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Farmacocinética

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Rose Anne | Medicina 
1 
 
 Farmacocinética
3 fases: 
• Demonstração do efeito do fármaco 
quando administrado por via oral 
 
No esquema acima, mostra a administração via 
oral de um medicamento 
1ª etapa: 
Fase farmacêutica → 
desenvolvimento/pesquisa do fármaco 
• No estômago: o medicamento se 
desintegra 
• No intestino: é dissolvido, liberando o 
fármaco ou principio ativo 
• Identificar o melhor fármaco e a melhor 
forma de administração dele (via enteral 
ou parenteral) 
• Tem como base os estudos de 
farmacocinética e farmacodinâmica 
2ª etapa: 
Fase farmacocinética 
• Fármaco é absorvido (cai na corrente 
sanguínea) – 1ª etapa 
• Distribuição para todo o corpo – 2ª etapa 
✓ Podendo se acumular nos tecidos 
(aprisionamento mecânico ou físico do 
fármaco) 
✓ Alguns fármacos podem ser eliminados 
de forma direta no sangue nessa etapa 
• Pode ser metabolizado pelo fígado 
(biotransformação) – interação 
medicamentosa → deixar o fármaco mais 
hidrofílico, permitindo a eliminação via renal 
• Para ser eliminado pelos rins (excreção ou 
depuração) → o fármaco deve estar mais 
hidrofílico 
Ex: anticoncepcional a base de estrogênio e 
progestinas se acumula ou é armazenado no 
tecido adiposo (por esse motivo, algumas 
mulheres, ao pararem o anticoncepcional, ainda 
sentem o efeito dele). 
3ª etapa: 
Fase farmacodinâmica 
• Local de ação → interação com os 
receptores 
• Efeitos do fármaco 
Obs: Embalagem do medicamento: 
Primária 
• Contato direto com a forma farmacêutica 
• Ex: blister, bisnaga, frasco 
• Serve para proteção do medicamento 
Secundária 
• “Caixa” 
Conceito de Farmacocinética 
Fármaco: 
Substância com estrutura química definida 
capaz de alterar uma função no corpo, gerando 
um efeito farmacológico/terapêutico no 
indivíduo. 
Cinética → movimento 
 Rose Anne | Medicina 
2 
 
Estuda o movimento ou caminho que o 
fármaco percorre no organismo desde a sua 
absorção (via de administração) até a sua 
eliminação (excreção ou depuração). 
Outro conceito de Farmacocinética: 
• O que o corpo faz com o fármaco 
• Xenobiótico ou xenofármaco 
• O objetivo do corpo é colocar o fármaco 
“para fora” → eliminar 
Grande parte dos medicamentos é perdida até 
chegar ao local de ação. 
Etapas: 
• Absorção 
• Distribuição 
✓ Farmacodinâmica → chegada do 
fármaco ao local de ação (interação 
fármaco-receptor) 
• Metabolismo ou Biotransformação 
• Excreção, eliminação ou depuração 
plasmática 
ABsorção 
• Chegada do fármaco ao sangue 
• Fármaco está na forma farmacêutica 
(comprimido, cápsula, drágea, xarope...) 
• Via de administração (VO – Via Oral): 
✓ Estômago → pH ácido/suco gástrico 
→ forma farmacêutica se desintegra 
✓ Intestino → dissolução da forma 
farmacêutica → presença de 
microvilosidades nos enterócitos e alta 
vascularização 
✓ Liberação do fármaco no lúmen/meio 
intestinal 
✓ Absorção → passagem através das 
membranas biológicas na mucosa 
intestinal (membrana plasmática) → 
chegada até o vaso/sangue 
✓ Fármaco é distribuído 
Obs: Adsorção ≠ Absorção 
Adsorção impede a absorção 
É utilizado em casos de desintoxicação, 
impedindo os efeitos tóxicos. 
Objetivo: 
Garantir a biodisponibilidade → fração ou 
porcentagem do fármaco livre (disponível no 
local de ação) no sangue responsável pelo 
efeito farmacológico do fármaco. 
Fatores que influenciam na biodisponibilidade e 
absorção: 
• Tamanho da molécula (<200 Da) 
• Características para permeação pela 
membrana plasmática 
✓ Hidro e lipofilicidade (característica de 
ser “polar” ou “apolar”) 
✓ Coeficiente de P ou Log P (define se 
é mais ou menos lipofílico) → 
→ Quanto mais apolar o fármaco, 
mais facilmente atravessa a 
membrana 
→ Quanto maior o Log P, mais 
lipofílico é o fármaco 
→ Para atravessar as membranas, é 
necessário que o fármaco tenha 
Log P elevado 
✓ Propriedades físico químicas (forma 
farmacêutica/grupos funcionais) 
→ Formas farmacêuticas líquidas liberam 
mais facilmente os fármacos 
✓ Grau de hidratação (H2O - camada de 
solvatação) 
→ Quanto maior o grau de hidratação de 
um fármaco, pior a absorção do 
fármaco. 
✓ pH e pKa 
 Rose Anne | Medicina 
3 
 
 
Gases, molécu.las pequenas apolares 
atravessam a membrana com facilidade 
Outras moléculas polares necessitam de 
proteínas carreadoras 
• Uniporte → unidirecional; 
• Antiporte → bidirecional; 
• Simporte → entrada e saída de 
substâncias no mesmo sentido. 
Tipos de transporte: 
Passivo: 
• A favor do gradiente de concentração e 
eletroquímico 
• Difusão simples e facilitada 
Ativo 
• Contra o gradiente de concentração e 
eletroquímico 
• ATPase: ATP → ADP + Pi 
pH e Pka 
pH (Potencial Hidrogeniônico) → relaciona-se 
com o meio que o fármaco se encontra 
pH = - Log [H+] 
pH ~ 1/[H+] 
pH e [H+] são inversamente proporcionais 
pH < 7 → Ácido 
pH > 7 → Básico ou alcalino 
pKa (Potencial de Ionização) → relaciona-se 
com o fármaco 
Ka (Constante de Ionização do fármaco) 
pKa ~ 1/Ka 
Maior o pKa ~ Menor o Ka → menos ácido 
Menor o pKa ~ Maior o Ka → mais ácido 
Fármaco → Ácido orgânico FRACO (HA) 
 
HA atravessa a membrana plasmática, 
favorecendo a absorção 
H+ e A- (íons) não atravessam a membrana, 
porque são envoltos na camada de solvatação 
Exemplos: 
pKa (AAS) ~ 4,4 
Via oral → pH estômago = 1,4 
Para saber se o AAS é viável ser administrado 
via oral: 
AAS possui características ácidas 
 Rose Anne | Medicina 
4 
 
 
Interpretação: 
• A concentração do AAS no estômago é 
1000 vezes maior que o A- 
• AAS é um bom fármaco para ser 
administrado no estomago, pois há um 
favorecimento da forma molecular, 
facilitando a absorção e a distribuição 
• Deve haver mais HA que A- 
 
AAS é um bom fármaco para ser eliminado via 
urina, pois é ionizado pelo pH do glomérulo – 
8,4 - (favorecendo a solubilidade em água). 
 
pKa < pH meio → não favorece a absorção 
pKa > pH meio → favorece a absorção 
Em um meio, quanto maior a ionização, menor 
a absorção 
Quanto menor a ionização, maior a absorção. 
• Via de administração 
✓ Dose – concentração (presente na 
caixa) 
✓ Posologia – dose diária necessária para 
o efeito farmacológico/prescrição 
• Problemas hepáticos e renais → reajuste 
de dose do medicamento; 
• Idade (Pediatria e Geriatria); 
• Peso; 
• Interação medicamentosa; 
• Gestação e puerpério 
✓ Categoria A: medicamento não traz 
risco à gestação ou amamentação 
✓ B: baixo risco durante gestação ou 
puerpério 
✓ C: risco intermediário 
✓ D: alto risco 
✓ X: não permitido em hipótese alguma 
(contraindicado) 
• Interação medicamento e alimentos 
Vias de administração 
Enteral → via que passa pelo TGI – 
tratogastrointestinal 
• Via Oral (VO) → formulação vai ser 
ingerida (água) 
Vantagens 
o Comodidade; 
o Adesão ao tratamento; 
o Econômico; 
o Indolor 
Desvantagens 
o Tempo de início de ação de 20 a 30 
minutos após a administração; 
o pH ácido estomacal (suco gástrico); 
 Rose Anne | Medicina 
5 
 
o Efeito de primeira passagem 
(substância passa pelo fígado 
primeiramente pela circulação 
mesentérica) – sendo metabolizado e 
podendo ser eliminado; 
o Doses ou concentrações elevadas; 
o Complicações clínicas que 
impossibilitam a administração de 
medicamento por VO 
• Via sublingual → medicamento é colocado 
abaixo da língua → há absorção sistêmica 
– local de ação/efeito farmacológico 
Vantagens 
o Efeito mais rápido quando comparada 
à VO; 
o Administrada em situações de 
emergência (hospital/UBS) 
Desvantagens 
o Alto preço de fabricação; 
o Poucas drogas no mercado 
o Lesões na mucosa oral 
Obs: dose do medicamento sublingual é 80-
90% menor quando comparado medicamento 
(mesmo fármaco) por VO. 
• Via retal → medicamento é colocado na 
porção 2/3 do reto 
Sob a forma de supositório 
Vantagens 
o Administração em pacientes que não 
podem recebermedicamento por VO 
(coma/inconsciente); em estado 
convulsivo (absorção – ação) 
o Revestimento fino do reto e a 
irrigação sanguínea abundante 
permitem uma absorção rápida do 
fármaco 
Desvantagens 
o Incômodo; dor; 
o Absorção errada/difusa (vasos 
hemorroidais); 
o Motilidade 
• Via Parenteral → utilizar um dispositivo de 
infusão - agulha e seringa 
✓ Necessidade de profissionais 
capacitados para a administração 
(equipe de enfermagem) 
✓ Efeito mais rápido 
Via endovenosa ou intravenosa (IV) 
o Efeito mais rápido → administração do 
fármaco na concentração 100% 
biodisponível 
o Via mais perigosa (é difícil reverter o 
quadro) 
o Administração de grandes volumes 
Via intramuscular (IM) → formulação é 
administrada no músculo 
o Características do músculo: volumoso e 
que não tenha “contato” 
o Absorção lenta e constante do 
medicamento 
o Formulações: componente oleoso ou 
suspensão 
o Principais músculos: deltoide; vasto 
lateral; quadrante superior esquerdo ou 
direito da região glútea 
 
Via subcutânea → abaixo da pele (tecido 
subcutâneo/hipoderme) 
o Agulha (13 x 0,45) → ideal para 
administrar na via subcutânea 
 Rose Anne | Medicina 
6 
 
o Necessidade de “pinçar”/fazer uma 
“prega” na pele → administração na 
angulação de 90º 
o Caso não faça a prega na pele, a 
angulação é de 45º 
 
 
Obs: insulina → hipoglicemiante 
 
 
 
Outras vias: 
Via tópica: 
• Ação superficial do medicamento 
Transdérmica: 
• Ação mais profunda na pele 
• No tecido conjuntivo 
• Pomada ou creme 
Via ocular 
• Colírio 
Via otológica 
• Pelo ouvido 
Intratecal 
• Agulha de raqui e peridural 
• Na medula 
Via inalatória 
Distribuição 
• Fármaco é direcionado até o local de ação 
→ efeito farmacológico 
• Pode também ser metabolizado, excretado 
ou acumulado (tecido adiposo) 
• Sistema circulatório é o principal 
responsável pela distribuição 
• Volume de distribuição → volume ou 
concentração aparente do fármaco 
distribuído no corpo → deve ocorrer de 
forma homogênea → para garantir o 
efeito farmacológico desejado 
 Rose Anne | Medicina 
7 
 
• Concentração aparente maior que o 
esperado aumenta o efeito tóxico do 
fármaco 
• Para não apresentar o efeito tóxico, é 
necessário fazer um reajuste da dose para 
menos, considerando o peso e a idade 
• Proteínas plasmáticas → produzidas pelo 
fígado responsáveis pelo transporte de 
fármacos para serem eliminados (local de 
eliminação: rins – pH alcalino – aprox. 8,4) 
✓ Alfa glicoproteína ácida → transporte 
de fármacos com características básicas 
(minoria) 
✓ Albumina → transporte de fármacos 
com características ácidas (maioria) 
o Hipoalbuminemia → pacientes 
ambulatoriais, em UTI, em uso de 
alguns medicamentos 
 Aumento da Biodisponibilidade (% 
livre) → aumento de efeitos 
tóxicos 
Obs: O que fazer para corrigir? 
• Administrar albumina humana para corrigir 
os níveis de albumina circulante 
• Reajuste de dose para menos 
• Terapia nutricional (enteral ou parenteral) 
o Hiperalbuminemia → condições 
genéticas, medicamentos, 
suplementação 
 Menor biodisponibilidade → 
menos efeitos farmacológicos 
O que fazer para corrigir? 
• Reajuste da dose para mais 
• Limite → janela terapêutica (concentração 
do fármaco responsável pelo efeito) 
• Diminuir albuminemia → estimular a diurese 
(urinar mais) → fármacos diuréticos (pode 
causar problemas renais) 
Metabolismo: 
• Biotransformação 
• Conjunto de reações bioquímicas que 
permitem modificações no fármaco 
• O fármaco pode perder ou ganhar alguma 
atividade ao sofrer reação química 
Objetivo: 
Permitir que o fármaco seja eliminado do corpo 
com mais facilidade. 
Principal local de reações do metabolismo: 
Fígado (hepatócitos) 
• Sistema microssomal hepático 
• Responsável pelas reações metabólicas 
Características das células hepáticas: 
• REL (retículo endoplasmático liso) bem 
desenvolvido 
→ Principal função: desintoxicação do 
corpo 
→ Presença de metaloenzima (enzima 
que utiliza um metal para realização de 
sua função biológica → Fe2+ cofator) 
→ CYP3A4 (Isoformas da enzima 
citocromo P450) 
Fases do metabolismo: reações químicas 
Fase I: 
• Fármacos hidrofílicos 
• Reações de oxirredução 
• Reações de eliminação; adição; substituição 
• Hidroxilação (principal) → adição de uma 
Hidroxila OH- 
→ Torna o fármaco mais hidrofílico, 
dificultando a passagem entre as 
membranas biológicas 
→ Maior possibilidade de o fármaco ser 
eliminado 
Fármaco que passa pela fase I é eliminado pela 
urina 
Fase II: 
• Fármacos lipofílicos 
 Rose Anne | Medicina 
8 
 
• Ocorre quando um composto que deveria 
ser eliminado, mas por algum fator, retorna 
à circulação sanguínea 
• Conjugação → Glicuronidização 
→ Adição de um resíduo de Ácido 
Glicurônico (glicose – monossacarídeo) 
→ Adição de 6 átomos de oxigênio 
• Aumentar a hidrofilia em fármacos 
lipofílicos para permitir a eliminação 
• Fármaco que passa pela fase II é eliminado 
pelo intestino 
• Molécula do ácido glicurônico é grande e 
se atravessar o néfron, pode causar danos 
renais 
• Se a fase II ocorrer nos rins, o fármaco é 
direcionado à vesícula → ducto colédoco 
→ intestino 
 
Efeito de primeira passagem 
• Todos os fármacos ingeridos por via oral 
passam pelas fases de metabolismo no 
fígado 
• Por esse motivo, a biodisponibilidade do 
fármaco via oral é mais baixa 
Observação: 
Em casos de pacientes que utilizam 
medicamentos crônicos, a longo prazo ou que 
prejudiquem rins e/ou fígado, é necessário que 
se façam exames para analisar as funções 
renais e do fígado. 
 
Obs: Morfina 
• Possui características hidrofílicas e lipofílicas 
• Pode realizar reações de metabolismo na 
fase I ou II 
• Se ocorrer a glicuronidização no Carbono 
3 ligado à Hidroxila, perde-se o efeito 
analgésico/atividade biológica da morfina 
• Se ocorrer no Carbono 6, o efeito 
analgésico é potencializado 
 
Casos de pacientes que não apresentam 
efeitos de alguns medicamentos: 
• Interação medicamentosa 
• Ausência de receptor (defeito genético) 
• Via de administração inadequada 
Obs: Tolerância x Sensibilidade 
Tolerância → uso contínuo de determinada 
droga pode levar à redução do efeito 
farmacológico dela 
▪ Endocitose do receptor (mecanismo de 
dessensibilização) 
▪ Necessidade de aumento da dose 
▪ Problema: aumento da dose → maior 
probabilidade de efeitos tóxicos 
 Rose Anne | Medicina 
9 
 
▪ Substituição da droga por outra com 
mesmo efeito desejado 
Sensibilidade → apresentação do mesmo efeito 
do controle, porém em menor concentração 
Controle → dose terapêutica do medicamento 
 
Pro-fármaco 
• Classe de substâncias, que ao ser 
metabolizada, passe mais tempo na 
corrente sanguínea exercendo o efeito 
desejado. 
• Início de efeito mais tardio pelo motivo de 
precisar ainda ser metabolizado 
Visão geral dos fármacos (Metabolismo): 
1. Fármaco ativo administrado 
2. Distribuição 
3. Absorção 
4. Metabolismo 
5. Fármaco inativo 
6. Eliminação 
Visão geral dos pro-fármacos (metabolismo) 
1. Fármaco INATIVO 
2. Metabolismo 
Fase I → reações bioquímicas → Fármaco 
ATIVO → distribuído → local de ação para o 
efeito desejado → metabolismo (Fase II) → 
Eliminação. 
 
Importante! 
Interação medicamentosa 
Indutores do metabolismo hepático 
• Aumenta a taxa % de metabolismo 
hepático 
• Aumenta a atividade da enzima citocromo 
P450 
Consequência: 
• Redução da biodisponibilidade 
• Diminuição do efeito farmacológico (pode 
não acontecer o efeito desejado) 
Exemplos: fenobarbital (Gardenal); 
anticonvulsivantes (Fenitoína, Carbamazepina, 
ácido valtproico); Rifampicina; Griseofulvina; 
Estatinas (Sinvastatina), álcool*. 
*Álcool → aumenta a taxa de metabolismo 
hepático (enzima álcool desidrogenase) 
Preferência para o metabolismo/eliminação do 
álcool. 
Poresse motivo, não se deve ingerir 
medicamento com o álcool, uma vez que a 
rota metabólica está direcionada para 
metabolizar o álcool. 
Aumenta consideravelmente a biodisponibilidade 
do medicamento/composto ingerido, 
principalmente dos medicamentos tarja preta 
Aumento da probabilidade de efeito tóxico 
 Rose Anne | Medicina 
10 
 
Inibidores do metabolismo: 
• Redução do metabolismo hepático 
• Aumento da biodisponibilidade do 
composto 
• Aumento do efeito farmacológico 
• Aumento da probabilidade de efeitos 
tóxicos 
Exemplos: Fluoxetina, antifúngico (itraconazol, 
cetoconazol, fluconazol), Cimetidina, Eritromicina, 
Haloperidol, Midazolam 
Se houver prescrição de dois medicamentos: 
um indutor e outro inibidor do metabolismo, 
para que haja o efeito desejado, evitando a 
interação, eles devem ser usados em horários 
distintos com intervalo de tempo maior entre 
eles

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