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6 Sistema de Planejamento em Saúde no SUS

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MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
Planejamento em Saúde 
CONCEITO 
 “A noção mais simples de planejamento é 
a de não improvisação.” “Uma ação 
planejada é uma ação não improvisada” 
“fazer planos é coisa conhecida do 
homem desde que ele se descobriu com 
capacidade de pensar antes de agir” 
(GIOVANELLA, 1991). 
 “Planejar consiste, basicamente, em 
decidir com antecedência o que será 
feito para mudar condições insatisfatórias 
no presente ou evitar que condições 
adequadas venham a deteriorar-se no 
futuro” (CHORNY, 1998). 
 “No caso das instituições de saúde, em 
que a quantidade e a complexidade das 
tarefas a serem realizadas, bem como o 
volume de recursos e pessoas envolvidas 
na sua realização não podem correr o 
risco do improviso, essa necessidade [do 
planejamento] torna-se premente. 
Acresce-se a isso o fato de lidarem com 
situações que envolvem a vida de milhões 
de pessoas e que podem resultar em 
doenças, incapacidades e mortes”. 
(BAHIA, Plano Estadual de Saúde, 1987) 
HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO EM SAÚDE 
 Constituição Federal – Universalidade do 
Acesso 
o Criação do SUS: acesso aos serviços e 
ações de forma universal e igualitária, 
em uma rede hierarquizada. 
o Não existiu preparação da 
administração pública para a assumir 
novas responsabilidades; 
o Gerou-se desequilíbrio entre a oferta 
de serviços e a demanda; 
 Oferta - público restrito x Demanda 
- toda a população 
 
o Instrumentos de planejamento e 
gestão 
 Deveriam se submeter todos os 
órgãos da administração pública, 
deflagrando processo de 
planejamento para sua obtenção; 
 Visa a programação dos recursos 
financeiros necessários à 
execução das atividades em 
cada setor (despesas e 
investimentos), em consonância 
com a receita arrecadada, em 
cada ente federado 
 PPA = plano plurianual 
 LDO = lei de diretrizes 
orçamentárias 
 LOA = lei orçamentária anual 
o Ministério e Secretarias Estaduais e 
Municipais de Saúde 
 Necessariamente deveriam realizar 
seu planejamento para a 
definição das despesas de custeio 
e de capital, na conjuntura global 
dos demais órgãos da 
administração em cada esfera de 
governo. 
 Importância da elaboração dos 
instrumentos que contemplem o 
conjunto de objetivos e metas 
estabelecidas para orientar a 
alocação dos recursos públicos. 
o Art. 36 da Lei nº 8.080/1990 
 “O processo de planejamento e 
orçamento do Sistema Único de 
Saúde (SUS) será ascendente, do 
nível local até o federal, ouvidos 
seus órgãos deliberativos, 
compatibilizando-se as 
necessidades da política de saúde 
com a disponibilidade de recursos 
em planos de saúde dos 
Municípios, dos Estados, do Distrito 
Federal e da União.” 
o 1992 – Criação do Sistema Nacional 
de Planejamento 
 Enfatiza que o caráter ascendente 
do planejamento mostra que a 
construção da Política Nacional 
de Saúde realiza-se a partir das 
necessidades locais. 
 Destaca a importância da 
aprovação de cada plano no 
Conselho de Saúde 
correspondente e da participação 
social no processo de 
planejamento. 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
o Embora a pactuação da oferta de 
serviços pela PPI ter se constituído em 
um grande avanço, ainda persistiam 
inúmeros problemas para garantia do 
acesso aos serviços  Iniciou-se a 
discussão de um modelo de 
regionalização da assistência à saúde, 
que incluísse os Estados enquanto 
coordenadores do processo. 
o Planejasus – Sistema de planejamento 
do SUS 
 Criado pela Portaria GM nº 3.332 
de 28.12.06 (revogada) 
 Pacto pela Saúde – redefinição 
das responsabilidades de cada 
gestor em função das 
necessidades de saúde da 
população e da busca da 
equidade social 
PLANEJAMENTO NO SUS SEGUNDO O PACTO PELA 
SAÚDE 
 Deve ser desenvolvido de forma 
articulada, integrada e solidária entre as 
três esferas de gestão; 
 Cada esfera de gestão deve realizar o seu 
planejamento, articulando-se de forma a 
fortalecer e consolidar os objetivos e 
diretrizes do SUS, contemplando as 
peculiaridades, necessidades e realidades 
de saúde locorregionais; 
 Buscará, de forma tripartite, a pactuação 
de bases funcionais do planejamento, 
monitoramento e avaliação do SUS; 
 Promoverá a participação social e a 
integração intra e intersetorial, 
considerando os determinantes e 
condicionantes de saúde. 
 Instrumentos Básicos 
o Plano de Saúde (PS) 
 Instrumento que apresenta as 
intenções e resultados a serem 
alcançados no período de 4 anos. 
Objetivos, diretrizes e metas. 
o Programação Anual de Saúde (PAS) 
 Operacionaliza as intenções do OS 
o Relatório Anual de Gestão (RAG) 
 Apresenta os resultados 
alcançados com a execução da 
PAS 
 ATENÇÃO: O Planejamento não deve ser 
feito para o cumprimento de uma 
exigência legal. Deve ser instrumento para 
a implementação da política de saúde e 
base para a alocação de recursos. 
 Portaria de Consolidação nº 1, de 28.09.17 
- estabelece diretrizes para o processo de 
planejamento no âmbito do SUS 
o Título IV – Do planejamento Capítulo I 
– Das Diretrizes do processo de 
planejamento no âmbito do SUS 
Artigos 94 ao 101 
o Revogou a Portaria nº 2.135/2013 
 É desenvolvido de forma contínua, 
articulada, integrada e solidária entre as 
três esferas de governo. 
 Compatibiliza, no âmbito dos planos de 
saúde, as necessidades das políticas de 
saúde com a disponibilidade 
orçamentária dos recursos. 
 Configura-se como responsabilidade dos 
entes federados, contempla o 
monitoramento e a avaliação e integra o 
ciclo de gestão do sistema. 
 Considera os serviços e as ações 
prestados pela iniciativa privada, de 
forma complementar ou não ao SUS, os 
quais comporão o Mapa da Saúde. 
 Pressupostos do Planejamento do SUS 
o Planejamento como responsabilidade 
individual de cada um dos três entes 
federados, a ser desenvolvido de 
forma contínua, articulada e 
integrada; 
o Respeito aos resultados das 
pactuações entre os gestores nas CIR, 
CIB e CIT; 
o Monitoramento, a avaliação e 
integração da gestão do SUS; 
o Planejamento ascendente e 
integrado, do nível local até o federal, 
orientado por problemas e 
necessidades de saúde para a 
construção das diretrizes, objetivos e 
metas; 
o Compatibilização entre os instrumentos 
de planejamento da saúde e os 
instrumentos de planejamento e 
orçamento de governo; 
o Transparência e visibilidade da gestão 
da saúde, mediante incentivo à 
participação da comunidade; 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
o Concepção do planejamento a partir 
das necessidades de saúde da 
população em cada região de saúde, 
para elaboração de forma integrada. 
 As necessidades de saúde da população 
são base para o planejamento do SUS: 
o Identificadas por meio de critérios 
epidemiológicos, demográficos, 
sócioeconômicos, culturais, cobertura 
de serviços, entre outros. 
o Orientam a decisão dos gestores 
quanto às intervenções prioritárias no 
território. 
o Subsidiam a definição dos diretrizes, 
objetivos e metas da saúde; a 
elaboração da Programação Anual 
de Saúde; e a conformação das redes 
de atenção à saúde. 
 Lei Complementar nº 141, de 13.01.12 
o Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de 
diretrizes orçamentárias, as leis 
orçamentárias e os planos de 
aplicação dos recursos dos fundos de 
saúde da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios serão 
elaborados de modo a dar 
cumprimento ao disposto nesta Lei 
Complementar. 
 § 1º O processo de planejamento 
e orçamento será ascendente e 
deverá partir das necessidades de 
saúde da população em cada 
região, com base no perfil 
epidemiológico, demográfico e 
socioeconômico, para definir as 
metas anuais de atenção integral 
à saúde e estimar os respectivos 
custos. 
 Sistema de Planejamento do SUS 
o Etapas do processo de planejamento: 
levantamento da demanda de saúde, 
diagnósticoda oferta de serviços, 
relação oferta X demanda para 
identificar a necessidade de serviços e 
ações de saúde; 
o Principais instrumentos de gestão do 
SUS: Plano de Saúde, Programação 
Anual de Saúde e Relatório Anual de 
Gestão; 
o Outros Instrumentos de gestão do SUS; 
o Planejamento Regional; 
o Relação entre os instrumentos de 
planejamento do SUS e instrumentos 
da Administração Pública; 
o O Controle Social e o planejamento 
em saúde. 
 Identificação da necessidade de serviços 
de saúde 
o Levantamento da demanda de saúde 
de sua população; 
o Diagnóstico da oferta de serviços de 
sua rede própria; 
o Relação oferta X demanda para 
identificar a necessidade de 
complementação de serviços; 
o Pactuação com outros entes públicos. 
1. Condições Sociossanitárias 
o Desenhar o perfil demográfico, 
socioeconômico e epidemiológico da 
população; 
o Identificar os principais problemas 
sobre as condições de saúde da 
população. 
o Condições de saúde: circunstâncias 
na saúde das pessoas que se 
apresentam de forma mais ou menos 
persistente e que exigem respostas 
sociais reativas ou proativas, eventuais 
ou contínuas e fragmentadas ou 
integradas dos sistemas de atenção à 
saúde 
2. Indicadores 
o Conhecimento da realidade; 
o Comparação individual ou coletiva; 
o Planejamento, gerenciamento e 
avaliação dos serviços de saúde; 
o Acompanhar o alcance das metas; 
o Expressa a maneira como a meta será 
avaliada; 
o Atribuições de valor a objetivos, 
acontecimentos ou situações, de 
acordo com o resultado final 
pretendido; 
o Método de cálculo: descreve como 
mensurar, seguindo um padrão 
universal; 
o Embasar a análise crítica dos 
resultados obtidos; 
o Subsidiar a tomada de decisões em 
saúde; 
o Analisar comparativamente o 
desempenho. 
3. Estrutura Sistema de Saúde 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
4. CNES (Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos de Saúde CNES) 
o Propicia ao gestor o conhecimento da 
realidade da rede assistencial 
existente e suas potencialidades, 
visando auxiliar no planejamento em 
saúde , em todos os níveis de governo, 
bem como dar maior visibilidade ao 
controle social a ser exercido pela 
população. 
o O CNES visa disponibilizar informações 
das atuais condições de infraestrutura 
de funcionamento dos 
Estabelecimentos de Saúde em todas 
as esferas, ou seja, Federal, Estadual e 
Municipal. 
o O cadastramento e a manutenção 
dos dados cadastrais no CNES são de 
responsabilidade de cada 
estabelecimento de saúde, através de 
seus responsáveis técnicos ou 
responsáveis administrativos. - Portaria 
de Consolidação nº 1, 28.09.17. Art. 
364 
5. Relação Oferta x Demanda 
o Após identificar as necessidades de 
saúde da população e a rede de 
serviços de saúde é importante fazer a 
relação entre esses dados. 
o Essa análise permite identificar se os 
serviços disponíveis são suficientes 
para a demanda apresentada. 
o Vários mecanismos podem ser 
utilizados: 
 Análise de demanda reprimida; 
 Avaliação de série histórica; 
 Parâmetros de atendimento 
6. Instrumentos Básicos de Planejamento no 
SUS 
o Plano de Saúde 
o Programação Anual de Saúde 
o Relatório Detalhado do Quadrimestre 
Anterior 
o Relatório Anual de Gestão 
PLANO DE SAÚDE 
 Norteia a elaboração do planejamento e 
orçamento do governo no tocante a 
saúde. 
 Tem por base uma análise situacional 
com intenções e os resultados a serem 
alcançados num período de quatro anos 
expressos através de objetivos, diretrizes e 
metas. 
 É a expressão das políticas e dos 
compromissos de uma determinada 
esfera de gestão. 
 Base para a execução, o 
acompanhamento, a avaliação da 
gestão do sistema de saúde. 
 Contempla todas as áreas da atenção à 
saúde, de modo a garantir a 
integralidade dessa atenção. 
 Observará os prazos do PPA, conforme 
definido nas Leis Orgânicas dos entes 
federados. 
 
 A elaboração do Plano de Saúde será 
orientada pelas necessidades de saúde 
da população: 
o I - análise situacional 
o II - definição das diretrizes, objetivos, 
metas e indicadores; e 
o III - o processo de monitoramento e 
avaliação 
 Análise Situacional: 
o Consiste no processo de identificação, 
formulação e priorização de 
problemas em uma determinada 
realidade. 
o Objetiva permitir a identificação dos 
problemas e orientar a definição das 
medidas a serem adotadas. Plano de 
Saúde 
 estrutura do sistema de saúde; 
 redes de atenção à saúde; 
 condições sociossanitárias; 
 fluxos de acesso; 
 recursos financeiros; 
 gestão do trabalho e da 
educação na saúde; 
 ciência, tecnologia, produção e 
inovação em saúde e gestão; 
 Mapa da saúde (site) 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
o 1) Estrutura do Sistema de Saúde 
 Capacidade instalada existente 
pública (própria e privada 
complementar) e privada, 
evidenciando os estabelecimentos 
de saúde, serviços, equipamentos 
e profissionais; 
 Oferta e cobertura de ações e 
serviços de saúde mediante uso 
de indicadores construídos a partir 
de parâmetros reconhecidos e da 
produção das ações e serviços de 
saúde prestados, quando não 
existir parâmetros definidos. 
o 2) Redes de Atenção à Saúde 
 contempla indicadores ou 
marcadores que permitam 
evidenciar a atenção básica 
como ordenadora da rede de 
atenção à saúde, e 
 indicadores afetos à 
implementação das redes 
prioritárias para o sistema. 
o 3) Condições Sociossanitárias 
 indicadores de nascimento, 
mortalidade, morbidade, dados 
socioeconômicos e demográficos. 
 informações sobre a situação de 
saúde de grupos populacionais de 
maior vulnerabilidade 
 informações relativas aos 
determinantes sociais da saúde. 
o 4) Fluxos de acesso 
 caminho e distância percorridos 
pelos usuários, constituindo os 
fluxos assistenciais, mediante a 
apuração de residência e 
ocorrência de eventos 
 
o 5) Recursos Financeiros 
 explicita os recursos de 
investimentos e custeio das três 
esferas de governo que financiam 
o sistema. 
o 6) Gestão do trabalho e da educação 
na saúde 
 identifica a quantidade de 
trabalhadores de acordo com os 
serviços e redes temáticas; 
condições de trabalho, 
contemplando: jornada média de 
trabalho, jornada média de 
trabalho segundo quantidade de 
vínculos de trabalho, número 
médio e tipo de vínculos de 
trabalho e indicadores de saúde 
do trabalhador; formação e 
qualificação profissional e 
características dos centros 
formadores. 
o 7) Ciência, tecnologia, produção e 
inovação em saúde e gestão; 
 apresenta a distribuição das 
instituições e suas capacidades e 
especialidades técnicas, públicas 
e privadas, de pesquisa, produção 
e inovação em saúde; 
 b) indicadores relativos aos 
processos de regionalização, 
planejamento, regulação, 
participação e controle social, 
bem como informações afetas às 
pesquisas de satisfação dos 
usuários do SUS. 
o 8) Definição das Diretrizes, Objetivos, 
Metas e Indicadores 
 Orientam o processo de 
planejamento para a 
implementação e 
operacionalização do Sistema 
Único de Saúde Municipal. 
 Hierarquização de problemas e 
estabelecimento de prioridades 
 É importante considerar a 
viabilidade política, econômica, 
técnico organizacional e realizar a 
análise de coerência dos objetivos 
com as políticas de governo. 
 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 
 A Programação compreende o 
desdobramento e o detalhamento do 
Plano de Saúde. 
 Objetivo 
o Anualizar as metas do Plano de Saúde 
e prever a alocação dos recursos 
orçamentários a serem executados. 
 
 
 Ano: 2021 
 Identificação: Secretaria Municipal de 
Saúde de .... 
 Aprovação do PMS: Resolução n ° .... ou 
Ata de ... 
 Diretriz: Efetivação da atenção primária 
 Objetivo: Melhorar a assistência materno-
infantil 
Meta(s): Ampliar para 80% o número de 
nascidos vivos de mães com 7 ou mais 
consultas de pré-natal até 2021 
 Indicador: Percentual de nascidos vivos 
de mães com 7 ou mais consultas de pré-
natal 
 
 Papel do Conselho 
o Envio da PAS ao Conselho antes do 
envio da LDO ao Poder Legislativo 
o § 2o do artigo 36 da Lei Cmplementar 
nº 141/12 à estabelece ao 
obrigatoriedade de aprovação da 
PAS pelo Conselho de Saúde. 
o § 2o Os entes da Federação deverão 
encaminhar a programação anual do 
Plano de Saúde ao respectivo 
Conselho de Saúde, para aprovação 
antes da data de encaminhamento 
da lei de diretrizes orçamentárias do 
exercício correspondente, à qual será 
dada ampla divulgação, inclusive em 
meios eletrônicos de acesso público. 
 Relatório Detalhado do Quadrimestre 
Anterior 
o Instrumento de monitoramento e 
acompanhamento da execução da 
PAS e deve ser apresentado pelo 
gestor do SUS quadrimestralmente. 
o O gestor do SUS deverá apresentá-lo, 
até o final dos meses de maio, 
setembro e fevereiro, em audiência 
pública na Casa Legislativa do 
respectivo ente da Federação. 
o As informações acumuladas 
quadrimestralmente nesse relatório 
ajudarão na elaboração do Relatório 
de Gestão no fim do exercício. 
o Os Conselhos de Saúde, no âmbito de 
suas atribuições, devem avaliar a 
cada quadrimestre o relatório e 
encaminhar as indicações para as 
medidas corretivas necessárias. 
 
 Relatório Anual De Gestão 
o Instrumento que apresenta os 
resultados alcançados com a 
execução da PAS, apurados com 
base no conjunto de metas, ações e 
indicadores desta. 
o Avaliação da gestão 
o Orienta os redirecionamentos 
necessários no Plano de Saúde e nas 
Programações. 
o Papel do Conselho 
 Envio do RAG ao Conselho até 30 
de março para parecer 
conclusivo. 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 § 1º A União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios deverão 
comprovar a observância do 
disposto neste artigo mediante o 
envio de Relatório de Gestão ao 
respectivo Conselho de Saúde, até 
o dia 30 de março do ano 
seguinte ao da execução 
financeira, cabendo ao Conselho 
emitir parecer conclusivo sobre o 
cumprimento ou não das normas 
estatuídas nesta Lei 
Complementar, ao qual será dada 
ampla divulgação, inclusive em 
meios eletrônicos de acesso 
público, sem prejuízo do disposto 
nos arts. 56e 57 da Lei 
Complementar nº 101, de 4 de 
maio de 2000. 
 § 1o do artigo 36 da Lei 
Complementar nº 141/12 à 
estabelece a obrigatoriedade de 
parecer conclusivo do Conselho 
sobre o RAG. 
o Atribuições do Sistema de auditoria, 
controle e avaliação do SUS 
 Veracidade do Relatório de Gestão 
 Art. 42. Os órgãos do sistema de 
auditoria, controle e avaliação do SUS, 
no âmbito da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, 
deverão verificar, pelo sistema de 
amostragem, o cumprimento do 
disposto nesta Lei Complementar, 
além de verificar a veracidade das 
informações constantes do Relatório 
de Gestão, com ênfase na verificação 
presencial dos resultados alcançados 
no relatório de saúde, sem prejuízo do 
acompanhamento pelos órgãos de 
controle externo e pelo Ministério 
Público com jurisdição no território do 
ente da Federação. 
 Artigo 42 da Lei Complementar nº 
141/12 à verificar Relatório de Gestão. 
 DIGISUS GESTOR 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO NO SUS

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