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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 1 CASOS, EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO SILVIO APARECIDO CREPALDI Uberlândia MG 2021 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 2 SILVIO APARECIDO CREPALDI é doutor em Direito com especialidade em Ciências Jurídicas pela Universidade Autónoma de Lisboa - Portugal; mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras - UFLA; graduado em Direito pela Universidade Jose do Rosário Vellano (Unifenas Alfenas-MG) e em Ciências Contábeis e Administração pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de Varginha (Faceca Varginha-MG). Docente de cursos de graduação e de pós-graduação de diversas Universidades e Faculdades do Brasil; docente do DALMASS Escola de Líderes Goiânia GO, do IPOG Instituto de Pós- graduação e Graduação Goiânia GO; da EBPÓS Escola Brasileira de Pós-graduação Goiânia GO; da Cenofisco Aduaneiras - Centro de Capacitação Profissional, do ESP - Instituto de Especialização do Amazonas, da Fasipe Sinop MT, da Super Treinamentos Campo Grande MS; da Centro Oeste Cursos Campo Grande MS; da DVW Treinamento São Paulo SP; da Prado Treinamentos, Curitiba PR; do Grupo Athuali Cursos e Treinamentos, Campo Grande MS; instrutor da Catho e-Learning, nos cursos de Auditoria Contábil e Contabilidade Financeira e Gerencial. É avaliador de cursos de graduação de Administração, Ciências Contábeis e Direito, e Avaliador de instituições de ensino superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP - MEC). Atua como Perito do Juiz do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais e da Justiça Federal Subseção Judiciária de Uberlândia-MG; e representante docente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação; e parecerista ad hoc e avaliador da Revista CEJ, do Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal; e parecerista e avaliador de artigos da Revista de Direito GV Law Review, parecerista do Guia do Estudante Editora Abril, e membro do Conselho Editorial das revistas da FABES, da Revista Ciências Sociais em Perspectiva, da Revista Agronegócios Online; da Revista Direitos Humanos e Democracia do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado em Direitos Humanos da UNIJUI, da Revista Rumos do UNICERP, da Revista Contabilidade Vista e Revista da FACE/UFMG, da Revista Amplitude da Faculdade Ajes Juína-MT; e sócio proprietário da Crepaldi Advogados Associados Corporate and Tax Lawyers Uberlândia-MG. É integrante do Banco de Palestrantes cadastrados do Conselho Federal de Contabilidade CFC, do Conselho Regional de Contabilidade do Piauí CRC PI, do CRC SP. É Instrutor cadastrado no CRC AC, CRC MG, CRC GO, CRC MT, CRC PI e CRC SP. É avaliador ad hoc de artigos para o Congresso Brasileiro de Contabilidade. Autor da Editora Atlas de: Contabilidade Rural uma abordagem decisorial; Curso Básico de Contabilidade; Curso Básico de Contabilidade de Custos; Contabilidade Gerencial teoria e prática; Auditoria Contábil: teoria e prática. Autor da Editora Saraiva de: Planejamento Tributário: teoria e prática, Orçamento Público: planejamento elaboração e controle, Contabilidade Fiscal e Tributária: teoria e prática e Auditoria Fiscal e Tributária; Manual de Perícia Contábil. Autor da Editora Forense de: Direito Tributário e Direito Financeiro. Autor da Editora Juruá de: Direito Empresarial. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2262468831708205 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 3 OBRAS DO PROF. CREPALDI PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 4 INTRODUÇÃO QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01) De acordo com a definição de planejamento tributário avalie as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta: (A) O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. (B) O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, não simulada, posterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. (C)O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, simulada, posterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. (D)O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, não simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. 02) Analise as afirmativas correlatas a seguir. ltas do mundo, mas acaba não sendo revertida para a população sob forma de bons serviços públicos e melhoria de qualidade de vida. Considerando tal fato, é viável e aceitável que os clientes sejam orientados a reduzir seu gasto tributário, seja pela post PORQUE observando as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação vigente, resguardando o interesse público, os interesses de seus clientes ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e É correto afirmar que: A) A primeira afirmativa está incorreta, e a segunda correta. B) A primeira afirmativa está correta, e a segunda incorreta. C) As duas afirmativas estão corretas, e a segunda justifica a primeira. D) As duas afirmativas estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira. (D)O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, não simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. A) A primeira afirmativa está incorreta, e a segunda correta. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 5 O PROCESSO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 01) (FCC SEFAZ-SC 2018) O Código Tributário Nacional estabelece que a: a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos c De acordo com o referido Código, a norma retro transcrita: (A) não poderá ser aplicada, sem previa autorização judicial. (B) poderá ser aplicada, desde que sejam observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (C) e autoaplicável, independentemente da observância de qualquer procedimento. (D) poderá ser aplicada, desde que sejam observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei complementar. (E) poderá ser aplicada, nos termos de disciplina a ser estabelecida pelo Poder Executivo. 02) Segundo a definição de planejamento tributário avalie as afirmativas a seguir e identifique a alternativa correta: (A) O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. (B) O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, não simulada, posterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. (C) O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, simulada, posterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. (D) O planejamento tributário é o processo de escolha de ação, não simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente à economia de tributos. 03) O planejamento tributário requer conhecimentos sobre: (A) Contábil e administrativo. (B) Administrativo e jurídico. (C)Contábil e Jurídico. (D)Jurídico apenas. 04) A administração tributária indica às pessoas jurídicas a tributarem os seus resultados com base em qual regime e por quê? (A) Presumido. Porque na maioria das vezes, leva as empresas a recolherem mais tributos e são mais fáceis de serem fiscalizadas. (B) Lucro Real. Porque na maioria das vezes, leva as empresas a recolherem mais tributos e são mais fáceis de serem fiscalizadas. (C)Presumido. Porque na maioria das vezes, leva as empresas a recolherem menos tributos e são mais fáceis de serem fiscalizadas. (D)Lucro Real. Porque na maioria das vezes, leva as empresas a recolherem menos tributose são mais fáceis de serem fiscalizadas. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 6 05) O início do planejamento tributário está relacionado a uma revisão fiscal, em que o profissional deve aplicar quais procedimentos: I. Fazer um levantamento histórico da empresa, identificando a origem de todas as transações efetuadas, e escolher a ação menos onerosa para os fatos futuros. II. Verificar a ocorrência de todos os fatos geradores dos tributos pagos e analisar se houve cobrança indevida ou recolhimento a maior. III. Verificar se houve ação fiscal sobre fatos geradores decaídos, pois os créditos constituídos após cinco anos são indevidos. IV. Analisar, anualmente, qual a melhor forma de tributação do imposto de renda e da contribuição sobre o lucro, calculando de que forma (real ou presumida) a empresa pagará menos tributos. V. Levantar o montante dos tributos pagos nos últimos cinco anos, para identificar se existem créditos fiscais não aproveitados pela empresa. VI. Analisar os casos de incentivos fiscais existentes, tais como isenções, redução de alíquotas etc. VII. Analisar qual a melhor forma de aproveitamento dos créditos existentes (compensação ou restituição). Estão corretas: (A) I, III, IV, V, VII (B) I, II, III, IV (C) V (D) Todas estão corretas. 06) Em conformidade com as modalidades de planejamento tributário, enumere a primeira coluna de acordo com a segunda: 1- Conservador 2- Moderado 3- Agressivo ( ) necessário haver um maior conhecimento da legislação tributária, assim como afinidade com a Constituição Federal e com o Código Tributário Nacional, bem como o acompanhamento do posicionamento do Poder Judiciário sobre matérias polêmicas. ( ) a escolha de uma ação que não está autorizada na lei ordinária, somente com base em interpretação do Código Tributário Nacional e na Constituição Federal. Mas o contribuinte não ingressa com o pedido judicial, ou seja, ele faz a escolha e realiza o procedimento e espera ser interpelado pelas autoridades fiscais, e, caso seja autuado, ingressa com os recursos administrativos e judiciais, se necessários. ( ) aquele em que o técnico aplica o que está na lei ordinária, não sendo necessária qualquer interpretação jurídica, aplicação de princípios ou conhecimento da Constituição Federal ou Código Tributário Nacional. Identifique a sequência correta é: (A) 1, 2, 3 (B) 2, 3, 1 (C)3, 2, 1 (D)2, 1, 3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 7 exclusões. Quando analisado somente o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o lucro líquido, na maioria dos casos é a melhor opção, porque a empresa somente paga os referidos Este tipo de regime é o: (A) Presumido. (B) Arbitrado. (C)Lucro Real. (D)Nenhuma das alternativas. 08) No que concerne ao lucro arbitrado, assinale a alternativa que está incorreta: (A) O contribuinte pode arbitrar o lucro para fins de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social, quando não tiver documentos para apresentar à autoridade fiscal, bastando apenas conhecer os valores das receitas. (B) Quando o contribuinte vem calculando e recolhendo o Imposto de Renda e a Contribuição Social com base no lucro real, e em um determinado trimestre apresenta resultado muito alto, e ocorre de não ter como apurar corretamente o real, poderá fazer a opção pelo lucro arbitrado. (C)O lucro arbitrado hoje pode ser uma ferramenta importante em um planejamento tributário, pois o contribuinte pode, em qualquer mês, optar por esse regime de tributação, desde que essa opção seja menos onerosa. (D)Com efeito, a opção pelo lucro presumido ou real não é definitiva, embora, com relação ao lucro arbitrado, possa ser feita em qualquer mês, podendo depois voltar para a opção anterior se assim for mais interessante para o contribuinte. 09) Julgue os itens a seguir e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso: ( ) No que concerne ao lucro arbitrado, até o advento da Lei no 8.981/1995, somente a autoridade fiscal poderia arbitrar o resultado. Entretanto, a partir de 1996, o contribuinte passou a fazer a opção, também, por essa modalidade de base de cálculo do Imposto de Renda. ( ) Com efeito, somente a opção pelo lucro presumido ou real é definitiva, embora, com relação ao lucro arbitrado, possa ser feita em qualquer mês, podendo depois voltar para a opção anterior se assim for mais interessante para o contribuinte. ( ) O limite para a opção pelo lucro presumido atualmente é R$ 58.000.000,00 , e poucas atividades não podem fazer a opção por essa modalidade de tributação do resultado das pessoas jurídicas. ( ) Apesar de a opção pelo lucro presumido ou real ser definitiva, pode acontecer de o contribuinte fazer a opção errada, a exemplo de pagamento do Imposto de Renda com base no lucro presumido, mas posteriormente perceber que não poderia fazer essa opção. Nesse caso, o contribuinte pode fazer o arbitramento no período em que o imposto foi apurado de forma errada e nos seguintes apurar com base no lucro real. A sequência correta é: (A) V, F, V, V (B) F, V, F, F (C)V, V, F, V (D)F, F, V, V. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 8 DIFERENÇAS ENTRE ELISÃO E EVASÃO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01) (ESAF - Auditor-Fiscal- RFB/2014) Caracteriza omissão de receita, e não mera presunção de omissão de receita, constituindo prova suficiente para o lançamento do Imposto de Renda em desfavor da pessoa jurídica: (A) falta de emissão de nota fiscal ou documento equivalente por ocasião da efetivação das vendas de mercadorias. (B) falta de escrituração de pagamentos efetuados. (C) manutenção de obrigações já pagas registradas no passivo. (D) divergência entre a quantidade de matéria-prima registrada na entrada e a sorna da quantidade de mercadorias registradas na saída com os produtos em estoque. (E) diferença de valores no confronto entre a movimentação bancária contabilizada e a receita auferida registrada. 02) (ESAF - Auditor-Fiscal- RFB/2014) Considere a situação hipotética narrada: "Pablo é brasileiro e vive no exterior há alguns anos, em país que tributa a renda da pessoa física em percentual muito superior à tributação brasileira. Pablo mantém fortes laços com o Brasil, para onde envia, mensalmente, os produtos artesanais por ele desenvolvidos, recebendo justa contraprestação da Jeremias Artesanato Mundial Ltda., revendedora extasiava de sua produção, com sede no município de Salvador - BA. Além disso, Pablo possui imóvel na cidade de Manaus, em razão do qual recebe aluguéis mensais, e presta serviços de consultoria para Matias Turismo Pantanal Ltda., empresa sediada no município de Campo Grande - MS. Ano passado, os pais de Pablo faleceram, deixando joias e imóveis no Rio de Janeiro - RJ, tudo vendido pela sua irmã, Paola, que, em acordo com o irmão, enviou- De acordo com a legislação tributária em vigor, assinale a opção correta. (A) Desde que Pablo tenha quitado os tributos devidos até a data de sua saída definitiva do Brasil, deve receber todos os rendimentos acima descritos livres de Imposto de Renda, já que não é domiciliado nem residente no Brasil. (B) Independentemente de ser ou não domiciliado ou residente no Brasil, Pablo está obrigado ao Imposto de Renda no Brasil tanto quanto e tal como aqueles cidadãos que aqui residem, por ser brasileiro e porque está auferindo riqueza produzida no Brasil. (C) Os valores enviados por Jeremias Artesanato Mundial Ltda., em razão da venda do artesanato, assim como os valores dos aluguéis e aqueles decorrentes da prestação de serviços à Matias Turismo Pantanal S.A., que forem remetidos a Pablo no exterior, devem sofrer incidência do Imposto de Renda na Fonte, ficando a remessa do quinhão da herança pertencente a Pablo dispensada do recolhimento desse tributo. (D) Os rendimentos acima descritos que tiverem sido recebidos por Pabloapós requerimento e saída definitiva e regular do País ficam todos sujeitos à tributação exclusiva na fonte a título de Imposto de Renda Pessoa Física. (E) Deve ser retido pelas fontes o valor correspondente ao Imposto de Renda incidente sobre a herança e sobre os aluguéis, ficando os valores enviados por Jeremias Artesanato Mundial Ltda., em razão da venda do artesanato, e os enviados em razão dos serviços prestados à PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 9 Matias Turismo Pantanal S.A., livres de Imposto de Renda no Brasil por não consubstanciarem rendimento de trabalho realizado neste País. 03) (ESAF- Auditor-Fiscal- RFB/2014) Sobre a alteração efetuada na legislação sobre tributação de lucros auferidos no exterior por empresas controladas por pessoa jurídica investidora domiciliada no Brasil, julgue as alternativas abaixo, para então assinalar a opção correta. I. Os lucros auferidos por intermédio de controladas no exterior são tributados pelo regime de competência. II. Permite-se a utilização de prejuízo da mesma empresa no exterior para compensar lucros nos exercícios subsequentes, limitados a cinco anos. III. Permite-se crédito sobre tributos retidos no exterior sobre dividendos recebidos pela investidora no Brasil. IV. Permite-se a consolidação de lucros com prejuízos no exterior, por um período experimental de quatro anos, desde que a investida esteja localizada em país que mantenha acordo para troca de informações tributárias e não seja paraíso fiscal. (A) Apenas I está correta. (B) Apenas I e II estão corretas. (C) Apenas I, II e IV estão corretas. (D) Apenas II está correta. (E) Todas as alternativas estão corretas. 04) (Vunesp - Procurador Município- Prefeitura São Paulo- SP/2014) Determina a Constituição Federal que, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Referida determinação reflete um princípio que, por seu turno, é corolário do princípio tributário da: (A) imposição do efeito confiscatório. (B) isonomia tributária. (C) anterioridade. (D) irretroatividade. (E) parafiscalidade. 05) (Auditor Fiscal Receita Estadual GO) Quanto aos prepostos e à escrituração das empresas, é correto afirmar: (A) O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema mecanizado de contabilidade, bem como levantar semestralmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. (B) Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei. (C) Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, exceto se não autorizados por escrito. (D) Em nenhuma hipótese pode o preposto negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar de operação do mesmo gênero da que lhe foi fixada, sob pena de responder por perdas e danos. (E) Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados; os poderes conferidos a dois ou mais gerentes serão sempre solidários. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 10 06) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional/2012) Sobre o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, julgue os itens a seguir, para então assinalar a opção que corresponda às suas respostas. I. Como renda deve-se entender a aquisição de disponibilidade de riqueza nova, na forma de um acréscimo patrimonial, ao longo de um determinado período de tempo. II. Tanto a renda quanto os proventos de qualquer natureza pressupõem ações que revelem mais-valias, isto é, incrementos na capacidade contributiva. III. Limitações temporais ou quantitativas com relação às despesas e provisões não necessariamente guardam estrita compatibilidade com a teoria do acréscimo patrimonial e com a atividade do contribuinte. IV. Embora haja diversas teorias que se destinem a delinear o conceito de renda, em todas prevalece a ideia de que haja a necessidade de seu confronto com o conjunto de desembolsos efetivados relativamente ao conjunto das receitas. V. Pode-se afirmar, a partir de alguns julgados do Supremo Tribunal Federal, que o conceito legalista/fiscalista de renda, assim considerado aquilo que a legislação do imposto de renda estabelecer que é, está ultrapassado. Estão corretos apenas os itens: (A) II, IV e V. (B) I, II e 111. (C) II, III, IV e V. (D) I, II, IV e V. (E) todos os itens estão corretos. 07) Sobre a elisão fiscal, assinale a opção incorreta. (A) Distingue-se da elusão fiscal por ser esta expressão utilizada para designar a prática de atos ou negócios como base em um planejamento tributário ilícito. (B) Tem como sinônimo a simulação, que consiste em uma discrepância entre a vontade real e a vontade declarada pelas partes. (C) A elisão abusiva deve ser coibida, por ofender a um sistema tributário criado sob as bases constitucionais da capacidade contributiva e da isonomia tributária. (D) Para fins de sua configuração, tem grande utilidade a análise do business purpose test do direito tributário norte-americano, que aceita como lícita a economia fiscal que, além da economia de imposto, tenha um objetivo negocial explícito. QUESTÃO DISCURSIVA 01) (ESAF- PFN- Procurador da Fazenda Nacional- 2012) A empresa B, residente e domiciliada no Brasil, está inconformada com a tributação brasileira, especialmente depois de descobrir que, nos termos do art. 74 da Medida Provisória n. 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, os lucros decorrentes do investimento que ela realizou na sua empresa controlada Z, domiciliada no exterior, precisamente no País Z, devem passar a compor a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), a partir da data do balanço no qual tiverem sido apurados pela empresa Z. No entender da empresa B, ao veicular essas normas jurídicas, a legislação brasileira: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 11 (A) invade a soberania do País Z, porque desconsidera a personalidade jurídica da empresa Z, domiciliada naquele país; (B) é contrária ao art. 43 do Código Tributário Nacional, porque tributa um lucro não distribuído à empresa B: (C) ofende a Constituição Federal, já que a mesma riqueza será tributada duas vezes, quais sejam, no País Z e no Brasil. Como Procurador da Fazenda Nacional, defenda a legislação brasileira, apresentando fundamentos jurídicos que a livre das acusações levantadas pela empresa B. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 12 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01) (ESAF 2014 Receita Federal Auditor Fiscal da Receita Federal) A Lei Complementar 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos por estas entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto afirmar que: (A) para fins do Simples Nacional, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (B) o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de um conjuntode tributos e contribuições. Todavia, mesmo em relação a algum destes tributos e contribuições, há situações em que o recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional. (C)na determinação dos valores a serem lançados de ofício para cada tributo, após a exclusão do Simples Nacional, devem ser deduzidos eventuais recolhimentos da mesma natureza efetuados nessa sistemática, observando-se os percentuais previstos em lei sobre o montante pago de forma unificada. (D)alteração recente na legislação tributária permitiu o parcelamento de débitos do Simples Nacional. (E) para efeito do Simples Nacional, e enquadramento da sociedade empresária na condição de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, deve-se considerar a receita de cada estabelecimento individualmente, e não o somatório destes. 02) (FCC 2014 Sefaz/PE Auditor Fiscal do Tesouro Estadual) Sobre o regime tributário do Simples Nacional, considere: I. Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. II. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, ainda que estejam com a exigibilidade suspensa. III. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União, que será representada em juízo pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Está correto o que se afirma APENAS em: (A) II. (B) III. (C) I e III. (D) II e III. (E) I. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 13 03) A Lei Complementar 123/2006 estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com base na referida lei, é correto afirmar que: (A) Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado do SIMPLES, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica que seja constituída sob a forma de sociedade limitada. (B) O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de vários impostos e contribuições, ressalvada a obrigação do sujeito passivo ainda quanto a outros tributos não abarcados pelo regime simplificado de arrecadação, quando a lei assim o obrigue. (C) As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional são obrigadas ao pagamento das demais contribuições instituídas pela União, não previstas no SIMPLES, inclusive as contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, e demais entidades de serviço social autônomo. (D) As microempresas ou as empresas de pequeno porte excluídas do Simples Nacional sujeitar- se-ão, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão, às resoluções do Senado aplicáveis às situações de desenquadramento por exclusão. 04) De acordo com o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Lei Complementar 123/2006, (A) a contribuição previdenciária patronal devida pela empresa optante pelo sistema simplificado está, para qualquer atividade, embutida na alíquota única aplicável ao contribuinte. (B) o Imposto Sobre Serviços devido pela empresa optante pelo sistema simplificado é sempre calculado pela alíquota fixa de 5% e assim somado à alíquota aplicável ao contribuinte. (C) será regular a opção pela tributação simplificada feita por microempresa ou empresa de pequeno porte incorporadora de imóveis e locadora de imóveis próprios. (D) a contratante de serviços de vigilância prestados por empresa com opção regular pelo regime simplificado deverá reter a contribuição previdenciária patronal, quando dos pagamentos à contratada. (E) a prestação de serviços advocatícios veda a opção pelo regime simplificado de tributação, por se tratar de serviços regulados por lei especial. 05) (Auditor Fiscal Sefaz RS) Segundo a Lei Complementar 123/2006, é correto afirmar que: (A) É condição suficiente ser sociedade simples para ter uma definição de microempresa ou empresa de pequeno porte. (B) O fato de o empresário ser enquadrado como microempresa implica alteração em relação aos contratos por ele anteriormente firmados, haja vista a mudança do seu status jurídico. (C) No conceito de receita bruta determinante, para o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, é condição suficiente não incluir os descontos incondicionais concedidos. (D) No conceito de receita bruta determinante, para o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, é condição necessária não incluir as vendas canceladas. (E) Considerando a proteção ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido, uma vez que tenha sido o empresário enquadrado como microempresa, somente em relação a exercício posterior é que esse empresário poderá ser desenquadrado, desde que notificado. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 14 06) (Auditor Fiscal Sefaz RS) Segundo a Lei Complementar 123/2006, é correto afirmar que: (A) É isento de imposto sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores distribuídos ao sócio de microempresa optante pelo Simples Nacional. (B) O denominado Simples Nacional é um novo tributo que visa facilitar a vida das microempresas e das empresas de pequeno porte. (C) É isento de imposto sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores distribuídos apenas ao sócio de microempresa optante pelo Simples Nacional. (D) Não são isentos de imposto sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores distribuídos aos sócios de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional. 07) A respeito do Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar 123/2006, assim como as modificações pela legislação superveniente, julgue a alternativa incorreta: (A) Poderá recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que exerça atividade de produção e venda de refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; (B) Considera-se como receita bruta, para fins de enquadramento da empresa no Simples Nacional, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; (C) Atualmente, existe previsão no regime do Simples Nacional para admissão de aporte de capital realizado por pessoa física ou até mesmo por pessoa jurídica, não integrando o capital social da empresa, denominada investidor-anjo; (D) Poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado do Simples Nacional, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (E) Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado do Simples Nacional, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade por ações. 08) (FCC SEFAZ/SC 2018) Conforme estabelece a Lei Complementar 123/2006, as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus a apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidas pelo Simples Nacional. Esta mesma lei dispõe que: (A) o contribuinte do ICMS, que adquirir mercadoria de fornecedor do Simples Nacional, poderá se creditar, por ocasião da entrada, do produto do valorde mercadoria pela alíquota interna do ICMS. (B) o contribuinte do IPI, PIS e COFINS poderá se creditar, na entrada da mercadoria adquirida de fornecedor do Simples Nacional, do valor da base de cálculo multiplicado pela alíquota de cada tributo, tal como se tivesse realizado a aquisição de um fornecedor não optante. (C) o contribuinte do ISS não cumulativo poderá se creditar, a título de credito outorgado, do valor da operação vezes a alíquota do ISS no município. (D) caso o destinatário da mercadoria realize qualquer credito, isto equivale a redução ou supressão de tributos para fins penais. (E) o contribuinte do ICMS, não optante pelo Simples Nacional, terá direito a credito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias provenientes de empresas do Simples Nacional, desde que destinadas a comercialização ou industrialização com saída tributada, no valor do ICMS pago pelo fornecedor em relação a venda. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 15 09) (FCC SEFAZ/RJ) Considerando o que estabelece a Lei Complementar n° 123/2006, é INCORRETO afirmar que um contribuinte do ICMS, enquadrado no Simples Nacional como Empresa de Pequeno Porte, (A) será excluída do regime se admitir como participante do seu capital outra pessoa jurídica. (B) poderá continuar enquadrado no regime, mesmo que abra mais duas filiais e desde que a soma anual do faturamento dos três estabelecimentos não ultrapasse o limite anual de R$ 4.800.000,00. (C) deverá sair do regime se, tendo faturamento anual em vendas internas menor do que R$ 4.800.000,00, tiver realizado exportação de mercadorias, no mesmo período, no valor de R$ 1.000.000,00 que, embora não sejam tributadas, ao serem somadas ao seu faturamento implicam descumprimento do limite de faturamento para as empresas do Simples Nacional. (D) poderá continuar no regime, mesmo se realizar importação de mercadorias em valor maior do que R$ 3.600.000,00 durante o exercício. (E) se for excluído do regime por excesso de faturamento, em determinado ano, não terá vedação de retorno ao regime no início do exercício em que ficar demonstrado que, no exercício anterior a esse, seu faturamento não atingiu o limite. 10) (FCC SEFAZ/SC 2018) Conforme estabelece a Lei Complementar 123/2006, os contribuintes optantes pelo Regime do Simples Nacional devem recolher o tributo devido, no âmbito do regime, mediante documento de arrecadação único. Para fins de cálculo do valor devido no mês, conforme o disposto no artigo 18 da referida lei, o contribuinte optante pelo Simples Nacional deve computar, separadamente, as receitas decorrentes de: (A) revenda de mercadoria, venda de mercadoria industrializada pelo próprio contribuinte, locação de bens moveis, venda de medicamentos produzidos por manipulação de formulas pelo próprio contribuinte sob encomenda e mediante prescrição medica, e exportação para o exterior, entre outras. (B) revenda de mercadoria adquirida nacional, revenda de mercadoria adquirida importada, revenda de mercadoria industrializada pelo próprio contribuinte, comercialização de medicamentos produzidos por manipulação de formulas no estabelecimento ou em terceiro, exportação, locação de bens moveis, locação de bens imóveis, entre outros. (C) revenda de mercadoria no atacado, revenda de mercadoria no varejo, prestação de serviço, locação de bens moveis ou imóveis e exportação para o exterior. (D) aplicação financeira, venda de mercadoria, prestação de serviços, locação de bens moveis ou imóveis, venda de ativos com lucro, exportação direta e exportação indireta. (E) vendas realizadas e recebidas, vendas realizadas, mas ainda não recebidas, serviços prestados e recebidos, serviços prestados, mas ainda não recebidos, locações recebidas, exportações para o exterior e recebimento de alienação de recebíveis. 11) Observados os requisitos legais, o Simples Nacional permite o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, entre outros, (A) do imposto de importação, do ISSQN e do IOF. (B) do IOF, da COFINS e do ITR. (C) da CSLL, do ISSQN e do IRPJ. (D) da COFINS, da CSLL e da contribuição para o FGTS. (E) do ITR, da contribuição para o PIS/PASEP e da contribuição para o FGTS. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 16 12) O artigo 170, IX, CF, determina como princípio o tratamento favorecido para as empesas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração do Brasil. diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Conforme os dispositivos da Lei Complementar 123/2006, assinale a alternativa correta. (A) Poderá ser enquadrada como microempresa a sociedade empresária que aufira, em cada ano- calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). (B) Poderá ser enquadrada como microempresa a empresa individual de responsabilidade limitada que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta nunca inferior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). (C) Poderá ser enquadrado como microempresa a sociedade empresária que aufira, em cada ano- calendário, receita bruta anual nunca inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). (D) Poderá ser enquadrada como microempresa a sociedade simples que aufira, em cada ano- calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). 13) Acerca das disposições constantes da Lei Complementar 123/2006, assinale a alternativa incorreta. (A) Poderá ser enquadrada como empresa de pequeno porte a sociedade empresária que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (B) A sociedade simples pode enquadrar-se como empresa de pequeno porte. (C) A empresa individual de responsabilidade limitada pode enquadrar-se como empresa de pequeno porte. (D) O empresário individual não pode enquadrar-se como empresa de pequeno porte. 14) Uma das obrigações da sociedade empresária é seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. A partir do exposto, assinale a afirmativa correta. (A) A ausência de autenticação dos instrumentos de escrituração na Junta Comercial não impede que os livros da sociedade empresária sejam utilizados em juízo como prova documental a seu favor. (B) Em razão da evolução tecnológica, passou a ser vedada a escrituração manual do Livro Diário, devendo a sociedade empresária adotar livros digitais para a escrituração de suas operações. (C) O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e indicará o ativo e o passivo distintamente. (D) Os assentos lançados nos livros da sociedade empresária, por qualquer dos contabilistas encarregados de sua escrituração, não obrigam a pessoa jurídica, se tais livros não estiverem autenticados na Junta comercial. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 17 15) (Prefeitura Amontoada 2016) O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: (A) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS; Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Patronal Previdenciária CPP; Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. (B) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; Imposto sobre ProdutosIndustrializados IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS; Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico CIDE; Contribuição Patronal Previdenciária CPP; Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. (C) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS; Contribuição para o PIS/Pasep; Imposto de Importação de Produtos Estrangeiros II; Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. (D) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS; Contribuição para o PIS/Pasep; Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários IOF; Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. 16) (FCC SEFAZ/GO 2018) Relativamente ao domicilio tributário do sujeito passivo, o Código Tributário Nacional: (A) estabelece que o domicilio da pessoa jurídica de direito privado, em relação aos atos ou fatos que derem origem a obrigação, e o lugar de cada estabelecimento seu, desde que outro não seja por ela eleito. (B) permite, como regra, que o contribuinte a escolha livremente, vedada essa possibilidade ao responsável. (C)estabelece que e aquele previsto na lei que instituir cada tributo, ou, no caso de ser permitida sua eleição pelo contribuinte, e vedada sua alteração dentro de um mesmo exercício. (D)dispõe que, na falta de eleição, o domicilio tributário das pessoas naturais será o local de residência do parente mais próximo do sujeito passivo. (E) estabelece que o domicilio da pessoa natural e a sua residência habitual, ficando facultado a autoridade administrativa elege-lo apenas nos casos em que essa residência habitual for incerta ou desconhecida. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 18 17) (FCC SEFAZ/MA 2016) A Lei Complementar no 123/2006 instituiu o regime de arrecadação de tributos conhecido como Simples Nacional. Conforme esta lei, o recolhimento mensal mediante o documento único de arrecadação do regime simplificado NAO exclui a incidência: (A) do ICMS devido nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, que deverá ser pago com observância da legislação aplicável as demais pessoas jurídicas. (B) do IPI, relativo à sadia de produto de fabricação própria, que deverá ser pago com observância da legislação aplicável as demais pessoas jurídicas. (C)do ISSQN, relativo a serviço prestado pelo contribuinte, no Brasil, quando caiba a ele pagar o imposto em guia de recolhimento especial, que deverá ser pago com observância da legislação aplicável as demais pessoas jurídicas. (D)do ICMS devido nas operações de saída interna, promovidas pelo contribuinte, com destino a consumidor final não contribuinte, acobertadas por documento fiscal hábil, não sujeita ao regime de substituição tributária, tributação concentrada ou antecipação do recolhimento do imposto, que deverá ser pago com observância da legislação aplicável as demais pessoas jurídicas. (E) nem dispensa o pagamento das contribuições instituídas pela União, para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional, vinculadas ao sistema sindical. EXERCÍCIOS 1) A Comercial Moderna Ltda., empresa que revende materiais esportivos, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 37.500,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 489.800.00. Qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? 2) A Sociedade Empresarial Labial Ltda., empresa que fabrica cosméticos, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 178.000,00. Os produtos são monofásicos e, também, tem tributação do ICMS por Substituição Tributária. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 2.380.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? 3) A Policlínica São Luis Ltda., microempresa que presta serviços médicos, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 10.500,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 135.000,00 e que a Folha de Pagamentos totaliza nos 12 meses, R$ 135.000,00. A Folha de pagamento mensal foi de R$ 45.000,00. Qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 19 4) A Casa Lotérica Almirante da Sorte Ltda., teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 15.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 145.981,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês, e do INSS devido sabendo que o total da folha de pagamento no mês foi de R$ 2.500,00? Considere a alíquota de 20% para o INSS. 5) A Academia de Ginástica Fitness Ltda., teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 25.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 450.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional e do INSS devidos no mês, considerando que o valor acumulado dos últimos doze meses da folha de pagamento, mais encargos sociais, é de R$ 190.000,00, e o valor da folha de pagamento no mês é de R$ 14.000,00? Considere a alíquota de 20% para o INSS. 6) A Audiplan Contadores Associados, escritório de contabilidade, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 50.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 600.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês, considerando que o valor acumulado dos últimos doze meses da folha de pagamento, mais encargos sociais, é de R$ 150.000,00, e o valor da folha de pagamento no mês é de R$ 10.000,00? Considere a alíquota de 20% para o INSS e o ISS é fixo em R$ 540,00 por profissional, considere que a empresa possui 3 sócios. 7) A Loja Gula Calçados Ltda., sociedade unipessoal limitada que revende calçados, teve como início de suas atividades o mês de janeiro, tendo o faturamento bruto de R$ 10.150,00. Qual o valor da DAS do Simples Nacional devido do mês? 8) A Comercial Souza Ltda., revendedora de mercadorias, teve como início de suas atividades o mês de janeiro, tendo os seguintes faturamentos brutos: Mês Valor R$ Janeiro 45.000,00 Fevereiro 38.000,00 Março 40.000,00 Abril 30.000,00 Maio 35.000,00 Qual o valor da DAS do Simples Nacional devido do mês de maio? PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 20 9) A Pizzaria Milano Ltda., teve como início de suas atividades o mês de fevereiro, tendo os seguintes faturamentos brutos: Mês Valor R$ Fevereiro 30.000,00 Março 45.000,00 Abril 35.000,00 Maio 10.000,00 Qual o valor da DAS do Simples Nacional devido do mês de maio? Considere que R$ 4.500,00 não sofreram a incidência de PIS, COFINS e ICMS. 10) A Relojoaria Madeira Ltda., se dedica ao comércio de relógios e a manutenção e revisão. Teve um faturamento bruto na área comercial no último mês no valor R$ 15.000,00 e na área de manutenção o faturamento foi de R$ 500,00. Considerando que o faturamento bruto acumuladodos últimos 12 meses foi de R$ 148.300,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? 11) A Indústria e Comércio Varginha Montagem Ltda., microempresa teve um faturamento bruto na área comercial no último mês no valor R$ 40.000,00 e, na área industrial o faturamento foi de R$ 35.000,00, perfazendo um total de faturamento no mês de R$ 75.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 1.480.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? Considere que não houve a incidência de ICMS e IPI na ordem de R$ 15.000,00 do faturamento em ambos os setores. 12) A Sociedade Empresária Uberlândia Ltda., empresa industrial de cujo capital participa outra pessoa jurídica, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 35.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 440.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? Sabe-se que dentre os produtos industrializados R$ 2.000,00 não sofreram a incidência do ICMS. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 21 13) A Lanchonete Chinesa Ltda., microempresa, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 2.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 25.990,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? Sabe-se que dentre os produtos comercializados R$ 1.000,00 não sofreram a incidência só do ICMS, e R$ 1.500,00 não sofreram a incidência do PIS e da COFINS. 14) O Supermercado Dular Ltda., teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 40.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 820.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? Sabe-se que a Receita Isenta no mês corrente de PIS, COFINS e ICMS foi de R$ 10.000,00. 15) A Drogaria Nacional Ltda., microempresa revendedora de medicamentos e produtos farmacêuticos, teve como início de suas atividades o mês de janeiro, tendo os seguintes faturamentos brutos: Mês Valor R$ Janeiro 120.000,00 Fevereiro 130.000,00 Março 175.000,00 Abril 145.000,00 Maio 90.500,00 Qual o valor da DAS do Simples Nacional devido do mês de maio? Sabe-se que dentre os produtos comercializados R$ 15.000,00 não sofreram a incidência do ICMS, R$ 5.000,00 não sofreram a incidência do PIS e da COFINS. 16) A Sociedade Empresária Teresina Ltda., comercial constituída em janeiro, legalmente habilitada, aderiu ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Simples Nacional. Em janeiro, havia obtido os seguintes registros relacionados à sua receita de vendas: Descrição Janeiro Venda de mercadorias R$ 100.000,00 Vendas canceladas R$ 10.000,00 Descontos Incondicionais concedidos R$ 5.000,00 As receitas decorrentes da revenda de mercadorias não são sujeitas a substituição tributária, assim como não decorrem da revenda de mercadorias para exportação. A tabela a seguir reproduz parcialmente as alíquotas a serem aplicadas a cada faixa de receita bruta para os optantes pelo Simples Nacional na atividade de comércio. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI 22 Considerando-se as informações apresentadas, calcule o valor dos tributos a serem recolhidos mediante a modalidade Simples Nacional, referente ao mês de competência janeiro. 17) A Comercial Vila Nova Ltda., empresa de pequeno porte, se dedica ao comércio de gêneros alimentícios teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 100.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 3.000.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? 18) A Sociedade Empresarial Elói Mendes Ltda., se dedica a fabricação de laminados teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 100.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 3.000.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? 19) O Vigilância São Patrício Ltda., escolta armada particular, teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 100.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 3.000.000,00, que a razão entre o custo da folha de salários e o faturamento (ambos dos 12 meses anteriores): 30%, e o valor da folha de pagamento no mês é de R$ 900.000,00? Qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês. 20) A Construtora Teresina Ltda., se dedica a edificações prediais teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 100.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 3.000.000,00, qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês? 21) O Laboratório Costa-Silva de Medicina Veterinária Ltda. teve um faturamento bruto no último mês no valor R$ 100.000,00. Considerando que o faturamento bruto acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 3.000.000,00, e que o custo com a folha de salários nos últimos 12 meses é de R$ 700.000,00? Qual é o valor da DAS do Simples Nacional devido no mês. 22) A Sociedade Empresária Cruzília Ltda. com atividade de comércio varejista auferiu uma receita de R$ 102.334,90 em determinado mês de apuração. Sabendo que a sua Receita Bruta nos últimos 12 meses (RBT12) foi de R$ 1.153.517,88, qual seria o valor do seu DAS?
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