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18 - Fisiopatologia e terapêutica da pneumonia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
Campus CCO - Divinópolis
Farmacologia Clínica II
Professora: Adriana Cristina Soares de Souza
FISIOPATOLOGIA E TRAPÊUTICA DA PENUMONIA
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INTRODUÇÃO
A pneumonia é a inflamação dos pulmões, mais especificamente dos alvéolos, devido à infecção causada por bactérias, vírus, fungos ou por substâncias químicas.
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Aparelho respiratório é divido em:
Sendo que o trato respiratório inferior é normalmente estéril, apesar de estar adjacente ao enorme número de microorganismos que se alojam e se instalam na orofaringe, e ficar exposto aos microorganismos ambientais no ar inalado.
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INTRODUÇÃO
- AS PNEUMONIAS REPRESENTAM UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, EM FUNÇÃO DE SUA GRANDE INCIDÊNCIA, DEVIDO AO CRESCENTE NÚMERO DE IMUNODEPRIMIDOS, DE PESSOAS IDOSAS E AO USO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS.
- ESTIMA-SE QUE A INCIDÊNCIA MUNDIAL DE PNEUMONIA SEJA DE 12 CASOS/1000 HABITANTES/ANO.
- FREQÜENTEMENTE, A PNEUMONIA É A DOENÇA TERMINAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE OUTRAS DOENÇAS CRÔNICAS GRAVES.
 
A PNEUMONIA É A SEXTA CAUSA MAIS COMUM DE MORTE E A INFECÇÃO HOSPITALAR FATAL MAIS COMUM.
- 16-59 ANOS: 6/1000 HAB.
- 60 ANOS: 20/1000 HAB.
- 75 ANOS: 34/1000 HAB.
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Algumas pessoas apresentam maior risco de contrair pneumonias, como:
Pessoas idosas;
Indivíduos com incapacidade de tossir, como as pessoas que sofreram um AVC; 
Fumantes, pois a fumaça do cigarro paralisa os cílios das células que ajudam a limpar os pulmões e a eliminar as secreções repletas de germes. 
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Pessoas desnutridas, alcoólatras, com infecções virais ou com enfisema ou bronquite crônica; 
Imunossuprimidos: pessoas realizando tratamento com radioterapia ou quimioterapia, ou tomando medicamentos que diminuem as respostas do organismo,diabéticos e pacientes com AIDS
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VIAS DE INFECÇÃO
Aspiração de microorganismo que colonizam a orofaringe ou estômago (pode ser colonizado por gram (-)   ph estomacal, cateters nasogástricos;
Inalação de aerossóis infecciosos: partículas  3 a 5 m contêm 1 a 2 microrganismos
Disseminação hematogênica, a partir de um local extrapulmonar (seringas contaminadas, endocardite bacteriana, cateter intravenoso)
Inoculação direta: entubação traqueal, ferimentos que perfuram o tórax
Disseminação por contiguidade: infecção em um local adjacente passa para o pulmão
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Diagnóstico
Exame Clínico
Radiografia
Exames 
complementares
Punsão pulmonar
Exame de Escarro
Biópsia pulmonar
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DIAGNÓSTICO
PROCEDIMENTOS NÃO INVASIVOS:
AUSCULTA PULMONAR
RADIOGRAFIA DE TORÁX
EXAME DE ESCARRO
CULTURA DO SANGUE
SOROLOGIA
PROCEDIMENTOS INVASIVOS:
 ASPIRAÇÃO TRANSTRAQUEAL;
 PUNÇÃO PULMONAR TRANSTORÁCICA PERCUTÂNEA;
 BIÓPSIA PULMONAR A CÉU ABERTO;
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Raio X:
Fig.A – Pulmão normal
Fig.B – Pulmão com Pneumonia
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Presença de infiltrado difuso predominante no alvéolo direito.
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Radiografia
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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é aquela que acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar ou nas primeiras 48h após a internação do paciente. Existem dois tipos de PAC a típica e a átipica.
 Pneumonia típica
Estabelecimento súbito de febre, tosse com escarro purulento, dispnéia e em alguns casos dor torácica pleurítica.
Geralmente causada por patógeno bacteriano: S. pneumoniae , H. influenzae, M. catarrhalis, S. aureus
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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA
 COMUNIDADE
 Pneumonia Típica
Tratamento:
Ambulatorial: Amoxicilina + ácido clavulânico 500mg 8/8 horas 10 dias. Em alguns casos pode ser associado a macrolídeo 500mg 1 x/dia
Paciente internado: cefalosporina de 3ª ou 4ª geração (ceftriaxona 2g 24/24hs ou cefotaxima (1 a 2g 6/6/ h) tratamento feito em 14 dias, pode ser associado a macrolídeo 500mg 1 x/dia
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Pneumonia Atípica
Caracteriza-se por início gradual, por tosse seca, dispnéia, sintomas extrapulmonares (cefaléia, mialgia, fadiga, dor de garganta, náuseas, vômitos e diarréia).
Geralmente causada por: M.pneumoniae, C. pneumoniae, L. pneumophila e Vírus.
PNEUMONIA VIRAL (PARAINFLUENZA, ADENOVÍRUS, INFLUENZA A E B):  A ATIVIDADE DOS MACROFÁGOS E A FUNÇÃO MUCOCILIAR  PREDISPÕE A INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA (COMUM EM CRIANÇAS)
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Pneumonia Atípica
Tratamento:
Ambulatorial: Recomenda-se o tratamento com antibiótico macrolídeo. A eritromina (250-500 mg), por V.O, quatro vezes ao dia (14 dias) é o tratamento de 1ª escolha na maioria dos casos.
Internação: Claritromicina (250 mg por V.O a cada 12 horas, durante 14 dias), ou a Azitromicina (500 mg por V.O, no primeiro dia e 250 mg por V.O). A tetraciclina é uma alternativa aceitável para pacientes intolerantes ou alérgicos aos macrolídeos. A tetraciclina não devem ser prescrita a mulheres grávidas.
 
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 PNEUMONIA HOSPITALAR
Geralmente resulta da aspiração de microorganismos colonizadores da orofaringe. 
Fatores predisponentes:
Duração da hospitalização;
Uso anterior de antimicrobianos;
Ventilação mecânica (entubação traqueal).
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Define-se como uma infecção que é adquirida pelo paciente após sua admissão hospitalar, mesmo que se manifeste após a alta, desde que relacionada com a hospitalização.
Os critérios clínicos mais utilizados para o diagnóstico são o aparecimento de infiltrado pulmonar, febre, leucocitose e presença de secreção purulenta traqueobrônquica.
 PNEUMONIA HOSPITALAR
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 PNEUMONIA HOSPITALAR
TRATAMENTO:
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AGENTES ETIOLÓGICOS CAUSADORES
		Adquirida na comunidade
		Adquirida no hospital
		Associada a infecção pelo HIV
		Mycoplasma pneumoniae
		Bacilos gram-negativos entéricos aeróbicos
		Pneumocystis carinii
		Streptococus pneumoniae*
		Pseudomonas aeruginosa
		M. tuberculosis
		Haemophilus influenzae*
		S. aureus
		S. pneumonia
		Chlamydia pneumoniae
		Anaeróbios orais
		H. Influenzae
		Legionella pneumophila
		
		
		Anaéróbios orais
		
		
		Moraxela catarrhalis
		
		
		Streptococus aureus
		
		
		Nocardia spp.
		
		
		Vírusa
		
		
		Fungosb
		
		
		Mycobacterium tuberculosis
		
		
		Chlamydia psittaci
		 
		 
		a Vírus influenzae, vírus sincicial respiratório, vírus do sarampo, vírus vancela-zoster e hantavírus
b Histoplasma, Coccidioides e Blastomyces spp.
*Maior freqüência
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 Pneumonia por aspiração
A aspiração de um volume suficiente de ácido gástrico produz uma pneumonite química caracterizada por dispnéia aguda e infiltrados visíveis à radiografia de tórax em um ou em ambos os lobos inferiores pode evoluir para pneumonia infecciosa
Tratamento:
Amoxicilina + ácido clavulânico 500mg 8/8 horas 10 dias.

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