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GASTROENTEROLOGIA NÓDULOS HEPÁTICOS Julya Pavão NÓDULOS HEPÁTICOS · Com as novas técnicas de imagem para a avaliação do abdômen, um maior número de pacientes com nódulos hepáticos tem sido diagnosticado. · O diagnóstico pode ser feito através de programas de rastreamento em pacientes com doença hepática crônica, podem ser lesões hepáticas incidentais, assintomáticas. · Deve-se fazer uma USG abdominal se: dor abdominal, hepatomegalia e testes de função hepática alterados. O exame também pode ser solicitado por outros sintomas. · Como abordar os nódulos hepáticos? · Diagnóstico das lesões hepáticas focais: · História detalhada; · Exame físico; · Exames laboratoriais hepáticos; · Métodos de imagem. · Achado: · Incidental; · Rastreamento: neoplasia ou pacientes cirróticos. · Conteúdo: · Sólido; · Líquido. · História Clínica: · Gênero; · Idade; · Uso de medicamentos: ACO, tamoxifen, metotrexate. · Origem tecidual: · Hepatócito: carcinoma hepatocelular, adenoma hepático, hiperplasia nodular focal; · Epitélio biliar: cistos hepáticos, colangiocarcinoma; · Tecido mesenquimal: hemagioma. · NÓDULO DE CONTEÚDO LÍQUIDO (LESÕES CÍSTICAS DO FÍGADO): · Cistos simples: · Mais freqüentes: achado incidental. USG 90% de sensibilidade e especificidade. · Origem: dilatação progressiva de macrohamartomas biliares. · Caráter benigno: eventualmente lesões pré-malignas ou malignas – cistadenoma e cistadenocarcinoma. · LESÕES SÓLIDAS FOCAIS HEPÁTICAS: · Hemangiomas; · Hiperplasia nodular focal; · Adenomas. · HEMANGIOMA: · Lesão focal mais comum do fígado; · Incidência na população adulta: 1% a 20%; · Predomínio no sexo feminino – 5:1; · Faixa de idade: 40 a 50 anos; · Hemangiomas gigantes: >10 cm; · Síndrome de Kasabach-Merritt: hemangiomas gigantes; complicação rara; distúrbios de coagulação com fibrinólise e plaquetopenia. · Diagnóstico: · Ultrassonografia: nódulos hiperecogênicos, homogêneos e bem delimitados; · Tomografia computadorizada; · Ressonância nuclear magnética. · Tratamento: · Observação; · Ruptura espontânea: raramente; · Cirúrgico: hemangiomas gigantes. · ADENOMA: · Terceira neoplasia benigna do fígado; · 2% de todas as neoplasias hepáticas; · Mais comum nas mulheres jovens; · Relação com ACO; · Homens: pode estar relacionado ao uso de anabolizantes esteroidais, síndrome metabólica e hemocromatose. · Diagnóstico: · Ultrassonografia; · RNM; · TC. · Tratamento: · Suspensão dos ACOs; · Cirurgia: adenomas >5 cm; · Homens: mutação do gene B-catenina positivos; · Nódulos que aumentam de tamanho no acompanhamento. · HIPERPLASIA NODULAR FOCAL: · Segunda lesão sólida hepática benigna mais comum; · Prevalência em torno de 1%; · Predomínio no sexo feminino – 9:1; · Diagnosticado entre 30 e 50 anos; · Ausência de influência do uso do ACO. · Diagnóstico: · US: nódulo homogêneo; cicatriz central hipoecoica em 20% dos casos; · TC; · RNM. · Tratamento: · Conservador; · Exceto: sintomático; compressão de outros órgãos; dúvida no diagnóstico de adenoma. · CARCINOMA HEPATOCELULAR · Epidemiologia · Diagnóstico · Tratamento GASTROENTEROLOGIA NÓDULOS HEPÁTICOS Julya Pavão NÓDULOS HEPÁTICOS · Com as novas técnicas de imagem para a avaliação do abdômen, um maior número de pacientes com nódulos hepáticos tem sido diagnosticado . · O diagnóstico pode ser feito através de programas de rastreamento em pacientes com doe nça hepática crônica, podem ser lesões hepáticas inci dentais, assintomáticas. · Deve - se fazer uma USG abdominal se: dor abdominal, hepatomegalia e testes de função hepática alterados. O exame também pode ser soli citado por outros sintomas. · Como abordar os nódulos hepáticos? · Diagnóst ico das lesões hepáticas focais : · História detalhada; · Exame físico; · Exames laboratoriais hepáticos; · Métodos de imagem. · Achado: · Incidental; · Rastreamento: neoplasia ou pacientes cirróticos. · Conteúdo: · Sólido; · Líquido. · História Clínica: · Gênero; · Idade; · Uso de medicamentos: ACO, tamoxifen, metotrexate. · Origem tecidual: · Hepatócito: carcinoma hepatocelular, adenoma hepático, hiperplasia nodular focal; · Epitélio biliar: cistos hepáticos, colangiocarcinoma; · Tecido mesenquimal: hemagioma. · NÓDULO DE CONTEÚDO LÍQUIDO (LESÕES CÍSTICAS DO FÍGADO): · Cistos simples: · Mais freqüentes : achado incidental. USG 90% de sensibilidade e especificidade. · Origem: dilatação progressiva de macrohamartomas biliares. · Caráter benigno : eventualmente lesões pré - malignas ou malignas – cistadenoma e cistadenocarcinoma. · LESÕES SÓLIDAS FOCAIS HEPÁTICAS: · Hemangiomas; · Hiperplasia nodular focal; · Adenomas. · HEMANGIOMA : · Lesão focal mais comum do fígado; · Incidência na população adulta: 1% a 20%; · Predomínio no sexo feminino – 5: 1; · Faixa de idade: 40 a 50 anos; · Hemangiomas gi gantes: >10 cm; · Síndrome de Kasabach - Merritt: hemangiomas gigantes; complicação rara; distúrbios de coagulação com fibrinólise e plaquetopenia. · Diagnóstico: · Ultrassonografia: nódulos hiperecogênicos, homogêneos e bem delimitados; · Tomografia computadorizada; · Ressonância nuclear magnética. · Tratamento: · Observação; · Ruptura espontânea: raramente; · Cirúrgico: hemangiomas gigantes. · ADENOMA: · Terceira neoplasia benigna do fígado; · 2% de todas as neoplasias hepáticas; · Mais comum nas mulheres jovens; · Relação com ACO;
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