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Histologia das glândulas salivares, fígado e pâncreas - MS

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Mári� Sale�
Histologi� da� glândula� salivare�, fígad� � pâncrea�
Sistema digestório humano: Cavidade oral | Faringe | Esôfago | Intestino delgado
Estômago | Intestino grosso | Glândulas associadas | Reto | Ânus
As glândulas salivares: • São glândulas exócrinas | • Responsáveis pela produção da saliva
Produção da saliva = Glândulas menores - 10% | Glândulas maiores - 90%
* As glândulas salivares produzem 70% do muco na cavidade oral
• Glândulas salivares maiores: Sublinguais | Submandibulares | Parótidas
– revestidas por cápsula de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas
– parênquima apresenta: • terminações secretoras
(células serosas, mucosas e mioepiteliais)
• sistema de ductos ramificados, organizados em lóbulos,
separados por septos de tecido conjuntivo
Mári� Sale�
As glândulas salivares: • Glândulas salivares menores
– Distribuídas na mucosa e submucosa oral | – Desprovidas de cápsula envoltória
– Saliva chega à cavidade oral por ductos curtos
– Pouca modificação do conteúdo produzido nas porções secretoras
– Maiores responsáveis melo muco (~ 70%)
– Podem estar associadas à agregados linfocitários – secreção de IgA
• Glândulas salivares maiores: a) Glândula parótida - maiores glândulas salivares
- acinosa composta | - porção secretora – células serosas; - grânulos de secreção ricos
em amilase salivar | - tecido conjuntivo com plasmócitos (secreção de IgA) e linfócitos
a) Glândula parótida = 1. Ácinos serosos | 2. Ducto estriado (apresenta invaginações
da membrana plasmática das células colunares) – continuação dos
ductos intercalares – onde eles convergem; 3. Ducto excretor
4. Septos de tecido conjuntivo interlobular cavidade oral
Mári� Sale�
b) Glândula Submandibular
- Glândula túbulo acinosa composta | - Porção secretora – células serosas
(predominantes) e células mucosas | - Invaginações das membranas plasmáticas
– elevado transporte de íons | – difícil distinção entre os limites celulares
- Ductos estriados geralmente bastante evidentes e intercalares muito curtos
- 90% de ácinos serosos e 10% de túbulos mucosos com semiluas serosas
- Semiluas serosas – secreção de lisozima hidrólise da parede celular de bactérias
c) Glândula sublingual
- Glândula túbulo acinosa composta | - Porção secretora – células serosas
e células mucosas (predominantes) | - Células serosas presentes
nas semiluas dos túbulos mucosos e secretam lisozima
Caxumba (Paroditite): - Infecção viral | – Paramyxovirus
- Pode infectar gânglios e glândulas, comumente as parótidas
- Inchaço uni ou bilateral | - Dor ao engolir e ao mastigar | - Febre
Xerostomia - “Boca seca”
- Geralmente associada a: - dificuldades de mascar, mastigar, engolir, falar
- decorre de cáries dentárias e atrofia da mucosa oral
- Alterações sistêmicas decorrentes de idade avançada
- Alterações celulares decorrentes de exposição à radiação | - Síndrome de Sjögren
Fígado - Características gerais: • É a maior glândula do corpo humano (1,5 kg)
• Localizado na cavidade abdominal, abaixo do diafragma | – No quadrante superior direito
– Processamento e armazenamento dos nutrientes e distribuição para os demais órgãos
– “Controle de qualidade” – interface entre o sistema digestivo e o sangue
– 70 – 80% do suprimento sanguíneo do fígado chega por meio da veia porta
– Responsável pela produção de proteínas plasmáticas (Ex.: albumina, globulinas)
– Produção da bile – digestão de lipídio | – Apresenta dois lobos: direito e esquerdo
– É revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo – cápsula de Glisson
– A cápsula de Glisson se torna mais espessa na região do hilo,
por onde entram a veia porta e a artéria hepática
– No hilo há também a saída dos ductos hepáticos direito e esquerdo, bem como
de ductos linfáticos | – Esses ductos são revestidos por tecido conjuntivo
até alcançar os espaços portais rede de fibras reticulares
(darão a sustentação) e células endoteliais dos sinusóides
Fígado - As unidades morfofuncionais – parênquima hepático
Lóbulos hepáticos: Parênquima hepático (80% do órgão) → Estruturas poliédricas
constituídas por HEPATÓCITOS → Organizados em placas
→ Parênquima hepático (80% do órgão)
Mári� Sale�
As unidades morfofuncionais – parênquima hepático: • Lóbulo hepático clássico
– Possui uma veia central; – Delimitado por, aproximadamente
seis espaços porta periféricos, com tríades portais
• Tríade portal: – Artéria hepática | – Veia PORTA hepática | – Ducto biliar.
Fígado: O estroma hepático • 20 % do órgão | • Tecido conjuntivo contínuo com a cápsula
de Glisson | • Arcabouço de sustentação | – nos lóbulos hepáticos apresentam fibras
reticulares sustentação dos hepatócitos e dos sinusóides circunjacentes.
Fígado: Suprimento sanguíneo e drenagem da bile
Apenas 20% do sangue que chega ao fígado é arterial (chega através da artéria hepática).
Cerca de 80% do sangue que chega ao fígado é venoso (através da veia porta).
– Veia porta ramificações vênulas portais interlobulares
– Vênulas portais ramificações vênulas distribuidoras (periferia dos lóbulos)
– Vênulas distribuidoras desembocam nos capilares sinusóides | – Capilares sinusóides
 convergem para a veia central/centrolobular (apenas células endoteliais)
Mári� Sale�
– A veia centrolobular deixa o lóbulo hepático em sua
porção basal e funde-se à veia sublobular
– As veias sublobulares convergem e se fundem, formando uma ou mais veias hepáticas
– As veia hepáticas convergem na veia cava inferior átrio direito
– Artéria hepática ramificações arteríolas interlobulares, localizadas nos espaços porta
– Arteríolas interlobulares: Irrigação do espaço porta | Ramificação
– Arteríolas interlobulares ramificações arteríolas desembocam
nos SINUSÓIDES mistura de sangue arterial e sangue venoso
Suprimento sanguíneo e drenagem da bile:
• Capilares sinusóides – Canais vasculares entre as placas de hepatócitos
• Espaços perissinusoidais (espaços de Disse) – Situado entre os sinusóides hepáticos
e os hepatócitos | – Contém microvilos dos hepatócitos | – Perfusão sanguínea
através da parede endotelial contato íntimo com os hepatócitos
Mári� Sale�
Tipos celulares:
• Hepatócitos: – Células poliédricas, com seis ou mais superfícies
– Apresentam um ou dois núcleos arredondados, relativamente grandes,
com um ou dois nucléolos
– Hepatócitos, geralmente, apresentam grandes quantidades de mitocôndrias
(~ 2 mil) e de REL - apresentam citoplasma eosinófilo
• Funções exócrinas (produção da bile) e endócrinas (proteínas plasmáticas
para exportação. Ex.: albumina, protrombina, fibrinogênio e lipoproteínas)
• Armazenam glicose (glicogênio)
• Também podem armazenar gordura na forma de triglicerídeos
• Células de Kupffer: – 15% da população de células do fígado | – macrófagos
presentes nos sinusoides hepáticos | – Metabolizam eritrócitos velhos
– Digerem hemoglobina | – Destroem bactérias e outros microrganismos
Formação da bilirrubina (tóxica), subproduto que requer ser conjugado ao glucuronato
para ser neutralizado e depois liberado com a bile (glucuronato de bilirrubina)
• Células de Ito: – Armazenam lipídios no fígado
– Estão localizadas nos espaços de Disse
– Inclusões lipídicas ricas em vitamina A – retinóides (forma de armazenamento)
– Síntese de proteínas componentes de matriz extracelular
– participam do processo de fibrose da cirrose hepática (síntese de colágeno )
Vesícula biliar: • Características gerais – órgão oco com forma de pêra.
Contração estimulada pela colecistoquinina (células enteroendócrinas do intestino delgado)
– Não é glândula. Está aderida à superfície inferior do fígado
– Função no sistema digestório: armazenar e concentrar a bile
– Parede de membrana mucosa de epitélio colunar simples e lâmina própria, além de
uma camada de músculo liso, tecido conjuntivo perimuscular e uma membrana serosa
Mári� Sale�
Pâncreas: • Características gerais: – Glândula mista – função exócrina e endócrina
– Localizada na parede posterior da cavidade abdominal
– Apresenta uma cabeça, um corpo e uma cauda (distal) | – Revestido por uma cápsula
de tecido conjuntivo– septação interna | – Lobulado por septos de tecido conjuntivo frouxo
– A porção exócrina: • Corresponde a mais de 90% do parênquima pancreático
• cora-se fortemente pela técnica H&E (a porção endócrina é corada mais fracamente)
• Formada por ácinos serosos + ductos associados
• Principal glândula acessória produtora de enzimas digestivas
• Produz secreção alcalina (para o duodeno) – suco pancreático
Mári� Sale�
Pâncreas: • As células centroacinares nos ácinos – extensões dos ductos intercalares
(epitélio simples cúbico) | • Ductos intercalares levam bicarbonato aos ductos
intralobulares (epitélio simples cúbico – simples colunar)
• Os ductos intralobulares se fundem e formam os ductos interlobulares (excretores)
• Células acinosas aspecto triangular, citoplasma notadamente basófilo, núcleo esférico
em sua base e com grânulos de zimogênio acidófilos na região apical do citoplasma
• Célula centroacinar palidamente corada estende-se para o interior do ducto intercalar
• De cada ácino pancreático parte um ducto intercalar
 epitélio simples cúbico e de células basófilas
Mári� Sale�
Pâncreas: • Ductos intercalares (epitélio simples pavimentoso ou cúbico) se abrem nos
ductos intralobulares, revestidos com epitélio simples cúbico ou epitélio cilíndrico baixo
• Os ductos intralobulares se fundem para formar os ductos interlobulares ou excretores
(epitélio simples cilíndrico) em meio aos septos de tecido conjuntivo
• Os ductos interlobulares se anastomosam e desembocam em dois
ductos excretores principais desembocam no duodeno.

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