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3 2 Pâncreas e Glândulas Salivares


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MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
Glândulas Salivares e Pâncreas 
 
 Glândulas extramurais: glândulas salivares 
maiores associadas à cavidade oral, 
pâncreas e fígado (em conjunto com a 
vesícula biliar) 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 Definição 
 SALIVON (unidade funcional de uma 
glândula salivar) = ácino (porção 
secretora) + ducto intercalar + ducto 
estriado 
 
 Glândulas Salivares maiores: cápsula 
de TCD  septos  lobos  lóbulos 
 Glândulas salivares menores não têm 
cápsula! 
 Parênquima 
 Porção Secretora (ácinos) 
 Porção Ductal (túbulos) 
 
 Células mioepiteliais 
 Compartilham da lâmina basal das 
células das unidades secretoras 
 Corpo celular e prolongamentos 
citoplasmáticos (possuem actina e 
miosina – semelhantes a células 
musculares lisas) que envolvem as 
unidades secretoras e os ductos 
intercalares 
 Função de mobilização dos produtos 
secretores em direção ao ducto 
secretor 
 
M = túbulos mucosos 
S = semiluas serosas 
 
 Ductos Salivares 
 Ducto intercalar: se forma a partir do 
lúmen; epitélio cúbico simples – ramos 
menores do sistema de ductos – 
ácinos e túbulos secretores estão 
conectados 
 Ducto estriado: fusão de ductos 
intercalares - cilíndrico simples 
estriado (invaginações na base das 
células) 
 Ductos intralobulares: fusão dos 
ductos estriados – circundados por 
maior qtd de TC; 
 Ductos interlobulares 
 Ductos intralobares e interlobares 
 Ducto excretor: próximo à cavidade 
oral; epitélio estratificado cúbico a 
estratificado pavimentoso não 
queratinizado (parte mais próxima da 
cavidade oral) 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
1. Maiores (3 pares) 
 Glândulas tubuloacinosas compostas com 
cápsula de TC com septos que dividem as 
glândulas em lobos e lóbulos 
 Ácinos recobertos por TC 
 Componentes vasculares e nervosos das 
glândulas atingem unidades secretoras 
pelo arcabouço de TC 
 Unidades secretoras – compostas por 
células serosas e/ou células mucosas, 
organizadas em ácinos ou túbulos, que 
são enovelados por células mioepiteliais 
 Ductos ramificados e variam de ductos 
intercalares (muito pequenos) até 
grandes ductos principais terminais 
 
 
A. Glândulas parótidas 
 Ácino seroso – células parecem pirâmides 
truncadas; núcleos arredondados e no 
citoplasma basal; muitos grânulos de 
secreção no citoplasma apical – amilase 
salivar, IgA, lactoferrina, lisozima e 
tiocianato 
 40 anos: glândula invadida pelo tecido 
adiposo 
 Saliva com muita amilase salivar e IgA 
 
B. Glândulas sublinguais 
 A menor das maiores 
 Ácinos mistos com predominância de 
ácino mucoso (formato similar ao das 
serosas; núcleos no citoplasma basal, mas 
achatados, e não arredondados; 
citoplasma apical com mucinógenos); 
pouco ou ausente ducto estriado – 
túbulos mucosos com semiluas serosas 
 
C. Glândulas submandibulares 
 Ácinos mistos com predominância de 
ácino seroso 
 Produção de 60% da secreção total 
 Ductos estriados da glândula 
submandibular são muito mais longos que 
os das glândulas parótidas e sublinguais 
 
 
 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
2. Menores 
 Labial 
 Vestibular 
 Glossopalatina 
 Palatina 
 Lingual 
 Não são encapsuladas e produzem 
apenas 10% do total da secreção salivar 
 Saliva 
 Células secretoras dos túbulos e ácinos 
produzem saliva primária, a qual é 
modificada pelos ductos estriados para a 
formação da saliva secundária 
 Facilita percepção dos alimentos 
 Umidificar e lubrificar a mucosa e os 
alimentos 
 Digestão de carboidratos – amilase 
 Deglutição 
 Secreção de antibacterianos – IgA, 
lisozima e lactoferrina 
 Manter o pH da cavidade oral 
 Proteção dos dentes – película protetora 
 Ductos estriados das glândulas salivares 
maiores  secreção da enzima calicreína 
no TC – converte cininogênios em 
bradicinina (vasodilatador) 
 
 
 CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 Tumores nas Glândulas Salivares 
 Acometem mais as glândulas salivares 
maiores 
 80% são benignos 
 Maioria na glândula parótida 
 Adenoma pleomórfico – tecido 
epitelial contendo células ductais e 
mioepiteliais intercaladas com áreas 
semelhantes à substância 
fundamental dos tecidos conjuntivos 
 Tumefação indolor da glândula 
acometida, dormência ou fraqueza 
do músculo inervado 
 Remoção cirúrgica do tumor; na 
parótida, parotidectomia total – 
disfunção do nervo facial 
 
PÂNCREAS 
 Glândula com parênquima exócrino 
(sucos digestórios) e parênquima 
endócrino (hormônios) 
 Local: parte posterior, abaixo do peritônio 
 Regiões: processo uncinado, cabeça, 
corpo e cauda 
1. Exócrino 
 Glândula acinosa composta que produz 
fluido rico em bicarbonato contendo 
proenzimas digestórias 
 Secreções exócrinas são liberadas no 
lúmen do duodeno 
 Glândulas acinosas compostas, ácinos e 
sistemas de ductos, enzimas digestivas e 
bicarbonatos 
 Ácino (de formato arredondado a oval) 
com grânulos na porção apical; no 
lúmen, células centroacinares (o início do 
sistema de ductos do pâncreas); 
formação de ductos intercalares que 
convergem em ductos interlobulares e 
assim, ducto pancreático 
 Células acinosas  possuem receptores 
para o hormônio colecistoquinina e pro 
neurotransmissor acetilcolina 
 Produzem e liberam enzimas 
digestórias – amilase pancreática, 
lipase pancreática, colesterol-esterase 
pancreática, ribonuclease (RNase), 
desoxirribonuclease (DNase) e 
elastase, proenzimas tripsinogênio, 
quimotripsinogênio e 
procarboxipolipeptidase 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 Produção do inibidor da tripsina 
 Formato de pirâmide truncada; 
núcleo arredondado no citoplasma 
basal (basófilo); citoplasma apical 
contém grânulos de secreção com 
proenzimas 
 
CA = célula centroacinosa 
SC = septo conjuntivo 
AS = ácino seroso 
 Células centroacinosas e células dos 
ductos intercalares  receptores para 
hormônio secretina e acetilcolina 
 Liberam solução tampão rica em 
bicarbonato 
 Ductos intercalares  ductos 
intralobulares maiores  ductos 
interlobulares (liberam conteúdo no 
ducto pancreático principal, que se 
une ao ducto biliar comum na ampola 
de Vater –papila duodenal maior - ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
2. Endócrino 
 Ilhotas de Langerhans 
 Agregados esféricos – ricamente 
vascularizados - de células 
espalhadas meio aos ácinos 
pancreáticos 
 Constituem o parênquima 
endócrino da glândula 
 Cada ilhota é circundada por 
fibras reticulares (que também 
envolvem a rede de capilares) 
 Cada ilhota tem 5 tipos de células: 
beta, alfa, delta, D, PP e G 
 Sintetizam e liberam hormônios na 
circulação sanguínea – insulina, 
glucagon, somatostatina, gastrina, 
grelina, amilina e polipeptídeo 
pancreático 
 
IL = ilhota de langerhans 
SC = septo conjuntivo 
AS = ácino seroso 
 Insulina  células beta 
 Liberada em resposta a altos níveis 
de glicose, ácidos graxos ou aa no 
sangue; cortisol e hormônio de 
crescimento; peptídeo inibitório 
gástrico, secretina, CCK e gastrina; 
obesidade; resistência à insulina 
 Inibida em resposta a baixos níveis 
de glicose no sangue; leptina; 
somatostatina; jejum 
 Glucagon  células alfa 
 Liberado em resposta a baixos 
níveis sanguíneos de glicose; baixo 
consumo de carboidratos; alto 
índice de ptn. 
 
 
 
 CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
 Pancreatite aguda 
 Enzimas digestórias pancreáticas 
se tornam ativas dentro do 
citoplasma das células acinosas 
 Reação inflamatória, necrose dos 
vasos sanguíneos, proteólise do 
parênquima pancreático e 
destruição enzimática das células 
adiposas do pâncreas e da região 
circunjacente da cavidade 
abdominal Câncer de pâncreas 
 Homens são mais suscetíveis 
 Fumantes têm risco muito maior