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OBSTETRÍCIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Fórcipe • Instrumento usado para auxiliar a extração fetal por preensão do polo cefálico • Quando o período expulsivo fetal é muito grande, o pH do sangue e a pressão parcial de oxigênio podem diminuir a níveis prejudiciais ao feto → acidose moderada a partir de 30min e pressão de O2 < 18 mmHg o Quando existe suspeita de sofrimento fetal, se pode abreviar o período expulsivo por meio do uso de fórcipe Indicações E Condições Maternas E Fetais De Aplicabilidade • Principal indicação é abreviar o fim do 2º período do trabalho de parto em situações que gerem risco materno-fetal • Aplicações devem ser consideradas como qualquer procedimento cirúrgico → equipe com operador, assistentes, enfermeiro, circulante, anestesista e neonatologista • O fórcipe possui indicações, mas não indicações ABSOLUTAS ❖ INDICAÇÕES MATERNAS • Doença cardíaca, comprometimento pulmonar, infecção amniótica, algumas condições neurológicas, exaustão, falha de progressão após determinado período de espera ou segundo período do parto prolongado o Nas primigestas, o 2º período é considerado prolongado quando > 3h com analgesia ou > 2h sem o Nas multíparas, quando > 2h com analgesia ou > 1h sem • Abreviação do período expulsivo realizado com fórcipe baixo ou de alívio ❖ INDICAÇÕES FETAIS • Todas as associadas ao sofrimento fetal, que exige o fim do período expulsivo de forma rápida e segura • Prolapso de membros irredutível e prolapso do cordão umbilical, com cabeça insinuada nas apresentações cefálicas e cabeça derradeira nas pélvicas, são indicações menos frequentes ❖ CONDIÇÕES MATERNAS: o Colo completamente dilatado o Bolsa das águas rota o Estreitos médio e inferior compatíveis com volume cefálico o Bexiga vazia, anestesia, canal s/ obstáculos ❖ CONDIÇÕES FETAIS o Concepto vivo o Cabeça insinuada → abaixo do plano 0 o Volume cefálico normal ❖ CONTRAINDICAÇÕES • Prematuridade extrema, feto não insinuado, desconhecimento da variedade de posição, osteogenesis imperfecta (predisposição a fraturas), fronte ou face, suspeita de DCP Tipos E Funções Dos Fórcipes Classificação • Classificado quanto à aplicação de acordo com o nível de descida e a variedade de posição da apresentação fetal Fórcipe de alívio → parte óssea da cabeça situa-se no períneo, couro cabeludo visível, sem entreabrir grandes lábios o O polo cefálico atingiu o assoalho pélvico o A sutura sagital está no diâmetro anteroposterior ou nos diâmetros oblíquos anterior/posterior o A rotação não deve exceder 45° Fórcipe baixo → polo cefálico está abaixo do plano +2 de De Lee e não atingiu o assoalho pélvico o Algum grau de rotação pode estar presente → ≤ 45° nas variedades oblíquas anteriores para occipitopúbica ou oblíquas posteriores para occipitossacra, ou > 45° Fórcipe médio → aplicado após a insinuação, porem não atingiu o plano 2 de De Lee (plano 0 de De Lee) Fórcipe alto → quando o polo cefálico se coloca entre os planos –1 e 0 De Lee – NÃO É MAIS USADO Tipos De Fórcipe • Os 4 mais utilizados na prática clínica diária são os fórcipes de Simpson-Braun, de Kielland, de Luikart e de Piper • Em geral o fórcipe apresenta uma colher, um ramo e um cabo FÓRCIPE DE SIMPSON-BRAUN • Fórcipe de despendimento → articulação fixa por encaixe, com colheres fenestradas e curvatura pélvica acentuada • Indicado para variedades oblíquas e pegas diretas (púbica e sacra) → roda o neném em até 45º OBSTETRÍCIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 FÓRCIPE DE KIELLAND • Colheres fenestradas, com curvatura pélvica menor que as do fórcipe de Simpson-Braun • Articulação móvel de deslize, do ramo direito sobre o esquerdo → facilita a correção do assinclitismo • A função de rotação é facilitada por esse fórcipe, ideal para as variedades transversas FÓRCIPE DE LUIKART • Semelhante ao de Kielland, porém não tem colheres com fenestra → a pressão exercida por ele é melhor distribuída • É um instrumento mais seguro, pois reduz a pressão a ser aplicada e suaviza a impressão fisiológica deixada pelas colheres do fórcipe sobre a face fetal → denominada marca de Baudelocque FÓRCIPE DE PIPER • Reservado para as apresentações pélvicas com cabeça derradeira encravada • Tem braço bem mais comprido, para buscar a cabeça na parte superior Funções Do Fórcipe ❖ Preensão → colheres devem ser aplicadas em pontos diametralmente opostos, sobre as regiões parietomalares → caso não haja esse cuidado, as colheres podem deslizar horizontalmente (transvio horizontal) • A extremidade anterior das colheres nas apresentações fletidas deve ultrapassar a arcada zigomática bilateralmente → e nas defletidas, as bossas parietais o Caso contrário, as colheres podem deslizar verticalmente (transvio vertical) • Colheres devem ser aplicadas no sentido do diâmetro sagital, dispostas no meridiano lateral → pega parietomalar ❖ Tração → acompanhar o eixo da parte preensora das colheres (curvatura pélvica) • Obedecer à linha de direção de Sellheim → tração vertical do estreito superior para o médio, tração oblíqua do estreito médio para o inferior e tração ascendente para completar o desprendimento cefálico • Reproduzir ritmo das contrações de parto → tração deve coincidir com contrações, entre elas deve ser interrompida • Não ser excessiva, evitando-se sempre manobras intempestivas e exageradas → deve ser elegante e suave ❖ Rotação → pode ser exercida anterior (púbica) ou posteriormente (sacra), podendo ser de 45°, 90° e 135° • Existem duas técnicas de acordo com o fórcipe utilizado • Circundação ampla dos cabos → indicada nos fórcipes com curvatura pélvica acentuada, como os de Simpson-Braun o Evita lacerações de fundo de saco vaginal e deve ser realizada na bacia mole • Chave em fechadura → utilizada nos fórcipes de pequena curvatura pélvica, como o de Kielland o Pode ser executado eventualmente em polo cefálico muito pequeno e muito móvel dentro da pelve materna o Tecnica abandonada pela ocorrência de traumatismos vaginais importantes • Abaixamento dos cabos → abaixamento dos cabos contra o sacro materno, com consequente rotação para a apresentação occipitopúbica → fácil de executar e rotação ocorre possibilitada pela forma em baioneta do fórcipe Técnica Operatória • Paciente deve estar semissentada em 45º, com as pernas hiperfletidas sobre o abdome, e a bexiga urinária deve estar vazia → variedade de posição do polo cefálico deve ser muito bem conhecida antes da introdução do fórcipe OBSTETRÍCIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 • REGRAS → aplica-se o fórcipe no diâmetro pélvico perpendicular ao ocupado pela linha de orientação do polo cefálico o Nas pegas diretas, 1ª colher aplicada é a esquerda → nas oblíquas, a posterior → nas transversas, a anterior Técnica Geral • Possui 4 tempos → apresentação espacial, introdução das colheres, articulação e extração fetal Apresentação espacial o Orientação do fórcipe à vulva de modo que sua concavidade fique voltada para o ponto de referência fetal Introdução das colheres o Introdução da mão-guia → mão introduzida lateralmente em fuso, entre a parede vaginal e a cabeça, até os dedos atingirem a orelha fetal (se apresentação muito baixa, não é necessário atingir as orelhas) ▪ A mão guia serve também para proteção das partes moles maternas contra a fricção da colher do fórcipe o Introdução da primeira colher → conduzida pela mão que apreende cabo do fórcipe (oposta à mão-guia) e orientada pelos dedos da mão-guia → primeira colher introduzida até atingir região parietomalar (pega regular) o Retirada da mão-guia → retira-se mão-guia com cuidado e entrega-seo cabo ao auxiliar, que o conservará fixo o Introdução da segunda mão-guia → a mão é introduzida lateralmente na hemipelve, oposta àquela anterior ▪ Não é necessário reconhecer a orelha anterior, apenas proteger o canal cervical o Introdução da segunda colher → presa e conduzida pela mão preensora ▪ Enquanto o auxiliar segura o cabo da 1ª colher do fórcipe, a segunda deve ser orientada num triplo movimento de abaixamento, translação e torção (movimento espiroide de Lachapelle) ▪ A pega ideal é a parietomalar, oposta à pega anterior ▪ Manobra válida para pegas oblíquas, não se aplicando em casos de pegas diretas (nas variedades OP e OS) Articulação o A pega regular gera fácil articulação → dificuldade de articulação se deve à falta de paralelismo entre os cabos do fórcipe o Deve ser corrigido pela rotação completa ou pela reaplicação da segunda colher, ou à pega occipitofrontal, impondo retirada da colher para nova introdução ▪ Mão esquerda apreende a colher direita, e a mão direita passa por cima dos cabos ▪ Ao mesmo tempo em que a mão direita levanta o cabo da colher esquerda, a mão esquerda abaixa o da direita o Uma vez articulado o fórcipe, necessário revisão da pega → pega ideal é a parieto malar (biparietal, bimalar) o São três os pontos de reparo na verificação da pega regular: ▪ Pequena fontanela lambdoide equidistante das colheres e situada a um dedo transverso acima do plano dos ramos do fórcipe ▪ Sutura sagital equidistante e perpendicular em toda a sua extensão ao plano dos ramos do fórcipe ▪ Não mais que uma polpa digital introduzida entre a fenestra e a cabeça do feto Extração fetal o Antes é necessário realizar uma primeira tração de prova, para melhor adaptar as colheres sobre as bossas parietais e evitar transvios → a seguir, a tração e a rotação cefálica, caso sejam necessárias o Fórcipe de Simpson-Braun → 1º tração, depois rotação por circundação na bacia mole (tempos separados) o Fórcipe de Kielland → tempos simultâneos, uma vez que a rotação esteja completa e o hipomóclio feito, as colheres devem ser retiradas, de forma contrária à introdução (a última colher introduzida é a 1ª a sair) o Episiotomia prévia à locação das colheres facilita a introdução, porém há maior perda de sangue OBSTETRÍCIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Particularidade Técnica Dos Fórcipes Fórcipe de Simpson-Braun • Utilização restrita às situações em que a rotação é no máximo 45°, com particularidades evidenciadas: o Variedades oblíqua → 1ª colher é posterior ▪ Homônima na posição anterior OEA/ODA, antônima na posterior ODP/OEP o Variedades occipitossacra e occipitopúbica → primeira colher é a esquerda o Cabo deve ser segurado como um punhal. o Manobras de rotação se fazem por circundação ampla dos cabos na bacia mole Fórcipe de Kielland • Instrumento de escolha nas variedades transversas com ou sem assinclitismo → aplicável em todas • Variedades transversas → 1ª colher é a anterior mediante movimento migratório, reproduzindo a manobra de Lachapelle, volteando a face fetal. • Variedades oblíquas e nas pegas direitas → introdução semelhante à introdução do fórcipe de Simpson-Braun • Cabo deve ser empunhado como uma espada • Rotação e tração podem ser realizadas conjuntamente, reproduzindo movimento elipsoide o Rotação feita por abaixamento dos cabos contra o sacro, gerando rotação p posição OP • Pegas transversas em planos +1 e +2 de De Lee ❖ Cabeça Derradeira • Quando o resto do corpo saiu mas a cabeça fica presa → instrumento de escolha é o fórcipe de Piper • Pega deve ser direta e em polo cefálico insinuado o Colheres devem ser locadas nas extremidades do diâmetro transverso da bacia, por baixo do feto o Primeira colher é a esquerda • Antes é necessário avaliar a apresentação e, caso o polo cefálico esteja em um dos oblíquos, corrigi-lo com a introdução dos dedos indicador e médio na boca fetal, forçando delicadamente a rotação do occipício para a arcada púbica (mentossacra) o A extração fetal se fará por tração para baixo, até o suboccipício atingir o subpúbis, e a seguir para cima, com desprendimento do mento e da face • Nas apresentações pélvicas em variedade mentopúbica (raro), a introdução das colheres respeita as observações anteriormente descritas e a tração fetal se fará para cima, com desprendimento do occipício, da face e mento. Complicações • Algumas condições são diretamente relacionadas com o fórcipe como lesões cutâneas relacionadas aos transvios de rotação e de tração (transvios horizontais e verticais) • A presença de hematomas cefálicos é frequente e a conduta é expectante • Quando ocorrem pegas assimétricas, casos em que uma colher do fórcipe apoia e aperta o nervo facial de maneira errônea, há possibilidade de paralisia facial o Complicações mais raras e de gravidade maior ligadas a aplicações intempestivas e mal indicadas, são esmagamento dos nervos parietais, fraturas cranianas e lesões oculares • Estado do recém-nascido e os índices de Apgar são diretamente relacionados à variedade de apresentação e, portanto, ao grau de dificuldade no emprego do instrumento → apresentações transversas com maior probabilidade de sofrerem complicações ❖ As complicações maternas estão ligadas a gestos inadequados durante a aplicação e falhas ou complicações da ampliação do períneo por meio de episiotomia • Lesões leves, como fissuras perineais/vaginais simples, são de fácil abordagem e não deixam sequelas • Esgarçamento do colo deve ser prontamente identificado e tratado → preconizada extensa revisão do canal de parto, com atenção especial aos lábios do colo uterino • Lesões vaginais extensas devem ser abordadas com muita atenção, em especial nos casos de pegas difíceis e fórcipes com grandes rotações (as transversas e as occipitossacras em que se optou por uma rotação para OP) • Roturas de esfíncter do ânus são mais raras e prontamente identificadas, suturadas com técnica adequada ❖ Mau prognóstico do binômio materno-fetal há muito deixou de ser atribuído ao fórcipe, uma vez que a utilização do fórcipe alto está proscrita na prática clínica moderna • ANTIBIOTICOROFILAXIA → preconiza-se a profilaxia antimicrobiana semelhante à realizada durante as cesárea OBSTETRÍCIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Vácuo-Extrator • Pequena ventosa feita de material semelhante à borracha conectada a uma fonte de vácuo → é inserido na vagina e usa sucção para segurar a cabeça do bebê. • O uso de vácuo-extrator vem crescendo nos últimos anos, já sendo mais utilizado que o fórceps, notadamente com os modelos de cúpula de material não metálica • Suas indicações e contraindicações são praticamente as mesmas do fórceps → além de outras, como: o Gestação com menos de 34 semanas pelo risco de hemorragia intraventricular fetal o Distúrbios da hemocoagulação fetal (hemofilia, trombocitopenia autoimune) o Doenças fetais desmineralizantes (osteogenesis imperfecta) o Doenças do tecido conjuntivo (Síndrome de Ehlers-Danlos e Síndrome de Marfan) Técnica • Revisar as condições de aplicabilidade e esvaziar a bexiga o A episiotomia, quando indicada, deve ser médio lateral direita e reduz o risco de lesão do esfíncter anal o Verificar as conexões e testar o vácuo do aparelho • Determinar a variedade de posição e localizar o ponto de flexão (na sutura sagital a 3 cm da pequena fontanela) • Introduzir a cúpula e colocá-la sobre o ponto de flexão • Criar pressão negativa de 200 mmHg e conferir novamente a posição da cúpula, certificando que não há tecido materno sob ela • Aumentar o vácuo para 450 a 600mmHg, depois realizar tração o O polegar da mão oposta segura a cúpula e o indicador descansa no couro cabeludo fetal o A mãohábil segura a barra de tração nas pontas dos dedos flexionados o Tração feita p baixo, durante as contrações, e obedece a curvatura da pelve → inicialmente para baixo e depois p cima ▪ Considera-se correto, no máximo, 3 trações na fase de descida e 3 trações na fase do assoalho pélvico e períneo ▪ O procedimento não deve ultrapassar 10 minutos nas multíparas e 20 minutos nas primíparas ▪ A cúpula não deve desprender-se mais de duas vezes. Lesões • No feto, podem ocorrer alterações sem significância clínica, como marcas, abrasão superficial e cefalohematoma • A complicação mais grave seria a hemorragia intracraniana, risco semelhante entre vácuo-extrator, fórceps e cesaria o Episiotomia não pode ser dispensada no parto operatório, seja por fórceps ou por vácuo, sendo preferível a mediolateral. • Na mãe, podem ocorrer lesões no assoalho pélvico ou esfíncterianas • Após o parto é obrigatório o exame do couro cabeludo fetal e a revisão dos tecidos maternos • Antibiótico profilático está indicado apenas nos casos com roturas perineais de terceiro e quarto grau OBSTETRÍCIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 Cesária • Incisão abdominal por laparotomia → posterior histerotomia → para retirada do feto • Feita quando o médico-assistente e/ou a paciente acreditam que a via abdominal vai proporcionar melhor resultado materno e/ou fetal → suas indicações dividem-se na solicitação materna ou indicação médica • As indicações médicas são divididas em absolutas e relativas (maioria é relativa) o Indicações mais frequentes são a falha na progressão do trabalho de parto, os sinais de alteração na vitalidade fetal, cesarianas prévias e as posições fetais anômalas Cesárea A Pedido • Definida como um nascimento por via abdominal de gestação com feto único, vivo e a termo, na ausência de qualquer fator médico ou obstétrico como indicação o Pertence à seção das cesáreas eletivas o 39 SEMANAS OU MAIS • A Figo enfatiza que a cesárea por razões não médicas é eticamente não justificável → a Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada afirma que a "cesárea deve ser reservada para gestações em que exista ameaça para a saúde da mãe e/ou do feto". • ACOG estabelece que a "cesárea a pedido não deve ser realizada antes de 39 semanas de gestação e não é recomendada para mulheres que desejam vários filhos". o Considerando-se os quatro princípios bioéticos, somente o respeito à autonomia da paciente justifica a realização da cesárea por demanda, referencial que apenas o ACOG coloca em pauta. • Todos os argumentos que as pacientes apresentam para justificar o seu pedido relacionam-se com os princípios beneficência e não maleficência, e colocam em equivalência a magnitude dos riscos na cesárea e no parto vaginal. • As taxas de cesáreas a pedido oscilam de 4 a 18% da totalidade e 14 a 22% de todas as eletivas → motivo mais frequente é a tocofobia ou medo do nascimento da criança, relacionada a morte fetal, experiência traumática anterior, lesões no TG pelo parto • Na gravidez, o atendimento aos desejos maternos não deve ser automaticamente respeitado, pois, para atender a um direito (autonomia), a decisão da gestante deve ser ponderada analisando-se os possíveis danos ao filho o O médico deve ter o discernimento e a honestidade de ex lanar com detalhes, abordando os interesses da cliente e do feto, para que os acontecimentos fluam harmoniosamente. LITERATURA: - Tratado de Obstetrícia da FEBRASGO - Zugaib Obstetrícia – 4ª Edição
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