COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO

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Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda
CO��L��� E�T����AN�� �� CO��ÇÃO
O complexo estimulante é um sistema de condução de estímulo elétrico,
composto por uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas. Essas
fibras geram e transmitem os impulsos responsáveis pelas contrações
coordenadas do coração, que torna-o uma bomba eficaz.
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Nó si����ri�� (SA)
● Coleção de tecido nodal, fibras musculares cardíacas especializadas e
tecido conjuntivo fibroelástico.
● Localizado na parede ântero lateral do átrio direito, na região de encontro
do sulco terminal com a entrada da veia cava superior.
● É o marcapasso do coração.
● Inicia e controla os impulsos para as contrações cardíacas.
● Mantém a frequência cardíaca entre 70-100 batimentos por minuto (bpm).
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● O impulso elétrico é propagado miogenicamente (através do músculo) pelos
átrios direito e esquerdo.
● Vascularizado pela artéria do nó sinoatrial (geralmente originado na artéria
coronária direita).
● O nó SA emite o feixe interatrial, que se destina para o átrio esquerdo.
● Os feixes internodais interligam o nó SA e o nó AV.
Nó at����en���c��a� (AV)
● Coleção de tecido nodal, menor que o nó SA.
● Localização: Triângulo do Nó AV (Trígono de Kock)
Como formar o triângulo do nó AV?
Traçar uma linha unindo o tendão da válvula da veia cava inferior (VCI) e a
válvula posterior da valva atrioventricular direita (base do triângulo). Depois
traçar outra linha percorrendo o esqueleto fibroso da válvula posterior da
valva AV direita. Por fim, traçar uma linha do tendão da válvula da VCI
percorrendo o septo atrioventricular.
● Consegue manter uma frequência cardíaca de 60 bpm, no máximo.
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● O sinal gerado pelo nó SA é propagado através dos feixes internodais,
percorrendo todas as paredes do átrio direito até chegar ao nó AV.
● O nó AV retarda o impulso que lhe é enviado pelo nó SA:
Ao sair do nó SA, o estímulo passa pelos átrios (que estão contraídos
enquanto os ventrículos estão relaxados) ao mesmo tempo que já chegou no
nó AV. Então, o nó AV deve retardar esse estímulo para que os ventrículos
não contraiam junto com os átrios.
O nó AV despolariza mais devagar que o SA pelo esqueleto fibroso próximo,
que funciona como isolante elétrico.
● Vascularizado pela artéria do nó AV (geralmente, originada da artéria
coronária direita).
● O nó AV distribui o sinal elétrico para os ventrículos por meio do
fascículo AV.
Fas�ícu�� ��ri����t�i��l�� (AV)
● Responsável por distribuir o estímulo recebido do nó AV aos
ventrículos, sendo ele a única ponte entre o miocárdio atrial e ventricular.
● Pode gerar estímulo elétrico para manter 30-40 bpm (não é suficiente para
manter o organismo em funcionamento).
● Segue do nó AV (através do esqueleto fibroso do coração) até a parte
membranácea do septo interventricular (SIV).
● O fascículo se bifurca na junção da parte membranácea e muscular do SIV,
dando origem aos ramos direito e esquerdo. Esses ramos percorrem
profundamente todo o SIV (o ramo direito do lado direito e o esquerdo do
lado esquerdo).
● Os ramos do fascículo AV se ramificam em ramos subendocárdicos (fibras
de Purkinje) e, assim, percorrem a parede dos respectivos ventrículos.
Os ramos subendocárdicos do ramo direito adentram o ventrículo direito
através da trabécula septomarginal (banda moderadora).
Os ramos subendocárdicos do ramo esquerdo perfuram o septo e adentram
o ventrículo esquerdo de maneira menos organizada que do lado direito,
formando um conjunto de ramos largo e achatado.
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● A irrigação arterial do fascículo AV e dos seus ramos é feita pelos ramos
septais, originados dos ramos interventriculares das artérias coronárias
direita e esquerda.
Diante do entendimento do complexo estimulante do coração, fica evidente a
importância do esqueleto fibroso do coração, que funciona como isolante
elétrico para que as valvas não sejam estimuladas eletricamente pelos impulsos
e, assim, não contraiam (as valvas desempenham suas funções mecanicamente).
Os nós SA e AV, o fascículo e os ramos do fascículo estão profundamente ao
endocárdio, na camada subendocárdica.
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