um ciclo de replicação de cerca de quatro horas; • 24 horas: para pacientes internados na clínica médica; • 7 dias: para pacientes em regime ambulatorial (tempo de vida dos leucócitos nos tecidos, na corrente sanguínea ele vive por horas) *. ✓ O hemograma é subdividido em três partes: hematimetria, leucograma e plaquetograma. HEMATIMETRIA: contagem e classificação das hemácias ✓ VCM (volume corpuscular médio): tamanho da hemácia – normo, micro ou macrocítica; ✓ HCM (hemoglobina corpuscular média): concentração total de hemoglobina – normo, hipo ou hipercrômica; ✓ CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média): concentração baseada no tamanho de cada hemácia (quanto de hemoglobina tem em cada hemácia do tubo) – normo, hipo ou hipercrômica; ✓ Anisocitose: hemácias com tamanhos diferentes (relacionado ao RDW - red cell distribution width); ✓ Anisocromia: hemácias com cores diferentes, diferentes concentrações de hemoglobina entre as hemácias (relacionado ao HDW); ✓ HB: hemoglobina, HC: hemácia, HT: hematócrito; ✓ HC possuem o potencial zeta (carga positiva interna e negativa externamente da membrana dessa célula); ✓ Homogeneizar o paciente: é a movimentação do braço a ser puncionado para o sangue circular (homogeneizar) e, assim, não obter um resultado falso de que o hemograma está normal. Isso deve ser feito em pacientes imobilizados que tiveram perda sanguínea; ✓ Anemia normocítica e normocrômica: perda sanguínea; ✓ No idoso as HC são maiores: com a idade, o timo regride > a medula óssea vermelha diminui (pq?) > medula óssea amarela aumenta > redução do volume sanguíneo > HC maiores; ✓ Uso de anabolizantes faz com que o coração aumente, e, como com o tempo o volume sanguíneo diminui, futuramente esses usuários não terão sangue suficiente para irriga-lo; ✓ HC: além de transportar diversas substâncias (gás, hormônio, nutrientes...), elas também possuem função imunológica (dá função ao baço de filtrar o sangue imunologicamente); ✓ Poiquilocitose: novas formas das hemácias – por atividade imunológica - gruda nas glicoforinas (proteína na membrana das HC): baço arranca e altera a forma - draquiócito: septicemia ✓ Anemia falciforme: draquiócito, esquizócito, esferócito, drepanócito; ✓ Alfa talassemia: draquiócito, esquizócito, esferócito; ✓ Beta talassemia: draquiócito, esquizócito, esferócito, ovalócito; ✓ As HC possuem uma rede que impede que sua membrana seja rompida: alfa e beta espectrina de banda 3 e 4; LEUCOGRAMA: contagem de leucócitos ✓ Inflamação e infecção; ✓ Global: 4.000 a 10.000; ✓ Leucopenia x leucocitose; • Blastos 0%; • Pró-mielócitos 0%; encontrados na medula óssea • Mielócitos 0%; • Metamielócitos 0%; • Bastonetes 0,5%; • Segmentados 35,55%; • Eosinófilos 2,5%; • Basófilos 0,2%; encontrados na corrente sanguínea • Monócitos 2-10%; • Linfócitos 25-45%; • Linfócitos atípicos 0%; • Plasmócitos 0%; ✓ Baixa de leucócitos (ex.: 12.000 > 3.000): leucócitos saíram da corrente sanguínea e foram para os órgãos/tecidos (foco inflamatório) > falsa leucopenia (leucopenia reducional de local) > exemplo: IU, pancreatite, pneumonia; ✓ Desvio a esquerda: é a presença de maior quantidade de bastonetes e/ou de células mais jovens da série granulocítica (metamielócitos, mielócitos, promielócitos e mieloblastos), devido a algum processo infeccioso que requer uma maior quantidade de leucócitos para combatê-lo; • Escalonado: proporção maior de células maduras que jovens; • Não escalonado: traduz, fisiopatologicamente, a liberação de granulócitos jovens em processo de produção não hierarquizado associado à disfunção da medula óssea; ✓ Se os leucócitos aumentarem rapidamente, por exemplo, irem de 3.000 para 12.000 em 4 horas é chamada de reação leucemóide. Septicemia por S. aureus, bacteremia, pessoa quando está perto de morrer. Livro: contagem leucocitária não-leucêmica superior a 50.000/mm³, ou através de uma contagem diferencial com mais de 5% de mielócitos ou de células imaturas. Trata-se de uma forma mais grave ou pronunciada da reação granulocítica não-neoplásica comum; ✓ Os leucócitos vão para a corrente sanguínea tentar resolver alguma alteração (estresse biológico, aumento de adrenalina); ✓ Aumento de pró-mielócito: leucemia mielóide aguda promeilocítica; ✓ Neutrófilo: primeira célula a chegar no local da inflamação, permanecendo única até o 5° dia; ✓ Linfócito: infecção por vírus; ✓ Monócitos: infecção por fungos; ✓ Neutófilos: infecção por bactérias; ✓ Eosinófilos: infecção por parasitos ou alergia; ✓ Anomalia de Pelger-Huët: desvio a esquerda além do normal (bastonete 55%). É uma anormalidade hereditária, anomalia nuclear que se manifesta por hipossegmentação nuclear dos leucócitos; ✓ Doença granulomatosa crônica: tem leucócitos mas de qualidade ruim, eles não conseguem fagocitar; ✓ Leucopenia febril: febre (>39°C) por mais de 30 minutos ativa a proteína C3, que ativa o complemento e leva a uma leucopenia. Pesquisa de Grumpet: confirma a leucopenia febril; PLAQUETOGRAMA: contagem de plaquetas ✓ 150 - 450.000/mm³; ✓ VPM (volume plaquetário médio): micro ou macroplaquetas; ✓ Plaquetas fazem fagocitose; ✓ > 600.000/mm³: trombocitopenia essencial - CVD e isquemia; ✓ Macroplaquetas (não tem receptor 2B3A) – exame: imunofenotipagem de receptor plaquetário/ curva de agregação plaquetária. - Indicativo de atividade megacariocítica: Bernard Suliê e Glemzeman; PRÁTICA DE HEMOGRAMA: olhar imagens no caderno ✓ Ordem das substâncias no tubo (de cima para baixo): plasma, plaquetas, leucócitos, hemácias; Observações: ✓ Metamielócitos e bastonetes indicam desvio a esquerda; ✓ Basófilo: inibe a reação alérgica; ✓ Linfócitos: reação de imunidade + viral + crônica; ✓ Plasmócito: possui vida de 10 anos. Reinfecção/vacinação; ✓ Linfócito atípico: forma de trevo (EBV/HTLV), reação viral; ✓ NK: infecção viral ou câncer. Único linfócito com grânulos no citoplasma. Grânulo em neutrófilos: fazendo a limpeza; ✓ Linfócito B (muito citoplasma) x Linfócito T (pouco citoplasma); 2. FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA FORMAÇÃO DE ANTÍGENOS (A – B – H): ✓ Na membrana da HC há o antígeno que determinará o tipo sanguíneo (A, B, AB ou O); ✓ O antígeno é uma molécula de adesão antigênica, que serve também para o transporte de antígenos e carreamento proteico; ✓ Antígeno H: grupo sanguíneo O • Esse antígeno é formado pelo paraglosídeo (junto a membrana) e pelo fucosil/fucose (fica sobre o paraglosídeo); • Este é considerado o “antígeno base”; • Paraglosididase: enzima que adiciona o paraglosídeo a membrana na HC; • Fucosiltransferase: enzima que adiciona o fucosil para formação do antígeno; ✓ Antígeno A: • Paraglosídeo + Fucosil + • N-acetil galactosamil, com a enzima N-acetil galactosamil transferase; ✓ Antígeno B: • Paraglosídeo + Fucosil + • D-galactose, com a enzima galactosamil transferase; ✓ Os formadores dos antígenos são carboidratos e eles representam a característica fenotípica; ✓ Plasma: • O: anticorpos contra A e B; • A: anticorpos contra A; • B: anticorpos contra B; • AB: não possui anticorpos; • Esses anticorpos são IgM (temporários – 6 meses), porque carboidratos não conseguem sintetizar antígenos IgG; ✓ Essa produção e anticorpos ocorre de 6 em 6 meses, mesmo sem nunca ter recebido transfusão sanguínea. Isso porque cereais (arroz, milho, feijão) e frutas tem antígenos (mesmos do sangue) na sua constituiçãi, fazendo com queocorra essa produção de anticorpos; ✓ PAI (pesquisa de anticorpos irregulares); ✓ Bolsa fenotipada; ✓ Índio: O, Europeu: A e B, Asiático: AB; ✓ Bombay: tem problema na formação do seu antígeno. “Falso O” pois apesar de apresentar-se como O, seu antígeno H é defeituoso. Assim, todo “O” tem que pesquisar para saber se ele é Bombay. Tem que doar sangue para si mesmo (deixar reservas). Tipos de defeitos (olhar imagens no caderno): • Ausência de fucosil; • Paraglosídeo defeituoso; • Fucose defeituosa; • Sem fucose e paragosídeo; COOMBS: ✓ Antígeno F; ✓ D: Rh positivo; ✓ D d E e C c; ✓ RH + : mais de 1.000 antígenos na membrana da hemácia; ✓ Se houver menos de 1.000 antígenos é considerado D fraco ou DU (pessoa que tem pouco Ag D expresso na membrana mas é Rh +); ✓ Anti-anticorpo humano ou Soro de Coombs: é um anticorpo maior que o normal que facilita a aglutinação; ✓ Coombs direto positivo: doença autoimune; ✓ Coombs indireto positivo: aborto (mãe Rh - com bebê Rh +); ✓ Procedimento caso a mãe seja Rh - e o bebê Rh +: aplicar vacina na mãe (Matergam), ela serve para não sensibilizar a mãe, ela blinda o antígeno “anti +”. Essa vacina deve ser aplicada 24 horas antes do parto, entretanto, em Montes Claros eles a aplicam 48 horas após o parto; ✓ “Cleauer”: quantas HC fetal passaram para a mãe; ✓ Coombs direto: HC fetais – pesquisar HC fetais sensibilizadas com anticorpos maternos e C3b do feto. AULA PRÁTICA: ✓ A prova direta define o grupo e a prova reversa comprova o resultado; ✓ Prova direta: detecta antígenos, feito com hemácias; ✓ Prova reversa: detecta os anticorpos, feito com o plasma; ✓ Exemplo: exame com um sangue A • prova direta: presença de antígenos A; • prova reversa: presença de anticorpos: anti B; ✓ Rh: hemácias + anti D; ✓ Se Rh negativo: conferir se ele não é D fraco. Para isso, deve-se usar soro de Coombs (antiglobulina humana) • Se reagir: Rh + • Se não reagir: Rh – ✓ Caso a mãe seja Rh – e o filho Rh +: • Realizar coombs direto no no bebê (soro de Coombs); • Realizar na mãe o coombs indireto: plasma da mãe com hemácias com Rh +. Fazer diluições seriadas para saber a quantidade de anticorpos, títulos até 1/64 indicam que o feto corre risco; ✓ Prova de anticorpos irregulares (PAI): é a pesquisa dos outros grupos sanguíneos. • HC (pool) (com antígenos de outros grupos sanguíneos) + plasma ou soro do receptor > a essa mistura será acrescida AGH > se aglutinar: PAI + ✓ Pedir fenotipagem para pacientes que recebem transfusões – Hc fenotipadas; ✓ Prova cruzada maior: pesquisar todos os grupos sanguíneos. 3. MICROBIOLOGIA CLÍNICA ✓ Aula anterior: ausente; ✓ Culturas; ✓ Antibiograma: O antibiograma, também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA), é um exame capaz de determinar a sensibilidade da bactéria aos antibióticos, podendo indicar ao médico qual o antibiótico mais aconselhado para tratar a infecção do paciente, geralmente, este exame é realizado em conjunto com a cultura de secreções, como do sangue (hemocultura) ou da urina (urocultura), por exemplo; ✓ Método ou técnica de Gram: tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina. • Tanto as bactérias gram positivas quanto as negativas absorvem de maneira idêntica o cristal violeta e o lugol, adquirindo a cor roxa devido ao complexo formado pelas substâncias na parede, membrana e no citoplasma da célula. Entretanto, ao serem tratadas pelo álcool, apresentam comportamentos diferentes: gram + (não se deixam descorar pelo álcool – mantém a cor roxa) e gram – (se descoram pelo álcool sem dificuldade – ficam descoradas); • Ao receber fucsina, somente as gram negativas se deixam corar, adquirindo a cor vermelha do corante; • Gram + : roxas; • Gram – : avermelhada; ✓ Pesquisa BAAR: retenção da fucsina básica pela parede celular mesmo na presença de álcool e ácido • Aplica a fucsina; • Joga álcool (97%) e ácido clorídrico (3%); • Lavar e aplicar o azul de metileno; • Se BAAR positivo: avermelhada; • Se BAAR negativo: azul; ✓ Secreção uretral: diplococo negativo intra e extracelular, sugere Neisseria; ✓ Bactérias gram positivas: • Parede de celular mais espessa; • Camada de peptideoglicano (mureína) representa 70 – 75% da parede; • Esse peptideoglicano confere rigidez a parede; • Presença de ácido teicóico: facilita a ligação e a regulação de entrada e saída de cátions na célula, regula a atividade das autolisinas durante o processo de divisão celular, constituir sítios receptores de bacteriófagos, servir de sítio de ligação com o epitélio do hospedeiro em algumas bactérias patogênicas e constitui importantes antígenos celulares tornando possível a identificação sorológica de muitas bactérias gram +; • Maior número de interligações; • Proteínas de transporte de penicilina; ✓ Bactérias gram negativas: • Apesar de possuir uma parede celular menos espessa, ela é a mais complexa; • Ausência do ácido teicóico; • Presença de membrana externa: possui lipopolissacarídeo e proteínas; • A membrana externa importante fator de evasão destas bactérias à ação de células fagocitárias e ao complemento durante a invasão de um hospedeiro. Também constitui uma barreira adicional à entrada de algumas substâncias como antibióticos; • Espaço periplasmáticos: entre a membrana citoplasmática e a membrana externa; • Presença de porinas; ✓ Mecanismos de resistência: • Produção da enzima betalactamase (contra betalactâmicos); • Mecanismos genéticos (ex.: MECA); • Redução de porinas (impedindo o antibiótico de passar); • Uma bactéria pode mandar gene de resistência para outra, por conjugação; • O vírus também pode carrear resistência de uma bactéria para outra; • Interromper o antibiótico: apenas algumas bactérias morrem, aquelas que sobrevivem absorvem o DNA das que morreram, criando resistência ao antibiótico interrompido; ✓ Penicilina: gram + ✓ Bezentacil não serve para Staphylococcus. Pode ser usado para gram + ✓ Penicilinas semi-sintéticas: • Gram +: amoxicilina • Gram - : ampicilina • Oxacilina e Meticiclina: para gram +, devem ser usados no hospital; • Se o Staphylococcus for resistente a Oxacilina: multirresistente ; ✓ MRSA: Staphylococcus aureus resistente à meticilina; • Resistente a todos betalactâmicos (!) ✓ Penicilina + inibidor da betalactamase = amoxicilina + clavulanato; ✓ Gram – • Fermentadoras: E. coli, Klebsiela; • Não fermentadoras: Pseudomonas; ✓ Gram + • Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus; • Pseudômonas: usar Ticarcelina ou Piperacilina + enzimas > hospitalar ✓ Glicopeptídeos: Vancomicina e Teicoplasmina • Não deixa formar a parede das bactérias; • Para gram + • Hospitalar; • Muito nefrotóxico; ✓ Staphylococcus epidermidis, aureus e saprofíticos: isolar! ✓ Enterecoccus é sensível a: Vancomicina, Penicilina e Fluoroquinolona; • Resisitente a: cefalosporinas, aminpglicosídeos, sulfonamidas e clindamicina; • Penicilina/Vancomicina + aminoglicosídeo; ✓ VRE: Enterococcus resistente a Vancomicina (logo também é resistente a fluoroquinolona e a penicilina); ✓ Cefalosporinas: amplo espectro • 1° geração: tratam melhor as gram +. Cefalexina, cefazolina, cefalotina; • 2° geração: cefoxitina; • 3° geração: ceftriaxona e ceftizidima; • 4° geração: cefepime; • 3° e 4° geração pegam pseudômonas, exceto ceftriaxona. Canais de porinas; ✓ ESBL (betalactamase de espectro estendido) + : bactéria resistente a todos betalactâmicos. Poderá ser usado os carbapenêmicos (hospitalar); ✓ KPC: bactérias gram – resistentes aos carbapenêmicos; • Usar Polimixina B; ✓ Bactérias multirresistentes gram - : KPC; ✓ Bactérias multirresistentes gram +: MRSA, MRS (espécies que não são S. aureus), VRE; ✓ MRSA E MRS: resistentes a todos os betalactâmicos;✓ Aminoglicosídeos: • Age nos ribossomos das bactérias impedindo a formação de proteínas; • Gentamicina, Estreptomicina e Canamicina; • Amplo espectro, mas é melhor para gram – • Uso hospitalar; • Nefrotóxico; • Muito usado pelos nefrologistas; ✓ Quinolonas e Fluoquinolonas: • Agem na formação da dupla hélice do DNA; • Q: sistema urinário, gram -, ácido nalidíxico; • F: amplo espectro, norfloxacina e ciprofloxacina para as vias urinárias, levofloxacina para as vias pulmonares; ✓ Pneumonia: 90% por pneumococo > usar levofloxacina; ✓ Furunculose/Impetigo: cefalexina (cafalosporina de 1° geração) – muito útil em tecidos moles; ✓ Pulmão (infecção do trato respiratório) e sinusite: macrolídeos (Azitromicina e Eritromicina), não servem para serem usados na UTI, não são a primeira escolha para infecções cutâneas; ✓ Gestante ITU: • NÃO devem ser usados fluoroquinolonas ou aminoglicosídeos; • Devem ser usadas cefalosporinas (1° geração) ou algumas penicilinas; ✓ E. coli (ITU): Fosfomicina (lincosamina?) – gestante pode usar; ✓ Litrofurano – Macrodantina • ITU; • Não pode ser usado no último trimestre de gestação; ✓ Sulfa: • Evita a formação de ácidos nucleicos dos ácidos nucleicos; • Pode gerar alergia; • Bactrim; • ITU; ✓ Nunca usar fluoroquinolona de cara; ✓ Penicilina: Streptococcus ✓ Cefalosporina: Staphylococcus. 4. ESTUDO DA COAGULAÇÃO ✓ Fluxo hemodinâmico: como o sangue circula dentro dos vasos sanguíneos; ✓ HC: rola pelas paredes do vaso para limpar o endotélio devido as glicoforinas presentes em suas membranas. Essas glicoforinas capturam antígenos e substâncias que poderiam lesar o endotélio; ✓ Leucócitos: entre o endotélio e o centro; ✓ Plaquetas: no centro do vaso, porque são hiperativadas (se ficassem na periferia iriam colidir mais com a parede dos vasos, assim, mais rápido aconteceria sua ativação), além disso, elas têm um baixo peso molecular; ✓ Anti-corpo antilúpico; ✓ Atividade física (pesadas) + ACO = fatores de risco para distúrbios da coagulação; ✓ Maratonistas: plasminogênio sempre ativado > mecanismo de defesa. Entretanto, chega a um ponto (idade) que essa produção não é a mesma; ✓ Externamente ao endotélio encontra-se o colágeno e o fator tecidual III (FT III) • Quando há lesão o colágeno e o FT entram na corrente sanguínea; • A quantidade de FT é 10 vezes maior nas mulheres; • O colágeno se ligará ao fator de Von Willebrand: ✓ 1. Adesão plaquetária hemostasia ✓ 2. Degranular primária • Exame para avaliar a hemostasia primária: curva de agregação plaquetária; • Esse exame substituiu o tempo de sangue e tempo de coagulação; • Ele avalia a quantidade e a qualidade das plaquetas; • Adrenalina, ácido araquidônico e trombina estimulam a coagulação; • Resultado: normo, hipo ou hiperagregante; ✓ Dosagem do fator VW: também avalia a hemostasia primária; ✓ Quantidade de AAS para prevenir infartos (embolias): • Normoagregantes: tomar 1 cp de AAS; • Hipoagregante: tomar 0,5 cp de AAS; • Hiperagregante: tomar 1,5 cp de AAS; ✓ AAS: AINE, antiagregante que impede a hemostasia primária; ✓ Aspirina work: exame usado para saber se a dose do AAS está adequada • Resultados de 9 a 15 indicam normalidade; ✓ Imunofenotipagem plaquetária: deficiência do receptor plaquetário • Se o número de plaquetas estiver normal, mas existir macroplaquetas deverá investigar > isso geralmente acontece para compensar a deficiência de receptores; ✓ Bernard Suriê: problemas no II b (receptor plaquetário); ✓ Após a degranulação a plaqueta libera o tromboxane A2: Tromboxane A2 ---(AAS)---> Tromboxane B2 ✓ O tromboxane A2 ajuda a plaqueta a agregar; ✓ Para o SNC: um que seja absorvido mais rápido; ✓ Parar de tomar AAS ___ dias antes; ✓ Quando ocorre aa degranulação o ADP ativa o fator XII da coagulação: XIIa > XI > XIa > IX > IXa X > Xa > II (protrombina) > IIa (trombina) > I VIII > VIIIa ✓ I fibrina instável fibrina estável ✓ Via intrínseca: do fator XII ao IX; • TTPA (35-45 segundos) ou dosagem de fatores; ✓ Via comum: do fator X ao fator I; ✓ Via extrínseca: VII > VIIa • TAP (10-15 segundos) / RNI (1- 1,5) ✓ Marevan e Varfarina: inibidores da vitamina K - Fatores II, VII, IX e X; ✓ FTAP: Plasminogênio ---(FTAP)---> plasmina : via fibrinolítica FE ---(plasmina)---> dímeros - dímeros: D, X, 6 (diagnóstico de trombo ou êmbolo); ✓ Retiplase/Estreptoquinase: fibrinolíticas; ✓ Anticoagulantes naturais: proteína C reativa, proteína S ativada, antitrombina 3 ✓ Dosar fator XIII para saber se a cicatrização é boa; ✓ Sêmem possui fibrinogênio e plasminogênio; ✓ Hepatina age sobre a antitrombina 3; ✓ Exames que devem ser solicitados a pessoas em uso de ACO e homens com fatores de risco: TTPA, dosar fibrinogênio/anticoagulante natural, TAP e curva de fibrinogênio; ✓ Hipercoagulopatia: • anticoagulante lúpico • anti cardidipina IgM e IgG • formam imunocomplexos > ativam o fator XII ✓ Mutações do fator V (3 tipos) : um exemplo é a mutação F V Leider; ✓ Mutação do éxon 210 da protrombina : predispõe a hipercoagulopatia; ✓ Hemofilias: • A: deficiência do fator VIII; • B: deficiência do fator IX; • C: deficiência do fator X; ✓ Coagulação intravascular disseminada (CIVD); ✓ Fator tecidual na corrente sanguínea. Deficiência do fator tecidual é perigoso nos seguintes casos: • Acidente de carro; • Cirurgia plástica; • Aborto; ✓ Hiperfibrinogenia: TAP > 100; RNI < 1 >>> pesquisar hipercoagulopatia • Dar Marevan e Heparina; • Problema na via comum; ✓ Cobra: fator VIII.
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