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PG&P – G1 25/09/2011 23:57:00 • WRIGHT (testa as diversas concepções de guerra a partir de vários autores) - Guerra como contato violento de distintas porém similares entidades - Cícero: guerra como condição - Do ponto de vista sociológico, a guerra é uma forma socialmente conhecida de conflitos intergrupais envolvendo violência - Guerra é a condição legal que permite igualmente que dois ou mais grupos hostis levem em frente um conflito armado - O meio da guerra é a violência - Guerra, do ponto de vista jurídico, só pode ser vista como tal se ocorrer entre estados diferente de insurgências e levantes (guerras civis) - O meio da guerra é a violência - Poder militar como “portador” da violência: tem autorização legal para o uso de armas - Weber: o Estado detém o monopólio legítimo do uso da violência - O MEIO DA VIOLENCIA É A GUERRA (só pra fixar) • HEUSER & FREEDMAN - Levée en masse: recrutamento obrigatório Se deu primeiramente na França: o povo passou a ser protagonista e não mais a elite - O objetivo principal da guerra após a Revolução Francesa é totalizante, ou seja, ganhar tudo - A guerra é dominada pela política (Clausewitz & Jomini) - Guerra absoluta: objetivos políticos amplos - Guerra limitada: objetivos políticos limitados - Charles Ardant Pirq: “spirit of offensive” – moral (vontade de lutar) faz diferença na hora da batalha - Scheling: guerra nuclear como absoluta • HOWARD (tenta dar um instrumental para entender todas as guerras) - Estratégia diz respeito ao emprego da força - “Grand Strategy”: aspectos industriais, financeiros, demográficos e sociais - Dimensões da estratégia: Operacional – táticas, habilidades, disposição das tropas... Logística – meios necessários p/ manter as tropas (em geral) Tecnológica – aparece nas guerras coloniais com muito peso Social – contribuição do povo à causa • CLAUSEWITZ – clausebaaaa! (tenta criar uma teoria geral da guerra) - Guerra tem a intenção de obrigar o adversário a cumprir nossas vontades - “Guerra não é nada mais do que continuação de relações políticas com uma mistura de outros meios” - Na guerra, vontade e piedade são vistos como erros - Conflito entre homens depende de: Sentimento de hostilidade Intenção hostil – prestes a produzir alguma consequência em relação a esse sentimento - Ações recíprocas: O objetivo é desarmar o inimigo Máximo desenvolvimento de forças (tamanho) Uso ilimitado da força (emprego) - A guerra nunca é um ato isolado: nunca surge bruscamente; tem conexão com a vida do Estado - A GUERRA É UMA CONTINUAÇÃO DA POLÍTICA POR OUTROS MEIOS, ou seja, é parte, instrumento e é a política que determina seu caráter - Plano de guerra enquanto desarmar um Estado: forças militares – destruir as forças militares do inimigo território – conquistar o território vontade do inimigo - Nacionalismo como uma das consequências da revolução - Objetivos do(a)... Defesa: conservar Ataque: conquistar Guerra: desarmar o inimigo - Guerra como um terreno de incertezas, uma vez que a natureza humana é incerta - Trindade da guerra: Razão – poder político, liderança política / norteador: governo Paixão – ódio, animosidade / portador: povo Estratégia – jogo das probabilidades e do acaso / protagonistas: general e seu exército - Guerra: Meio: violência Objetivo: desarmar o adversário Vitória (finalidade): submeter o outro a sua vontade - Dilema de segurança: incerteza gera insegurança dos “vizinhos” - Coragem é a virtude guerreira por excelência: coragem pessoal perante a responsabilidade arbitrada - 4 comportamentos da atmosfera da guerra: Perigo Esforço físico Incerteza Acaso - Território como fonte de recursos populacionais e econômicos - Usura da força (diminuir a força do inimigo evitando gastar a própria): Invasão – ocupação do território inimigo Centro de gravidade – ponto decisivo; onde o inimigo será mais prejudicado Usura do inimigo – esgotamento gradual das forças do inimigo Principais características da: Ofensiva: Conquistar (intenção positiva) Defensiva: Conservar (intenção negativa) - Rencontro: combate/batalha tem como objetivo a destruição da capacidade militar do inimigo é a única atividade eficaz da guerra - A destruição das forças inimigas é o mais importante em uma guerra - Os motivos políticos definem a guerra - Naturezas da guerra: Objetiva – elemento universal (não muda) da guerra / ex.: violência Subjetiva – diferentes tipos de desenvolvimento da guerra / ex.: tecnologia - Trindade da guerra + atmosfera da guerra + atributo = principais pilares da teoria da guerra de Clausewitz - Tática: forma de utilização dos recursos - Estratégia: para que fins os recursos são utilizados - Forças em luta: Morais – ideologia, paixão, vontade... Físicas – exército, esforço físico, fome... - A logística (manutenção) não faz parte da teoria da guerra - Armas como ferramentas de combate - Equipamento: ferramentas que não são utilizadas como armas (não fazem parte da teoria da guerra) - Logística: meios necessários para que a guerra aconteça - Arte da guerra como a condução da guerra - Teoria da guerra: se ocupa da utilização de meios já postos em funcionamento • KEEGAN (entende a guerra como continuação da cultura; se opõe à teoria de Clausewitz) - Cultura como determinante de como os seres humanos se comportam - Guerra civilizada: utilização da violência pelas instituições do Estado – enquanto essas mesmas instituições limitam o uso da violência na vida cotidiana - Cossacos: soldados do Czar e ao mesmo tempo rebeldes contra o absolutismo czarista durante as guerras napoleônicas, na Rússia, formaram-se regimentos de cossacos diferenciam-se dos súditos por estarem isentos do recrutamento - Segundo Keegan, a teoria de Clausewitz falha no plano da cultura. - Segundo Clousewitz: propósito da guerra: servir a um fim político natureza da guerra: servir a si mesma - Existem diferentes formas de guerrear – Clausewitz só escreve a respeito das guerras napoleônicas - Povos que guerreiam em formas que desafiam a racionalidade da política como entendida pelos ocidentais: Zulus Samurais Mamelucos Polinésios - Clausewitz: a guerra serve a política; “a política, no entanto, é praticada para servir a cultura” (Keegan, 1993, p.44) - Guerra precede o Estado, a diplomacia e a estratégia, ou seja, a guerra é um fenômeno muito mais antigo do que o Estado - Teoria de Clausewitz: teoria da guerra napoleônica; não é uma teoria geral - Os povos combatem de acordo com suas culturas - A guerra é uma manifestação simultânea de cultura e da natureza humana - Política como ferramenta de manutenção dos valores que constituem os aspectos culturais - Guerra civilizada (entre Estados) subordinada à política - Guerra verdadeira (guerra ideal) vs. Guerra real - Crítica ao Marxismo: é reducionista (simplifica um fenômeno de modo exagerado) Keegan critica o marxismo como forma de crítica à ideologia alemã para então criticar Clausewitz - Militarização da Europa: lei de recrutamento obrigatório (consequência da Revolução Francesa) – Conscrição • CHILDS (as mudanças na sociedade levaram à mudanças na maneira de conduzir a guerra) - Dificuldades da Europa moderna: comunicação falha poucos suprimentos recrutamento caro - Ambições teóricas e dinásticas: principal causa de guerras na Europa moderna - Artilharia se tornou dominante por ser mais barata e versátil do que a cavalaria - Pólvora transformou a ciência da fortificação e dos cercos - A criação de exércitos e marinhas permanentes (tempo dos Habsburgos) está intimamente ligada com a colonização mais território = mais impostos = mais dinheiro para financiarexércitos • GRAY (como a Revolução Francesa ocasionou mudanças na forma de se fazer a guerra) - Trindade da guerra: Estado (poder político) – razão Povo – paixão Exército – instrumento militar - Guerras no absolutismo: guerras dinásticas havia um princípio comum de legitimidade exércitos de tamanho modesto comandantes de conduta cautelosa treinamento demorado temor de deserção dos soldados - Exércitos como meio de controle social - Exércitos com mobilidade restrita - Tempo de treinamento muito longo: soldados mais valiosos - Pode-se perder um soldado de 3 maneiras: deserção morte (batalha) doença (logística precária) - Maior parte das mortes em guerra se dava por doença e pela dureza da vida militar - Com a Revolução Francesa a guerra larga seu patamar cauteloso Revolução Francesa destrói o princípio de legitimidade que ordenava a sociedade da época - A guerra se modificou porque o princípio político se modificou - Relações internacionais do séc.XIX foram em grande parte determinadas pela guerra - Panos de fundo do séc.XIX: revolução industrial revolução dos transportes neo-colonialismo embates geo-políticos na Europa - Revolução industrial: mudou quase tudo em relação à guerra - Concerto europeu: diretório de grandes potencias que passa a definir de forma mais organizada as regras de funcionamento do sistema internacional - Guerra regular: entre exércitos de Estados - Guerra irregular: entre exércitos organizados e forças armadas que não representam Estado nenhum - Segundo Sheffield, a Primeira Guerra Mundial foi o evento chave do séc.XX - Primeira Guerra Mundial não foi um conflito inevitável: havia motivos importantes que fizeram com que a guerra acontecesse • GROCIUS (preocupação com os conceitos de guerra justa e injusta) - Ações na justiça se dão por injúrias feitas ou não - Reparação refere-se ao que nos pertence ou ao que nos pertenceu - 3 causas legítimas da guerra: Defesa Recuperação do que nos pertence Punição - A primeira causa de uma guerra justa é um injúria que ainda não foi feita - Direito de se defender provém da natureza que confia a cada um de nós o cuidado de nós mesmo - É permitido não se defender: é mais louvável preferir ser morto do que matar quando a morte de uma pessoa causa danos a outra várias, é preferível que essa permaneça viva - Direito constitudinário (diz respeito aos costumes e tradições) - Jursprudência é a soma de: conjunto de sentença dos juízes normas (dentro do direito constitudinário) - Conceito de guerra justa: utiliza-se da razão busca justificativa moral número de guerras a serem empreendida irá diminuir - Paz como a ausência de guerra - Guerra como continuação do direito: quando as leis judiciais se esgotam, as pessoas se voltam para a guerra - Defesa: defesa de si próprio defesa de um de seus membros - Quase sempre a guerra acontece pelo temor - Prevenção: quando você vê a possibilidade de um ataque e você ataca primeiro para se defender - Preempção: quando você imagina que seria possível que seu adversário viesse a te ameaçar - De acordo com a leis internacionais, a guerra é ilegal: os Estados só podem fazer uso da força para se defenderem, obedecendo a lei da proporcionalidade e da necessidade • ROBERTS (como evitar, restringir ou diminuir o uso da força) - Guerra como confronto entre Estados - É a partir de uma série de costumes ou de tratados internacionais que se reconhece como legítimos os motivos de guerra - Organizações interestatais que propõem o estabelecimento do sistema de segurança coletiva tem como objetivo garantir a paz - Desarmamento: parar de produzir armas e destruir as que existem - Controle de armas: caráter mais qualitativo – quais armas serão usadas e porquê - Se diminui o número de armas, diminui o uso da violência e portanto, a guerra - Pacifistas: recusa de indivíduos ou grupo de indivíduos de participarem na guerra. Se dividem em: pacifismo político: com posição política ou militante pacifismo individualista: diz respeito à decisão individual - Pacifistas na Inglaterra eram usados como padioleiros - Métodos não violentos de pressão e luta: sansões - Cruz Vermelha: guardiã das convenções de Genebra e do direito humanitário universal - 7 princípios da Cruz Vermelha: humanidade imparcialidade neutralidade independência voluntariedade unidade universalidade - Formas de controle do uso da força: Restringir - ... a possibilidade que as guerras aconteçam Evitar - ... fazer com que as guerras aconteçam Diminuir – limitar o uso da violência em uma guerra já em andamento pelas regras e leis de guerra - Aumento da letalidade da guerra está diretamente ligado ao andamento do capitalismo - Convenção de Haia (1907): proibição de gases venenosos proibição da destruição de alvos não militares obediência do estatuto dos Estados neutros busca pela universalidade - Finalidades da propaganda de guerra: atribuir ao adversário uma imagem odiosa fazer com que o povo aderisse à guerra mostrar à população condutas que ela deve ou não assumir (caráter educativo) - Autoridades respeitam as convenções por medo de retaliação: você teme que o adversário faça o mesmo que você, e portanto respeita as convenções - Depois da Segunda Guerra Mundial cria-se uma nova jurisprudência: diferenciação de crimes de guerra e de crimes da humanidade - As convenções de Genebra (1949) e seus protocolos adicionais (1970’s) são a essência do direito internacional humanitário Resumo feito por Paula Lydon IRiscool 2012.1 25/09/2011 23:57:00 25/09/2011 23:57:00
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